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[desafio de escrita] Continue a história... de fantasia!

Escolha o próximo desafio

  • Conto na 1ª pessoa, com o sexo oposto ao seu

    Votos: 0 0,0%
  • Baralho de Palavras: Sentimentos

    Votos: 0 0,0%
  • Vida real ficcionada: internet

    Votos: 0 0,0%

  • Total de votantes
    0
  • Votação encerrada .

JLM

mata o branquelo detta walker
Salve galera

Estamos de volta com o segundo "DESAFIO DE ESCRITA", desta vez escolhido por vocês, na enquete do desafio passado. Assim, a brincadeira continua, só que desta vez o tipo de história é que será diferente. Lembrando que a cada quinze dias (todo dia 26 e dia 11) será lançado um novo tópico de desafio, com os objetivos de exercitar o dom da escrita dos aprendizes de escritor, fomentar uma maior participação na seção Prosa do fórum e a troca de idéias, comentários e técnicas de escrita utilizadas nos desafios.

Para o próximo desafio, vou tentar explicar as opções da enquete para não parecerem vagas.

  1. Conto na 1ª pessoa, com o sexo oposto ao seu - Este é simples, basta você definir o sexo do narrador diferente do seu (dãr). Como a maioria dos escritores iniciantes prefere a escrita na 1ª pessoa, é interessante ver como projetamos a nossa imaginação para pensarmos como um gênero diferente. Alguns escritores podem revelar pré-conceitos ou suposições errôneas, ou até mostrarem-se mestres na arte de disfarçar, :sim:.
  2. Baralho de Palavras: Sentimentos - Funciona assim, será escrito uma palavra com um sentimento, exemplo "angústia", e quem for o próximo a postar terá que escrever um texto, não necessáriamente que fale sobre o sentimento, mas que cause essa reação no leitor, ou que mostre um personagem passando por isso. Depois de escrever o conto, o escritor sugere outra palavra, outro sentimento, para o próximo escrever sobre ele.
  3. Vida real ficcionada: internet - Conte-nos sobre algo inusitado, engraçado, desesperador, que tenha acontecido com você ou com um conhecido na internet. Depois de escrever o texto, veja o que pode mudar para ficar mais interessante. Exploda algo. Mate alguém. Crie algum problema que deixaria aquele fato da sua vida um história digna de virar livro.

A opção mais votada automaticamente será o tema do desafio seguinte, a segunda mais votada aparecerá na próxima enquete, e a terceira colocada sumirá do mapa.

E como não poderia deixar de ser, para que a brincadeira funcione, há as velhas regras de conduta (que são diferentes das dos outros desafios!), para que não vire bagunça. Segue abaixo a descrição do desafio:

DESAFIO: Continue a história... de fantasia!

META: Será dado o parágrafo inicial de uma história, e a próxima pessoa a comentar deverá escrever a continuação.

OBJETIVO: Treinar a imaginação criativa e a escrita de improviso diante de algo inusitado e fantasioso.

REGRAS PARA O DESAFIO:
  1. Escreva até 30 linhas (do fórum), entre aspas, em negrito e itálico. Isto vai facilitar distinguir o que é a continuação da história e o que é comentário. Podem ser vários parágrafos, diálogos e assim por diante, desde que não ultrapasse o limite. Linhas em branco não contam;
  2. Lembre-se que o tema gira em torno de uma história de fantasia, portanto deixe a sua imaginação viajar pelos referenciais que você tem do assunto, mas tente criar algo coerente com o que já foi escrito, bem como deixar algo inusitado (os famosos ganchos) para quem vai dar sequência ao que você escreveu;
  3. Para participar novamente no desafio, espere outras duas (02) pessoas postarem depois da sua resposta. Aí você está liberado para participar novamente. O objetivo desta regra é fazer com que mais de duas pessoas participem e o tópico não acabe sendo monopolizado;
  4. Evite fazer edições que alterem a essência de um parágrafo que você escreveu. Corrija erros de gramática ou ortografia, mais do que isso, esqueça! tente melhorar no próximo post;
  5. Caso duas pessoas postem ao mesmo tempo a continuação da história, o próximo a dar sequência escolherá a quem seguir. Mas ele deve indicar no seu post a versão de quem escolheu.

Estas regras não irão banir ninguém, nem fazer com que você fique proibido de postar, nem algo deste tipo. Elas funcionam mais como uma orientação de boas condutas para que todos possam participar e apreciar a brincadeira.

