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Deus e destino!

Não sei se te entendi mal Arcavius (olha eu me metendo de novo na conversa dos outros, foi mal, mas fiquei curioso), mas ao voce dizer que a criação foi criada da forma mais perfeita possivel voce quer dizer que do ponto inicial está o mais bem feito que poderia-se esperar certo?. Não que a criação não evolua mais e se desenvolva mais. Não é?

Gabriel, eu sou o que se poderia chamar de "neo-cristão": para mim os dinossauros existiram, as espécies podem evoluir (e no sentido mais darwiniano da palavra), o LHC foi muito bem-vindo, etc. Contudo, eu pude achar um ponto que muitos cristão tradicionais ignoram. A evolução e a criação não são diametralmente opostas. A evolução pode ser uma ferramenta de Deus para criar. Quando digo "criação do homem", posso pensar que o homem foi "criado" quando sua personalidade se tornou do jeito que a conhecemos, e ele se tornou "sapiens". Mas Deus preparou tudo desde o começo para que fosse assim, para que em algum momento da história, o homem se destacasse.
Essa preparação - ou criação, como eu chamei anteriormente - tornou o homem o mais perfeito possível, mesmo que não seja perfeição no sentido absoluto da palavra.

Continuando a comparação com um quadro, Deus esboçou e foi aperfeiçoando os traços do homem desde que criou a vida (essa sim eu acredito que foi intervenção divina direta), e o finalizou em algum ponto do passado, e esse quadro ganhou vida própria. Como ele fez isso? Se utilizando de suas ferramentas, que podem ser tanto intervenções diretas quanto indiretas (evolução, p.ex.).
Este pode não ser um quadro perfeito, mas é o melhor possível.
 
Gabriel, eu sou o que se poderia chamar de "neo-cristão": para mim os dinossauros existiram, as espécies podem evoluir (e no sentido mais darwiniano da palavra), o LHC foi muito bem-vindo, etc. Contudo, eu pude achar um ponto que muitos cristão tradicionais ignoram. A evolução e a criação não são diametralmente opostas. A evolução pode ser uma ferramenta de Deus para criar. Quando digo "criação do homem", posso pensar que o homem foi "criado" quando sua personalidade se tornou do jeito que a conhecemos, e ele se tornou "sapiens". Mas Deus preparou tudo desde o começo para que fosse assim, para que em algum momento da história, o homem se destacasse.
Essa preparação - ou criação, como eu chamei anteriormente - tornou o homem o mais perfeito possível, mesmo que não seja perfeição no sentido absoluto da palavra.

Continuando a comparação com um quadro, Deus esboçou e foi aperfeiçoando os traços do homem desde que criou a vida (essa sim eu acredito que foi intervenção divina direta), e o finalizou em algum ponto do passado, e esse quadro ganhou vida própria. Como ele fez isso? Se utilizando de suas ferramentas, que podem ser tanto intervenções diretas quanto indiretas (evolução, p.ex.).
Este pode não ser um quadro perfeito, mas é o melhor possível.

É, acho que parece um pouco com minha opinião, tirando a parte da escolha neo-cristã. Pois sendo cristão ou neo ainda há a parte do Deus bondoso e misericordioso, que criou tudo para nosso bem e que perdoará os pecados dos que se arrependerem e mandará para o inferno aqueles que não forem (isso não é livre-arbitrio é ultimato). Não estou ofendendo sua crença nem nada, mas simplemente não desse isso. Caso haja algo errado no que eu disse, por favor fale pois não gosto de me enganar.

Mas gosto muito da ideia que a unica coisa direta que deus fez foi a criação da "mente" humana. A Evolução depende pra mim de cada um, de suas crenças, de sua inteligencia, sabedoria, imaginação... Individual ou em grupo. O quadro perfeito sempre será visado, nunca alcançado (pois acho que a ideia de perfeição é utopica e imaginativa demais). Mas o homem pode tentar chegar o mais perto que conseguir.
 
