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[Discussão] Preconceito literário

Angélica disse:
(...)

Mas com isso deixei de travar conhecimento com outros autores... muito pertinente a frase do meu avatar... "Em busca do tempo perdido"...

Hoje leio de tudo e, detalhe, leio até o final goste ou não, posso até interromper a leitura, mas sempre volto a ela...

E com o preconceito há de se ter muito cuidado...

Comentei no tópico do Poe que o primeiro conto dele que li, Os Crimes da Rua Morgue, eu detestei, todavia, os demais contos eu adorei, se tivesse sido preconceituosa eu o teria abandonado e perdido muito...Os contos dele de suspense são muito bons. Estou até lendo O Mistério de Maria Roget pra ver se mudo minha opinião quanto ao Detetive Dupin.

bjs galerinha, da angel

Ah, mas isto é muito interessante, e traz à tona dois assuntos que, talvez, possam descambar para outros tópicos:

1. ler até o fim, gostando ou não vs. ler o que gosta até onde gosta e abandonar se não está gostando.

& 2. o contrário de preconceito pejorativo, o preconceito "meliorativo": "como alguém pode não gostar de Edgar Allan Poe???"

Interessante, para mim, essa idéia do ponto #2, porque nos traz ao pensamento de que nem todo autor consagrado escreverá/escreveu coisas que agradarão a todos ... O que faz um autor se tornar consagrado ou não? E isso também esbarra na questão de "O que é um clássico", porém, por via ligeira mente diferente, pois tange a persona do autor como pessoa, não apenas a obra ...

Muito interessante, watsons!
:lendo:,
[size=x-small]diz este protótipo estranho de Doyle ...[/size]


:lol:


ferreiro
:cthulhu:
 
Geralmente eu fico averso à fazer leituras daquilo que estão comentando demais no momento. Convenhamos que, no passar das eras (e muito mais acentuado nos dias de hoje), quanto maior a vendagem de alguma coisa, maior a probabilidade dela ser ruim.

Então, no final das contas, encaixo a maioria dos best-sellers nessa brincadeira, principalmente aqueles que fazem sucessos estrondosos.

Porém, como bom chato (a.k.a crítico) que eu sou, vou atrás do troço pra ler pra poder falar mal horrores da obra em questão e depois citar trocentos outros autores que já fizeram o que está ali com uma maestria bem superior. XD
 
Pescaldo disse:
Convenhamos que, no passar das eras (e muito mais acentuado nos dias de hoje), quanto maior a vendagem de alguma coisa, maior a probabilidade dela ser ruim.

Shakespeare era bem "pop" na sua própria época, já que os livretos de suas peças vendiam feito água entre o povão mesmo. :g:
 
Tilion disse:
Shakespeare era bem "pop" na sua própria época, já que os livretos de suas peças vendiam feito água entre o povão mesmo. :g:

Ele não é um bom exemplo visto que não são todas as suas peças que são realmente boas (tem umas até bem fraquinhas). Mas as que são boas são REALMENTE geniais.
 
Mas o consenso, principalmente no meio acadêmico, é que ele é simplesmente o maior autor de língua inglesa e um dos maiores no geral de todos os tempos, de modo que a própria atitude da academia com relação aos autores pop é meio tosca, já que um dos xodós dela era exatamente isso na própria época em que viveu.
 
Aí a galera conserta dizendo assim: desde o Romantismo existiu uma decadência artística muito grande. Nessa época as pessoas pararam de tentar alcançar a arte e a arte que teve que começar a se rebaixar pra alcançar as pessoas (o que é bem verdade).

Porém eu prefiro essa: não é que a pessoa não pode vender ou ser pop (denotado com a palavra "probabilidade" no meu post). Saramago vendeu absurdos e é um dos grandes gênios da literatura atual e de toda a história da língua portuguesa, mas é sabido que, analisando-as posteriormente nas minúcias, a maioria desses best-sellers são ruins e não chegam perto das obras clássicas e de outros autores menos pops.

E Shakespeare é o maior autor da língua inglesa e o maior dramaturgo da história da literatura e não é por ele ter escrito uma pancada de peças que o povo gostava de ir ou por ele ser antigo, mas sim porque as melhores peças dele são absurdamente boas e com um conteúdo ímpar, com construções incríveis e tudo o que um grande escritor precisa ter.

