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Deuses Americanos, Neil Gaiman

Anica

Usuário
Só porque eu (voz de bêbado) considero vocês pracaraleo, copiarei aqui um post que só estará disponível no Hellfire às 00:01 (do 28 para 29).

[size=x-large]Deuses Americanos de graça![/size]

Neil Gaiman é mesmo um cara genial. Não, não cheguei a brilhante conclusão por ter lido mais algum livro dele, mas é por causa da última que ele aprontou. O blog dele fez aniversário no mês passado, e como parte das comemorações ele colocou lá uma enquete perguntando “Se você fosse oferecer um livro meu para uma pessoa conhecer minha obra, qual livro seria?”

Ganhou Deuses Americanos (embora eu ainda ache que Lugar Nenhum seria uma obra mais apropriada para “apresentações”, mas enfim, democracia é uma droga). E aí vem a surpresa: ele disponibilizou o Deuses Americanos na web, de graça! Ficará no site da HaperCollins durante todo o mês de março, e ele já pediu para que todos anunciem alegando que se o negócio funcionar:

a) Eles poderão disponibilizar outro livro de graça e

b) Mais cedo ou mais tarde eles (aka HaperCollins) permitirão disponibilizar o livro em formato eletrônico.

(Palavras do Gaiman!)

Então, sejam batutinhas e espalhem a notícia por aí. Sim, infelizmente é a versão em inglês. Mas se você não consegue ler em inglês, não seja egoísta, divulgue! Caso tenha aquele amigo que morre de curiosidade sobre alguma obra do Gaiman que não seja Sandman, ofereça o link para ele (clique com o botão direito sobre o link e depois selecione a opção ‘copiar endereço’). Você estará ajudando e se ajudando (já que o próximo livro pode ser algo ainda não lançado aqui, certo?).

Resumindo, é por isso que acho o Gaiman genial. Já teve aquela história de deixar o áudio de A Paixão do Arlequim disponível no dia dos namorados, agora vem essa. Se tem um escritor que está sabendo utilizar a web para se promover, eu não tenho dúvidas de que seja ele. Eu não sei nem se devo dizer “para se promover”, porque isso tem até um tom meio negativo. Mas alguém que está aberto para as possibilidades que a internet oferece.

Sorte nossa. ;)

***

Aproveitando para criar um tópico para o livro, já que só tem aquele sobre Sandman e talz.

***

Ele não é o cara mais batuuuuta deste mundo? :grinlove:
 
Sim ele é! E isso é tão tipo WOOOOOOOOW!
E ele adicona pessoas no last.fm. E ele escreve livros fodaços!
E eu queria bem ser ele quando eu crescesse!
 
Bom, em teoria é só leitura no site mesmo (e tem até razão de ser, né? se eles disponibilizam para download como poderiam controlar depois?).
 
Anica disse:
Bom, em teoria é só leitura no site mesmo (e tem até razão de ser, né? se eles disponibilizam para download como poderiam controlar depois?).

Bom, isso é verdade, não tinha parado pra pensar... então vai ficar pra uma próxima vez, infelizmente. =/
 
Uma das coisas que achei mais legais no Deuses Americanos foram as milhares de referências à Mitologia.

Uma parte bem legal é nas páginas 129 e 130, quando ele encontra "Huginn ou Muninn ou quem quer que seja" e pede:

- Fala "Nunca Mais". :lol:

Antes do Deuses Americanos acho que só havia lido um escritor que tivesse descrito um parto normal do ponto de vista da criança. Lembro que quando li a cena angustiante de um sonho que o Shadow tem durante uma viagem de ônibus imediatamente me recordei desse conto e vi que era uma descrição muito acurada de um parto normal. Na edição brasileira fica nas páginas 192 e 193.

"A resposta foi imediata. As pedras e a terra que haviam circundado Shadow começaram a espremê-lo, apertaram tanto que a última grama de ar nos seus pulmões foi espremida para fora. A pressão se transformou em dor, empurrando-o por todos os lados. Ele chegou ao ápice da dor e agüentou firme. Sabia que não conseguiria mais agüentar aquele movimento, e então o espasmo relaxou e ele conseguiu respirar novamente. A luz vinda de cima aumentou.
Ele estava sendo empurrado para a superfície.

Quando o próximo espasmo da terra chegou, Shadow tentou acompanhá-lo. Desta vez sentiu que estava sendo empurrado para cima.

A dor, naquela última contração horrível, era impossível de se acreditar... à medida que era esmagado, espremido e empurrado através de uma falha na pedra que não cedia, seus ossos se esmigalhavam, sua carne se transformava em algo sem forma. Quando sua boca e sua cabeça despedaçada saíram do buraco, ele começou a gritar, de medo e de dor
".
 
Neil Gaiman foi um dos maiores autores de quadrinhos dos anos 1990, com sua aclamada obra-prima Sandman. Com um sucesso mais do que merecido, o autor começou a dedicar-se também à escritura de romances e contos. O primeiro foi 'Belas Maldições', em pareceria com Terry Pratchet- autor da série Discworld- ao qual seguiu-se a adaptação dos roteiros da série televisiva Neverwhere (que haviam sido escritos pelo próprio Gaiman).

