Elring
Depending on what you said, I might kick your ass!
Cena um: Mashiro Moritaka, de 14 anos, é convencido pelo amigo,Takagi Akito, a tonar-se um mangaká. Com a aprovação do avô e com a promessa feita a futura namorada Azuki, Moritaka une-se a Takagi para realizarem o sonho de entrarem em uma famosa editora.
Cena dois: Kyousuke Kousaka, um jovem estudante, chega em casa e ao esbarrar em sua irmã, Kirino Kousaka que saía apressada, descobre sob a mesa um DVD de jogo; para seu espanto, o game de magician girl era de conteúdo eroge.
Cena três: Keima Katsuragi é um estudante ávido por bishoujo game (jogos que simulam relacionamentos com garotas 2D). Um dia, recebe por email um contrato onde ele teria de conquistar o coração de garotas possuídas por espírito que fugiram do inferno; imaginando tratar-se de um novo game, ele aceita.
Cena quatro: Tatsuhiro Satou, um universitário recluso e desempregado há quatro anos que não sai de seu alojamento, um dia recebe a visita de Misaki Nakahara, garota misteriosa que propôe-se a ajudá-lo a recuperar sua vida social.
E o que, animes com enredos tão díspares têm em comum? A visão da indústria sobre o fã de animes/mangás. Criei este tópico para mostras os diferente pontos de vista da indústria de animes e mangás sobre os fãs em questão. Antes de prosseguir, devo retornar no tempo para resgatar o termo original da palavra [ame=http://pt.wikipedia.org/wiki/Otaku]Otaku[/ame], que é o apelido dado a quem é fanático por alguma coisa ou hobby. O termo originou-se entre fãs de animes e mangás e foi popularizada pelo cronista e humorista Akio Nakamori em 1989, em seu livro M no jidai; onde um assassino em série obcecado por animes e mangás pornográficos recriava as histórias estuprando jovens garotas.
O assassino, por sua vez, foi inspirado em um serial killer real, [ame=http://pt.wikipedia.org/wiki/Tsutomu_Miyazaki]Tsutomu Miyazaki[/ame] e ficou conhecido como O Assassino das Nifetas, O Assassino Otaku, O Assassino da Menina Pequena e que aterrorizou as cidades de Saitama e Tóquio entre agosto de 1988 e julho de 1989. Em sua residência, forma encontrados mais de 5800 fitas VHS de animes e filmes de terror. Tal crueldade acabou gerando um enorme tabu na sociedade japonesa e por causa da repercussão dos crimes, o termo "Otaku" passou a ser perjorativo para designar pessoas reclusas a obssecadas por animes, independente de ser somente um hobby ou não.
Retornando aos animes citados, percebe-se o porquê em Bakuman e Oreimo os protagonistas têm receio em relação ao universo dos mangás. Em Bakuman, temos o ponto de vista do autor, aquele que leva a profissão de mangaká como uma outra qualquer e que demonstra seu amor pela arte, mas que continua sendo mal vista por amigos a familiares.
Em Oreimo, temos Kirino, uma bela e popular garota colegial, com notas altas e trabalhos esporádicos como modelo fotográfica, o orgulho da casa. Porém, devido a sua paixão quase irracional por games com a bruxa Meruru, ela tenta manter em segredo seu hobby, ciente de que seus pais e amigos jamais entenderão seus gostos, mesmo levando uma vida normal.
Mais abaixo, temos Keima, zuado pelos colegas como "otamegane" por acreditar que a vida 2D é muito melhor do que a vida real com suas falhas e pessoas velhas. Katsuragi é o gēmu otaku, aquele que vive somente pelos jogos. Apesar de relacionar-se "à contra-gosto" com as garotas que deve salvar, Keima continua firme em sua visão 2D de um mundo perfeito.
E finalmente, a ponta extrema do fã de animes/mangás: Tatsuhiro Satou, um legítimo hikkikomori, pessoa que se isola totalmente do convívio e do contatos com qualquer pessoa, devido a problemas psicológcos causados pelo mercado competitivo japonês e a baixa auto-estima; que levam o indivíduo a uma vida reclusa em seu apartamento ou quarto da casa dos pais. No caso de Tatsuhiro, sua doença o leva a entrar em sites hentai e fóruns de internet de animes e mangás, suas únicas janelas para o mundo.
Esses quatro animes retratam um pouco de como a sociedade japonesa vê e lida com seus fãs de animes/mangás, sejam elas em forma de comédias, paródias e sátiras. De um lado, o autor e criador de um produto em busca do sonho de ser um novo Tezuka, Oda ou Kishimoto e do outro, os diferntes tipos de consumidores que, apesar de não terem o mesmo histórico de vida em comum, sofrem do mesmo estigma causado por um crime que ainda repercute e causa ojeriza na maiorira da população do Sol Nascente, mas que não abrem mão de comprá-los. E mesmo que com todos estes problemas, a indústria de animação e de revistas seguem em seu ritmo vertiginoso de lançamentos de novas séries, sejam elas shonen, shoujo, hentai ou ero-guro. Tem para todos os gostos. Ainda bem.