É, acho que parece um pouco com minha opinião, tirando a parte da escolha neo-cristã. Pois sendo cristão ou neo ainda há a parte do Deus bondoso e misericordioso, que criou tudo para nosso bem e que perdoará os pecados dos que se arrependerem e mandará para o inferno aqueles que não forem (isso não é livre-arbitrio é ultimato). Não estou ofendendo sua crença nem nada, mas simplemente não desse isso. Caso haja algo errado no que eu disse, por favor fale pois não gosto de me enganar.

Não há nada de errado em sua opinião! É muito respeitável, aliás, e faz sentido para mim. Nestes pontos de bondade vs. inferno e livre-arbítrio vs. inferno, eu também tenho alguns pontos de discordância tantos com ateus quanto com cristãos.
A minha opinião é que Deus abomina qualquer atitude que prejudique aos outros. Pode-se ver isso claramente no dez mandamentos, onde há 3 mandamentos que se referem à relação entre homem e Deus e 7 que se referem à relação entre o homem e seus semelhantes.
Mas, tente se colocar na posição do chefe: eu quero, efetivamente, que todos os homens fiquem bem para sempre, numa sociedade finalmente perfeita (a idéia do céu é que a raiz do pecado seja extirpada do homem, algo que deve acontecer em parte por causa do arrependimento), mas há alguns que simplesmente não ouvem, e não conseguem viver de maneira adequada em sua relação comigo ou com os outros homens.
Se eu o colocar junto dos outros, isso será uma punição para os que sabem se comportar neste sociedade. Pra quê então eu vou fazer isso? Vou colocar todos os que não sabem valorizar aos seus semelhantes, os assassinos que não se arrependem e que podem praticar de novo este crime, os mentirosos que levariam a discórdia, os ladrões que se aproveitariam do trabalho alheio, vou juntar todos estes que fazem isso e que não se arrependem e colocar em um lugar separado. Tcharans, eis que o "Inferno" está criado.

Agora imagina: um lugar onde só há gente revoltada, da pior espécie possível, livres de qualquer impedimento moral, ético ou mesmo jurídico, com total liberdade para fazer o que quiserem, sem Deus ou pessoas boas para, pelo menos, tentarem amenizar esta tensão, onde tudo o que há de pior pode e deve acontecer. Isto não seria o inferno?

Enquanto isso, do "outro lado", há pessoas com vontade de viver em harmonia, numa terra onde há a presença do Deus que desenhou tudo e que quer ensinar os segredos do universo, livres de problemas mundanos, como violência, mentira e ódio, com a eternidade pela frente para viver toda a complexa simplicidade, trabalhando e aprendendo, desenvolvendo e criando. Isso não seria o paraíso?

Mais uma vez, pode ser que nem ateus nem cristão concordem comigo, mas esse é o meu conceito, basicamente falando.
 
Se eu o colocar junto dos outros, isso será uma punição para os que sabem se comportar neste sociedade. Pra quê então eu vou fazer isso? Vou colocar todos os que não sabem valorizar aos seus semelhantes, os assassinos que não se arrependem e que podem praticar de novo este crime, os mentirosos que levariam a discórdia, os ladrões que se aproveitariam do trabalho alheio, vou juntar todos estes que fazem isso e que não se arrependem e colocar em um lugar separado. Tcharans, eis que o "Inferno" está criado.

Agora imagina: um lugar onde só há gente revoltada, da pior espécie possível, livres de qualquer impedimento moral, ético ou mesmo jurídico, com total liberdade para fazer o que quiserem, sem Deus ou pessoas boas para, pelo menos, tentarem amenizar esta tensão, onde tudo o que há de pior pode e deve acontecer. Isto não seria o inferno?

Enquanto isso, do "outro lado", há pessoas com vontade de viver em harmonia, numa terra onde há a presença do Deus que desenhou tudo e que quer ensinar os segredos do universo, livres de problemas mundanos, como violência, mentira e ódio, com a eternidade pela frente para viver toda a complexa simplicidade, trabalhando e aprendendo, desenvolvendo e criando. Isso não seria o paraíso?

