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Desonra (J.M. Coetzee)

Pips

Old School.
J.M. Coetzee é sul-africano, doutor em lingüística, escreveu diversos livros e em 2003 recebeu o Nobel de literatura. Dotado de um estilo de escrita que intercala um estilo impessoal, poético e visceral. Sua percepção sobre a psique humana e as diferenças entre status, dependendo do ambiente onde se encontra seus personagens, é um forte traço de seu livro Desonra.

David Lurie é um professor de literatura que não sabe como conciliar sua formação humanista, seu desejo amoroso e as normas politicamente corretas da universidade onde dá aula. Mesmo sabendo do perigo, ele tem um caso com uma aluna. Acusado de abuso, é expulso da universidade e viaja para passar uns dias na propriedade rural da filha, Lucy.

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Ué? ninguém leu Disgrace/Desonra ainda?
achei o livro e sua respectiva adaptação para o cinema muito bons!

É um livro triste, como aliás, todos do Coetzee (que eu já li) porque fala de solidão e da sensação de impotência diante de certas ocasiões (como quando o personagem não pode fazer nada, trancado e inconsciente dentro do banheiro, enquanto sua filha é estuprada por um bando de "arruaceiros" da zona rural, na Cidade do Cabo).

Mesmo assim, vale muito a pena ser lido.
Recomendo!
 
Quando um autor é sugerido por mais de uma pessoa, é natural que o leitor crie alta expectativas sobre sua obra. É um misto de curiosidade, tentando entender a razão pela qual ele agradou tanta gente, com um pouco de dúvida, se para você o livro também será especial. Foi dentro desse contexto que finalmente pude ler Desonra, do sul-africano J.M. Coetzee. Inicialmente achava que seria algo no estilo da narrativa que conquistasse tantos elogios, mas logo pude perceber que não era esse o ponto alto do trabalho do escritor em questão.

Se em muitos casos o que salta aos olhos é o modo como se narra uma história, aqui o importante é de fato a história. Não que a escrita de Coetzee não seja digna de nota, pelo contrário: ele consegue fazer uma prosa que flui muito bem, sem qualquer excesso que venha a causar enfado no leitor. A tensão vai sendo construída aos poucos, de modo que chega um momento em que não se quer largar o livro. Mas mesmo assim, a força de Desonra está nos diálogos e no desenvolvimento da trama e das personagens.

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odiei resenhar esse livro, mesmo. pq vc pode falar e falar e falar e ainda assim não dá conta de colocar tudo o que ele traz, que sentimentos provocou, o que te fez pensar. na realidade estou pensando seriamente em colocá-lo no meu top10 de todos os tempos, é realmente genial.
 
Um livro sobre diversos "suicídios" e a desgraça e dívida que uma geração tem para com a outra. Gostei muito da parte sobre o incinerador - inesquecível - e só.
 
Anica disse:
odiei resenhar esse livro, mesmo. pq vc pode falar e falar e falar e ainda assim não dá conta de colocar tudo o que ele traz, que sentimentos provocou, o que te fez pensar. na realidade estou pensando seriamente em colocá-lo no meu top10 de todos os tempos, é realmente genial.

[align=justify]Essa sensação acompanha as resenhas de todos os clássicos, creio eu. E também aqueles com os quais você teve uma identificação maior, parece que você está apenas arranhando a superfície, não conseguindo mergulhar realmente na obra.

Coetzee parecer ser um gigante da Literatura mesmo![/align]
 

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