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Bom, bom, bom. Olá a todos!
Faz tempinho que não crio um tópico. Porque, por mais que SdA me tome a mente, por assim dizer, e eu fique horas depois de ver um file ou ler um dos livros (qualquer parte deles), eu não costumo criar muitos questionamentos relativos à história q envolve a obra do professor em si, o lagendário. Mas nos meus momentos de reflexão sobre tudo referente ao livros especialmente (que são muitos, principalmente agora, que estou lendo SdA novamente, rs), me vêm à mente as possíveis ações, minha possíveis ações. Pode ser meio nada a ver isso, mas por infinitas vezes me pego pensando: o que eu sentria em tal situação? Como me portaria? O que pensaria? Como agiria? Seria tão corajosa? Seria tão forte? Qual a minha reação no lugar de tal personagem?
Não sei se tais e tais questionamentos já ocorreram a alguém por aqui, suponho que sim. Foi baseada em um destes poréns que criei um tópico, não faz tanto tempo, http://forum.valinor.com.br/showthread.php?t=77096, no qual foi discutido sobre a disposição de Sam ao acompanhar Frodo e não querer se separar dele. E agora, o que me ocorreu foi também relacionado de certa forma ao assunto já tratado no outro tópico, mas com outro foco. o trecho de das, mais precisamente A Sociedade do Anel, que me fez pensar no que posto agora foi:
Esse trecho me faz pensar em muitas coisas. No destino que guiou o Frodo a encarregar-se de levar o Anel e na disposição dele, mesmo não sendo extamente o que ele queria ("Um desejo incontrolável de descansar e permanecer em paz ao lado de Bilbo em Valfenda encheu-lhe o coração.").
Eu acho que o destino é algo intrinsecamente ligado a obra de Tolkien. Mas essa questão já foi muito discutida aqui no forum em outros tópicos, e não é por ela que quero me enveredar. Partindo-se do princípio que de fato o destino existe em SdA em nos outros livros, eu diria que indeendente de se haver um destindo, é necessário haver também a inclinação do coração. No fim, tudo será como tem que ser e já foi determinado, mas as pessoas envolvidas (nesse caso, o Frodo, que estava destinado a ser Portador), precisam se dispor a fazer o que tem de ser feito. Mesmo que, obviamente, no fim o Anel fosse destruído e tudo o mais, Frodo poderia ter se negado a tomar parte. No fim, ele teria que ter ido de qualquer forma, mas em seu coração ele poderia ter recusado. Digamos que ele poderia ter feito pirraça e ido a jornada toda de bico. Mas houve uma disposição por parte dele.
Pelo menos, é o que eu acho. E me pego questionando: será que haveria tal disposição de minha parte ou eu iria de bico, fazendo pirraça? Não sei o que responder, nunca passei por nada parecido. Do fundo do coração, gostaria de ter tal disposição, mas falo isso aqui, confortavelmente sentado elaborando esse post.
Na verdade, o que gostaria de saber é se na concepção de vocês aqui da Valinor, fãs de Tolkien, pensam como eu quanto ao destino relacionado à disposição do coração ou não. Ou se o que eu falei aqui foi algo completamente fora de contexto. O que vocês acham?
Faz tempinho que não crio um tópico. Porque, por mais que SdA me tome a mente, por assim dizer, e eu fique horas depois de ver um file ou ler um dos livros (qualquer parte deles), eu não costumo criar muitos questionamentos relativos à história q envolve a obra do professor em si, o lagendário. Mas nos meus momentos de reflexão sobre tudo referente ao livros especialmente (que são muitos, principalmente agora, que estou lendo SdA novamente, rs), me vêm à mente as possíveis ações, minha possíveis ações. Pode ser meio nada a ver isso, mas por infinitas vezes me pego pensando: o que eu sentria em tal situação? Como me portaria? O que pensaria? Como agiria? Seria tão corajosa? Seria tão forte? Qual a minha reação no lugar de tal personagem?