DICA: Para evitar duplicidade de respostas (quando dois comentam no intervalo de segundos sem verem a resposta do outro), experimente 1º escrever o parágrafo no word, e quando for postar (copiar e colar o texto do word) dê um refresh (tecla F5) na página do fórum.

Quando a história vai terminar? Só a imaginação coletiva dos escritores é que vai dizer.

COMEÇO DO DESAFIO (escrito pela .Izze.):

“Catarina era louca por fotografia. Não podia ver uma câmera na sua frente que já saía tirando fotos, não importa de quem a máquina fosse. Na maior cara de pau, pedia o instrumento emprestado e disparava pela rua, fotografando tudo. Todos percebiam a euforia dela e sua concentração enquanto fotografava as coisas ao seu redor. E, claro, todos percebiam o seu talento. Porém, Catarina não tinha como conseguir uma câmera só para ela. Em todo aniversário, desde os 8 anos, pedia uma para seu pai. Os dois moravam sozinhos em uma pensão no centro de uma cidade nem grande e nem pequena. A proprietária da pensão, dona Jurema, adorava Catarina, e sempre prometia que um dia daria um jeito e compraria uma câmera para ela. Catarina achava que dona Jurema dizia isso só pra agradar, coisa de vó, mesmo ela não sendo sua avó. E na verdade, ela realmente não tinha nenhum. Seus avós maternos e paternos já haviam morrido antes mesmo de Catarina nascer. Então dona Jurema era a sua avó adotiva. Catarina também não tinha mãe. Pelo que seu pai, Geraldo, funcionário de uma metalúrgica, dizia, a mãe de Catarina tinha fugido. Abandonou-o com uma menina de 4 anos sem ter idéia de como cuidar dela. Foi aí que ele encontrou a pensão. Nem é necessário dizer que eram quase uma família: mãe, filho, neta. Enfim, Catarina nunca ganhou o que queria por falta de verba. Seu pai ganhava o bastante para pagar a pensão, comer, se vestir decentemente e manter seu carro andando. Logo, Catarina se via no seu 20º aniversário sem o que queria. Já estava escurecendo quando dona Jurema bateu à porta do apartamentinho que Catarina dividia com seu pai, no segundo andar da pensão. Gorducha e baixinha, de cabelos brancos como algodão, parecendo uma ovelhinha, dona Jurema apresentava no rosto um sorriso simpático e, ao mesmo tempo, suspeito. Estava com suas mãos escondidas atrás das costas, guardando alguma coisa que insistia em manter oculta, mesmo depois de ser convidada à entrar no apartamento bem organizado.

– Feliz aniversário, querida – disse ela, tirando um embrulho das costas e oferecendo à Catarina, enquanto estendia os braços. – Espero que goste. Quer dizer, é claro que você vai gostar.

Catarina pegou o embrulho prateado com desconfiança. Enquanto rasgava o papel, o sorriso de dona Jurema aumentava. Por fim, encontrou dentro de uma caixa sem identificação, a câmera com que tanto sonhara. Aparentava ser uma daquelas máquinas semiprofissionais, que para os objetivos de Catarina já estava mais do que bom. E melhor, era digital.

– Nossa, muito obrigada – balbuciou ela, ainda incrédula com o presente.

Dona Jurema apenas acenou com a cabeça e saiu do cômodo, se segurando para não saltitar de alegria, ainda sorrindo de forma estranha. Catarina não esperou muito. Saiu logo de casa com sua câmera nova que, depois de uma leve inspeção, não apresentava ter marca nem modelo. Ela achou isso estranho, mas resolveu testá-la antes de formar uma opinião sobre o objeto. Viu do outro lado da rua uma moça bem vestida, de vestido branco até os joelhos, meia-calça preta, sapato de salto vermelho e um casaquinho preto. Parecia que estava esperando alguém, olhando compenetrada para um dos lados da rua. Catarina achou-a linda, e ajustou a lente de sua câmera nova para focá-la, e a fotografou. Olhou novamente para a moça, ainda sozinha, esperando por alguém, e foi conferir no visor de plasma o resultado de sua primeira foto com sua primeira câmera. Catarina ficou perplexa. Esperava ver apenas a moça bonita olhando para o lado, esperando. Porém, o que ela viu foi a moça segurando um buquê de flores coloridas sendo abraçada por um homem moreno e alto. Catarina voltou a olhar para a mulher, que agora exibia um largo sorriso no rosto. E, se aproximando dela, estava o homem alto e moreno, segurando o buquê de flores coloridas.“


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projec5.jpg
[/align]
 