Assim como Saramago (que também vendeu muito), mas muito diferente de um Dan Brown (que vendeu absurdos também). Compare uma obra do Nobel com o Brown e você verá um bom exemplo de como o trabalho com as palavras é importante e o que separa um verdadeiro escritor de um escritor de best-sellers.

Por isso eu fico avesso às leituras de best-sellers.
 
Eu já lí quase tudo sobre Shakespeare, posso dizer que sou amante de suas obras, mas concordo com o Pescaldo, não dá pra generalizar e dizer que shakespeare era perfeito, é como todo escritor, tem coisa muito boa e tem as"nem tanto".
Agora qto ao meu preconceito por terror, é preconceito mesmo.
Não é um simples não gostar do gênero, eu não leio mesmo, nem pra conhecer.
Então foi um conceito pré-estabelecido.É preconceito!!!:nao:
 
Pescaldo disse:
Assim como Saramago (que também vendeu muito), mas muito diferente de um Dan Brown (que vendeu absurdos também). Compare uma obra do Nobel com o Brown e você verá um bom exemplo de como o trabalho com as palavras é importante e o que separa um verdadeiro escritor de um escritor de best-sellers.

Por isso eu fico avesso às leituras de best-sellers.

Defina o que eh um escritor de verdade.
 
Hérmia disse:
Eu já lí quase tudo sobre Shakespeare, posso dizer que sou amante de suas obras, mas concordo com o Pescaldo, não dá pra generalizar e dizer que shakespeare era perfeito, é como todo escritor, tem coisa muito boa e tem as"nem tanto".

E quem disse que ele era perfeito?

Não existe escritor perfeito, por melhor que seja.

E Shakespeare era isso e é considerado assim hoje: o maior de língua inglesa e um dos maiores do mundo - e não precisa ser "perfeito" pra ser enquadrado aí.
 
Breno C. disse:
Defina o que eh um escritor de verdade.

Não defino, deixo que Fernando Pessoa faça isso por mim:

AUTOPSICOGRAFIA

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.


E, também, quando ele define os quatro estágios do escritor:

Primeiro estágio: mantém o estilo e o tema.
Segundo estágio: mantém o estilo, mas varia o tema.
Terceiro estágio: consegue variar o estilo e o tema, porém é identificável por diversos traços comuns.
Quarto estágio: consegue se multiplicar e assumir diversos estilos e temas, não sendo identificável de forma alguma (e se auto-proclamando gênio-mor da literatura).

Também levando em conta que, para Drummond, obras de arte são 10% inspiração e 90% transpiração, podemos concluir que o escritor de verdade é aquele que conhece o íntimo das palavras e sabe trabalhar com elas da forma mais sublime possível, nos levando a sentir e causar certos sentimentos que nunca seriam causados, também fazendo com que nós pensemos sobre outros assuntos que, de outra forma, não seriam trazidos à tona.

Livro qualquer um escreve, obras de arte são pra poucos. Dan Brown escreveu um livro, Saramago escreveu obras de arte. Afinal, "a arte é o machado para quebrar o mar gelado de nosso corações".
 
Olha eu tenho q admitir que tenho um pouco de preconceito com livros novos. Isso pode ate ser meio idiota, mas sei la axo que eh um jeito de nao se arriscar - ja que lendo um classico as chances de ser um livro q vc goste sao maiores do q lendo a lista dos mais vendidos da Veja-. Em alguns casos eu me arrependi de nao ter lido antes, como O Cacador de Pipas e A menina que roubava livros, mas em outros como O monge e O Executivo, dou gracas a Deus por esse preconceito:rofl:
 
lipecosta_ro disse:
Olha eu tenho q admitir que tenho um pouco de preconceito com livros novos. Isso pode ate ser meio idiota, mas sei la axo que eh um jeito de nao se arriscar - ja que lendo um classico as chances de ser um livro q vc goste sao maiores do q lendo a lista dos mais vendidos da Veja-. Em alguns casos eu me arrependi de nao ter lido antes, como O Cacador de Pipas e A menina que roubava livros, mas em outros como O monge e O Executivo, dou gracas a Deus por esse preconceito:rofl:

Mas foi o que eu disse: não é todo best-seller que é ruim, a maioria é. Esses dois livros que você citou que gostou são citados como bons livros, entretanto o restante não é lá nada muito digno de nota.