Não sei se tais e tais questionamentos já ocorreram a alguém por aqui, suponho que sim. Foi baseada em um destes poréns que criei um tópico, não faz tanto tempo, http://forum.valinor.com.br/showthread.php?t=77096, no qual foi discutido sobre a disposição de Sam ao acompanhar Frodo e não querer se separar dele. E agora, o que me ocorreu foi também relacionado de certa forma ao assunto já tratado no outro tópico, mas com outro foco. o trecho de das, mais precisamente A Sociedade do Anel, que me fez pensar no que posto agora foi:
"- É claro, querido Bilbo - disse Gandalf. - Se você realmente tivesse começado este caso, seria de esperar que o terminasse. Mas você sabe muito bem que esse início é reinvidicação demais para uma só pessoa, e que um herói só tem um papel pqqueno nos grandes feitos. Não precisa fazer reverência! Embora a intenção do elogio seja verdadeira, e não duvidemos que, por trás dessa galhofa, você esteja fazendo uma oferta valiosa. Mas uma oferta aém de suas forças, Bilbo. Você não pode pegar esse objeto de volta. Ele passou a outras mãos. Se continua querendo meus conselhos, diria que sua parte terminou, a não ser como escritor dos registros. Termine seu livro, e não mude o fim! Existem esperanças de que ele aconteça. Mas prepare-se para escrever uma seqüência, quando eles voltarem.
Bilbo riu. - Nunca vi você me dar um conselho agradável antes - disse ele. - Como todos os seus conselhos desagradáveis foram bons para mim, penso se este último não será mau. Mesmo assim, não acho que ainda tenha forças ou sorte para lidar com o Anel. Ele cresceu, e eu não. Mas, diga-me: o que quer dizer com eles?
-Os mensageiros que serão enviados com o Anel.
- Exatamente! E quem são eles? Parece-me que é isto que este Conselho precisa decidir; aliás, é tudo o que precisa decidir. Os elfos podem se alimentar apenas de palavras, e os anões suportam cansaços; mas eu sou apenas um velho hobbit, e preciso comer ao meio-dia. Não pode propor alguns nomes agora? Ou adiar a decisão até depois do almoço?
Ninguém respondeu. O sino do meio-dia tocou. Mesmo assim, ninguém falava nada. Frodo olhou para todos os rostos, mas eles não stavam voltados para ele. Todo o Conselho se sentava com os olhos para baixo, pensando profundamente. Um grande pavor o dominou, como se estivesse aguardando o pronunciamento de alguma sentença que ele tinha previsto havia muito tempo, e esperando em vão que afinal de contas nunca fosse pronunciada. Um desejo incontrolável de descansar e permanecer em paz ao lado de Bilbo em Valfenda encheu-lhe o coração. Finalmente, com um esforço, falou, e ficou surpreso ao ouvir as próprias palavras, como se alguma outra vontade estivesse usando sua pequena voz.
- Levarei o Anel - disse ele. - Embora não conheça o caminho." (O Conselho de Elrond - páginas 285 e 286)
Esse trecho me faz pensar em muitas coisas. No destino que guiou o Frodo a encarregar-se de levar o Anel e na disposição dele, mesmo não sendo extamente o que ele queria ("Um desejo incontrolável de descansar e permanecer em paz ao lado de Bilbo em Valfenda encheu-lhe o coração.").
Eu acho que o destino é algo intrinsecamente ligado a obra de Tolkien. Mas essa questão já foi muito discutida aqui no forum em outros tópicos, e não é por ela que quero me enveredar. Partindo-se do princípio que de fato o destino existe em SdA em nos outros livros, eu diria que indeendente de se haver um destindo, é necessário haver também a inclinação do coração. No fim, tudo será como tem que ser e já foi determinado, mas as pessoas envolvidas (nesse caso, o Frodo, que estava destinado a ser Portador), precisam se dispor a fazer o que tem de ser feito. Mesmo que, obviamente, no fim o Anel fosse destruído e tudo o mais, Frodo poderia ter se negado a tomar parte. No fim, ele teria que ter ido de qualquer forma, mas em seu coração ele poderia ter recusado. Digamos que ele poderia ter feito pirraça e ido a jornada toda de bico. Mas houve uma disposição por parte dele.
Pelo menos, é o que eu acho. E me pego questionando: será que haveria tal disposição de minha parte ou eu iria de bico, fazendo pirraça? Não sei o que responder, nunca passei por nada parecido. Do fundo do coração, gostaria de ter tal disposição, mas falo isso aqui, confortavelmente sentado elaborando esse post.
Na verdade, o que gostaria de saber é se na concepção de vocês aqui da Valinor, fãs de Tolkien, pensam como eu quanto ao destino relacionado à disposição do coração ou não. Ou se o que eu falei aqui foi algo completamente fora de contexto. O que vocês acham?
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