Acho que não concordo muito nessa ideia de Paraiso e Inferno (apesar de voce ter colocado muito bem sua posição, bastante convicente). Não acredito pois acho que se houver algo após a morte, será algo que continuará a evolução do homem. Não gosto da idéia de uma paralisação no Tempo, em que todos vivam sem duvidas, cheias de amor (paraiso) ou odio (inferno), essa ideia estagnada não é para mim muito convicente. Caso seja o mundo que voce colocou como verdadeiro, acho que eu iria para o inferno. Pois apesar de gostar de ver os outros bem, eu não conseguiria viver em um mundo tão "chato" que so tenha paz, harmonia, amor, cumplicidade... (acho que os homens vivem de certa maneira para ter duvidas, para tentar resolve-las, viver com essas duvidas pairando em suas vidas e evoluindo com elas, não haveria tal coisa no paraiso).
Por isso acho que Deus simplesmente ja definiu algo para continuar a evolução do homem, como um outro mundo com coisas diferentes, e Ele esteja esperando algo (sentido da vida) dos humanos. Mas esses tendo o "Livre-arbitrio", em viver suas vidas do jeito que quiserem.
 
Última edição:
Bom pessoal, mais uma vez, ao Nómin principalmente...Desculpem-me se fui um pouco grosso e derepente até injusto, não foi a intenção, de maneira alguma, mas é que não criei esse tópico para que pessoas saíssem magoadas, de jeito nenhum, e mesmo assim acabei por fazê-lo eu mesmo...Nómin, sem ressentimentos de minha parte, espero que me compreenda, fiquei um pouco exaltado talvez por achar que os motivos da briga giravam em torno da sua pessoa, mas vejo agora que não estava tão certo!! Pessoal, continuem a discussão, e obrigado por fazerem as pazes e colocar tudo em pratos limpos, fica bem melhor assim!!

Até mais pra todos vocês...

Ulmo, o peixão!!
 
Cordial e sempre remediando a situação rsss que fofinho! =)
Tudo em paz menino Ulmo!
 
Não sei se posso te ajudar mas, respeito sua opinião e acho luvavel você trazer até nós uma duvida tão frequente e tão pouco comentata atualmente.
Não acredito em deus por não crer em nada que eu mesmo possa fazer...
É um conceito meu que tomei, faz algum tempo depois de certas pesquisas e coisas que vi.
Não acredito em destino e como disse o Neo do Matix: "Não acredito que minha vida possa ser controlada".
É um pensamento dificil de aceitar você ter sua vida já pré-moldada, isso deixa suas chances de escolha reduzidas a nada.
Penso que se existir um deus ele lhe dá duas opições, como sempre é dito nas igrejas, o Seu Destino depende das opições que você faz a respeio de certa condua.
Resumindo, seu destino depende das atitudes que você toma agora...
Pelo menos eu penso dessa forma.
:think:
 
Oi, pessoal, adorei o tema e as opiniões são muito inteligentes. Escrevi sobre isso, hoje pela manhã, no comentáio do Blog do Gallahad chamado "As duas faces da mesma moeda", ele também, de uma outra forma, aborda a questão do destino. Hoje estou meio sem tempo, mas assim que der vou deixar um comentário um pouco mais completo. O tema é bom. Beijos pra todos.
 
Agora imagina: um lugar onde só há gente revoltada, da pior espécie possível, livres de qualquer impedimento moral, ético ou mesmo jurídico, com total liberdade para fazer o que quiserem, sem Deus ou pessoas boas para, pelo menos, tentarem amenizar esta tensão, onde tudo o que há de pior pode e deve acontecer. Isto não seria o inferno?

Enquanto isso, do "outro lado", há pessoas com vontade de viver em harmonia, numa terra onde há a presença do Deus que desenhou tudo e que quer ensinar os segredos do universo, livres de problemas mundanos, como violência, mentira e ódio, com a eternidade pela frente para viver toda a complexa simplicidade, trabalhando e aprendendo, desenvolvendo e criando. Isso não seria o paraíso?

Mas existe um problema na idéia de um inferno eterno.

A prova da existência de Deus segundo os cristãos é dada por Ancelmo: Deus é o ser que não tem nenhum superior. Então se alguém diz que deus não existe, pode-se argumentar existe um Deus superior a esse deus que não existe, logo o Deus que existe que é Deus.

