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Dilma faz reunião com evangélicos e católicos para desmentir boatos

Morfindel Werwulf Rúnarmo

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Na tentativa de rebater a onda de boatos que circula entre evangélicos e católicos, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, reuniu nesta quarta-feira lideranças dos dois segmentos para reforçar que é contra os temas-tabus para os religiosos, como o aborto, e desmentir a fala de que teria dito que nem Jesus Cristo tira dela essa eleição.

Dilma afirmou que esses boatos fazem parte do "submundo da política" e costumam aparecer na reta final das eleições.

A candidata disse que como católica "jamais usaria o nome de Cristo em vão".
"Eu lamento a campanha absolutamente difamatória que fazem contra mim dizendo que estou utilizando o nome de Cristo para dizer que nem ele me derrotava na eleição. Eu acho isso um absurdo uma calúnia, uma vilania contra mim. E a imprensa sabe perfeitamente que isso é mentira, é falsidade e a tentativa de sair do submundo da política e denegrir uma pessoa como vocês sabem que sou cristã. Eu jamais usaria o nome de Cristo em vão",
disse a petista no evento que aconteceu em Brasília.

A petista afirmou que sempre evitou comentar pesquisas e chegou a pedir o "testemunho" dos jornalistas de que nunca fez tal declaração. Dilma disse que não espera nenhuma mobilização eleitoral dos religiosos, mas só restabelecer a verdade.

"Eu queria repudiar algumas coisas que acontecem por ai e vocês [jornalistas] são testemunhas. Vocês perguntaram aqui, em todas as cidades, se eu me julgava eleita ou se tinha subido no salto. Vou pedir o testemunho porque tudo que falei foi gravado. Eu repudio todas as afirmações que colocam na minha boca , qualquer tentativa de achar que eu ganhei as eleições . Eu recusei sistematicamente julgar esse processo eleitoral por pesquisa.
Dilma disse que nem essas ações a farão subir o tom na reta final da campanha.
"Não podemos aceitar no Brasil que sistematicamente em véspera da eleição que esse tipo de prática ocorra. Isso não convém com a democracia, mas tenta construir um ódio que não leva nada a ninguém. Eu farei desse final de campanha um exemplo de que vamos apostar no amor e na esperança para vencer o ódio e o medo",
disse.

No caso dos boatos, a equipe de Dilma avalia que eles foram orquestrados, divulgando que a petista seria a favor do aborto e do casamento entre homossexuais.

Dilma reafirmou que é contra o aborto e disse que não defenderá um plebiscito - como defende a candidata do PV, Marina Silva -- e que mesmo com o PT defendendo uma discussão maior sobre o tema não a fará propor nenhuma medida ao Congresso para descriminalizar a prática.

"Somos um partido democrático. Não se trata de desautorizar [a discussão], eu como presidente não irei tomar essa posição. Não sou a favor de modificação a legislação. Deixe ao congresso a iniciativa",
disse.

A petista reuniu 24 lideranças católicas e evangélicas, entre eles o candidato a deputado federal por São Paulo Gabriel Chalita (PSB) e o pastor Manoel Ferreira, coordenador do segmento evangélico da campanha dilmista.

Na reunião, a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil0 não mandou representante oficial, mas dois padres estiveram presentes.

Na entrevista coletiva, Dilma pregou parceria com as igrejas e disse que são entidades importantes para ajudar na erradicação da pobreza, no combate às drogas. Dilma disse ainda que presidente não tem religião e pregou a liberdade de crença.

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