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Desarmamento: você vai votar! (Enquete atualizada.)

O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?

  • Sim

    Votos: 47 41,6%
  • Não

    Votos: 63 55,8%
  • Nulo

    Votos: 3 2,7%
  • Branco

    Votos: 0 0,0%

  • Total de votantes
    113
Re: Desarmamento: você vai votar!

Eu não pretendia chutar o balde, mas vc começou.

Aquilo não foi uma argumentação e você mesmo concordou quando disse que chutou o balde.

Você sabe que não foi isso que eu quis dizer e quis levar a uma situação extrema.

Se você não consegue ver o outro ponto de vista, paro por aqui.
 
Re: Desarmamento: você vai votar!

Ana Lovejoy disse:
Direito e dever de não aumentar a violência. Já ouviu falar de Gandhi?
hmm, bem lembrado, Ana.
Não me havia ocorrido ainda esse exemplo ... :think:

Vamos fazer melhor! Fiquemos cada um trancado na sua casa, em baixo das camas.
Receio que nem todo mundo possa se dar a esse luxo :mrgreen:
 
Re: Desarmamento: você vai votar!

Você tendo uma arma em casa não te deixa nada seguro. Em uma invasão a intenção dos assaltantes não é matar, e sim roubar. Se você apenas deixar eles levarem os objetos que eles querem é provavel que não sairá ferido. Agora, se for pegar sua arma e duelar com o bandido, é quase certo que você vai morrer.
Em um assalto na rua da pra dizer a mesma coisa. Imagine, o ser infeliz põem a arma na sua cabeça, e ao invéz de você dar o dinheiro, vc tenta sacar a sua e reagir. É muito improvavel sair a salvo dessa situação.

E sobre essa história de não conhecer ninguem que sofreu acidente com armas, aconteceu com um amigo do meu pai. Na verdade não foi nem um acidente. O que ocorreu foi que a casa dele foi invadida. Ele tinha uma arma na sua caminhonete e conseguiu enrolar os bandidos e ir ate o carro busca-la. Bem, ele cosneguiu acertar um dos bandidos, mas o outro o matou....
 
Re: Desarmamento: você vai votar!

Saudações a todos.

Eu ainda não possuía cadastro neste fórum, já que tal tópico só me foi passado por um amigo para a leitura, mas achei o assunto interessante e quis dar minha opinião a respeito.

Antes de tudo, o que eu reparei lendo é que vocês estão perdendo um pouco o foco da discussão, a questão não é o bem/mal causado por uma arma de fogo, é até absurdo falar que uma arma não é algo prejudicial. A questão do desarmamento ao meu ver não deveria abordar esse tipo de discussão e sim a questão do que a ausência ou a presença de armas pode causar. Eu sou completamente contra armas de fogo, tanto que defendo o uso de armas não letais, como tasers, mas na nossa atual conjuntura nacional, eu voto contra o desarmamento. Por que? Porque nossa força de segurança não está equipada e com uma infra-estrutura necessária para fornecer o suporte necessário. Mas também não digo que todos devem se armar, jamais, quanto menor o número de armas, melhor. Isso pode soar contraditório, mas é por causa de um fator que já citaram nos tópicos anteriores, o fator "desconhecido". Um "malfeitor" com certeza tem algum receio ao assaltar alguém, por menor que seja, mas antes de qualquer coisa ele ainda tem sentimentos, nem que sejam os mais básicos possíveis, que seriam os de auto-preservação. Agora, quando você dá suporte ao "malfeitor", dizendo que a população não tem armas em casa, e a polícia está sucateada e com um tempo de resposta absurdamente grande, você está claramente incentivando a ação do mesmo, afinal, quem vai ferí-lo? A polícia? Quando ela chegar ele já vai ter sumido. Os civis? Com o que, facas contra armas de fogo? O porte de arma de fogo não diminui o número de mortes, mas pelo menos ela deixa os malfeitores na dúvida.

Agora fica o ponto que é o que eu acho que merece muito mais atenção do que a discussão entre carros e armas. Qual vai matar menos gente? Armas de fogo liberadas, ou assaltantes mais "astutos"? Talvez o número de mortes decaia, mas valerá a pena uma onda de crimes, invasões, seqüestros e um constante sentimento de insegurança e paranóia por parte da população ao ver o número de crimes aumentarem? E outra, caso tal "solução" de desarmar a população se prove uma catástrofe, como você vai remediar o problema? Voltar a armar a população? Gastar milhões reequipando os civis? Acredito que não....Então aconselho que pensem bem nas consequências, pois não há volta sem que essa seja demorada e tortuosa. Vou deixar um texto abaixo falando sobre algumas verdades sobre tal "desarmamento", coisas que poucos sabem, como por exemplo, que tal resolução não desarma a população, só coloca barreiras ao porte de arma, mas quem tiver dinheiro pode continuar tendo armas regulamentadas, ou seja, ricos vão continuar tendo carros blindados, seguranças armados e condomínios que se assemelham a fortalezas...já os não tão abastados.... Fora que tal restrição não se aplica a nossos excelentíssimos deputados e senadores, então aqueles "playboys" que citaram anteriormente vão continuar tendo acesso à armas. Repito, vejam bem a verdade e pensem nas conseqüências de maneira objetiva, não porque você "tem medo que leve um tiro" ou porque passou por uma situação traumatizante. Pense de maneira consciente pois essa é uma decisão que afetará a todos, e tome a decisão baseado em qual regime é melhor, pessoas sempre morrerão por intermédio de "acidentes", é a fria realidade enquanto não tivermos uma sociedade perfeita, utópica como dizem, mas de todos os males ainda podemos escolher o que apresenta menos danos, e ao meu ver tal decisão se baseia nisso, não qual regime é perfeito, já que armas jamais serão a solução perfeita, mas no contexto que temos, acredito que seja a mais adequada.