Concordo com a explicação.

Mas se Deus é um deus vingativo, então se existe um Deus capaz de perdoar, ele é superior ao deus que não perdoa, então Ele é Deus.

Pode-se afirmar que a idéia de céu e inferno é justa, já que é o justo resultado das ações da pessoa. Mas que pai torturaria o filho eternamente, sem chance de rendenção, só porque ele o desobedeceu uma vez. Antes, o pai lhe daria outra chance, e qualquer castigo seria apenas para aprimorar o carater do filho. Mas se não existe oportunidade para o filho melhorar, então é simplesmente uma tortura.
 
Última edição:
Mas existe um problema na idéia de um inferno eterno.

A prova da existência de Deus segundo os cristãos é dada por Ancelmo: Deus é o ser que não tem nenhum superior. Então se alguém diz que deus não existe, pode-se argumentar existe um Deus superior a esse deus que não existe, logo o Deus que existe que é Deus.

Concordo com a explicação.

Mas se Deus é um deus vingativo, então se existe um Deus capaz de perdoar, ele é superior ao deus que não perdoa, então Ele é Deus.

Pode-se afirmar que a idéia de céu e inferno é justa, já que é o justo resultado das ações da pessoa. Mas que pai torturaria o filho eternamente, sem chance de rendenção, só porque ele o desobedeceu uma vez. Antes, o pai lhe daria outra chance, e qualquer castigo seria apenas para aprimorar o carater do filho. Mas se não existe oportunidade para o filho melhorar, então é simplesmente uma tortura.

Então, vamos por partes, como faria Jack, o Estripador:

- A visão de Ancelmo é uma posição, não universalmente aceita e que nem todos os cristãos conhecem. A prova da existência de Deus, pra mim, é uma argumentação simples de tudo, mais simples que essa: se hoje tudo existe, e houve uma época em que nada existia, e que tudo passou a existir em um momento, então há algo que criou o que existe. E a isto os homens chamaram de Deus. (Nem digo qual Deus, digo com este argumento, que existe e somente isso)

-Inferno eterno: Já mostrei minha posição. Pra mim o inferno é a separação total de Deus e de sua influência. Não há "tortura". Há separação.
E Deus já dá a chance de uma vida inteira pra acertar e errar. Se ele fosse carrasco, um deslize bastaria e já era. E se a pessoa não se acerta vivendo a vida inteira, porque haveria de se acertar em algum ponto na eternidade?

Com isso, acho que o "inferno eterno" se torna absolutamente plausível.
 
-Inferno eterno: Já mostrei minha posição. Pra mim o inferno é a separação total de Deus e de sua influência. Não há "tortura". Há separação.
E Deus já dá a chance de uma vida inteira pra acertar e errar. Se ele fosse carrasco, um deslize bastaria e já era. E se a pessoa não se acerta vivendo a vida inteira, porque haveria de se acertar em algum ponto na eternidade?

Com isso, acho que o "inferno eterno" se torna absolutamente plausível.
Entendo sua opnião, mas a verdade é que a idéia de inferno eterna é uma idéia estranha ao cristianismo primitivo,e só foi mais aceita a partir de Constantino.
Não digo que não exista essa idéia, mas a idéia da reencarnação era muito mais aceita, e não era visto como elemento anômalo ao cristianismo.
Particularmente sempre achei essa idéia absurda e horrenda, mas respeito sua posição.
Mas o ponto principal é que existe uma verdadeira ciência devocional por traz de todas as crenças em Deus, e com certeza Ele não é preso a nenhuma delas. Mas sugiro que se estude a relação da alma com Deus a partir dessa ciência, como foi feito por muitos mestres do passado.

Quanto a pergunta do tópico deixo outra pergunta: se existisse destino, como poderia haver amor por Deus?
 
Entendo sua opnião, mas a verdade é que a idéia de inferno eterna é uma idéia estranha ao cristianismo primitivo,e só foi mais aceita a partir de Constantino.
Não digo que não exista essa idéia, mas a idéia da reencarnação era muito mais aceita, e não era visto como elemento anômalo ao cristianismo.

