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Desafio: 30 dias de livros

Dia 10- O primeiro romance que você lembra de ter lido - Pollyanna (Eleanor H. Porter)

Acho que ganhei de presente quando tinha uns 8 anos e, independente de hoje achar a Pollyanna uma idiota, na época gostei muito do livro me senti importante porque era meu primeiro livro de "gente grande". Acho inclusive que irei incentivar a minha filha a ler esse livro quando tiver idade para isso.
 
Dia 11- O livro que fez com que você se apaixonasse pela leitura: A Princesinha (Frances Hodgson Burnett)

Na verdade o que fez que eu me apaixonasse pela leitura foi uma situação: aos 10 anos sofri um acidente sério e fiquei 4 meses acamada. Dois meses no hospital e dois meses em casa. Como eu fiquei rapidamente entediada, minha avó sempre levava livros para me distrair. Depois, quando voltei ao colégio fui olhar uns livros que tinham em uma estante no fundo da sala de aula para os alunos lerem e que eu nunca tinha me interessado em ler. Esse livro estava lá, e eu resolvi ler. Foi ele que me fez fixar o gosto pela leitura.
 
Dia 12- Um livro que te absorvia tanto emocionalmente que você não conseguiu terminá-lo ou teve que deixá-lo um pouco de lado: As Benevolentes (Jonathan Littell)

Um livro impressionante sobre as atrocidades da Segunda Guerra Mundial. Tive que deixar de lado na narrativa de morte de crianças.
 
Dia 13- Livro favorito da infância: A Princesinha (Frances Hodgson Burnett)

Era apaixonada por esse livro. Li mais de uma vez e acho muito bom até hoje.
 
Dia 14- Livro que deveria estar na lista de leituras obrigatórias da escola: Fahrenheit 451 (Ray Bradbury)

É um livro que fala da importância dos livros e da importância de saber pensar por conta própria. Nas palavras de um dos personagens: "A magia é o que os livros dizem, o modo com que costuravam a partir dos retalhos do universo um traje para nos vestir."
 
Anigel disse:
Dia 08- Um livro que não é famoso e que você acredita que deveria ser um best-seller: O Noivo da Princesa (Wiilliam Goldman)

Outro que ganhei no meu aniversário de 15 anos e que me surpreendeu. Uma história de sessão da tarde, mas muito divertida. É um livro que quando acho no sebo compro para dar de presente e que até hoje me diverte quando resolvo ler um pedaço. Antes dele nunca tinha visto um livro de contos de fada onde o príncipe é o vilão. (e olha que foi muitos anos antes de Shrek)

Fiquei curiosa! Vou procurar esse ;)
 
Dia 15- Livro favorito lidando com cultura estrangeira: Shogun (James Clavell)

Confesso que antes de ler eu não tinha a menor idéia da diferença entre Samurai e Ninja, Gueixa e prostituta, etc. Enfim, não sabia absolutamente nada sobre o Japão.



coraliejones disse:
Fiquei curiosa! Vou procurar esse ;)

Procura sim! Garanto que não vai se arrepender.
 
Vou colocar o link dos outros dias pra, no fim, eu conseguir achar tudo num post só XD

Dia 6 - Um livro que te faz chorar
Meu pé de laranja lima, José Mauro de Vasconcelos.

Olha, é muuuuuuuito difícil eu ter reações físicas além de um breve sorriso, um olho arregalado ou sobrancelhas cerradas enquanto leio um livro. Mas esse me fez chorar muito quando minha mãe o leu pra mim. Não tive coragem de reler depois, pra não perder o encantamento.

Dia 5 | Dia 4 | Dia 3 | Dia 2 | Dia 1
 
Dia 07- Um livro que é difícil de ler

Semiótica, de Charles Sanders Peirce.

O problema do Pierce é que vc até entende o que ele diz, mas fica tudo tão na primeiridade dentro da sua cabeça que até seu professor se convencer de que a terceiridade codificada na sua prova corresponde ao índice do seu entendimento, a sua nota ganha um símbolo tão redondinho, mas tão redondinho que chega a dar volta dentro de si mesmo como se fosse uma das espirais do Escher.

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Dia 01- Seu livro favorito

A Divina Comédia -- Dante Alighieri

Escutar esse nome já me causa um certo estremecimento. É sublime demais. Não consigo falar deste livro com clareza; mas consigo enxergar absolutamente tudo se ligando congenitamente com esta belezura. É um livro o qual, como Carpeaux, quero ler todos os anos, como se meu aniversário fossem as stelles dos Cânticos e não as velinhas que se apagam -- pois estas, na verdade, ou são as luzes abstratas (como diria Haroldo de Campos) do Paradiso, ou as luzes de VII, Inferno.
 