By Peter Hof:

Primeira mentira: a campanha para recolher armas das mãos da população é um grande sucesso. Isto é o que vivem apregoando os jornalistas, as ONGs e alguns elementos do Governo. Trata-se de uma grande mentira. Senão vejamos: segundo os últimos dados, foram entregues 350 mil armas por assustados cidadãos de bem numa campanha iniciada em julho de 2004. O Ministro da Justiça trombeteou na imprensa que seriam recolhidas 500 mil armas. Depois o número reduziu-se para 400 mil, e agora patina em 350 mil. Segundo a revista Veja de 20/04/05, edição 1901, pág. 42, existem 8,7 milhões de armas ilegais no país. Somemos a isto os três milhões de armas legais registradas no SINARM. Assim, depois de um ano, foram recolhidas apenas 3% das armas existentes. Isso debaixo de intensa campanha por parte da imprensa, que tem alternado histórias de acidentes com armas de fogo, “por si só tristes e de partir o coração”, com ameaças de prisão sem direito à fiança. O leitor classificaria como um sucesso a Campanha Anti-Pólio do Governo se esta vacinasse apenas 3% das crianças brasileiras em idade de receber a vacina?

Segunda mentira: a campanha para recolher armas tem tido o entusiástico apoio de todas as faixas etárias e de todas as classes sociais. Segundo o jornal O Globo (19/10/04, pág. 16), 42% das pessoas que entregaram armas tinham mais de 60 anos, e 20% entre 50 e 59 anos. O que isto significa? Que quem está entregando suas armas são idosos, em especial viúvas, com medo das ameaças através da imprensa para quem cometer o pecado capital de ter uma arma em casa para sua defesa, somado à idéia de receber míseros 100 reais por uma arma que pode valer até 20 vezes mais. Para coroar, o mesmo O Globo de 15/06/05 publica que apenas 10% das armas recolhidas na campanha foram entregues por pessoas das classes A e B. Assim, este seria o perfil dos otários que caíram na conversa fiada do governo e da imprensa: idosos e pobres, que buscavam receber um dinheirinho que o governo agora reluta em lhes pagar. Pensando melhor, bem feito! Quem manda confiar nesse governo...

Terceira mentira: ter arma em casa não defende um cidadão da ação dos bandidos. No Brasil este número é difícil de se obter, pois ninguém é tolo o suficiente para declarar numa delegacia que expulsou a tiro alguém que tentava invadir sua casa. Neste país defender o seu lar e sua família pode dar cadeia. Mas a revista brasileira Magnum tem uma seção intitulada Resposta Armada onde, a cada edição, são mostrados casos documentados de cidadãos que escaparam de assaltos ou coisa pior por terem uma arma à mão. Nos Estados Unidos, a revista National Rifleman mantém uma coluna mensal de uma página inteira com inúmeras narrativas de cidadãos que puderam se defender contra assaltantes por terem uma arma à mão. O leitor pode ainda acessar o site http://old-yankee.com/rkba/armcit/. Lá encontrará uma farta e bem documentada relação de pessoas que evitaram problemas com o uso de suas armas de fogo.

Quarta mentira: é preciso desarmar os cidadãos de bem para acabarmos com as cem mortes por armas de fogo que ocorrem diariamente. O Governo e os antiarmas que batem tanto nesta tecla sempre “esquecem” de dizer que este é o total de mortes ocorridas - ou seja, aí estão incluídas mortes decorrentes da guerra do tráfico, assaltos, policiais mortos, execuções - o qual não vai sofrer alteração devido ao Estatuto do Desarmamento. A verdade, que todos os antiarmas desesperadamente tratam de ocultar, é que apenas 3,7% (três vírgula sete por cento) das cem mortes diárias são causadas por cidadãos sem passado criminal.

Quinta mentira: o cidadão de bem não precisa de arma, a função de protegê-lo é tarefa da polícia. Esta é uma combinação de mentira com piada de mau gosto. O tempo de resposta da polícia do Rio de Janeiro a um chamado 190 pode chegar até noventa minutos, isto quando a polícia atende. Além do mais, as polícias estão desaparelhadas, com veículos em mau estado e com pouca gasolina, e a situação tende a piorar com o corte de mais de 500 milhões de reais feitos pelo governo Lula no Orçamento de Segurança. Este dinheiro, que deveria ir para os governos estaduais, está servindo para aumentar o superávit primário. O jornal O Globo, com uma freqüência assustadora, publica cartas de leitores que pediram auxílio à polícia e estão até hoje esperando que esta os socorra.

Sexta mentira: países que se empenharam em um programa de desarmamento dos cidadãos obtiveram um retumbante sucesso. A Inglaterra é o melhor exemplo. Esta é a mais perversa e goebelliana de todas as mentiras. Os antiarmas pegaram uma história, deram-lhe uma guinada de 180 graus e apresentam como sucesso o que foi e vem sendo uma fragorosa derrota. Basta ler o livro GUNS AND VIOLENCE - The English experience - escrito por Joyce Lee Malcolm (340 páginas, editado pela Editora da Universidade de Harvard, 2002, US$ 11,53). O livro, extremamente bem documentado mostra que a Velha e querida Inglaterra da literatura é hoje um país mergulhado numa violência sem precedentes. Apenas um exemplo pinçado do livro: entre 1989 e 1996 os crimes por armas de fogo, na Inglaterra, aumentaram 500% (quinhentos por cento).

Sétima mentira: os resultados no Brasil já começam a ser notados. Há uma sensível redução nos homicídios. Conversa fiada. Em São Paulo os repórteres da Folha contestaram as estatísticas oficiais em matéria publicada em 17/01/05. Mesmo assim houve uma redução nos crimes. Os antiarmas apenas “esquecem” outra vez de dizer que a ocorrência de homicídios dolosos na cidade de São Paulo e na Grande São Paulo vem caindo substancialmente desde o Primeiro Trimestre de 2000, três anos antes da vigência do Estatuto do Desarmamento (vide relatório Estatística da Criminalidade; Coordenadoria de Análise e Planejamento - Secretaria de Segurança Pública - São Paulo, 2005). O mérito, portanto, é da Polícia de São Paulo e dos investimentos em segurança feitos pelo Estado de São Paulo, e não como resultado do asinino Estatuto. No Rio de Janeiro, com uma diferente estratégia de enfrentar o crime, os homicídios com armas de fogo no primeiro trimestre de 2005, comparados com 2004, aumentaram em 10%, batendo em março o recorde histórico do ano de 1995. Aqui também aparece a mesma velhacaria: apresenta-se um número fechado (total de homicídios) e como sempre se esquecem de abri-lo em crimes evitáveis e não evitáveis pelo Estatuto do Desarmamento.