Oba, mais um desafio. Acabei de postar mais um parágrafo no desafio anterior...
[align=justify]
"Catarina não sabia como reagir, ficou ali observando a cena acontecendo extamente como a que aparecera no visor de sua máquina. Será que Dona Jurema sabi do que a máquina era capaz? Catarina pensou nisso por alguns instantes e resolveu dar uma volta pelo bairro e testar mais uma vez antes de tirar conclusões precipitadas."
[/align]
 
"Encontrou uma bela mulher seguida por um cachorro branco, bem cuidado, mas que não parecia lhe pertencer. Provavelmente ele havia fugido de casa e agora estava perdido. Decidiu fotografá-lo para depois procurar por seu dono. Bateu uma foto. Olhou para o cachorro e para a mulher e viu que ela decidira atravessar a rua. O cachorro a seguia. Olhou novamente para a câmera em sua mão. O cachorro estava deitado no meio da rua. Ergueu a cabeça e viu um carro passando em alta velocidade. O cachorro foi atropelado. Gritou. Aquilo não podia ser verdade."
 
.Izze. disse:
Nem eu sei como continuar o que comecei. =[

Você começou a escrever algo? Mas não postou né? porque não li nada seu aqui Izze... :/

Bem, vou fazer uma tentativa:


Voltou correndo para a pensão.
Subiu as escadas com o coração disparado, ouviu dona Jurema chama-la mas não conseguiu parar.
Trancou-se no quarto vazio, o pai estava fora no trabalho.
Sentou-se na cama. Olhou novamente a tela da máquina e lá estava o cachorrinho atropelado, a cena era idêntica ao que havia ocorrido pouco depois.
O que estava acontecendo?
A máquina fotográfica adivinhava o futuro? Ou causava aquelas situações?
Catarina não conseguia imaginar qual das duas opções era a pior.



É, acho que continua quase igual... vou pensar um pouco, pra ver se consigo algo mais decente.
 
Clara V. disse:
.Izze. disse:
Nem eu sei como continuar o que comecei. =[

Você começou a escrever algo? Mas não postou né? porque não li nada seu aqui Izze... :/

Bem, vou fazer uma tentativa:


Voltou correndo para a pensão.
Subiu as escadas com o coração disparado, ouviu dona Jurema chama-la mas não conseguiu parar.
Trancou-se no quarto vazio, o pai estava fora no trabalho.
Sentou-se na cama. Olhou novamente a tela da máquina e lá estava o cachorrinho atropelado, a cena era idêntica ao que havia ocorrido pouco depois.
O que estava acontecendo.
A máquina fotográfica adivinhava o futuro? Ou causava aquelas situações?
Catarina não conseguia imaginar qual das opções era a pior.



É, acho que continua quase igual... vou pensar um pouco, pra ver se consigo algo mais decente.


A primeira parte é minha. =]
 
"Poderia isso ser um defeito técnico?", perguntava-se Catarina. Mas a garota já sabia a resposta. Não era um problema que pudesse ser resolvido por um profissional, a máquina tinha alguma outra coisa. Decidiu manter tudo em segredo, pelo menos por enquanto, teria que descobrir o que estava realmente acontecendo com aquele instrumento que tanto ansiara por ter. Começou a recordar das poucas horas atrás. O sorriso estranho da avó ao entregar o presente. "Saberia ela de algo?", refletiu a menina. Enquanto se perdia nos pensamentos, foi ficando cada vez mais cansada, recostou-se na cama e, aos poucos, adormeceu."
 
"Teve sonhos estranhos. Sonhou que tirava uma foto de Caio, seu namorado, e que depois eles brigavam e ela não conseguia entender o porquê, e pedia pra ele voltar, mas de repente ele não estava mais lá, e ela viu o cachorrinho vindo novamente, e queria ajudá-lo, mas não sabia como. E depois fotografava seu pai, e ele aparecia morto na foto, e ela queria salvá-lo, mas não conseguia.
Acordou assustada. Achou que talvez ela devesse falar com a avó e pedir explicações. Precisava descobrir porque acontecia tudo aquilo.
- Dona Jurema, como a senhora conseguiu essa câmera?
- Bem, - Jurema parecia surpresa com a pergunta - eu a comprei, mas porque a pergunta, querida?
- De quem? Eu quero saber de onde ela veio.
"
 
"-Minha filha eu a comprei de um amigo - Dona Jurema começou a ficar envergonhada e já não mas olhava sua neta nos olhos - mas por que pergunta? Ela está com defeito?
-Er... não. Só curiosidade mesmo. Obrigada mais uma vez. - Catarina deu um beijo longo na bochecha de Vó Juju como costumava chamar sua avó adotiva. Não queria magoar os sentimentos dela e preferiu adiar essa pergunta.
Catarina foi ao banheiro do primeiro andar da pensão, trancou a porta e se sentou no assento sanitário. Ligou a câmera, a analisou de perto, tentou reparar em todos os detalhes. Não demonstrava nada de especial, nenhum arranhão, nenhuma marca, nenhum indício de onde tenha sido fabricada. Era só aparentemente uma pequena estrutura de plástico de cor preta e grafite. Foi quando teve uma ideia: virou a câmera ao contrário, com o obturador em direção a si. Colocou o dedo indicador no botão que disparava a foto. Hesitou..."
 
