JLM
mata o branquelo detta walker
Salve galera
Estamos de volta com o segundo "DESAFIO DE ESCRITA", desta vez escolhido por vocês, na enquete do desafio passado. Assim, a brincadeira continua, só que desta vez o tipo de história é que será diferente. Lembrando que a cada quinze dias (todo dia 26 e dia 11) será lançado um novo tópico de desafio, com os objetivos de exercitar o dom da escrita dos aprendizes de escritor, fomentar uma maior participação na seção Prosa do fórum e a troca de idéias, comentários e técnicas de escrita utilizadas nos desafios.
Para o próximo desafio, vou tentar explicar as opções da enquete para não parecerem vagas.
A opção mais votada automaticamente será o tema do desafio seguinte, a segunda mais votada aparecerá na próxima enquete, e a terceira colocada sumirá do mapa.
E como não poderia deixar de ser, para que a brincadeira funcione, há as velhas regras de conduta (que são diferentes das dos outros desafios!), para que não vire bagunça. Segue abaixo a descrição do desafio:
DESAFIO: Continue a história... de fantasia!
META: Será dado o parágrafo inicial de uma história, e a próxima pessoa a comentar deverá escrever a continuação.
OBJETIVO: Treinar a imaginação criativa e a escrita de improviso diante de algo inusitado e fantasioso.
Estas regras não irão banir ninguém, nem fazer com que você fique proibido de postar, nem algo deste tipo. Elas funcionam mais como uma orientação de boas condutas para que todos possam participar e apreciar a brincadeira.
DICA: Para evitar duplicidade de respostas (quando dois comentam no intervalo de segundos sem verem a resposta do outro), experimente 1º escrever o parágrafo no word, e quando for postar (copiar e colar o texto do word) dê um refresh (tecla F5) na página do fórum.
Quando a história vai terminar? Só a imaginação coletiva dos escritores é que vai dizer.
COMEÇO DO DESAFIO (escrito pela .Izze.):
“Catarina era louca por fotografia. Não podia ver uma câmera na sua frente que já saía tirando fotos, não importa de quem a máquina fosse. Na maior cara de pau, pedia o instrumento emprestado e disparava pela rua, fotografando tudo. Todos percebiam a euforia dela e sua concentração enquanto fotografava as coisas ao seu redor. E, claro, todos percebiam o seu talento. Porém, Catarina não tinha como conseguir uma câmera só para ela. Em todo aniversário, desde os 8 anos, pedia uma para seu pai. Os dois moravam sozinhos em uma pensão no centro de uma cidade nem grande e nem pequena. A proprietária da pensão, dona Jurema, adorava Catarina, e sempre prometia que um dia daria um jeito e compraria uma câmera para ela. Catarina achava que dona Jurema dizia isso só pra agradar, coisa de vó, mesmo ela não sendo sua avó. E na verdade, ela realmente não tinha nenhum. Seus avós maternos e paternos já haviam morrido antes mesmo de Catarina nascer. Então dona Jurema era a sua avó adotiva. Catarina também não tinha mãe. Pelo que seu pai, Geraldo, funcionário de uma metalúrgica, dizia, a mãe de Catarina tinha fugido. Abandonou-o com uma menina de 4 anos sem ter idéia de como cuidar dela. Foi aí que ele encontrou a pensão. Nem é necessário dizer que eram quase uma família: mãe, filho, neta. Enfim, Catarina nunca ganhou o que queria por falta de verba. Seu pai ganhava o bastante para pagar a pensão, comer, se vestir decentemente e manter seu carro andando. Logo, Catarina se via no seu 20º aniversário sem o que queria. Já estava escurecendo quando dona Jurema bateu à porta do apartamentinho que Catarina dividia com seu pai, no segundo andar da pensão. Gorducha e baixinha, de cabelos brancos como algodão, parecendo uma ovelhinha, dona Jurema apresentava no rosto um sorriso simpático e, ao mesmo tempo, suspeito. Estava com suas mãos escondidas atrás das costas, guardando alguma coisa que insistia em manter oculta, mesmo depois de ser convidada à entrar no apartamento bem organizado.
– Feliz aniversário, querida – disse ela, tirando um embrulho das costas e oferecendo à Catarina, enquanto estendia os braços. – Espero que goste. Quer dizer, é claro que você vai gostar.
Catarina pegou o embrulho prateado com desconfiança. Enquanto rasgava o papel, o sorriso de dona Jurema aumentava. Por fim, encontrou dentro de uma caixa sem identificação, a câmera com que tanto sonhara. Aparentava ser uma daquelas máquinas semiprofissionais, que para os objetivos de Catarina já estava mais do que bom. E melhor, era digital.
– Nossa, muito obrigada – balbuciou ela, ainda incrédula com o presente.