Oitava mentira: o Estatuto do Desarmamento não proíbe a posse de armas de fogo, ela apenas a regulamenta. Qualquer pessoa que se deu ao trabalho de ler a Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, mais conhecida como Estatuto do Desarmamento, sabe perfeitamente que as dificuldades criadas são tantas que o cidadão de bem não consegue cumpri-las, seja pelo aspecto burocrático seja pelo custo. Segundo um despachante que consultei, o custo para o registro de uma arma de fogo é de R$ 1.100 (300 para o governo, 250 de honorários do despachante, 250 de certidões negativas, 200 do psicotécnico, 100 para aluguel do stand para a prova prática em um clube de tiro). E como faz alguém que more em uma localidade onde não exista delegacia da Polícia Federal ou clube de tiro? O que acontecerá com uma pessoa que se aposentou e passa a receber esta miséria que o governo paga (exceto para aqueles aposentados classificados como “perseguidos políticos”)? Como se não bastasse, essa despesa e esse imenso aborrecimento devem se repetir a cada três anos! E se a pessoa por alguma razão não passar em qualquer exame durante a renovação, a arma será confiscada pela polícia. Pergunte a um advogado onde se encontra capitulada, na Constituição Brasileira, a figura do confisco para casos como esse.

Nona mentira: o ‘lobby da armaria’ está cheio de dinheiro e vai jogar pesado. Interessante que o ‘lobby da armaria’, como jornal O Globo, num maroto esforço para desmoralizar aqueles que defendem o direito a autodefesa nos chama, não recebe um tostão de organismos internacionais enquanto o Viva-Rio refestela-se em generosas contribuições anuais do Governo Inglês (2,5 milhões de reais/ano). Uma prova disto está nos anúncios de página inteira que os antiarmas publicaram em O Globo de 24/6/05 e 6/7/05. Segundo me informou a funcionária da área comercial de O Globo, um anúncio deste tipo, que o jornal classifica como De Opinião, custa ‘apenas’ R$ 390.312,00 (Trezentos e noventa mil trezentos e doze reais). Assim, os dois anúncios somados totalizaram R$ 780.624,00 (Setecentos e oitenta mil seiscentos e vinte e quatro reais). Sobre esse valor é preciso ainda acrescentar o custo de produção que também não é barato. Isto só para pressionar (neste caso O Globo não considera lobby) os deputados para que votassem o referendo para este ano. Imaginem a quantidade de dinheiro que esse pessoal tem para despejar durante a campanha! E aqui vale abrir um parêntesis: em uma mesa redonda na TV Câmara (30/6/05), da qual participaram os deputados Josias Quintal, Alberto Fraga, o delegado federal Wilson Damásio, o professor Bene Barbosa (Viva Brasil) e o senhor Antonio Rangel (Viva Rio), o professor Bene, cuja ONG defende o direito do cidadão se defender com uma arma de fogo, contou que o Viva Brasil, dentro de suas modestas disponibilidades financeiras, havia doado 10 coletes a prova de bala para a polícia. Cada colete custa R$ 2.500,00. Os antiarmas gastaram 780 mil reais com dois anúncios, apenas para apoiar a definição de uma data para o referendo. Este valor equivale ao custo de 312 coletes. Pergunto ao leitor: o que traz mais benefício para a segurança dos policiais, e por extensão dos cidadãos: 312 coletes ou dois anúncios de jornal? Talvez os antiarmas não tenham grande apreciação pela vida dos policiais...

Décima mentira: o Estatuto do Desarmamento representa um passo avante para a sociedade brasileira e por isto deve ter o apoio de todos os brasileiros, sem exceção. Se isto é verdade por que Deputados e Senadores se auto-excluíram das restrições à posse e porte de armas de fogo? Por que decidiram continuar gozando de um privilégio que cassaram de toda a população brasileira? Se desarmar o cidadão é tão importante assim, não deveriam Suas Excelências dar o bom exemplo sendo os primeiros a abrir mão desse odioso privilégio?
 
Re: Desarmamento: você vai votar!

Sinceramente, o maior problema é a OBRIGATORIEDADE do desarmamanto (caso isso ocorra), pra mim isso é um desrespeito aos direitos civis do cidadão (do mesmo jeito que o projeto de cotas em universidades).
 
Re: Desarmamento: você vai votar!

"É irracional esperar que [...] um homem desarmado deva permanecer salvo e seguro quando seus servidores estiverem armados."
Machiavelli, 1532


Os deputados aprovaram que nós sejamos desarmados, e eles?


"[Leis proibindo o porte de armas] desarmam somente aqueles que não estão nem dispostos nem determinados a cometer crimes."
Beccaria, 1764


Bandido não vai se desarmar. Quem pretende usar sua arma para cometer crime não vai ficar sem ela.


Horácio, 42 A.C., após luta ao lado de Brutus em Philippi:
"Mas minha pena jamais irá golpear sem uma provocação ninguém na terra, pois ela me protege como uma espada mantida na bainha. Porque devo eu jamais sacá-la se nenhum criminoso me ataca? Júpiter, Pai e Rei, que minha arma possa permanecer sem uso e pereça da ferrugem, e ninguém me fira."
[II Sat. I, 39 ff., em Horace, Satires and Epistles 24-25 (trad. J. Fuchs 1944)]


Quem pode ter arma deve ser quem é julgado capaz pra isso. Usando-a apenas em caso de defesa, em caso de emergência.


