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Notícias Domínio do Brasil na Libertadores incomoda e mudança de regra é sugerida

Fúria da cidade

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São Paulo e Palmeiras se enfrentam nas quartas de final da Libertadores - GettyImages

São Paulo e Palmeiras se enfrentam nas quartas de final da Libertadores Imagem: GettyImages

A possibilidade de quatro clubes de um mesmo país, no caso o Brasil, chegarem à semifinal da Libertadores, algo inédito, tem gerado um misto de preocupação e de insatisfação dentro da Conmebol. Em reunião do Conselho da confederação na última semana, por meio de videoconferência, representantes de algumas federações nacionais questionaram a direção da entidade sobre a possibilidade de o torneio se tornar previsível e desestimular investimentos em alguns países.

Em conversas reservadas, alguns cartolas defendem que a Conmebol volte a criar barreiras no regulamento que impeçam que três ou quatro times de um mesmo país estejam juntos nas etapas mais avançadas da Libertadores, como ocorreu em momentos distintos na história da competição.

Essa possibilidade, apurou a coluna, é descartada pela Conmebol e por entes parceiros da confederação na Libertadores. Inclusive é citado que com oito brasileiros participantes, ou sete argentinos, como na edição 2021 por exemplo, é inviável criar barreiras, a não ser que diminua o número de concorrentes, o que não ocorrerá. Foi para atrair mais patrocinadores e vender os direitos de transmissão a mais países que a Libertadores engordou em 2017 para 47 clubes.

Nas últimas três edições da Libertadores, somente brasileiros e argentinos chegaram à semifinal. O último campeão não brasileiro ou argentino foi o Atlético Nacional (COL), em 2016, mas antes dele havia sido a LDU (EQU), em 2008. Desde 2000, quando a Conmebol começou a inchar a Libertadores e os países passaram a ter mais de dois ou três concorrentes, há um domínio brasileiro ou argentino em títulos. O que incomoda a cartolagem nem é a concentração dos troféus para duas federações, mas que nem mesmo etapas anteriores à final times de outros países estão alcançando, o que significa receber menos dinheiro das cotas por desempenho.

DOMÍNIO SEM BARREIRA

Em 2021, há a possibilidade de quatro brasileiros completarem totalmente as semis -- mesmo se três chegarem já será algo inédito. Um time está garantido, que sairá do confronto entre Palmeiras e São Paulo (1 a 1 por enquanto). O Flamengo atropelou o Olimpia (PAR) por 4 a 1 no jogo de ida das quartas de final e está com um pé na semifinal, enquanto o Atlético-MG bateu o River Plate na Argentina, 1 a 0, se tornando favorito à vaga. Nesta quinta-feira (12), o Fluminense empatou com o Barcelona (EQU), 2 a 2, na ida.

A Libertadores teve, em dois distintos momentos, barreiras que evitavam a concentração de times de um mesmo país em fases finais. Até 1987, as semis eram disputadas em grupos, não em confrontos eliminatórios, mas havia o limite de dois ou três participantes por país, o que minimizava distorções.

A partir de 1988, a semifinal passou a ser no formato mata-mata, mas proibiu-se que times de um mesmo país estivessem juntos nela. Se direcionava as chaves para que se encontrassem até as quartas, algo simples de se fazer quando não havia mais de três concorrentes por federação. Isso acabou na edição de 2000, quando se aumentou o número de participantes — brasileiros e argentinos passaram a ter quatro vagas.

O problema é que por dois anos seguidos, em 2005 e 2006, a final foi entre clubes brasileiros, o que fez a cartolagem de outros países reclamar, mais ou menos como agora. A partir de 2007 times de um mesmo país teriam que obrigatoriamente se encontrar até a semifinal, com chaveamento dirigido.

Como de 2013 a 2016 as semifinais tiveram times de quatro países diferentes, a Conmebol decidiu abolir essa regra para a edição de 2017, que marcou também o inchaço para 47 participantes. Seria inviável criar uma regra de barreira com seis ou sete brasileiros ou argentinos em ação, por exemplo.

A insatisfação de alguns cartolas atualmente pode gerar valores maiores de cotas de participação em etapas intermediárias nos próximos anos, mas, dificilmente, um retorno a limite de países nas fases finais do torneio.

 
Quando se faz uma mudança no torneio, todos os países tem direito a votar, aprovar e assinar. Deveriam ter percebido isso antes. Reclamar agora é fácil.
 
Quem reclama se esquece que durante muito tempo nas primeiras décadas, o nível de hostilidade era muito alto e os times brasileiros foram muito prejudicados por erros de arbitragem na Libertadores. Não fosse por isso, talvez hoje o Brasil tivesse no mínimo 30 conquistas ao invés de 20.
 
Eu vejo que a Champions League ajudou muito nesta moda que virou a Libertadores hoje em dia. Os clubes brasileiros nunca foram de ficar tão preocupados com a competição.
 
É impossível barrar esse domínio. Desde o momento em que o Brasil passou a se interessar pela Libertadores, lá no início dos anos 90, vencemos praticamente metade das edições, e a tendência é aumentar simplesmente porque somos mais ricos.