Sinto muito, mas vou ter que discordar. Em várias passagens bíblicas, como a parábola de Lázaro e o rico, fica absolutamente claro que o inferno é tido, desde aqueles tempos, como um lugar "real". O rico pergunta para Deus se pode voltar para alertar os vivos sobre a vida após a morte e sobre o inferno, e recebe a resposta "aos homens é dado morrer somente uma vez, vindo em seguida o juízo".
A reencarnção podia até não ser vista como anômala (mas de fato é, se levarmos somente a bíblia em consideração), mas é só lembrar da Idade Média e os seus "cristãos" para notar que, mesmo quando algo é tido como normal, isso não o faz uma coisa correta.
 
Sinto muito, mas vou ter que discordar. Em várias passagens bíblicas, como a parábola de Lázaro e o rico, fica absolutamente claro que o inferno é tido, desde aqueles tempos, como um lugar "real". O rico pergunta para Deus se pode voltar para alertar os vivos sobre a vida após a morte e sobre o inferno, e recebe a resposta "aos homens é dado morrer somente uma vez, vindo em seguida o juízo".
A reencarnção podia até não ser vista como anômala (mas de fato é, se levarmos somente a bíblia em consideração), mas é só lembrar da Idade Média e os seus "cristãos" para notar que, mesmo quando algo é tido como normal, isso não o faz uma coisa correta.
"Alusões a reencarnação são comuns, também, na história do Judaismo e nos primóridos do Cristianismo. Informações sobre vidas passadas e futuras são encontradas em toda Cabala, que de acordo com muitos eruditos hebraicos representa a sabedoria escondida atrás das escrituras. Zohar, um dos principais textos cabalísticos, diz: "As almas têm que reentrar na substãncia absoluta de onde emergiram. Mas para alcançar isso, elas têm que desenvolver todas as perfeiões, o germe das quais está planatado nelas mesmas; e se não satisfizerem esta condião durante uma vida terão que começar outra, uma terceira e assim por diante, até que tenham adquirido a ondiçao que as capacitea reunião com Deus." De acordo com a Enciclopédia Judia Universal, os judeus Hasidic têm crenças semelhantes.
No terceiro século D.C., o teólogo Orígenes, um dos padres da primitiva Igreja Cristã, e seu mais reconhecido estudioso bíblico escreveu: "Devido a alguma inclinação para ao mal, certas almas... vêm em corpos, primeiramente de homens; então, através de sua associação com paixões irracionais, após o período permitido de vida humana, transformam-se em bestas, das quais deslizam até o nível de... plantas. Desta condição, sobem novamente através dos mesmo estágios e são restauradas ao seu lugar celestial."
Existem muitas passagens na própria Bíblia que indicam que Cristo e seus seguidores conheciam os princípios da reencarnação. Ceta vez, os discípulos de jesus perguntaram-lhe sobre a profecia do Antigo testamento na qual Elias reapareceria na terra. No evangelho de São Mateus, lemos: "Jesus respondeu-lhes, Elias realmente há de vir primeiro, e restaurará todas as coisas. Mas eu vods digo, que Elias já veio, e eles não o reconheceram... então os discípulos compreenderam que ele falava-lhes de João, o Batista." Em outra palavras, Jesus declarou que joão, o Batista, que foi decapitado por Herodes, era uma reencarnação do profeta Elias. Falando novamente de João batista, jesus disse> "Ele é elias, que estava por vir. Aquele que tem ouvidos para ouvir, que ouça."
[...]
Sob circunstâncias que até hoje permanecem encoberta de msitérios, o imperador bizantino Justino em 533 D.C. baniu os ensinamentos da pré-existência da alma, da Igreja Católica Romana. Durante essa era, numerosos escritos da Igreja foram destruídos, e muitos eruditos agora acreditam que as referências á reencarnação foram purgadas das escrituras. As seitas gnósticas, embora severamente perseguidas pela Igreja, conseguiram, entretanto, mater viva a doutrina da reencarnação no Ocidente. (A palavra gnóstico deriva-se do grego gnosis, significando "conhecimento.")
Durante a renascença, ocorreu um novo fluxo de interesse público na reencarnação. Uma das figuras proeminentes no renascimento do assunto doi o principal filósofo e poeta italiano Giordano Bruno, que finalmente foi sentenciado e queimado, amarrado a uma estaca, pela Inquisição, devido a seus ensinamentos sobre a reencarnação. Em suas respostas finais às acusações que lhe faziam, Bruno desafiadoramente proclamou que a alma "não é o corpo" e que "ela pode estar em um corpo ou em outro, e passar de um corpo para outro."
Devido a essa supressão por parte da Igreja, os ensinamentos da reencarnação foram, profundamente enterrados, sobrevivendo na Europa nas sociedades secretas dos Rosa Cruzes, Maçons, cabalistas e outros."
(Retornando, editora Bhaktivedanta Book Trust)