PS: esqueci de colocar a tag Discussão
Cena dois: Kyousuke Kousaka, um jovem estudante, chega em casa e ao esbarrar em sua irmã, Kirino Kousaka que saía apressada, descobre sob a mesa um DVD de jogo; para seu espanto, o game de magician girl era de conteúdo eroge.
Cena três: Keima Katsuragi é um estudante ávido por bishoujo game (jogos que simulam relacionamentos com garotas 2D). Um dia, recebe por email um contrato onde ele teria de conquistar o coração de garotas possuídas por espírito que fugiram do inferno; imaginando tratar-se de um novo game, ele aceita.
Cena quatro: Tatsuhiro Satou, um universitário recluso e desempregado há quatro anos que não sai de seu alojamento, um dia recebe a visita de Misaki Nakahara, garota misteriosa que propôe-se a ajudá-lo a recuperar sua vida social.
E o que, animes com enredos tão díspares têm em comum? A visão da indústria sobre o fã de animes/mangás. Criei este tópico para mostras os diferente pontos de vista da indústria de animes e mangás sobre os fãs em questão. Antes de prosseguir, devo retornar no tempo para resgatar o termo original da palavra [ame=http://pt.wikipedia.org/wiki/Otaku]Otaku[/ame], que é o apelido dado a quem é fanático por alguma coisa ou hobby. O termo originou-se entre fãs de animes e mangás e foi popularizada pelo cronista e humorista Akio Nakamori em 1989, em seu livro M no jidai; onde um assassino em série obcecado por animes e mangás pornográficos recriava as histórias estuprando jovens garotas.
O assassino, por sua vez, foi inspirado em um serial killer real, [ame=http://pt.wikipedia.org/wiki/Tsutomu_Miyazaki]Tsutomu Miyazaki[/ame] e ficou conhecido como O Assassino das Nifetas, O Assassino Otaku, O Assassino da Menina Pequena e que aterrorizou as cidades de Saitama e Tóquio entre agosto de 1988 e julho de 1989. Em sua residência, forma encontrados mais de 5800 fitas VHS de animes e filmes de terror. Tal crueldade acabou gerando um enorme tabu na sociedade japonesa e por causa da repercussão dos crimes, o termo "Otaku" passou a ser perjorativo para designar pessoas reclusas a obssecadas por animes, independente de ser somente um hobby ou não.
Retornando aos animes citados, percebe-se o porquê em Bakuman e Oreimo os protagonistas têm receio em relação ao universo dos mangás. Em Bakuman, temos o ponto de vista do autor, aquele que leva a profissão de mangaká como uma outra qualquer e que demonstra seu amor pela arte, mas que continua sendo mal vista por amigos a familiares.
Em Oreimo, temos Kirino, uma bela e popular garota colegial, com notas altas e trabalhos esporádicos como modelo fotográfica, o orgulho da casa. Porém, devido a sua paixão quase irracional por games com a bruxa Meruru, ela tenta manter em segredo seu hobby, ciente de que seus pais e amigos jamais entenderão seus gostos, mesmo levando uma vida normal.
Mais abaixo, temos Keima, zuado pelos colegas como "otamegane" por acreditar que a vida 2D é muito melhor do que a vida real com suas falhas e pessoas velhas. Katsuragi é o gēmu otaku, aquele que vive somente pelos jogos. Apesar de relacionar-se "à contra-gosto" com as garotas que deve salvar, Keima continua firme em sua visão 2D de um mundo perfeito.
E finalmente, a ponta extrema do fã de animes/mangás: Tatsuhiro Satou, um legítimo hikkikomori, pessoa que se isola totalmente do convívio e do contatos com qualquer pessoa, devido a problemas psicológcos causados pelo mercado competitivo japonês e a baixa auto-estima; que levam o indivíduo a uma vida reclusa em seu apartamento ou quarto da casa dos pais. No caso de Tatsuhiro, sua doença o leva a entrar em sites hentai e fóruns de internet de animes e mangás, suas únicas janelas para o mundo.
Esses quatro animes retratam um pouco de como a sociedade japonesa vê e lida com seus fãs de animes/mangás, sejam elas em forma de comédias, paródias e sátiras. De um lado, o autor e criador de um produto em busca do sonho de ser um novo Tezuka, Oda ou Kishimoto e do outro, os diferntes tipos de consumidores que, apesar de não terem o mesmo histórico de vida em comum, sofrem do mesmo estigma causado por um crime que ainda repercute e causa ojeriza na maiorira da população do Sol Nascente, mas que não abrem mão de comprá-los. E mesmo que com todos estes problemas, a indústria de animação e de revistas seguem em seu ritmo vertiginoso de lançamentos de novas séries, sejam elas shonen, shoujo, hentai ou ero-guro. Tem para todos os gostos. Ainda bem.
PS: esqueci de colocar a tag Discussão