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Disque 777 para DEUS

Jujuba!, antes de comentar na sua HQ, preciso perguntar: isso é algum projeto isolado/trabalho de faculdade, ou você realmente tem interesse em continuar escrevendo nesse meio? Curiosidade.
 
Eu acredito que a Jujuba! faça essas hqs independentemente mesmo, talvez com ambições de um dia publicá-las ou algo assim etc. IMO.
 
Jujuba!, antes de comentar na sua HQ, preciso perguntar: isso é algum projeto isolado/trabalho de faculdade, ou você realmente tem interesse em continuar escrevendo nesse meio? Curiosidade.

Habla!

Sim, de certo modo o V acertou! - é mais ou menos assim que eu faço minhas HQs. Mas que eu gostaria de viver disso, gostaria! Mas eu sei o quanto isso é difícil.


Oh, reitero para aquele que estão com dificuldade de ver a página, cliquem no link e insistam um pouquinho - ela vai aparecer! :mrgreen:
 
Aqui então vão algumas críticas possivelmente construtivas:

*Isso pode ter sido descuido meu - eu só li uma vez - mas qual é exatamente a motivação de Deus? Por que ele decide fazer esse joguinho/ameaça com Ricardo? No meio da conversa, há uma breve e vaga menção da ingratidão de Ricardo, e a falta de valor que ele tem pela sua vida, mas isso é jogado tão banalmente que torna toda a situação um pouco (mais) ridícula (do que tem o direito de ser). É o motivo de todo o conflito da HQ, e devia ter sido enfatizado e desenvolvido.

*Quando Deus procura uma prova para que Ricardo acredite nele, ele menciona primeiro uma "mancha marrom nas nádegas [sic; a mancha marrom se estende pelas duas nádegas?!]" e depois que "sua mãe batia nele com um pedaço de cortina mofada"; ambos os argumentos são rebatidos por Ricardo como fatos que qualquer pessoa poderia saber, com um pouco de investigação. Mas Deus não saberia disso? Ele não é onisciente? Eu consigo lidar com um deus "idiossincrático" que chama o Ricardo de "Rica" ou fala "Game Over" ou etc, mas isso já é descartar plausibilidade por um simples truque dramático. Há outros instantes em que Deus também não utiliza da sua onisciência; a única explicação é que o Deus representado é um indivíduo particularmente estúpido.

*A fonte usada - deselegante quando maiúscula - e os ocasionais erros de gramática ("Perái!") tornam a leitura dos diálogos semelhante a leitura de posts de nerds de 11 anos do fórum que chegam abrindo tópicos tipo "O BALROG TEM AZAS!!!!11!" ou "QUEM SÉRA O BONBADIL !? É DEUS>!". Somando isso à esses balões de diálogo que parecem ter sido feitos no Paint em aprox. 8 segundos, a impressão gerada é de preguiça, negligência, falta de profissionalismo, etc, que importam mais do que você possa imaginar. Um trabalho bem apresentado mostra dedicação (não é que aqueles professores da terceira série estavam certos? poxa).

*HQ é um meio que se beneficia mais do Visual do que diálogos estendidos ou monólogos prolixos. A maior parte da HQ se passou mostrando planos repetidos de Ricardo no telefone, fazendo expressões levemente diferentes, e de ângulos insignificantemente variados. Tá, o roteiro te encurrala nessa situação, mas não significa que não dá pra burlar as restrições: um quadro, por exemplo, mostrando sutilmente um dos pensamentos eróticos que Ricardo tinha pela vó ajudaria a quebrar a monotonia, além de ser interessante (e possivelmente engraçado). E a falta de motivação previamente mencionada? Alguns quadros visualizando o Ricardo "não dando valor ao que tem" enriqueceriam tanto a narrativa quanto o drama.

