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Do barril vermelho até a fase da água: os 10 maiores clichês dos games

Fúria da cidade

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Quantas vezes Nathan Drake quase morreu em Uncharted? - Reprodução

Quantas vezes Nathan Drake quase morreu em Uncharted? Imagem: Reprodução

Toda mídia tem os seus clichês. No cinema, por exemplo, ainda vemos o beijo apaixonado dos mocinhos no final, os duelos rápidos no velho oeste e as risadas malignas dos vilões. Nos games não é diferente. Com suas características próprias, os jogos foram criando seu próprio repertório de "ideias prontas".

E elas estão por todos os lados: de grandes produções como Uncharted e God of War até indies mais inóspitos, Disco Elysium. Nesta lista separamos dez exemplos de clichês dos games que, com certeza, você já viu por aí.

1 - O Barril Vermelho Explosivo


Reprodução/callofduty.fandom.com

Imagem: Reprodução/callofduty.fandom.com
Quase uma dezena de inimigos estão amotinados no centro da rua, você é apenas um protagonista e não tem balas suficientes para todos. O que fazer? Explodir o barril vermelho, estrategicamente posicionado entre os vilões! Mas por que a base dos caras está sempre cheia desse barris? Não é hora para perguntas.

É praticamente impossível citar um jogo de tiro que não tenha essa saída em algum momento. Até mesmo jogos sem armas de fogo às vezes utilizam o recurso, mas usando arremessáveis ou arco e flechas. Já em jogos como Borderlands, o barril explosivo é parte da rotina caótica do jogo e deixa tudo mais divertido.

2 - O protagonista sem memória


Divulgação

Imagem: Divulgação

Principalmente quem viveu a era de ouro dos RPGs japoneses vai lembrar (Lembrar. Memória. Entendeu?). O protagonista, geralmente silencioso, sofreu alguma maldição ou acidente e foi parar em algum lugar desconhecido. Hoje leva uma vida normal, esperando o chamado para a aventura, mas não lembra de nada do seu passado, geralmente envolvido com o desfecho da história que ele vai viver.

Em outras palavras: é uma maneira de criar uma página em branco, como se o jogador fosse o autor da aventura.
Nos jogos atuais, com narrativas mais trabalhadas, esse recurso vem sendo menos utilizado, mas ainda pode ser útil para contar uma boa história, como foi em Disco Elysium, elogiado RPG de 2019.

3 - Quick Time Events


Com o avanço da tecnologia, os jogos conseguiram criar cenas mais complexas para batalhas e eventos chave do jogo. Como estamos falando de jogos e não filmes ou séries, os desenvolvedores sempre tentaram criar meios de fazer o jogador participar dessas partes e se sentirem na pele dos heróis quando eles fazem algo grandioso.

Para isso surgiram os chamados Quick Time Events, ou mais comumente conhecidos como "QTEs". Essa mecânica é aquela que pede para você pressionar um botão específico no meio de uma cena para o herói continuá-la, como uma execução no God of War ou um feito fantástico no mais recente Spider-Man do PlayStation.

A tendência é essa saída diminuir cada vez mais, já que o resultado ainda tira muito do controle do jogador.

4 - Paredes invisíveis


Nem todo jogo pode ser um mundo aberto que permite que o jogador vá para onde quiser. Com recursos limitados, os desenvolvedores precisam criar limites e garantir que o jogador siga por algum caminho. Embora seja um clichê odiado e que frustra o jogador, as paredes invisíveis estão por aí até hoje.

Alguns jogos têm maneiras de construir algo interessante para bloquear o caminho do jogador de forma menos intrusiva, como um tubarão que te ataca se você decidir sair nadando pelo mar até achar "o fim" dele. Mas, no geral, ainda vamos bater a cabeça nessas paredes por algum tempo.

5 - Porta trancada

Reprodução/rockpapershotgun.com

Imagem: Reprodução/rockpapershotgun.com

Outro meio de bloquear o jogador e criar meios para ele voltar e explorar o mapa são as famosas portas trancadas. Não importa se o protagonista é um brucutu que quebra todo o cenário, se carrega armas poderosas, sempre vai ter uma porta que está trancada e só pode ser aberta com uma chave específica, sem possibilidade de arrombamento.

Um jogo que faz isso de forma muito divertida é Resident Evil, que obriga o jogador a explorar o resto do cenário em busca de meios para avançar.

6 - Fase da Água


Reprodução/Youtube/Nintendaan

Imagem: Reprodução/Youtube/Nintendaan

Quem é fã de jogos de plataforma já sabe que sempre vai rolar a tal fase da água. No geral, elas são odiadas pelos jogadores, porque têm controles diferentes do normal e representam um desafio muito alto.

A Nintendo coloca uma fase dessa em quase todos os seus jogos, e até o The Legend of Zelda por vezes aparece com um templo submerso que faz com que os jogadores percam cabelos para superá-los.

7 - O chefão invencível


Divulgação

Imagem: Divulgação

O vilão dos jogos é um dos personagens mais importantes da trama e fazer com que o jogador trema diante dele é uma função dos desenvolvedores. Um dos meios mais clichê de fazer isso é colocando o jogador para enfrentá-lo logo nas primeiras horas de jogo.

Invencível, o chefão vai mostrar todo seu potencial e dizimar o personagem ou grupo do jogador que vai temer o Game Over. Após conseguir escapar, a gente percebe que no fim tudo não passou de uma demonstração de poder e uma lembrança de que há muito o que melhorar para vencer o vilão.

8 - Quebrar coisas para ganhar dinheiro


Em jogos há dinheiro escondido em todos os lugares. Parece que todas as pessoas do mundo tiveram a ideia de guardar algum trocado em caixas, barris e potes. Nosso herói, em um ato não tão heroico, pode quebrar toda essa mobília e objetos para pegar esse dinheiro para si.

Em The Legend of Zelda, a gente primeiro quebra toda a casa do sujeito em busca de rupies, para só depois conversar sobre algo mais importante.

9 - Press Start


Reprodução/gamebanana.com

Imagem: Reprodução/gamebanana.com

Esse é o clichê que vem desde os primórdios da mídia. Antes de começar o jogo, sempre há uma tela com a logo ou uma imagem do jogo e você vê o convite irrecusável, "Press Start". Mesmo nos dias atuais, onde os controles já nem sempre contam com esse botão, ainda há jogos que fazem esse pedido. Uma nostalgia que não deve sumir por um bom tempo.

10 - Comer para sobreviver


Receber um tiro ou uma espadada exige recuperação longa em um hospital, com vários riscos envolvidos. Nossos protagonistas não têm tempo para isso. Em sua busca pela espada sagrada ou para salvar o mundo, é preciso recuperar a vida rápido.

Um dos clichês é a vida recuperar sozinha depois de um tempo, mas um mais antigo ainda é comer algo para recuperar vida. Alguns jogos apelam para o mágico e colocam poções para fazer esse papel, mas, no geral, é comer um sanduíche encontrado em um lixeira ou tomar um refrigerante e parte da sua vida será recuperada instantaneamente. Essa saída também não deve mudar por um bom tempo.

 
Faltou o mais clichê de todos: achar munição no chão (ou em baús/caixas). E se tiver muita munição é certeza que na próxima porta/sala/lugar tem um chefão ou ao menos um ser mais poderoso que os demais.
 
Os jogos dos anos 80 e 90 eram os mais recheados de clichês que demorou bastante pra muitos deles pararem de repetir e ser tão comuns.
 

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