Tipo um Sidney Sheldon.
 
Pescaldo disse:
Também levando em conta que, para Drummond, obras de arte são 10% inspiração e 90% transpiração, podemos concluir que o escritor de verdade é aquele que conhece o íntimo das palavras e sabe trabalhar com elas da forma mais sublime possível, nos levando a sentir e causar certos sentimentos que nunca seriam causados, também fazendo com que nós pensemos sobre outros assuntos que, de outra forma, não seriam trazidos à tona.

Sei lá carinha! Acho que esse papo é meio esteriotipado, porque cada um sente o livro de uma forma diferente, tipo "questão de gosto", saca?
Posso te dar um exemplo claro disso: eu não gosto de Machado de Assis e também não o acho um gênio nem um "senhor" escritor, na verdade acho os livros dele infadonhos e um pouco sem graça, por isso se alguém me pergunta se M. A. faz livros ou obras de arte, vou dizer que ele nem livros faz.
 
Breno C. disse:
Sei lá carinha! Acho que esse papo é meio esteriotipado, porque cada um sente o livro de uma forma diferente, tipo "questão de gosto", saca?
Posso te dar um exemplo claro disso: eu não gosto de Machado de Assis e também não o acho um gênio nem um "senhor" escritor, na verdade acho os livros dele infadonhos e um pouco sem graça, por isso se alguém me pergunta se M. A. faz livros ou obras de arte, vou dizer que ele nem livros faz.

Boa argumentação, fera.

Mas ó, sendo grosseirão: se gosto determinasse o quão bom alguma coisa é, Calypso seria o ápice da música brasileira, sertanejo universitário seria composto de maravilhosos poetas e Latino seria um compositor ímpar, porém meu ego não permite uma explanação simplória dessas:

"Questão de gosto"? A Estética não quer saber do que você gosta ou não. Machadão é um gênio reconhecido internacionalmente no meio acadêmico, o fato de você não gostar e achar um livro dele enfadonho e sem graça é não perceber as ironias mil que as obras dele têm.

Esse "a arte está nos olhos de quem vê" é falso. Ela é uma ciência e já faz um tempo. Existem formas de análises estruturais que são aplicáveis em diversos livros. Fala sério: "não tive filho para não perpetuar o legado de nossa miséria" ou "Marcela me amou por 13 meses e 11 contos de réis", são construções carregadas de ironia.

Os dois primeiros capítulos de Dom Casmurro rendeu 3 horas de discussão em salas de aula sobre todas as informações intertextuais que Machado utiliza em tudo quanto é livro e em especial naquele livro.

Você pode até não gostar d'Os Lusíadas, mas dizer que é ruim e que Camões nem escreveu algo que preste ali, também não é inteligente. O mesmo vale pra diversas coisas relacionadas às artes.

Não é o "gosto" que define o que é bom ou não é, felizmente.

Exemplão bem claro disso: minha namorada não gosta do Machadão, mas reconhece que o cara é um grande gênio. Na verdade, ela não gosta é dos temas recorrentes em suas obras e admira a escrita ímpar que o cara tem.
 
Pescaldo disse:
Mas ó, sendo grosseirão: se gosto determinasse o quão bom alguma coisa é, Calypso seria o ápice da música brasileira, sertanejo universitário seria composto de maravilhosos poetas e Latino seria um compositor ímpar, porém meu ego não permite uma explanação simplória dessas:

Para alguns isso que você falou é a maior verdade do mundo. No auge dos meus 18 anos de ignorância e falso aprendizado, conclui que é melhor não questionar as verdades alheias...

Pescaldo disse:
"Questão de gosto"? A Estética não quer saber do que você gosta ou não. Machadão é um gênio reconhecido internacionalmente no meio acadêmico, o fato de você não gostar e achar um livro dele enfadonho e sem graça é não perceber as ironias mil que as obras dele têm.

Paulo Coelho também é um gênio reconhecido mundialmente e mesmo assim não o acho o cara! E eu até percebo as ironias que as obras machadianas contem, só que sempre me pergunto: Tá legal! Cadê a graça?
OBS: acho que isso é problema comigo.