Sobre destino uma matéria interessante: http://www.devocionais.xpg.com.br/VoltaaoSupremo2007.pdf (página 33).
 
"Alusões a reencarnação são comuns, também, na história do Judaismo e nos primóridos do Cristianismo. Informações sobre vidas passadas e futuras são encontradas em toda Cabala, que de acordo com muitos eruditos hebraicos representa a sabedoria escondida atrás das escrituras. Zohar, um dos principais textos cabalísticos, diz: "As almas têm que reentrar na substãncia absoluta de onde emergiram. Mas para alcançar isso, elas têm que desenvolver todas as perfeiões, o germe das quais está planatado nelas mesmas; e se não satisfizerem esta condião durante uma vida terão que começar outra, uma terceira e assim por diante, até que tenham adquirido a ondiçao que as capacitea reunião com Deus." De acordo com a Enciclopédia Judia Universal, os judeus Hasidic têm crenças semelhantes.

A cabala é uma seita minoritária do Judaísmo, e os ortodoxos a reprovam. É o mesmo principio de mórmons e TJ's para o cristianismo. Não há nada a ver uma coisa com outra.
Os cristãos que acreditavam em reencarnação eram chamados gnósticos, e reprovados veementemente por Paulo.
Ou seja, não há base nenhuma para utilizar a cabala ou o gnosticismo como prova de que os cristãos ou judeus aceitavam e aprovavam a idéia da reencarnação em seus primórdios, pois os que nisso acreditavam eram sempre minoria e sempre tinham seus dogmas combatidos pelos "figurões" religiosos da época.

No terceiro século D.C., o teólogo Orígenes, um dos padres da primitiva Igreja Cristã, e seu mais reconhecido estudioso bíblico escreveu: "Devido a alguma inclinação para ao mal, certas almas... vêm em corpos, primeiramente de homens; então, através de sua associação com paixões irracionais, após o período permitido de vida humana, transformam-se em bestas, das quais deslizam até o nível de... plantas. Desta condição, sobem novamente através dos mesmo estágios e são restauradas ao seu lugar celestial."

Absolutamente correto. Faltou dizer que ele foi declarado herege em 553 d.C..
Uma das premissas de seus estudos era: alguns assuntos eram claramente expostos na bíblia, e os cristão poderiam especular sobre os que não eram. A reencarnação não é tratada como ponto chave na bíblia, então Orígines especulou.

Existem muitas passagens na própria Bíblia que indicam que Cristo e seus seguidores conheciam os princípios da reencarnação. Ceta vez, os discípulos de jesus perguntaram-lhe sobre a profecia do Antigo testamento na qual Elias reapareceria na terra. No evangelho de São Mateus, lemos: "Jesus respondeu-lhes, Elias realmente há de vir primeiro, e restaurará todas as coisas. Mas eu vods digo, que Elias já veio, e eles não o reconheceram... então os discípulos compreenderam que ele falava-lhes de João, o Batista." Em outra palavras, Jesus declarou que joão, o Batista, que foi decapitado por Herodes, era uma reencarnação do profeta Elias. Falando novamente de João batista, jesus disse> "Ele é elias, que estava por vir. Aquele que tem ouvidos para ouvir, que ouça."

