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[Discussão] Gente pobre, Fiódor Dostoiévski

Molly Bloom

Vadí? Nevadí.
Em vez de escrever aqui um textão sobre a obra, a ideia é discutir Gente pobre em conjunto com quem estiver afim (ideia boa do @Spartaco).

Cronograma (pra quem tem edição da 34, as páginas devem fechar):
1ª semana (10/02 até 15/02): epígrafe até a carta de 1º de junho (inclusive) - p. 9-65
2ª semana (16/02 até 22/02): carta de 11 de junho até a carta de 5 de agosto assinada por V.D. (inclusive) - p. 65-117
3ª semana (23/02 até 29/02): carta de 5 de agosto assinada por M.D. até o final - p. 117-172

Até o início da discussão, dá tempo para contextualizar a obra. :)
 
Eu também vou participar! :yep:
** Posts duplicados combinados **
Ah, e pra quem está passando aqui no tópico, talvez seja importante ressaltar que o livro em questão não é muito longo, ok? É até curtinho.
 
Só pra acrescentar que a respectiva leitura e discussão começa na próxima segunda-feira (10/02).
 
Quase senti um "Alô Eriadan!" nesse post. :rofl: E me convenci mesmo. Vou ver quanto tá no Kindle.

Edit. R$ 0,99. Comprado. Tô dentro.
Haha eu não costumo mandar indiretas. :lol: A mensagem estava valendo pra todos, inclusive você, claro. Mas logo depois dessa leitura do Dostoiévsky vai começar também o Clube da Leitura com algum outro livro e lá você pode indicar algum que você vá ler em breve. :yep:
 
Dostoievski_1-286x300.jpg

Gente Pobre
é o primeiro romance do escritor russo Fiódor Dostoiévski. A obra, escrita durante os anos de 1844 e 1845 e publicada em janeiro de 1846, quando o autor tinha apenas 24 anos, tem como personagens humildes habitantes da cidade russa de São Petersburgo. Normalmente, os escritores só alcançam o reconhecimento depois de publicar vários livros, mas esse não foi o caso de Dostoiévski, pois Gente Pobre foi recebido com grande entusiasmo tanto pela crítica, quanto pelo público.

Devemos salientar que esse é um romance epistolar, vale dizer, trata-se de uma narrativa toda construída através de cartas: a correspondência entre os personagens Makar Diévuchkin e Varvara Alieksiêievna. Como sabemos tal forma literária não representou nada de original ou inovador, uma vez que já tinha sido amplamente utilizada no século XVIII, sendo o exemplo mais conhecido a obra Ligações Perigosas, do escritor francês Choderlos de Laclos; no entanto, a sua maneira de abordar os temas sociais foi considerada pioneira, sendo assim a primeira manifestação do romance social na Rússia.

Por outro lado, o livro em questão revelou uma impressionante maturidade se considerarmos a idade de Dostoiévski. Podemos encontrar aqui as especificidades que o distinguiriam ao longo de toda a sua obra; além disso, ainda antes da sua publicação, este primeiro romance foi alvo dos elogios entusiastas do crítico literário Vissarion Belinski, que vaticinou o surgimento de um gigante da literatura.
 
nesse preço tô dentro também.. só vou acabar Jane Eyre primeiro e já engato!
Só um aviso: é português de Portugal (me dá nos nervos às vezes), e tem alguns errinhos estranhos de edição, tipo letras trocadas e usos errados dos "porquês" - junto quando deveria ser separado etc. Mas fora isso dá pra ler de boa. A tradução parece ok, e não tem erros de diagramação.
 
Os portugueses usam o "porque" para fazer perguntas também, à semelhança do "why" inglês ou do "porquois" francês, isto é, como pronome interrogativo. Nós é temos um hábito um tanto questionável de pressupor uma elipse: "por que [razão]"... Mas enfim. Apenas avisando sobre isso. É provável que haja erros de fato, já que deve ser uma edição sem o cuidado editorial de praxe (um bom exemplo para se vislumbrar a dificuldade que espreita as autopulicações de todo tipo...). E português de Portugal realmente causa estranheza a quem não esteja acostumado; mas com esforço e Google se tira de letra. :lol:
 
Os portugueses usam o "porque" para fazer perguntas também, à semelhança do "why" inglês ou do "porquois" francês. Nós é temos um hábito um tanto questionável de pressupor uma elipse: "por que [razão]"... Mas enfim. Apenas avisando sobre isso.
Puxa, não sabia que podia haver essa diferença de regras gramaticais. Achava até que os portugueses é que eram mais rigorosos com esse tipo de regrinha.

O contrário também ocorre, nesse exemplos dos porquês? Ainda não observei na tradução de Gente Pobre, mas lembro que na tradução (terrível) de Guerra & Paz que eu li, eles simplesmente faziam a inversão em todos os casos: as perguntas eram com porque e as afirmações com por que.
 
Pra quem sabe o idioma a versão em inglês está em domínio público e pode ser encontrada sem dificuldades na internet.
 
Puxa, não sabia que podia haver essa diferença de regras gramaticais. Achava até que os portugueses é que eram mais rigorosos com esse tipo de regrinha.
É uma diferença de percepção que eu nunca pesquisei a fundo para entender como se consolidou de maneira tão diversa. Não quer dizer que não sejam rigorosos com as suas regras, estas só não são idênticas ^^
 

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