Times tradicionais como Colo-Colo, Olimpia e Penarol jamais vão conseguir chegar perto da qualidade dos brasileiros. Hoje um time médio brasileiro investe mais do que qualquer gigante sul-americano, a exceção de River e Boca.

O Atlético Mineiro que em termos continentais é pequeno perto do Estudiantes, hoje é 10x mais time, e será assim pra sempre, porque somos um país que corresponde à quase metade do dinheiro sul-americano (e território idem).

A saída para essa dominância é uma Libertadores das Américas. Incluir times norte-americanos equilibraria a balança, times mexicanos e estadunidenses são ricos e bem estruturados, e seria uma boa até para aumentar as premiações da competição. Mas a Libertadores acabou para chilenos, uruguaios, paraguaios e colombianos, assim como a UCL acabou para portugueses, holandeses e times do leste europeu.
 
É impossível barrar esse domínio. Desde o momento em que o Brasil passou a se interessar pela Libertadores, lá no início dos anos 90, vencemos praticamente metade das edições, e a tendência é aumentar simplesmente porque somos mais ricos.

Quem reclama com certeza só pode ser saudosista de times que só ganhavam jogos da Libertadores intimidando os brasileiros só na base da pressão jogando em estadiozinho pequeno com a torcida bem próxima do gramado, que antes do jogo começar ficava sempre emporcalhado de papel e na linha de escanteio as vezes tinham alguns PM´s com escudo na mão e acompanhados de pastores alemães pra dar alguma proteção, porque antes era um inferno conseguir bater um escanteio sob o risco de ter algo atirado em sua cabeça. Quem não se lembra do técnico Leão ter tido que fazer uma mini cirurgia reconstrução facial por causa da selvageria em uma final de torneio sulamericano?

Hoje dá pra dizer que essa "Libertadores Selvagem" é coisa do passado e o futebol de hoje não permite mais esse tipo amadorismo que fez vários clubes pararem no tempo. Melhor pros brasileiros.
 
Também tem essa. Brasileiros não davam valor à Libertadores porque era uma várzea ridícula. Por isso o Santos parou de jogar ela com o time titular pós-63, não valia a pena para eles. Mandavam o time titular pra excursão na Europa.
 
Eu gosto da ideia de juntar toda a América na competição. Tornaria a competição bem mais interessante, além de limitar bem as vagas para a competição. Daria uns 4 times no máximo e não 7 ou 8 como é hoje.
 
Mais cedo ou mais tarde a Conmebol terá que voltar a repensar a volta dos mexicanos e também nos times dos EUA que só tem a crescer. Hoje é mais viável tanto pelo lado financeiro como o técnico.

Ainda que se discuta o fator distância, muitas vezes é mais fácil um voô direto pra cidade do México ou uma grande cidade dos EUA do que pegar um time pequeno do interior do Peru, Equador, Bolívia que não tem aeroporto e ai tem que completar com viagens rodoviárias em estradas bem ruins tornando o tempo total de viagem igual ou maior do que pra uma grande cidade da América do Norte.
 
Mas a Conmebol não teria tanto poder em cima dos times mexicanos e estadunidenses, não? Talvez isto para ela em si não seja interessante. Além de ter a Confederação deles, o que faria com que a Conmebol tivesse que dividir os lucros? Não sei direito como iria funcionar, mas que seria bom para nós telespectadores, isto seria.
 
Mas a Conmebol não teria tanto poder em cima dos times mexicanos e estadunidenses, não? Talvez isto para ela em si não seja interessante. Além de ter a Confederação deles, o que faria com que a Conmebol tivesse que dividir os lucros? Não sei direito como iria funcionar, mas que seria bom para nós telespectadores, isto seria.

Tudo seria mais fácil se as duas confederações caminhassem juntas. Até a ConcaChampions que é o campeonato local deles, é um campeonato pouco interessante porque só dá times mexicanos como campeões.
 
os mexicanos desistiram da libertadores quando o calendário mudou para ser o ano todo. Eles só tinham meio ano de calendário pra disputar.
Acho essa fusão dificil pois as confederações terão que ceder em termos de poder e grana e a gente sabe que essas confederações são afundadas na corrupção...
 
A única possibilidade viável seria o México fazer o que fez a Austrália alguns anos atrás que foi solicitar mudança de confederação saindo da Oceania e indo pra Ásia.

Se acontecesse deixaria os jogos das eliminatórias sulamericanas bem mais competitivos.
 
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A única possibilidade viável seria o México fazer o que fez a Austrália alguns anos atrás que foi solicitar mudança de confederação saindo da Oceania e indo pra Ásia.

Se acontecesse deixaria os jogos das eliminatórias sulamericanas bem mais competitivos.
Impossível! Na atual eles se classificam sem muito esforço para a Copa do Mundo. Eles não iriam arriscar isto.
 
Em 2026 serão seis vagas diretas e mais uma na repescagem pra América do Sul que tem 10 países filiados. Nenhuma confederação tem o privilégio de conseguir classificar mais da metade dos seus representantes.
 

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