"Catarina apertou o botão. Suspirou e um leve receio subiu arrepiando as suas costas. Por quê foi fazer uma burrada dessas? Será que ela gostaria de saber o que a máquina lhe relevaria? Lentamente, ela ligou o visor da câmera e prendendo a respiração olhou para a imagem.

Catarina aparecia feliz na foto, abraçando alguém, em seu apartamento. Mas não conseguia ver quem era pois os seus cabelos longos cobriam o rosto dele. Saiu correndo do banheiro rumo ao seu quarto na pensão para perceber, instantes após entrar, que não estava só. Seu pai havia voltado mais cedo, e repentinamente, a abraçou levantando e rodopiando-a no ar. Ela quase deixou a máquina cair, tamanho era o entusiasmo dele.

- Catarina, Catarina, minha querida, finalmente saiu a promoção que estava esperando. Agora você pode fazer o curso de fotografia na Itália que tanto queria. Eu pago. Faço questão que a minha filha faça aquilo que a deixe feliz.

Catarina abraçava o pai, feliz com aquela novidade, mas ao mesmo tempo receosa com a fantástica máquina fotográfica que tinha em mãos."
 
Lelolelélêlegal disse:
Desculpem, o texto não saiu como eu queria. Não seguiu a formatação dos outros. Não vai se repetir.

basta editar o seu texto, lelo. tente a opção 'edição completa'...
 
Lelolelélêlegal disse:
Porém, gostaria de propor uma mudança nas regras. A regra define que você só poderá postar novamente depois que dois outros usuários tiverem contribuído com outras partes. No entanto, às vezes o tempo passa e ninguém se manifesta. Pode ser até pelo fato do pessoal simplesmente não saber como continuar a história. Tudo bem. Mas não seria mais prático e dinâmico deixar a pessoa que postou o último trecho postar novamente se no prazo de dois dias ninguém mais se manifestar?
O que acham?

Nao sei, sua opiniao eh valida. O unico risco eh o de alguem se empolgar e escrever a historia inteira sozinho. Com a regra como est'a, o ultimo a escrever poderia chamar o pessoal pra vim escrever. Afinal o objetivo 'e estimular que o pessoal escreva mesmo.

Confesso que to preguica de ler agora, depois eu volto pra continuar.
 
o objetivo é justamente este, wil. ñ teria graça uma escrita coletiva de um escritor só.
 
"e não teve oportunidade de falar mais uma palavra, já que neste momento Dona Jurema abriu a porta para avisar que o jantar estava pronto. Ainda aturdida, Catarina olhou à sua volta, mas não havia ninguém lá. Nada de Cipriano, ou mesmo seu pai. Estivera sonhando? A lembrança daquelas mãos nodosas em seu corpo eram reais demais para um sonho e, no entanto, não havia ninguém mais naquele quarto.

Catarina decidiu deixar a estranheza de lado, e desceu as escadas para juntar-se à mesa. Levou sua câmera consigo. Não admitiria perdê-la de vista, com medo de que Cipriano a tomasse de volta. Jantou, subiu, guardou a câmera ao lado de seu travesseiro, e tentou dormir. "
 
"Ao acordar o quarto da pensão estava vazio. Nada de Cipriano, do Pai ou da Avó Juju. A câmera ainda estava lá, e aproveitou para conferir as fotos. A foto do cachorro fora apagada após sua morte, Catarina não queria lembrar-se daquele fato. Porém a foto da moça de vestido branco havia estranhamente mudado de forma. Agora mostrava a mesma moça dentro em um carro ao lado do namorado rumo a algum destino.
Catarina ficou confusa. Será que a máquina passa a acompanhar a vida das pessoas após o primeiro click? Então ela passou a próxima foto. Lá estava ela, com uma passagem para a Itália na mão. Não fora um sonho? E ao olhar no comodo ao lado da cama lá estava a passagem e uma carta do pai."
 

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