Primeiramente, Elias não morreu, foi assunto aos céus em uma carruagem de fogo, logo, acreditava-se que ele poderia voltar a qualquer hora.
Aliás, havia uma profecia que tinha mais ou menos o seguinte teor: o messias não virá até que Elias retorne.
Um pouco de flexibilidade de pensamento remete a uma parábola. João Batista tinha "a mesma função" de Elias: anunciar o erro dos homens e apregoar arrependimento, para a "reforma" de um outro personagem no futuro (respectivamente Jesus, e Josafá , se não me engano). É bem claro que não há nada de reencarnação nesta passagem, somente figuras de linguagem.
 
Estava eu dando uma olhada nesse tópico quando vi meu nome :mrgreen:

Antes de mais nada: Eu acredito num Ser superior que tudo criou a quem chamo de Deus. Por quê? Não sei. Talvez porque eu precise acreditar nele. Talvez porque alguém tenha me soprado essa hipótese e a idéia me fez me sentir bem (no fim, isso que importa né?).
Sou um cara que tem fé na religião e na ciência, de um forma que considero sadia.

Contudo, quando o assunto é reencarnação, céu, inferno, destino, coincidência, essas são possibilidades que eu não posso confirmar que existem (ou não). Acredito que Deus é Ser de conhecimento superior ao meu e que aprecia os meus questionamentos. Já que eles buscam a verdade e não ferem ao próximo. Seguindo essa linha, se ele pensa assim e acredita que faz parte da minha "mortalidade" duvidar, ele também não desaprova o fato de eu por vezes re-pensar em sua existência. Ao contrário das visões de certas pessoas que acham que o livros sagrados devem ser seguidos à risca, sem direito a duvidar. Pensando assim acredito eu que me enquadro na posição de Agnóstico. :yep:

Aprecio os ensinamentos de diversas religiões. Como já diria um ditado budista: As religiões são pérolas no colar de Deus. (ou algo assim).

Eu raramente entro nessas discussões sobre religiões. Por isso que admito não dei muita atenção a esse tópico antes. Isso se deve ao fato de que as pessoas que eu tentava ter uma discussão filosófica/teológicas não conseguiam desenvolvê-la de forma saudável.

Porém, vi que aqui na Valinor a situação foi tratada de uma forma diferente e fico feliz da Aqueda ter despertado minha atenção no tópico. (Alías, foi isso uma coincidência ou destino? :mrgreen:)

Primeiro queria fazer referência a algo que pensei enquanto lia o tópico.

Reverendo disse:
Se existe destino, o que sobra são os fios segurando as marionetes.

Reverendo, e se encararmos o destino da seguinte forma:
"Eu me formo em advocacia, abro uma firma que logo ganha renome nacional, me caso e tenho um filho. Desejo que esse filho "continue de onde eu parei", coloco ele na melhor escola - de preferência uma que já incentive uma matéria relacionada a ética ou algo do tipo - incentivo ele a ler certos livros, conforme for crescendo vou lhe falando as vantagens de ser advogado. Na essência da coisa não quero manipulá-lo, mas apenas indicá-lo um caminho que acho certo e seguro para garantir sua felicidade. Em essência posso dizer que tracei um destino para ele. Ele irá segui-lo? Isso já não posso dizer."

Talvez, seja essa a relação de destino X livre arbítrio.
Deixo claro que levantei o exemplo justamente para ele ser debatido. E não como minha "verdade absoluta".
Mas, ainda tenho que dizer, a sua frase foi bem bolada.
 
Última edição:
Quis fazer um novo tópico com o intuito de separar focos e para não fazer um único post gigantesco e chato de ser lido.

Nesse post quero explicar o porquê do texto em meu Blog. Sobre coincidência e destino.

Primeiro aquele texto foi uma espécie de desabafo. Eu pus um assunto implícito ali. Eu queria que as pessoas me respondessem uma dúvida cruel, mas ao mesmo tempo tinha medo da reação delas ao que eu queria perguntar diretamente. E digo que mesmo de forma indireta obtive êxitos em minha busca. (Obrigado Ainu e Aqueda).

Conheço algumas pessoas que têm medo do escuro - por assim dizer. Mas não é um medo comum, que está nos padrões da humanidade.

