Fúria da cidade
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Catálogo incluirá filmes clássicos do estúdio e deve operar a partir de novembro
Cena de 'The Handmaid's Tale' - Divulgação
A Disney+, serviço de vídeo sob demanda do conglomerado do Mickey, abrigará em uma mesma plataforma as produções do estúdio, além das atrações do Hulu e da ESPN+. A ideia é que já comece a operar já em 12 de novembro nos Estados Unidos e que opere em vários dos grandes mercados do mundo em seguida, incluindo o Brasil.
Esses e outros detalhes fazem parte de um anúncio feito pela empresa a investidores de Wall Street, na sede do grupo, em Burbank, na Califórnia. A chegada da Disney ao mundo do streaming, com uma plataforma própria de conteúdo, é uma forma de fazer frente ao domínio da Netflix.
Segundo agências de notícias, o serviço será livre de anúncios e abrigará algumas das principais marcas da gigante do entretenimento, incluindo as animações "O Rei Leão" e "Frozen", filmes como "A Noviça Rebelde", os super-heróis da Marvel, o universo "Star Wars", as produções da Pixar, como "Toy Story", além do portfólio da recém-adquirida Fox.
As produções do canal da National Geographic também entrarão no pacote.
Nas contas da revista especializada Variety, o catálogo somaria 400 filmes e 25 séries originais, além das 30 temporadas de "Os Simpsons", desenho que caiu no colo da empresa do Mickey após a aquisição da Fox.
Como o lançamento do streaming da Disney será global, essa seria a chance de o conglomerado levar para mercados como o da América Latina a programação esportiva sob demanda da ESPN+ e as séries da Hulu, caso de "The Handmaid's Tale" e "This Is Us".
Chefe da companhia, Bob Iger já afirmou em maio que migrar para o streaming era a prioridade máxima da empresa.
Ainda segundo as agências de notícias, investidores de Wall Street estão esperançosos com a chegada desse novo serviço de vídeo sob demanda, que cobraria mensalidade na casa dos U$ 6,99 (algo em torno de R$ 30). Analistas da Reuters estimam que só nos Estados Unidos, o serviço deverá contar com 13,6 milhões de assinantes por volta de 2021.
A Netflix já conta com 139 milhões de assinantes, mas começou suas operações na área do vídeo sob demanda há 12 anos e construiu seu império incluindo na grade produções que foram criadas pela Disney, como "A Bela e a Fera" e "Pantera Negra".
Agora, a companhia do Mickey corre para contornar o prejuízo. E vai chegar num momento em que esse mercado começa a se pulverizar, com a chegada de novas concorrentes, incluindo Apple e WarnerMedia, essa última apoiada pela gigante das telecomunicações AT&T.
No catálogo da Disney+ estarão séries exclusivas, inspiradas nas produções que, há décadas, ela exibe nos cinemas. É o caso de uma inspirada em "Star Wars" chamada "The Mandalorian", outra centrada no vilão Loki, da Marvel, e de uma de animação baseada em "Monstros S.A.".
Ainda do universo "Star Wars", a previsão é de que vá ao ar mais uma série, com Diego Luna reprisando seu papel no filme "Rogue One".
No futuro, algumas produções da Disney continuarão a estrear nos cinemas e logo depois estarão disponíveis em sua plataforma online. Outras, como é o caso do remake de "A Dama e o Vagabundo", irão direto para o streaming.
Mais uma novidade da plataforma, segundo informa a revista especializada Variety, será a produção de um seriado inspirado no livro e filme homônimos “Com Amor, Simon”. A história, que originou o premiado longa-metragem, é um romance sobre um adolescente gay, vivido nas telas por Nick Robinson.
Os responsáveis pela nova adaptação, segundo a publicação, serão Isaac Aptaker e Elizabeth Baker, da série “This Is Us”, e não o diretor do filme de 2018, Greg Berlanti.
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Cena de 'The Handmaid's Tale' - Divulgação
A Disney+, serviço de vídeo sob demanda do conglomerado do Mickey, abrigará em uma mesma plataforma as produções do estúdio, além das atrações do Hulu e da ESPN+. A ideia é que já comece a operar já em 12 de novembro nos Estados Unidos e que opere em vários dos grandes mercados do mundo em seguida, incluindo o Brasil.
Esses e outros detalhes fazem parte de um anúncio feito pela empresa a investidores de Wall Street, na sede do grupo, em Burbank, na Califórnia. A chegada da Disney ao mundo do streaming, com uma plataforma própria de conteúdo, é uma forma de fazer frente ao domínio da Netflix.
Segundo agências de notícias, o serviço será livre de anúncios e abrigará algumas das principais marcas da gigante do entretenimento, incluindo as animações "O Rei Leão" e "Frozen", filmes como "A Noviça Rebelde", os super-heróis da Marvel, o universo "Star Wars", as produções da Pixar, como "Toy Story", além do portfólio da recém-adquirida Fox.
As produções do canal da National Geographic também entrarão no pacote.
Nas contas da revista especializada Variety, o catálogo somaria 400 filmes e 25 séries originais, além das 30 temporadas de "Os Simpsons", desenho que caiu no colo da empresa do Mickey após a aquisição da Fox.
Como o lançamento do streaming da Disney será global, essa seria a chance de o conglomerado levar para mercados como o da América Latina a programação esportiva sob demanda da ESPN+ e as séries da Hulu, caso de "The Handmaid's Tale" e "This Is Us".
Chefe da companhia, Bob Iger já afirmou em maio que migrar para o streaming era a prioridade máxima da empresa.
Ainda segundo as agências de notícias, investidores de Wall Street estão esperançosos com a chegada desse novo serviço de vídeo sob demanda, que cobraria mensalidade na casa dos U$ 6,99 (algo em torno de R$ 30). Analistas da Reuters estimam que só nos Estados Unidos, o serviço deverá contar com 13,6 milhões de assinantes por volta de 2021.
A Netflix já conta com 139 milhões de assinantes, mas começou suas operações na área do vídeo sob demanda há 12 anos e construiu seu império incluindo na grade produções que foram criadas pela Disney, como "A Bela e a Fera" e "Pantera Negra".
Agora, a companhia do Mickey corre para contornar o prejuízo. E vai chegar num momento em que esse mercado começa a se pulverizar, com a chegada de novas concorrentes, incluindo Apple e WarnerMedia, essa última apoiada pela gigante das telecomunicações AT&T.
No catálogo da Disney+ estarão séries exclusivas, inspiradas nas produções que, há décadas, ela exibe nos cinemas. É o caso de uma inspirada em "Star Wars" chamada "The Mandalorian", outra centrada no vilão Loki, da Marvel, e de uma de animação baseada em "Monstros S.A.".
Ainda do universo "Star Wars", a previsão é de que vá ao ar mais uma série, com Diego Luna reprisando seu papel no filme "Rogue One".
No futuro, algumas produções da Disney continuarão a estrear nos cinemas e logo depois estarão disponíveis em sua plataforma online. Outras, como é o caso do remake de "A Dama e o Vagabundo", irão direto para o streaming.
Mais uma novidade da plataforma, segundo informa a revista especializada Variety, será a produção de um seriado inspirado no livro e filme homônimos “Com Amor, Simon”. A história, que originou o premiado longa-metragem, é um romance sobre um adolescente gay, vivido nas telas por Nick Robinson.
Os responsáveis pela nova adaptação, segundo a publicação, serão Isaac Aptaker e Elizabeth Baker, da série “This Is Us”, e não o diretor do filme de 2018, Greg Berlanti.
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