Dona Jurema apenas acenou com a cabeça e saiu do cômodo, se segurando para não saltitar de alegria, ainda sorrindo de forma estranha. Catarina não esperou muito. Saiu logo de casa com sua câmera nova que, depois de uma leve inspeção, não apresentava ter marca nem modelo. Ela achou isso estranho, mas resolveu testá-la antes de formar uma opinião sobre o objeto. Viu do outro lado da rua uma moça bem vestida, de vestido branco até os joelhos, meia-calça preta, sapato de salto vermelho e um casaquinho preto. Parecia que estava esperando alguém, olhando compenetrada para um dos lados da rua. Catarina achou-a linda, e ajustou a lente de sua câmera nova para focá-la, e a fotografou. Olhou novamente para a moça, ainda sozinha, esperando por alguém, e foi conferir no visor de plasma o resultado de sua primeira foto com sua primeira câmera. Catarina ficou perplexa. Esperava ver apenas a moça bonita olhando para o lado, esperando. Porém, o que ela viu foi a moça segurando um buquê de flores coloridas sendo abraçada por um homem moreno e alto. Catarina voltou a olhar para a mulher, que agora exibia um largo sorriso no rosto. E, se aproximando dela, estava o homem alto e moreno, segurando o buquê de flores coloridas.“
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Estamos de volta com o segundo "DESAFIO DE ESCRITA", desta vez escolhido por vocês, na enquete do desafio passado. Assim, a brincadeira continua, só que desta vez o tipo de história é que será diferente. Lembrando que a cada quinze dias (todo dia 26 e dia 11) será lançado um novo tópico de desafio, com os objetivos de exercitar o dom da escrita dos aprendizes de escritor, fomentar uma maior participação na seção Prosa do fórum e a troca de idéias, comentários e técnicas de escrita utilizadas nos desafios.
Para o próximo desafio, vou tentar explicar as opções da enquete para não parecerem vagas.
- Conto na 1ª pessoa, com o sexo oposto ao seu - Este é simples, basta você definir o sexo do narrador diferente do seu (dãr). Como a maioria dos escritores iniciantes prefere a escrita na 1ª pessoa, é interessante ver como projetamos a nossa imaginação para pensarmos como um gênero diferente. Alguns escritores podem revelar pré-conceitos ou suposições errôneas, ou até mostrarem-se mestres na arte de disfarçar, :sim:.
- Baralho de Palavras: Sentimentos - Funciona assim, será escrito uma palavra com um sentimento, exemplo "angústia", e quem for o próximo a postar terá que escrever um texto, não necessáriamente que fale sobre o sentimento, mas que cause essa reação no leitor, ou que mostre um personagem passando por isso. Depois de escrever o conto, o escritor sugere outra palavra, outro sentimento, para o próximo escrever sobre ele.
- Vida real ficcionada: internet - Conte-nos sobre algo inusitado, engraçado, desesperador, que tenha acontecido com você ou com um conhecido na internet. Depois de escrever o texto, veja o que pode mudar para ficar mais interessante. Exploda algo. Mate alguém. Crie algum problema que deixaria aquele fato da sua vida um história digna de virar livro.
A opção mais votada automaticamente será o tema do desafio seguinte, a segunda mais votada aparecerá na próxima enquete, e a terceira colocada sumirá do mapa.
E como não poderia deixar de ser, para que a brincadeira funcione, há as velhas regras de conduta (que são diferentes das dos outros desafios!), para que não vire bagunça. Segue abaixo a descrição do desafio:
DESAFIO: Continue a história... de fantasia!
META: Será dado o parágrafo inicial de uma história, e a próxima pessoa a comentar deverá escrever a continuação.
OBJETIVO: Treinar a imaginação criativa e a escrita de improviso diante de algo inusitado e fantasioso.
REGRAS PARA O DESAFIO:
- Escreva até 30 linhas (do fórum), entre aspas, em negrito e itálico. Isto vai facilitar distinguir o que é a continuação da história e o que é comentário. Podem ser vários parágrafos, diálogos e assim por diante, desde que não ultrapasse o limite. Linhas em branco não contam;
- Lembre-se que o tema gira em torno de uma história de fantasia, portanto deixe a sua imaginação viajar pelos referenciais que você tem do assunto, mas tente criar algo coerente com o que já foi escrito, bem como deixar algo inusitado (os famosos ganchos) para quem vai dar sequência ao que você escreveu;
- Para participar novamente no desafio, espere outras duas (02) pessoas postarem depois da sua resposta. Aí você está liberado para participar novamente. O objetivo desta regra é fazer com que mais de duas pessoas participem e o tópico não acabe sendo monopolizado;
- Evite fazer edições que alterem a essência de um parágrafo que você escreveu. Corrija erros de gramática ou ortografia, mais do que isso, esqueça! tente melhorar no próximo post;
- Caso duas pessoas postem ao mesmo tempo a continuação da história, o próximo a dar sequência escolherá a quem seguir. Mas ele deve indicar no seu post a versão de quem escolheu.