Andrew Fletcher, 1703, 'whig' escocês e autor de 'Um Discurso de Governo em Relação às Milícias':
"A posse de armas é a distinção entre um homem livre e um escravo. Aquele que não tem nada, e pertence a outro, deve ser defendido por ele, e não precisa ter armas: mas ele que pensa ser seu próprio mestre, e tem qualquer coisa que considera sua, precisa ter armas pra se defender e defender o que possui, ou então ele vive precariamente e sob restrição."
[A. Fletcher, Political Works 221 (1749)]


Você gostaria de ser escravo?
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Max Stirner, 1845, filósofo alemão:
"O Estado chama sua própria violência, lei; mas aquela do indivíduo, crime."
[Max Stirner, Ego and Its Own (trad. Steven Byington 1982)]



Quem defende o desarmamento civil?

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Adolf Hitler- Kommandant alemão e líder de uma das nações mais modernas de sua época. Junto com o ministro da propaganda, Joseph Goebbels (nenhum parentesco com o secretário José Gregori), planejou o desarmamento de judeus alemães em Nov. 7, 1938, após o assassinato do terceiro secretário da embaixada alemã em Paris por Herschel Grynszpan (filho de um judeu alemão deportado para a Polônia). Em Nov. 8, 1938, o New York Times anunciou: "Chefe da polícia de Berlim anuncia desarmamento de judeus". Na noite de 9 de Nov. 1938, foram enviadas as ordens: "Todas as lojas judias devem ser destruídas imediatamente. Sinagogas devem ser queimadas. O Führer quer que a polícia não intervenha. Todos os judeus devem ser desarmados. No evento de resistência eles devem ser fuzilados imediatamente" [The New York Times, Nov. 9, 1938, 24]. Estava iniciado o 'Kristallnacht', que em uma noite custou 91 vidas, 7.500 estabelecimentos comerciais e 267 sinagogas. Hitler continuou o desarmamento de judeus e ciganos nos territórios ocupados, possibilitando a eliminação sistemática e sem resistência de 13.000.000 de inimigos da ordem nazista. Leia mais sobre as peripécias nazistas contra donos de arma honestos neste artigo.


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Kommandant do desarmamento civil brasileiro, F. H. (Freundlicher Hitler?) acredita que este é o caminho certo pra diminuir a violência contra o cidadão honesto. A lei não se aplica a ele, que possui guarda pessoal armada e bancada pelo contribuinte. Os 56 milhões de civis desarmados que foram mortos neste século por governos opressores não o abalam, nem como a marginalização de grande fração da população honesta que acredita fortemente no direito de auto-defesa. Socialista por educação, fez pós-graduação em Paris, onde Saloth Sar (mais tarde conhecido como Pol-Pot) se apaixonou pelo comunismo. Já deu aulas em ilustres centros acadêmicos esquerdistas, entre eles Univ. de Paris (1967/68), Stanford (1972) e Berkeley (1981). Sua produção literaria inclui "Ideologias da burguesia industrial em sociedades dependentes" (1971) e "O novo socialismo francês e a América Latina" (1982). Em Maio deste ano (99) jantou com Jane Fonda, a bela atriz marxista que visitou Hanoy enquanto seus compatriotas eram reeducados e reabilitados em modernas prisões norte-vietnamitas; este ato de cortesia rendeu à atriz o carinhoso apelido "Hanoi Jane". Assim como o presidente, Fonda e seu multibilionário marido Ted Turner não suportam a posse de armas, mas suportam guarda pessoal armada para ricos e poderosos.


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Mao Tse-tung- O líder chinês diminuiu a criminalidade eliminando 20.000.000 de anti-comunistas, reformistas e habitantes rurais desordeiros que só criavam problemas. Como Stalin, Mao popularizou os programas de trabalho compulsório não-pagos após desarmamento da população civil, combatendo assim o desemprego. O legado de desarmamento do carismático líder possibilitou a restauração da ordem pública na Praça da Paz Celestial após tumultuado protesto de estudantes selvagens em 1989. Como Renan Calheiros, Mao defendia necessárias medidas "drásticas": "Camaradas, vocês precisam analizar suas próprias responsabilidades. Se vocês precisam cagar, caguem! Se vocês precisam peidar, peidem! Você se sentirão bem melhores depois disso". O chefe do exército no seu governo, Lin Piao, foi franco sobre a importância política da posse de armas num discurso para o Politburo russo: "Tomada do poder político depende de canos de arma e tinteiros". Imitação é a forma mais sincera de elogio: o Brasil agora segue os passos de Mao no desarmamento da população honesta.


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José Gregori- O secretário de direitos humanos é severo defensor dos direitos básicos das vítimas e por isso é co-autor do projeto de lei que proibe a defesa armada da vida por parte de 99% da população. 155.000.000 de pessoas estariam proibidas de interromper um estupro, sequestro, assalto, assassinato ou chacina usando uma arma. A pena é de 2 anos de cadeia. O secretário chefiou a delegação de visita do Brasil à China para temas relativos aos direitos humanos, iniciando assim um valioso intercâmbio. Citando sempre suas fontes, o secretário oferece inquestionável suporte matemático ao desarmamento do cidadão honesto: sendo pequenas as chances de sucesso da vítima armada (1/15), fica criminalmente proibida a reação armada a qualquer tipo de violência. Assim, as chances de sucesso do criminoso, que supostamente eram de 14/15, sobem agora para 15/15. Apesar deste aparente resultado negativo, o ilustre secretário nos garante que o Brasil está no caminho certo para a inibição da violência na sociedade. A incerteza do futuro, o inerente caráter violento do homem e os 56 milhões de civis desarmados que foram mortos neste século por governos fora de controle também não o preocupam, pois o secretário acredita que a idiossincrática natureza amiga do brasileiro o permite criar um futuro independente destas tolas coisas do passado.