Tenho um amigo - amigo mesmo, considero-o como írmão - teologo, cristão praticante e que certa vez me disse: - Bruno, tem certas noites que eu durmo igual criança, encolhido, cheio de medo.

Um outro conhecido, me disse o seguinte: - Eu não durmo a noite, apenas descanço os olhos, pois a noite para mim é pesada.

Ao segundo, eu digo que não garanto suas palavras, ele é apenas um conhecido - talvez por enquanto. Ao primeiro, eu ponho minha mão no fogo. Este pouco conversei sobre o assunto, por respeitar aquilo que para parecer ser uma marca dolorosa, mas admito que é chegada a hora dessa conversa acontecer.

O fato é que essas pessoas tem algo incomum em comum :sacou:.
Elas vêem coisas que outras pessoas não vêm, não acreditam, e por muitas vezes as vêem como:
-Ignorantes;
-Portadoras de problemas mentais;
-Pecadoras perseguidas e/ou castigadas (talvez essa seja a top das tops)

Mas o que me fez criar o texto no blog foi a seguinte: Qual o propósito disso afinal?
Se eu acredito em coincidências, eu vejo a face marota e risonha da coincidência (como disse no blog) que é vaga, mas me faz me sentir confortável. Isso está acontecendo por acaso, não existe propósito maior. O problema de olhar muito essa face é que irremediavelmente ela se torna tediosa.

Se eu sigo o conselho de Jhon Constantine do filme, digo que "negar é mais fácil". Passo a manter em foco que tudo é fruto de minha imaginação, e que talvez esteja ficando realmente louco. Passo a ver aquilo como maldição e nego, até que tudo desapareça da minha vida.

Agora, trilhando o caminho do destino. Eu encontro a face de uma Monalisa. Ela olha para mim e sabe o que me espera (pelo menos eu creio assim). E ela sorri. Mas, seu sorriso é indecifrável. É indecifravelmente sombrio. Não sei se ela está feliz comigo ou se tenta me reconfortar.
Ao aceitar o destino posso estar trilhando um caminho sem volta, um caminho que pode gerar um peso mais doloroso que posso imaginar.

Essa foi a real intenção do meu blog, apesar de implícita. Essa foi a questão levantada. Qual lado da moeda escolheriam, ou simplesmente negariam ela?

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Voltado ao exemplo que dei no último post.
Se o destino é o caminho que Deus tenta nos guiar de forma implicita, qual caminho é destinado a uma pessoa com esses dons?

Assim como um advogado que indica livros ao seu jovem filho, imagina uma criança/pré-adolescente/adolescente com uma capacidade destas? Deus me perdoe, mas ouso perguntar o quê se espera que ela tire dessa experiência?

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Sei que o tema é contraditório, polêmico e etc.. Mas muita coisa (senão tudo) nesse tópico seguiu essa linha. Só quero que o tema seja tratado de forma madura como os outros vinham. Pois, assim como é difícil provar que um Deus existe de forma prática, também é difícil provar tais eventos.

Desculpem ter sido tão longo nos meus posts
 
Reverendo, e se encararmos o destino da seguinte forma:
"Eu me formo em advocacia, abro uma firma que logo ganha renome nacional, me caso e tenho um filho. Desejo que esse filho "continue de onde eu parei", coloco ele na melhor escola - de preferência uma que já incentive uma matéria relacionada a ética ou algo do tipo - incentivo ele a ler certos livros, conforme for crescendo vou lhe falando as vantagens de ser advogado. Na essência da coisa não quero manipulá-lo, mas apenas indicá-lo um caminho que acho certo e seguro para garantir sua felicidade. Em essência posso dizer que tracei um destino para ele. Ele irá segui-lo? Isso já não posso dizer."
quote]

Creio, nobre Cavaleiro Branco, que o sr. estaria criando possibilidades para o seu filho. Lindas possibilidades e um ponto de partida para inúmeras conexões. Mesmo se mantendo no mundo da advocacia o "destino" dele estaria em aberto. O que ele realmente se tornaria debaixo do verniz proporcionado pela profissão?
CREIO! Apenas creio. Certeza... nenhuma.
Vou repensar cuidadosamente sobre o que você disse.
 

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