*A resolução não leva a lugar nenhum. Olhando de volta para o resto da HQ, você percebe que acabou de ler 20 páginas de "Deus" enchendo o saco de alguém até Ele conseguir o que quer. E tudo através de ameaças verbais, sem nenhuma ação (que poderia ter rendido mais visuais). O "confilto" termina com Ricardo simplesmente dizendo que "tudo bem, eu valorizo o que eu tenho", sem nenhuma ação da parte dele pra demonstrar isso. Como Deus sabe que ele não está mentindo? Afinal, se ele já é ignorante de várias coisas (ver acima)... Definitivamente anticlimático. Aliás, Deus não precisaria nem ter sugerido o tal de conceito de "rebobinar a fita" (algo potencialmente interessante), ele poderia ter simplesmente falado "Bem, se você não valoriza o que tem, então eu vou quebrar a sua cabeça no meio." Teria sido mais eficiente ainda.

*A arte está bastante desligada do roteiro. Esse desenho "rústico" e cores lúgubres (bege e cinza, pelo menos combinadas) não parecem se encaixar com o diálogo histérico - que tal mais uns 138 pontos de exclamação?! - e a situação fantasiosa. O tom não bate. Parece Todo Poderoso filmado pelo Maurice Pialat.

*Já que praticamente todo o peso da obra está em cima do diálogo (visto que os personagens não tem motivação, plausibilidade, personalidade, e o drama do conflito é pouco interessante, e a resolução é fraca, etc), eu acredito que ele não passou nem perto de conseguir carregar tal peso. Não estou pedindo realismo ou naturalidade nas falas (embora isso possa ser ótimo), mas se você vai seguir o caminho estilizado e artificial, que tal fugir um pouco de clichês e construções de frases batidas e superfamiliares? Que tal distinguir um personagem do outro até vez da linguagem que cada um usa (você está lidando com Deus aqui, há bastante espaço pra ser criativo nesse quesito)? Um pouco de perspicácia, humor, etc? Se um personagem fala "Eu... Sei lá, cara. Eu tô meio chapado! Devo tá sonhando! Amanhã vou acordar e pensar 'Puxa, que sonho estranho!'", eu assumo que ele é ou um infante, um retardado ou habita o maravilhoso mundo da Malhação. Talvez essa seja a qualidade padrão de HQs, não sei. Não as leio com muita frequência. Ainda é um pouco difícil de engolir.

*Não faria mal pensar em outro título...

PS: Isso tudo é minha opinião, sinta-se livre em desconsiderá-la. (esse aviso é mais direcionado a membros que acreditam que um IMO deve ser inserido no final de cada frase [e não para efeito cômico]).

PPS: Eu apoio seu desejo de fazer HQs (ou qualquer pessoa perseguindo qualquer arte, na verdade). Caso leve os meus comentários em consideração, não se sinta desencorajada pelo tom predominantemente negativo; prática leva a perfeição, continue mandando brasa, etc.

PPPS: Eu imagino que o fato do seu blog se chamar HQ Experimental não tem nada a ver com sua HQ, certo? Porque eu não percebi nada que podia ser classificado como "experimental"...
 
Noooossa. Vou passar a mandar minahs coisas por MP para o Sister Jack, aí ele critica todos os pontos e eu reviso, depois eu posto XD
 
Nuooosa! Que post comprido, Sister Jack! Calma que eu vou aos pouquinhos, na ordem dos post... :cerva:

_ Bem, quanto ao joguinho/ameaça de Deus eu tentei não deixar a motivação evidente - vai ver por isso tenha ficado sutil demais.

_Aí é que está! Será que foi REALMENTE Deus que falou com ele?

_ Ah! A turma reclamou mesmo deste estilo de leitreiramento que eu fiz, eu tentei como uma experiência. Não deu certo, então pensarei em outra coisa para as próximas HQs

_ Mais uma vez, o visualsão meio parado da HQ foi uma experiência. Eu procurei realmente fazer este estilo meio monótono, como se o leitor estivesse na rua e visse o cara brigando no telefone. Hmmm... se bem que este roteiro não dá direto a grabndes vôos, de um jeito ou de outro.

_A parte do "rebobina a fita" tem a ver diretamente com as palavras do Nietziche. "Se você tivesse que viver toda a sua vida de novo..." e tudo o mais. De certo modo, seria uma espécie de auto-avaliação, uma coisa que fica mais num plano "filosófico". - pelo menos foi isso que minha irmã sugeriu, já que ela foi a autora original do conto.