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Stalin- O líder soviético, após implementação de severo controle da posse de armas pela população civil, conseguiu reduzir a criminalidade de maneira definitiva, eliminando 20.000.000 de anti-comunistas e anti-stalinistas desordeiros que frequentemente perturbavam a paz e a ordem. Assim como Mao, Stalin também popularizou os programas de trabalhos compulsórios não-pagos nas regiões mais pitorescas do país, uma forma efetiva de combate ao desemprego.


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José R. V. Calheiros- O ex-ministro da justiça fez em 30/4/99 seu discurso "Vamos Dar Uma Chance à Paz", tão breve e imortal quanto o "Guettisburg Address" de Lincoln. Renan olhou para dados estatísticos irrefutáveis, viu o que muitos acadêmicos tolos não conseguem ver e propôs medidas "drásticas" que foram muito efetivas na redução do número de inimigos da paz nos países onde foram adotadas. Renan disse que "a proliferação indiscriminada de armas de fogo está na raiz da violência", sugerindo uma correlação entre armas e violência. Infelizmente o ex-ministro tem outros assuntos mais importantes a tratar, tais como a libertação de sequestradores, e portanto faltou tempo para explicar a baixa violência observada nos quartéis e estandes de tiro, onde todos estão armados, ou a alta violência nas prisões, onde todos estão desarmados. Também faltou tempo para explicar porque a "proliferação indiscriminada de armas" continuará ocorrendo entre membros do governo. Renan também defendeu a lei baseado num princípio básico de justiça: se a maioria aprova, a lei é válida! Portanto, resultados de pesquisas de opinião convenceram-no de que as medidas "drásticas" contra os proprietários legais de armas são justas. Renan se recusou a abrir brecha para residentes de partes remotas do país: "a lei deve ser igual pra todos". Exceto pros governantes.


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Pol Pot- O líder cambodiano, que se apaixonou pelo marxismo nos seus estudos em Paris, tirou proveito de controles extremamente severos da posse de armas que foram implementados antes do seu governo pela paz. Tais leis o ajudaram na eliminação sistemática e sem resistência de mais de 1.000.000 de pessoas educadas que não se encaixavam no seu plano de metas, ou seja, 14% da população. Um percentual próximo foi atingido na União Soviética, mas enquanto Stalin levou 20 anos pra livrar seu país dos desordeiros, Pol-Pot o fez em 3 anos.


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Rubem César Fernandes- Secretário executivo do Instituto de Estudos da Religião (ISER) e do Viva Rio, o último uma entidade que lidera o movimento pelo o desarmamento das vítimas brasileiras do crime. O Sr. Fernandes, assim como outros anti-armas, não reconhece a distinção entre violência defensiva e violência ofensiva. Ele é capaz de colocar na mesma cela um sequestrador, um estuprador, um ladrão de banco e um pai que defendeu sua familia com uma arma. O ISER divide com o Viva Rio não só o Sr. Fernandes, mas também o endereço. Apesar disso, o website do Viva Rio descreve o ISER como "um dos líderes entre os institutos de pesquisa independente no Brasil". Esta informação, assim como outras no website do Viva Rio, está escrita em inglês-- uma mera coincidência com as notícias de influência externa no nosso desarmamento civil. O Sr. Fernandes tem ilustres amigos na cúpula do governo estadual e federal; todas pessoas que regularmente andam com seguranças fortemente armados. Ele está em boas mãos.


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Ratinho- No seu popular programa diário, Carlos Massa achou o queijo: cobrar das autoridades brasileiras a perseguição e desarmamento dos cidadãos honestos que há 2 anos atrás fizeram fila pra registrar e legalizar suas armas. Realmente o apresentador tem razão: se ainda existe alguém nesta terra que acredita na palavra do presidente e no seguimento da lei, é preciso fazer todo o possível pra reeducar essa gente. Ratinho infelizmente não devota semelhante energia perseguindo as autoridades que ajudaram a libertar os sequestradores do empresário Abílio Diniz. A foto ao lado o flagra num frequente momento seu de reflexão.


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Garotinho- Diz o governador do Rio: " Não podemos comparar o Brasil com os Estados Unidos, onde a violência é grande. Países mais avançados, como a Inglaterra, estão proibindo venda de armas. Naquele país, só os policiais têm armas e mesmo assim em casos especiais" [O Globo 19/6/99]. Sem dúvida a Inglaterra, mais moderna que os Eua apesar da renda per capita 30% inferior, está dificultando a posse de armas por civis. Ela segue tal política há algum tempo, com uma breve interrupção durante a segunda guerra, quando diante de uma possível invasão alemã aceitou de braços abertos milhares de armas doadas por civis americanos . Os EUA lideram uma longa lista de países atrasados com altos índices de domicílios armados: EUA (48%), Suíça (32.6%), Noruega (31.2%), Canadá (30.8%), Finlândia (25.5%), França (24.7%), Austrália (20.1%), Bélgica (16.8%) [Pacific Research Institute]. O travesso governador, que quando jovem lamentou o desrespeito militar pela constituição federal, entende agora o quão tentador e divertido é o poder ilimitado, e portanto não se cansa de assinar leis inconstitucionais que proîbem a venda de armas e que são imediatamente derrubadas na justiça. O fato de que as lojas entrarão com processos contra o estado do Rio por perdas e danos é totalmente irrelevante, pois quem financia suas estrapolias são os contribuintes cariocas.


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Roberto Marinho- O imortal de 6.300.000.000 de dólares é defensor do desarmamento do cidadão honesto brasileiro e suas empresas de jornalismo formam a locomotiva do projeto, operando a todo vapor e atropelando os desordeiros que não são pela paz. Como um exemplo a ser seguido de profissionalismo e integridade na cobertura deste tema, seu conglomerado jornalístico: 1) não questiona ou verifica dados oferecidos a favor do desarmamento civil por mais prepósteros que eles pareçam, 2) repete incessantemente dados não questionados por mais prepósteros que eles pareçam, 3) omite ou dá mínima relevância a dados e opiniões contrárias ao desarmamento, 4) dá ampla cobertura à opinião de celebridades que favorecem o desarmamento e que nada entendem do assunto e 5) terroriza a população com longos programas 'jornalísticos' que só mostram o uso ofensivo das armas e ignoram o uso defensivo. Podemos dormir sossegados pois a segurança desta carismática figura não seria colocada em risco após o desarmamento civil: a lei permitiria a contratação de segurança privada, e recursos pra tal contratação, graças a Deus, não faltam à família Marinho. "Quem tem Globo, tem tudo", incluindo proteção armada num país onde civis não podem ter armas.