Estas regras não irão banir ninguém, nem fazer com que você fique proibido de postar, nem algo deste tipo. Elas funcionam mais como uma orientação de boas condutas para que todos possam participar e apreciar a brincadeira.
DICA: Para evitar duplicidade de respostas (quando dois comentam no intervalo de segundos sem verem a resposta do outro), experimente 1º escrever o parágrafo no word, e quando for postar (copiar e colar o texto do word) dê um refresh (tecla F5) na página do fórum.
Quando a história vai terminar? Só a imaginação coletiva dos escritores é que vai dizer.
COMEÇO DO DESAFIO (escrito pela .Izze.):
“Catarina era louca por fotografia. Não podia ver uma câmera na sua frente que já saía tirando fotos, não importa de quem a máquina fosse. Na maior cara de pau, pedia o instrumento emprestado e disparava pela rua, fotografando tudo. Todos percebiam a euforia dela e sua concentração enquanto fotografava as coisas ao seu redor. E, claro, todos percebiam o seu talento. Porém, Catarina não tinha como conseguir uma câmera só para ela. Em todo aniversário, desde os 8 anos, pedia uma para seu pai. Os dois moravam sozinhos em uma pensão no centro de uma cidade nem grande e nem pequena. A proprietária da pensão, dona Jurema, adorava Catarina, e sempre prometia que um dia daria um jeito e compraria uma câmera para ela. Catarina achava que dona Jurema dizia isso só pra agradar, coisa de vó, mesmo ela não sendo sua avó. E na verdade, ela realmente não tinha nenhum. Seus avós maternos e paternos já haviam morrido antes mesmo de Catarina nascer. Então dona Jurema era a sua avó adotiva. Catarina também não tinha mãe. Pelo que seu pai, Geraldo, funcionário de uma metalúrgica, dizia, a mãe de Catarina tinha fugido. Abandonou-o com uma menina de 4 anos sem ter idéia de como cuidar dela. Foi aí que ele encontrou a pensão. Nem é necessário dizer que eram quase uma família: mãe, filho, neta. Enfim, Catarina nunca ganhou o que queria por falta de verba. Seu pai ganhava o bastante para pagar a pensão, comer, se vestir decentemente e manter seu carro andando. Logo, Catarina se via no seu 20º aniversário sem o que queria. Já estava escurecendo quando dona Jurema bateu à porta do apartamentinho que Catarina dividia com seu pai, no segundo andar da pensão. Gorducha e baixinha, de cabelos brancos como algodão, parecendo uma ovelhinha, dona Jurema apresentava no rosto um sorriso simpático e, ao mesmo tempo, suspeito. Estava com suas mãos escondidas atrás das costas, guardando alguma coisa que insistia em manter oculta, mesmo depois de ser convidada à entrar no apartamento bem organizado.
– Feliz aniversário, querida – disse ela, tirando um embrulho das costas e oferecendo à Catarina, enquanto estendia os braços. – Espero que goste. Quer dizer, é claro que você vai gostar.
Catarina pegou o embrulho prateado com desconfiança. Enquanto rasgava o papel, o sorriso de dona Jurema aumentava. Por fim, encontrou dentro de uma caixa sem identificação, a câmera com que tanto sonhara. Aparentava ser uma daquelas máquinas semiprofissionais, que para os objetivos de Catarina já estava mais do que bom. E melhor, era digital.
– Nossa, muito obrigada – balbuciou ela, ainda incrédula com o presente.
Dona Jurema apenas acenou com a cabeça e saiu do cômodo, se segurando para não saltitar de alegria, ainda sorrindo de forma estranha. Catarina não esperou muito. Saiu logo de casa com sua câmera nova que, depois de uma leve inspeção, não apresentava ter marca nem modelo. Ela achou isso estranho, mas resolveu testá-la antes de formar uma opinião sobre o objeto. Viu do outro lado da rua uma moça bem vestida, de vestido branco até os joelhos, meia-calça preta, sapato de salto vermelho e um casaquinho preto. Parecia que estava esperando alguém, olhando compenetrada para um dos lados da rua. Catarina achou-a linda, e ajustou a lente de sua câmera nova para focá-la, e a fotografou. Olhou novamente para a moça, ainda sozinha, esperando por alguém, e foi conferir no visor de plasma o resultado de sua primeira foto com sua primeira câmera. Catarina ficou perplexa. Esperava ver apenas a moça bonita olhando para o lado, esperando. Porém, o que ela viu foi a moça segurando um buquê de flores coloridas sendo abraçada por um homem moreno e alto. Catarina voltou a olhar para a mulher, que agora exibia um largo sorriso no rosto. E, se aproximando dela, estava o homem alto e moreno, segurando o buquê de flores coloridas.“
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