_Perdôe a ignorância, quem é Maurice Pialat? :think:

_ Yep! Ricardo É um infante!

_Sou péssima para pensar em títulos. Tenho uma HQ no meu blog que estou escrevendo há quatro meses e ainda não tenho um título para ela. Sei lá, este nome apareceu de repente na falta de outro melhor.

_Ah! É que esta não é verdadeiramente a HQ Experimental! É só uma história de "interlúdo" que eu resolvi postar neste mês de dezembro para o pessoal que acompanha o blog.

Como eu disse, estou trabalhando em outra HQ há quatro meses, e é mais experimental para mim mesma! - testando tipos de materiais artísticos e sem um roteiro pré-definido - pensando nas falas praticamente na hora em que estou desenhando o quadro.

Thanks, Sister Jack! Não há nada que eu aprecie mais do que um post com críticas bem fundamentadas! E fico envaidecida em ver que você leu timtim por timtim a minha história! :abraco:


Ah, e Calimbadil... bem... a história termina nesta página 20! :mrgreen:
 
Jujuba! disse:
Mais uma vez, o visualsão meio parado da HQ foi uma experiência. Eu procurei realmente fazer este estilo meio monótono, como se o leitor estivesse na rua e visse o cara brigando no telefone. Hmmm... se bem que este roteiro não dá direto a grabndes vôos, de um jeito ou de outro.

Tudo bem se tratar de um experimento, eu só não sei até que ponto o experimento foi válido. Narrativa é o aspecto mais importante de uma HQ. Você pode ter a melhor arte e o melhor roteiro do mundo, mas se eles não conversam entre si de formas interessantes/excitantes/divertidas, qual é o ponto? É até irônico que o termo “experimental” esteja associado a essa história (mesmo que indiretamente), porque a narrativa é dolorosamente convencional e desinteressante, geralmente consistindo em aprox. 2-4 quadros de plano fechado por página, sempre delimitados e distribuídos de forma tão burocrática que o fato dos espaços mortos e (conseqüentemente) balões estarem distribuídos corretamente se torna irrelevante.

O fato de ter sido intencional infelizmente não muda nada. Quando você narra uma história que consiste unicamente de um homem falando ao telefone, você tem que tornar a narrativa interessante de alguma forma, explorando as possibilidades rítmicas, extraindo humor através de repetição e pausas -- imagine se (e isso é só um exemplo que veio na minha cabeça instantaneamente) logo após a revelação da identidade do interlocutor, nós tivéssemos uma página inteira com vários quadros idênticos (em forma e conteúdo) do protagonista segurando o telefone no ouvido sem falar nada, e no último quadro ele soltasse um “Hã?” (ou algo assim). Resumindo, faltou dramaticidade visual, faltou algo que justificasse o uso dos quadrinhos -- o mesmo texto poderia ter sido apresentado em forma de prosa sem praticamente nenhuma alteração.

A arte esboçada também foi provavelmente proposital, tendo o objetivo de atingir uma estética “rústica” (ou “underground”), mas o fato é que na maioria das vezes ela parece simplesmente desleixada. Pega o Crumb, por exemplo. Até (ou talvez principalmente) as coisas mais rebuscadas dele têm uma estética “suja” (ou “underground”), mas você vê que houve um planejamento estético ali, uma sensibilidade desenvolvida, etc. Sua história deu a impressão de ter sido desenhada em duas horas, um quadro depois do outro, sem planejamento. Isso só é agravado pela apresentação geral (erros de gramática, balões chapados e meio deselegantes, etc).

Eu ia falar do roteiro também, mas agora meio que não sobrou nada pra falar. O que me lembra: valem aqui todos os post-scriptums do Sr. Sister Jack, i.e. isso é só a minha opinião, nada pessoal, pelo menos você está tentando, etc.
 
_ Bem, quanto ao joguinho/ameaça de Deus eu tentei não deixar a motivação evidente - vai ver por isso tenha ficado sutil demais.

