Quis fazer um novo tópico com o intuito de separar focos e para não fazer um único post gigantesco e chato de ser lido.
Nesse post quero explicar o porquê do texto em meu Blog. Sobre coincidência e destino.
Primeiro aquele texto foi uma espécie de desabafo. Eu pus um assunto implícito ali. Eu queria que as pessoas me respondessem uma dúvida cruel, mas ao mesmo tempo tinha medo da reação delas ao que eu queria perguntar diretamente. E digo que mesmo de forma indireta obtive êxitos em minha busca. (Obrigado Ainu e Aqueda).
Conheço algumas pessoas que têm medo do escuro - por assim dizer. Mas não é um medo comum, que está nos padrões da humanidade.
Tenho um amigo - amigo mesmo, considero-o como írmão - teologo, cristão praticante e que certa vez me disse: - Bruno, tem certas noites que eu durmo igual criança, encolhido, cheio de medo.
Um outro conhecido, me disse o seguinte: - Eu não durmo a noite, apenas descanço os olhos, pois a noite para mim é pesada.
Ao segundo, eu digo que não garanto suas palavras, ele é apenas um conhecido - talvez por enquanto. Ao primeiro, eu ponho minha mão no fogo. Este pouco conversei sobre o assunto, por respeitar aquilo que para parecer ser uma marca dolorosa, mas admito que é chegada a hora dessa conversa acontecer.
O fato é que essas pessoas tem algo incomum em comum
.
Elas vêem coisas que outras pessoas não vêm, não acreditam, e por muitas vezes as vêem como:
-Ignorantes;
-Portadoras de problemas mentais;
-Pecadoras perseguidas e/ou castigadas (talvez essa seja a top das tops)
Mas o que me fez criar o texto no blog foi a seguinte: Qual o propósito disso afinal?
Se eu acredito em coincidências, eu vejo a face marota e risonha da coincidência (como disse no blog) que é vaga, mas me faz me sentir confortável. Isso está acontecendo por acaso, não existe propósito maior. O problema de olhar muito essa face é que irremediavelmente ela se torna tediosa.
Se eu sigo o conselho de Jhon Constantine do filme, digo que "negar é mais fácil". Passo a manter em foco que tudo é fruto de minha imaginação, e que talvez esteja ficando realmente louco. Passo a ver aquilo como maldição e nego, até que tudo desapareça da minha vida.
Agora, trilhando o caminho do destino. Eu encontro a face de uma Monalisa. Ela olha para mim e sabe o que me espera (pelo menos eu creio assim). E ela sorri. Mas, seu sorriso é indecifrável. É indecifravelmente sombrio. Não sei se ela está feliz comigo ou se tenta me reconfortar.
Ao aceitar o destino posso estar trilhando um caminho sem volta, um caminho que pode gerar um peso mais doloroso que posso imaginar.
Essa foi a real intenção do meu blog, apesar de implícita. Essa foi a questão levantada. Qual lado da moeda escolheriam, ou simplesmente negariam ela?
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Voltado ao exemplo que dei no último post.
Se o destino é o caminho que Deus tenta nos guiar de forma implicita, qual caminho é destinado a uma pessoa com esses dons?
Assim como um advogado que indica livros ao seu jovem filho, imagina uma criança/pré-adolescente/adolescente com uma capacidade destas? Deus me perdoe, mas ouso perguntar o quê se espera que ela tire dessa experiência?
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Sei que o tema é contraditório, polêmico e etc.. Mas muita coisa (senão tudo) nesse tópico seguiu essa linha. Só quero que o tema seja tratado de forma madura como os outros vinham. Pois, assim como é difícil provar que um Deus existe de forma prática, também é difícil provar tais eventos.
Desculpem ter sido tão longo nos meus posts