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F.H. escolheu um excelente sucessor para o ilustre José R. V. Calheiros. O novo ministro da justiça, José Carlos Dias, de cara nomeou Elizabeth Sussekind, fundadora do 'Viva Rio', para secretária nacional de justiça. O 'Viva Rio' entende que para acabar com a abominável violência da capital fluminense, é necessário o desarme das vítimas-- que com as poucas armas que possuem atualmente já estão sendo jantados pelos bandidos, dia e noite. O ministro trabalha duro pra desarmar pais de família e soltar prisioneiros. Se você espera um ministro que observa os direitos das vítimas, arrume um banco pra esperar sentado.


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A nova secretária nacional de justiça, Elizabeth Sussekind, foi uma das fundadoras do 'Viva Rio', uma entidade notoriamente contra a posse legal de armas para a defesa pessoal. No Rio, onde somente ricos e poderosos possuem licença pra porte de arma nas ruas, os bandidos estão jantando a população desarmada, cometendo os mais inacreditáveis crimes, 24 horas por dia. O 'Viva Rio' acredita que o fechamento das lojas de armas vai diminuir a violência, pois os bandidos não terão como obter armas-- da mesma forma que a ausência de lojas de cocaína eliminou a posse e venda da droga. Apesar de não ter provado suas idéias a nível local, Sussekind foi dada a oportunidade de testá-las usando 150 milhões de pessoas. Você, caro leitor, e sua família, serão as cobaias. Boa sorte.


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A sapeca cantora Daniela Mercury apoia o desarmamento civil posando pra fotos do grupo 'Sou da Paz', uma das mais notórias entidades contra a defesa armada da vida e da pessoa. Como uma celebridade, seu patamar intelectual e moral automaticamente se eleva, e sua mera presença nas fotos da campanha do desarmamento civil é respaldo suficiente pra acalmar os nervos daqueles que não terão como defender a própria vida ou a família. Assim como outros ricos e poderosos que apoiam o desarmamento civil, a Daniela não será afetada pelo projeto de lei pois possui dinheiro pra pagar capangas que carregam armas por ela. Se este não fosse o caso, como poderia uma rica beldade dessas apoiar uma lei que a deixaria indefesa diante de sequestradores e estupradores? Os fãs que não possuem uma milícia pessoal como a Daniela devem comprar o seu último CD pra cantar com ela: "Salve-se Quem Puder"!


Fonte


O desarmamento vai diminiur a violência? Sim, (em alguns anos) em decorrência da diminuição da população (em breve).
Os bandidos nunca estiveram tão felizes com o Governo, que se mostra do lado deles, não permitindo a quem lhes é de direito, defesa pessoal.
 
Re: Desarmamento: você vai votar!

Bowser disse:
ah não! mas se tivermos armas, vamos todos acabar por nos matarmos em brigas de transito ou acidentes domesticos em que nossos filhos pegam a arma e atiram contra todos da casa e depois se matam!


:roll:

Basicamente é o que acontece
 
Re: Desarmamento: você vai votar!

Deriel disse:
Basicamente é o que acontece

Por isso que sou contra o porte de armas nas ruas, mas a favor de tê-las dentro de casa para legítima defesa. Eu não seria nem louco de defender meu patrimonio com golpes de karatê ou com uma faca de cozinha com um bandido armado na minha frente.

E ligar pra polícia não adianta, eles demoram até 30min pra chegar, isso quando chegam.

Alarme é válido quando voce não está dentro de casa. Voce instala um alarme e sai do seu quarto para ir até a cozinha tomar um copo d'água, e o alarme simplesmente dispara...

Antes do governo desarmar a população civil que tem sua arma em casa pra legitima defesa, ele deveria ir dar uma boa olhada nos acampamentos do MST. A duas semanas um pequeno grupo de Sem Terra dum acampamento próximo a fazenda do meu pai começou a roubar gado...Quando chegamos lá para ver o que estava acontecendo fomos recebidos a bala, se um de nós fosse atingindo o que aconteceria com o MST? Nada, porque lá ninguém ter armas, são só um movimento social que não faz baderna alguma.
O prejuízo só não foi maior porque uns tiros (no chão é óbvio) foram suficientes para intimidar (armas devidamente registradas e dentro de propriedade particular só para frizar), mas mesmo assim, o prejuízo ficou na casa dos R$10 mil. E será que o governo ou o MST vão pagar? :blabla:
 
Re: Desarmamento: você vai votar!

Arnostalion ¥ disse:
Alarme é válido quando voce não está dentro de casa. Voce instala um alarme e sai do seu quarto para ir até a cozinha tomar um copo d'água, e o alarme simplesmente dispara...

é só comprar produto de qualidade :dente:
 
Re: Desarmamento: você vai votar!

Ana Lovejoy disse:
é só comprar produto de qualidade :dente:

:dente:

Até hoje todos os alarmes que eu vi instalados disparavam quando os moradores passavam de um comodo para outro. Mas quem sabe eu precise me atualizar mais sobre isso, faz tempo que não vejo produto novo na área :mrgreen:
 
Re: Desarmamento: você vai votar!

Arnostalion ¥ disse:
:dente:

Até hoje todos os alarmes que eu vi instalados disparavam quando os moradores passavam de um comodo para outro. Mas quem sabe eu precise me atualizar mais sobre isso, faz tempo que não vejo produto novo na área :mrgreen:

Como eles faziam pra levantar todo dia? Alguem dormia do lado do controle? Eu já tive alarme em casa. pra não disparar dentro de casa, era só desativar as aréas internas e pronto.