Pescaldo disse:
Os dois primeiros capítulos de Dom Casmurro rendeu 3 horas de discussão em salas de aula sobre todas as informações intertextuais que Machado utiliza em tudo quanto é livro e em especial naquele livro.

Não entendi o que você quis dizer com esse comentário, não entendi.
Detalhe: nos grupos de "discussão" que eu freqüento (bares, rodas de amigos etc) o pessoa também não curte muito o Machado

Pescaldo disse:
Você pode até não gostar d'Os Lusíadas, mas dizer que é ruim e que Camões nem escreveu algo que preste ali, também não é inteligente. O mesmo vale pra diversas coisas relacionadas às artes.

Ainda não li, mas vou fazer só para poder dar minha opinião

Pescaldo disse:
Não é o "gosto" que define o que é bom ou não é, felizmente.


Exemplão bem claro disso: minha namorada não gosta do Machadão, mas reconhece que o cara é um grande gênio. Na verdade, ela não gosta é dos temas recorrentes em suas obras e admira a escrita ímpar que o cara tem.

Concordo, e foi dando o exemplo que eu queria provar isso, porque por mais que eu não curta Machado, tenho que admitir que o cara fez uma senhora diferença na literatura brasileira.

No mais: to me amarrando nesse tópico.
 
Breno C. disse:
Para alguns isso que você falou é a maior verdade do mundo. No auge dos meus 18 anos de ignorância e falso aprendizado, conclui que é melhor não questionar as verdades alheias...

Por isso mesmo que usei tom sarcástico. A maioria não define o que é ou deixa de ser bom/interessante. Isso é uma ciência. Entonces, se a pessoa quiser gostar de Calypso, que goste, mas não me venha dizer que é melhor que Mozart, se disser é ignorante e pode continuar vivendo feliz na escuridão.

Breno C. disse:
Paulo Coelho também é um gênio reconhecido mundialmente e mesmo assim não o acho o cara! E eu até percebo as ironias que as obras machadianas contem, só que sempre me pergunto: Tá legal! Cadê a graça?
OBS: acho que isso é problema comigo.

Paulo coelho é um bom escritor (não um gênio) reconhecido internacionalmente, mas isso tem explicação: aqui no Brasil, no meio acadêmico, ele não é lá essas coisas, lá fora ele é, por quê?
Um professor meu, procurando responder essa pergunta, pegou um livro em inglês do dito autor e foi ler.
Depois nos disse que, realmente, a obra em inglês era muito melhor, talvez aconteça o mesmo com outras línguas.
Ou seja: mérito do tradutor.

Se tu não vê graça em ironia, não deve ler Machadão mesmo. E muitas outras coisas por aí.

Breno C. disse:
Não entendi o que você quis dizer com esse comentário, não entendi.
Detalhe: nos grupos de "discussão" que eu freqüento (bares, rodas de amigos etc) o pessoa também não curte muito o Machado

Intertextualidade é quando você consegue relacionar textos. Geralmente, uma obra que tem isso é considerada rica. Veja bem: relacionar textos não é se basear, meramente copiar ou falar sobre, é colocar certos elementos que nos levam à outros textos que ajudam na análise (ou nos dá outro ponto de vista) do texto que está posto à nossa frente.

Exemplo disso são as 4 figuras históricas que Dom Casmurro tem em retratos em sua casa (que admirava), são três imperadores romanos (Nero, Júlio César e mais um que não lembro) e um africano (Massimissa). Fazendo a intertextualidade, tu discobre que os três líderes romanos foram mortos por traição (já que lemos da esquerda pra direita, procuraríamos da esquerda pra direita) o que já nos levaria a "Ah! Capitu chifrou mesmo!". Porém, se tu for um pouco mais paciente, tu vai ver que Massimissa odiava romanos e, quando um imperador foi visitá-lo, a esposa de Massimissa foi recepcionar (nada erótico) e, por conta disso, seu marido a envenenou, traindo-a, dando a entender que: fica esperto que Capitu pode NÃO ter traído.

Aliás, existem estudos querendo provar a relação homossexual entre Bentinho e Escobar.

E sobre aí ninguém gostar de Machado: tou pra te dizer que é preconceito/raiva escolar. Apesar de que Machado de Assis acha que o mundo leu tanto quanto ele, então se você não tem uma BOA base literária (e não só clássica, mas bem obscura também) tu vai perder metade do que poderia ser aproveitado.