Motivação nunca é pouca. Narrativas que seguem uma estrutura clássica costumam a utilizar o primeiro Ato pra expô-la.

_Aí é que está! Será que foi REALMENTE Deus que falou com ele?

Visto que Deus sabia de pensamentos secretos dele, provavelmente. Ou então foi alguém pra quem ele contou esses pensamentos, o que faria Ricardo lembrar dessa pessoa, etc. Ou então ele sonhou isso tudo, o que não mudaria a idéia de que Deus é Deus, e Deus é onisciente.

_A parte do "rebobina a fita" tem a ver diretamente com as palavras do Nietziche. "Se você tivesse que viver toda a sua vida de novo..." e tudo o mais. De certo modo, seria uma espécie de auto-avaliação, uma coisa que fica mais num plano "filosófico". - pelo menos foi isso que minha irmã sugeriu, já que ela foi a autora original do conto.

Mas você (ou sua irmã) só apresentou a idéia, não explorou ela. Esse é um dos maiores propósitos de narrativas: uma idéia sendo desenvolvida e apresentada por trás de acontecimentos. Mas a idéia tem que ficar por trás, no subtexto. O texto serve pra contextualizar ela, e dar ressonância emocional.

Se você quer escrever uma história sobre como Ambição é Perigosa, você não fala de um cara conversando com outro sobre como "ambição é perigosa". Você fala de um cara ambicioso que se ferra por causa disso. A palavra "ambição" nem precisa aparecer no texto. Nem "Nietzche".

_Perdôe a ignorância, quem é Maurice Pialat? :think:

Era um velho francês que gostava de fazer filmes com cores pálidas e cinzentas, e vários close-ups. Me lembrou um pouco da arte da sua HQ.

_ Yep! Ricardo É um infante!

Pode até ser, mas ainda não gostei do diálogo.

Como eu disse, estou trabalhando em outra HQ há quatro meses, e é mais experimental para mim mesma! - testando tipos de materiais artísticos e sem um roteiro pré-definido - pensando nas falas praticamente na hora em que estou desenhando o quadro.

Interessante. Esses exercícios e experimentos livres podem ser divertidos e tal. Mas é bom praticar algo mais formal e convencional também. Faz o resto ficar mais fácil.

V disse:
porque a narrativa é dolorosamente convencional e desinteressante, geralmente consistindo em aprox. 2-4 quadros de plano fechado por página, sempre delimitados e distribuídos de forma tão burocrática que o fato dos espaços mortos e (conseqüentemente) balões estarem distribuídos corretamente se torna irrelevante.

Do jeito que você tá colocando, parece dizer que o número de quadros e a forma que eles estão distribuidos e delimitados na página é o principal da narrativa, e não o conteúdo dos quadros. Pega Watchmen: eu não o leio há muito tempo, mas não é verdade que - mesmo ignorando os delírios interplanais (interplanetários?!) - os quadros são divididos bem consistentemente e mecanicamente? A narrativa (o que está dentro) ainda é fantástica.

Da mesma forma, uma HQ com exatamente 2 quadros (do mesmo tamanho e formato) por página, por toda a sua duração, ainda teria potencial pra ser excelente. Eu entendo que HQs permitem explorar algo bem além disso, mas não impede que isso funcione.
 
Do jeito que você tá colocando, parece dizer que o número de quadros e a forma que eles estão distribuidos e delimitados na página é o principal da narrativa, e não o conteúdo dos quadros.

Não. Eu só estava descrevendo porque a narrativa ali no caso ficou repetitiva e morta. Você não precisa aplicar milhões de soluções virtuosas à la Will Eisner pra construir uma narrativa decente. O que você precisa é trabalhar o ritmo de alguma forma interessante. Leia o resto do post, etc.

Sister Jack disse:
Pega Watchmen: eu não o leio há muito tempo, mas não é verdade que - mesmo ignorando os delírios interplanais (interplanetários?!) - os quadros são divididos bem consistentemente e mecanicamente?