E bom, vou colocar o meu ponto de vista.
  • O lado ruim do desarmamento:
A sociedade não vai ter nenhuma saída para poder se defender sozinha. Não vai mais haver uma alternativa, uma escolha. E quem as utiliza como defesa pessoal, vai cair na ilegalidade. Armas elétricas não estão tão difundidas para fazerem uma diferença, e os bandidos vão se sentir mais confiantes para realizar roubos e coisas do tipo.


  • O lado bom do desarmamento:
Acidentes, querendo ou não acontecem, mas não é só isso. A arma, querendo ou não, vai estar lá. E ela pode muito bem, aparecer na hora errada da coisa. Tem muita gente alardeando que ter arma em casa é bom porque pode defender a família e tudo mais, mas tem muita gente que usa a arma para ameaçar outras pessoas comuns do dia a dia. E não estou falando sobre traficantes, mas sobre pessoas que são diferentes quando chegam em casa. Outro ponto negativo: Quanto mais armas nas casas, mais armas circulando no mercado. Fica mais complicado de regularizar situações e mais armas ilegais vão se perder pelo Brasil por que neguinho vai ter 300 desculpas pra poder ter uma arma. Além do fato de que armas, por serem bem físicos, podem ser roubadas.

O certo pra mim, seria ter um porte totalmente controlado. Armas seriam como carros. Exames mentais, teoricos, práticos e uma carteirinha a ser regulamentada anualmente ou algo do tipo. Quer ter arma? Vai aprender a ter e usar uma.

Que post bonitinho. ^^
 
Re: Desarmamento: você vai votar!

Que eu saiba o porte de arma é sim controlado. Passando por exames psciológicos e creio que médicos também.
E nesse mesmo tópico alguem postou que a regularização tem que ocorrer a cada 3 anos é cara pra xuxu.
 
Re: Desarmamento: você vai votar!

Lukaz Drakon disse:
Como eles faziam pra levantar todo dia? Alguem dormia do lado do controle? Eu já tive alarme em casa. pra não disparar dentro de casa, era só desativar as aréas internas e pronto.

E bom, vou colocar o meu ponto de vista.

O certo pra mim, seria ter um porte totalmente controlado. Armas seriam como carros. Exames mentais, teoricos, práticos e uma carteirinha a ser regulamentada anualmente ou algo do tipo. Quer ter arma? Vai aprender a ter e usar uma.

Que post bonitinho. ^^

Sim, o alarme teria que ser desligado quando eles iriam levantar. Um problema dos alarmes mais simples, que disparam as vezes do nada, é que é possível "burlar" os sensores, tudo depende da localização dos mesmos e da rota a ser tomada.
Desligando os sensores internos voce ficaria a mercê dos sensores externos, e se por um acaso o ladrão conseguisse passar por eles? Se o ladrão quer entrar na tua casa, e se ele for bom nisso, ele entra, pode ter alarme, pode ter grade, pode ter cachorro. A única coisa que segura ladrão é 38 :dente:. Eu mesmo já vi casas que foram assaltadas que é de ficar impressionado com o que os caras fazem.

Eu também sou a favor da venda controlada das armas, já é assim atualmente para comprar uma, para conseguir um porte então nem se fala, então pra que proibir? Isso tem que ir da escolha de cada um. Se você quer ter uma arma em casa, tá bom, desde que você seja apto para tal, se não quer, tá bom também. :cerva:
 
Re: Desarmamento: você vai votar!

Estão confundindo duas coisas importantíssimas aqui.

1) A discussão não é, nunca foi e nunca deve ser sobre "devemos usar ARMA ou OUTRA COISA pra nos defendermos?". Não é questão do que achamos melhor. A questão é uma lei que vai OBRIGAR todo mundo a seguir o NÃO USAR sem poder escolher. E sim, bato denovo na tecla: festa pro bandido que sabe que estou indefeso.

2) Praticamente todo mundo fala como se fossemos DAR ARMAS pro povo. Gente, população armada é como já está e sempre esteve. É e sempre foi o normal do Brasil, vocês todos passaram a infância e (muitos) a adolescência vivendo com isso. Votar contra o desarmamento não significa armas o povo, e sim não desarmá-lo. É deixar como está. Vocês falam como se fossemos abolir a lei do desarmamento que existe há séculos e milhares de pessoas fossem correndo buscar armas pela primeira vez, sem nunca tê-las visto ou saber como funcionam.

Todo mundo que quer ter uma arma cedo ou tarde se mostra completamente inapto.

Chutômetro vai bem, hein?

A polícia serve para isso. Foi para isso que se criou uma identidade chamada polícia. Se ela não funciona, lute para ela funcionar, é melhor do que lutar para se ter uma arma em casa.

Certo. Vamos supor que um cara entrou na sua casa e você por sorte viu bem antes dele te achar, tipo uns 2 minutos. Certo, em que país a polícia chega nessa velocidade?

Mais de 1/3 das mortes com armas são acidentais

Os dados do post inicial podem estar errados, por isso não confirmei nada, só disse "coisa que recebi por e-mail". Alguns são questionáveis. Já este é certamente impossível ser verdadeiro.

Se agente estiver bebendo no bar juntos, agente começa a discutir sobre futebol (exemplo bobo), você fica estressado e resolve puxar sua arma.

Como estamos falando de realidade, ele vai lembrar (ou se não souber, cogitar) que você também tem uma arma, e como ninguém quer morrer, ele não vai arriscar. Pessoas que puxariam arma contra alguém desarmado existem em quantidade infeliz. Mas pessoas que arriscariam contra alguém que pode estar armado (mesmo sem a confirmação de estar) são felizmente raríssimas.

Bom, pelo menos se não tivessemos armas teríamos uma coisa a menos com que poder matar, concorda?

Já reduziria alguma coisa a chance de alguém sair ferido, não?