Desculpe-me afirmar isso: são "grupos de discussão" mesmo. Como eu disse acima, arte já é ciência (nem um pouco exata, mas é) e, geralmente, quem discute fora do meio acadêmico, tem uma discussão bem rasa. Seria como se eu fosse discutir Física Quântico com meus amigos: não sou acadêmico, as minhas opiniões seriam bem ralas e bem superficiais.

Não que a conversa não possa ser boa, mas, perto de um físico mesmo, eu passaria vergonha.

Breno C. disse:
Ainda não li, mas vou fazer só para poder dar minha opinião

Pra muita gente Camões "não faz sentido", mas foi um dos mais lúcidos poetas da história. Talvez você não consiga ler Os Lusíadas inteiro, talvez nem passe do Canto I. É uma obra bastante difícil. Também cheia de intertextualidades e tudo o mais, a maioria com história de Portugal e mitologia grega.

Fica aí o desafio.

Breno C. disse:
Concordo, e foi dando o exemplo que eu queria provar isso, porque por mais que eu não curta Machado, tenho que admitir que o cara fez uma senhora diferença na literatura brasileira.

Queria provar não, hem? Citando você: Posso te dar um exemplo claro disso: eu não gosto de Machado de Assis e também não o acho um gênio nem um "senhor" escritor, na verdade acho os livros dele infadonhos e um pouco sem graça, por isso se alguém me pergunta se M. A. faz livros ou obras de arte, vou dizer que ele nem livros faz.
 
Tenho um preconceito só : literatura brasileira !
Realmente , não suporte ler nenhum livro que a escola pede , nem que eu tenha que tirar zero na prova .

Mas esse preconceito não é de quem lê , e sim do estilo brasileiro . Eu não ligo para o que cada um lê . Livros são de livre escolha


:tchauzim:
 
Anica disse:
Sabe que sobre auto-ajuda uma vez eu li meio que na zoação, mas achei extremamente hilário (aquele "Homens são de Marte mulheres são de Vênus") então cheguei à conclusão de que pelo menos para dar risada esse tipo de livro serve. No mais, não vou dizer que tenho preconceito no sentido de evitar a leitura de um livro, é mais de começar a ler já sabendo que não vou gostar (tipo Paulo Coelho, Dan Brown, André Vianco, etc.). Até o momento não me surpreendi. Um dia, quem sabe.

Também sou assim, tento ler e ver se o livro "me surpreende"...
é assim com os de auto-ajuda, os livros espíritas, com os livros de André Vianco, do Paulo Coelho, e da Nora Roberts, desses eu não achei nenhum legal até hoje.
O problema é que tem tantos, mas tantos livros bons que, quando pego um livro ruim pra ler (como recentemente peguei a série "Ramsés") não tenho paciência pra ir até o fim, afinal eu podia usar esse tempo pra ler algo realmente bom.
Isso sem falar no dinheiro... ¬¬
 
Gente, e o preconceito com gibi/mangá? Dias atrás, eu estava na Feira do livro de Florianópolis com a minha mãe, e vi uma edição de luxo pocket do Hagar, o Horrível por uns 40 reais. Na hora quis comprar e ela disse "Nem pensar! Compra livros de verdade, filha!". Sei lá, mas eu considero livros, gibis, mangás quase a mesma coisa. (exceto que uns tem mais imagens que outros, claro! mas a "idéia" é a mesma.)

Ou será que eu estou errada por pensar assim? :pipoca:
 
Liv disse:
Gente, e o preconceito com gibi/mangá? Dias atrás, eu estava na Feira do livro de Florianópolis com a minha mãe, e vi uma edição de luxo pocket do Hagar, o Horrível por uns 40 reais. Na hora quis comprar e ela disse "Nem pensar! Compra livros de verdade, filha!". Sei lá, mas eu considero livros, gibis, mangás quase a mesma coisa. (exceto que uns tem mais imagens que outros, claro! mas a "idéia" é a mesma.)

Ou será que eu estou errada por pensar assim? :pipoca:

Sua mãe me deprimiu...:disgust:
Mangás e quadrinhos tem o mesmo valor que os livros. O que importa é o conteúdo e não a forma como é posta.
 

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