Watchmen trabalha o ritmo dividindo cada página em nove espaços iguais, onde parte desses espaços podem se juntar para formar um espaço maior sempre dentro da mesma simetria, mas a narrativa trabalha dentro desse aprisionamento através de ecos visuais e detalhamento sistematico da ação, o que tem uma razão de ser e funciona perfeitamente.

Sister Jack disse:
A narrativa (o que está dentro) ainda é fantástica.

"Narrativa" em HQ é a progressão quadro-a-quadro, os momentos do tempo escolhidos para serem retratados de forma que os momentos que não são retratados possam ser automaticamente percebidos pela mente do leitor, criando a ilusão de movimento e progressão temporal. Ou seja, é tanto sobre o que "está dentro" quanto sobre o que "está fora" (em outras palavras, o que você mostra é tão importante quanto o que você não mostra).

Sister Jack disse:
Da mesma forma, uma HQ com exatamente 2 quadros (do mesmo tamanho e formato) por página, por toda a sua duração, ainda teria potencial pra ser excelente. Eu entendo que HQs permitem explorar algo bem além disso, mas não impede que isso funcione.

Eu acho difícil algo sem qualquer variação de ritmo/intensidade em termos de narrativa gráfica funcionar. A não ser que você esteja almejando um feel faux-clássico do tipo "Livro Ilustrado" ou algo assim, mas aí a coisa já praticamente deixou de ser quadrinhos. No mínimo teria que haver uma razão temática pra isso, o que eu não vejo acontecendo no exemplo que você deu. Seria meio pointless.
 
Watchmen trabalha o ritmo dividindo cada página em nove espaços iguais, onde parte desses espaços podem se juntar para formar um espaço maior sempre dentro da mesma simetria, mas a narrativa trabalha dentro desse aprisionamento através de ecos visuais e detalhamento sistematico da ação, o que tem uma razão de ser e funciona perfeitamente.

É claro que funciona perfeitamente. O que eu estou dizendo é que mesmo sem as junções e ecos e etc, ela funcionaria perfeitamente, embora não tenha muita variação.

"Narrativa" em HQ é a progressão quadro-a-quadro, os momentos do tempo escolhidos para serem retratados de forma que os momentos que não são retratados possam ser automaticamente percebidos pela mente do leitor, criando a ilusão de movimento e progressão temporal. Ou seja, é tanto sobre o que "está dentro" quanto sobre o que "está fora" (em outras palavras, o que você mostra é tão importante quanto o que você não mostra).

Do que você está falando? Narrativa em qualquer lugar é assim. Quando eu digo "o que está dentro", é óbvio que eu estou deixando implícito "o que está fora." Se eu falo que a mãe de Joãozinho mandou ele pegar uma maçã, eu posso mostrar a mãe dele falando, Joãzinho correndo por uma estrada, Joãozinho correndo de volta com uma cesta de maçãs. O que ficou de fora foi Joãozinho ouvindo a ordem da sua mãe e Joãozinho arrancando as maçãs das árvores. Deixar essas ações de fora foi uma escolha que eu fiz baseada no que eu decidi que ia ficar dentro. Em outras palavras, narrativa.

O que eu estava falando é do potencial narrativo específico de quadrinhos: quadros cortados no meio, quadros se misturando, uma página inteira de um quadro, uma página com 30 quadros, etc etc etc. Isso é ótimo, mas eu acho perfeitamente possível contar uma história com 2 quadros do mesmo formato por página pela revista toda. Você pode fazer o que está dentro (e sim, o que ficou de fora) ser o interessante. Você estaria desperdiçando o potencial extra de HQs, mas não é impossível. Chame isso de "faux-clássico" se quiser.
 
hum... F-O-R-B-I-D-D-EN
fui bloqueada também! Sou oficialmente atéia!!!

Oh, parece que realmente tá problema este link! - well... corte caminho pelo endereço do meu blog, na minha assinatura - HQ EXPERIMENTAL

Thanks pelos comentários, V e Sister! Vou tentar fazer melhor da próxima vez! :cerva:
 

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