Sim. Lindo. Mesmo, sem ironias. Eu realmente gostaria muito de viver num mundo completamente sem armas de fogo. Meu interesse nas armas é tiro esportivo. Eu obtenho a mesma diversão usando um arco. Eu viveria muito feliz num mundo sem armas.

Mas aqui a única possibilidade seria tirar as armas de um grupo, e de outro, não. E isso seria uma catástrofe. Mais uma vez usando argumento do estilo usado por aí acima... " Foi agora ou ainda você não consegue entender?"

Você tendo uma arma em casa não te deixa nada seguro. Em uma invasão a intenção dos assaltantes não é matar, e sim roubar.

Errado. A intenção do ladrão é roubar. Assaltante é qualquer um que invista contra você. E numa tentativa de roubo à mão armada, o assaltante está nervoso e a reação instintiva a qualquer imprevisto é atirar. Muita gente que não reagiu e estava fazendo tudo passivamente morreu porque o assaltante se assustou com alguma outra coisa, e atirou.

Que eu saiba o porte de arma é sim controlado. Passando por exames psciológicos e creio que médicos também.

Não. Antes do estatuto do desarmamento, você comprava um .38, o lojista perguntava "sabe atirar?", diante de um "não", ele te levava para uma pequena área nos fundos da loja, você disparava 6 tiros mais ou menos, e ele dizia "agora já sabe". Sempre houve controle de porte, mas nunca houve controle de venda. Eu, como a favor das armas e contra o desarmamento, tenho certeza que é de longe MUUUUITO mais barato controlar a venda que campanha de desarmamento.

---

Ninguém vai respeitar a lei do desarmamento, porque só é a favor dela quem já não tem arma (quer dizer, quem nunca teve e nunca encostou em uma). Assim, teremos duas opções:

1) Sem a lei. Quem não tem arma continua não-tendo, quem tem continua tendo. E todo mundo dentro da lei.

2) Com a lei. Quem não tem arma continua não-tendo, dentro da lei. Quem tem continua tendo, fora da lei.

Vou dizer um argumento estilo Joy: "Não adianta fechar os olhos, vocês sabem que é assim."


O engraçado é gente que acredita que o desarmamento tem como propósito evitar acidentes e uso indevido das pessoas de bem. Nossa, como o governo é mamãe-coruja, né?

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Yahhwwwnnn

Vamos começar por onde deveria ter começado: a lei.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.826compilado.htm

Vocês me fizeram ler um monte de juridiquês, não estou de bom humor. Não vou tentar traduzir nem interpretar aquilo a esta hora, mas pode-se colar uns trechos interessantes.
Adivinhem quem está pintando um bicho de sete cabeças em cima disso...

Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003:
Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências.

"CAPÍTULO II - DO REGISTRO

Art. 3o - É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente."

"Art. 5o - O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. "

"CAPÍTULO III - DO PORTE

Art. 6o - É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para: (...)"
(ou seja, porte permitido apenas para Forças Armadas, polícias, entre outros.)

"Art. 29. As autorizações de porte de armas de fogo já concedidas expirar-se-ão 90 (noventa) dias após a publicação desta Lei. (Vide Lei nº 10.884, de 2004)

Parágrafo único. O detentor de autorização com prazo de validade superior a 90 (noventa) dias poderá renová-la, perante a Polícia Federal, nas condições dos arts. 4o, 6o e 10 desta Lei, no prazo de 90 (noventa) dias após sua publicação, sem ônus para o requerente.

Art. 30. Os possuidores e proprietários de armas de fogo não registradas deverão, sob pena de responsabilidade penal, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias após a publicação desta Lei, solicitar o seu registro apresentando nota fiscal de compra ou a comprovação da origem lícita da posse, pelos meios de prova em direito admitidos. (Vide Lei nº 10.884, de 2004) (Vide Lei nº 11.118, de 2005)

Art. 31. Os possuidores e proprietários de armas de fogo adquiridas regularmente poderão, a qualquer tempo, entregá-las à Polícia Federal, mediante recibo e indenização, nos termos do regulamento desta Lei.

Art. 32. Os possuidores e proprietários de armas de fogo não registradas poderão, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias após a publicação desta Lei, entregá-las à Polícia Federal, mediante recibo e, presumindo-se a boa-fé, poderão ser indenizados, nos termos do regulamento desta Lei. (Vide Lei nº 10.884, de 2004) (Vide Lei nº 11.118, de 2005) (Vide Medida Provisória nº 253, de 2005)"

(Medida Provisória nº 253, de 2005:
"Art. 1o O termo final do prazo previsto no art. 32 da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, fica prorrogado até 23 de outubro de 2005.")

A conclusão da lei 10.286:
"CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 35. É proibida a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional, salvo para as entidades previstas no art. 6o desta Lei.

§ 1o Este dispositivo, para entrar em vigor, dependerá de aprovação mediante referendo popular, a ser realizado em outubro de 2005.

§ 2o Em caso de aprovação do referendo popular, o disposto neste artigo entrará em vigor na data de publicação de seu resultado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Art. 36. É revogada a Lei no 9.437, de 20 de fevereiro de 1997.

Art. 37. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação."
 
Última edição:
Re: Desarmamento: você vai votar!

Art. 6o - É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para: (...)"
(ou seja, porte permitido apenas para Forças Armadas, polícias, entre outros.)

Art. 35. É proibida a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional, salvo para as entidades previstas no art. 6o desta Lei.

Ah tah. Eu posso sim ter um porte de arma pra deixar em casa. Ufa. Mas... eu não posso comprar a arma.

O tipo de gente que aprova essa lei é o mesmo que acha que Getúlio Vargas foi o pai dos pobres.
 
Re: Desarmamento: você vai votar!

Voto sim...
Para mim uma arma de fogo não tem outra utilidade que não matar, seja a pessoa boa ou má...

pois existem vários casos de acidentes com armas de fogo dentro de casa, e na maioria das vezes, envolvendo crianças...
 

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