Mal comecei e já estou me esquecendo...

Dia 02- O livro que mais odeia

Difícil escolher um ou acreditar existir exatamente um; mas O Original de Laura do finado e glorioso Nabokov consegue me fazer deveras irritado. Além de, é claro, os livros que costumam apresentar a fórmula: "O Livro Negro d(o ou a) + predicado", como o da psicanálise ou o do comunismo, que se limitam a pastiches, recortes e lapsos mentais de jornalistas decrépitos ou especialistas em filosofias mais baratas que a de Brás Cubas sobre borboletas que almoçaram.

Dia 03- Um livro que te surpreendeu completamente (positivamente ou negativamente)

Positivamente, praticamente toda a literatura brasileira; mas, em especial, Memórias Póstumas de Brás Cubas, o qual atualmente estou relendo e degustando cada parte e cada ironia machadiana com a precisão e o prazer que a escola nunca conseguiu me passar, a não ser preconceitos que muito me causaram mal e ainda me causam...

Agora negativamente, Os Crimes da Rua Morgue do Edgan Allan Poe, que achei péssimo, péssimo, péssimo; o que me surpreendeu para um autor que conseguiu criar algo tão sublime como "The Raven" (a mais bela poesia menor que já foi escrita, pra mim), "The Golden Bug" (cuja solução eu considero a forma perfeita de solução e de respeito ao leitor -- a antítese de Morgue), "The Black Cat" ou "O poço e o pêndulo" (cujo terror psicológico, o mais difícil de ser feito, atingiu um grau de sublime quase que inigualável).

P.S.: Eu achei "A Carta Roubada" muito ruim também... Mas como li em sequência, estava meio pessimista e então meio que não me surpreendi.
 
Dia 04- Um livro que te faz lembrar de casa

Tecnicamente, todos, pois ainda não sai de casa. Mas, se for responder a coisa direitinho e exemplarmente, Rei Artur do Alan Massiê, por ter sido o primeiro que me interessou a leitura; e 1984, por razões talvez obscuras ou talvez simplesmente nostálgicas (ah! aqueles eletrochoques...)

Dia 05- Um livro de não-ficção que você gostou

Preconceito Linguístico do Marcos Bagno foi maravilhoso de se ler; mas, atualmente, Slavoj Zizek tem sido um autor do qual estou me interessando bastante (Um outro mundo é possível, o comunismo é uma opção viável, a paranoia ecológica só serve como paranoia capitalista -- e outros).
 
Dia 06- Um livro que te faz chorar

King Lear -- Shakespeare. Não sei a razão, não sei com que emoção; mas eu choro vendo Lear endoidecendo e Gloucester morrendo...

Dia 07- Um livro que é difícil de ler

Ulysses, James Joyce. Apesar de já o ter lido e relido, ler ou reler este livro é sempre a mesma canseira, a mesma trabalheira... Agora um que eu venho achado difícil, ainda que de forma bastante relutante, é a segunda parte do Faust de Goethe. Mas este é assunto para...

Dia 08- Um livro que não é famoso e que você acredita que deveria ser um best-seller

Qualquer um de Hugo de Carvalho Ramos. Acho que a poesia goiana merece coisa melhor que simplesmente Cora Coralina no cenário nacional.

Dia 09- Um livro que você leu mais de uma vez

A Divina Comédia, Ulysses. O primeiro, por paixão; o segundo, por exaustão.

Dia 10- O primeiro romance que você lembra de ter lido

Zona Morta, Stephen King. Ainda acho um dos melhores do King.

Dia 11- O livro que fez com que você se apaixonasse pela leitura

Lolita, Vladimir Nabokov, pela literatura de qualidade; A Tênue Linha da Suspeita, pela literatura como um todo.
 
Dia 12- Um livro que te absorvia tanto emocionalmente que você não conseguiu terminá-lo ou teve que deixá-lo um pouco de lado

Eu deixo muitos livros de lado um pouco pra filtrar e digerir as informações que li. E vejo isto de um lado bastante emocional e... Bem. Sinceramente, nenhum. Se eu deixo de lado, é porque estou no meu processo de ruminação (que vai dos níveis "com fé vai" até o "mas o que diabos estou lendo, meu Deus do céu?"). Agora como temos que citar um, eu confesso que "Lolita" do Nabokov me deixou bastante extasiado. Quando terminei de ler chega saí tonto da coisa. Nível alto demais, prosa sublime demais. Ainda hoje eu me embebedo com "LIGHT OF MY LOINS desliga o capslock, imbecil (...)"...
 

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