Mas foi a partir de 2001, com Deuses Americanos, que Gaiman lançou-se de vez na literatura (ok, não vou entrar na discussão sobre quadrinhos serem ou não literatura, mas combinemos que, nesse post, quadrinhos são quadrinhos e literatura designa obras em prosa e/ou poesia). Um começo genial- cuja sequência, infelizmente, não ficou à altura.

Continue lendo
 
E finalmente saiu a reedição de Deuses Americanos. Preço razoável (em comparação ao assalto que é o resto da obra do Gaiman por aqui) e com nova capa. não sei dizer se houve alguma modificação de papel tal como ocorreu com o Coisas Frágeis editado aqui no Brasil também pela Conrad.

Particularmente, não gostava da capa antiga e agora não gosto da atual. Tipografia pobre e com um "ar" de edição gringa.
 
eu achei essa capa muito mais podre do que a da primeira edição. na realidade, odiei. se eu não conhecesse neil gaiman nem nunca tivesse ouvido falar de deuses americanos, jamais compraria esse livro tendo como critério a capa. ao contrário da primeira, que pelo menos é tolerável.
 
Anica disse:
eu achei essa capa muito mais podre do que a da primeira edição. na realidade, odiei. se eu não conhecesse neil gaiman nem nunca tivesse ouvido falar de deuses americanos, jamais compraria esse livro tendo como critério a capa. ao contrário da primeira, que pelo menos é tolerável.

A bem da verdade a Conrad só caprichou mesmo em Sandman. No resto da obra do Gaiman ela não me agrada em nada. Tem aquela divisão sem lógica do Coisas Frágeis e o preço exorbitante de Lugar Nenhum e outros mais.

Para não ficar só nas reclamações, acho as "duas" capas do Coisas Frágeis bem bacana.
 
Diego disse:
A bem da verdade a Conrad só caprichou mesmo em Sandman. No resto da obra do Gaiman ela não me agrada em nada. Tem aquela divisão sem lógica do Coisas Frágeis e o preço exorbitante de Lugar Nenhum e outros mais.

né? eles mandam muito mal. para não falar da tiragem que deve ser absurdamente pequena, porque vira e mexe os livros estão esgotados.

Diego disse:
Para não ficar só nas reclamações, acho as "duas" capas do Coisas Frágeis bem bacana.

lugar nenhum é ok tb. e pelo menos é papel amareladinho, não aquele brancão xumbrega.
 
Numa lista de 13 livros ruins que saiu na Revista Bula, o cara cita esse livro do Gaiman:

http://www.revistabula.com/3801-treze-livros-que-podem-fazer-o-cerebro-entrar-em-colapso/

Deuses Americanos, Neil Gaiman

Neil Gaiman é um grande artista dos quadrinhos. Está no panteão máximo do gênero “super-heróis atormentados”, ao lado de gênios como Frank Miller, Allan Moore e John Byrne. Infelizmente, não possui o mesmo talento para a literatura. Seu romance “Deuses Americanos” possui uma premissa engenhosa, mas foi escrito com estilo frouxo, diálogos maçantes e salpicado de clichês narrativos. O que mais me intriga é ver os fãs do quadrinista se esforçando para encontrar qualidades estilísticas em seus escritos, talvez num esforço corporativo para não se sentirem traidores do movimento.

O que acham? Ele tentou, como disse no começo, sair da sugestão óbvia de Crepúsculo e 50 Tons.
 
Numa lista de 13 livros ruins que saiu na Revista Bula, o cara cita esse livro do Gaiman:
O que acham? Ele tentou, como disse no começo, sair da sugestão óbvia de Crepúsculo e 50 Tons.

eu não gosto de deuses americanos. assim, nunca reli, mas na época que li ele não tinha publicado mais nada além das Hqs, então ele era oooooooooooooooo gaaaaaaaaaaaiman de sandmaaaaaaaaaaaaaan e eu até meio que me forcei a gostar, mas não rolou. lembro só de três coisas do livro, aliás:

(spoilers?)

- a mina que morre pagando boquete para o amante no carro
- um trocadilho besta envolvendo o nome do loki
- uma referência à material girl

mas eu não saltaria para a conclusão de que ele só manda bem com hqs. pelo menos não tendo hoje em dia lido mais coisas dele. é um contista razoável (fica na média entre erros e acertos) e tem romances dele que variam entre bons (os filhos de anansi) e excelentes (neverwhere, o oceano no fim do caminho). isso para não falar dos juvenis (como coraline e o livro do cemitério) e os infantis (como os lobos dentro da parede). é uma bagagem meio irregular, mas tendendo (bem) mais para o positivo do que o negativo.
 
Eu gostei de "Deuses Americanos".
Achei uma ideia muito original essa de contar as histórias dos deuses (a maioria já esquecidos, substituídos por outras divindades) e que foram trazidos pra América pelos imigrantes.
Alguns anos depois, li um conto do Lord Dunsany chamado "O clube dos exilados" cuja ideia central é bem próxima de "Deuses Americanos".
Mas ainda assim, continuo achar esse livro bem bacana, embora prefira "Os Filhos de Anansi".
 

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