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Bocó-de-Mola
Fonte: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=777139&ch=


Créditos: Charys





Moradores e comerciantes se dizem reféns de bandidos no Centro Cívico

Assaltos, prostituição e drogas são vizinhos indesejáveis de moradores e comerciantes do Centro Cívico, região que abriga os poderes da Justiça, do estado e do município



Uma das áreas com maior fluxo de pessoas de Curitiba, o Centro Cívico – onde estão sediados o governo municipal, estadual, Assembléia Legislativa e o Tribunal de Justiça - enfrenta problemas com a falta de segurança. Assaltos praticados por adolescentes se tornaram comuns, a prostituição e o consumo de drogas acontecem livremente aos olhos de todos. Cansados da rotina de insegurança, moradores e comerciantes da região organizaram um abaixo-assinado pedindo uma ação da prefeitura. Enquanto esperam uma resposta eles vivem em clima de tensão se sentindo reféns dos bandidos.
No documento, eles apontam como uma das fontes do problema a ponte que passa sobre o Rio Belém, na Avenida Cândido de Abreu. Instalada no local há 15 anos, a ponte ao invés de facilitar o trânsito de pedestres e ciclistas, acabou se tornando uma armadilha. A estrutura é de madeira e um vão que existe embaixo dela seria usado como esconderijo pelos bandidos.

Segundo os moradores, o local é habitado por três adolescentes que já são conhecidos na região. O aposentado Juarez Buscarons, 75 anos, mora na região há 20 anos. Ele conta que eles entram e saem rapidamente do buraco. O aposentado diz que evita passar pelo local até durante o dia porque tem medo de ser assaltado. “Eles fazem verdadeiros arrastões ou então ficam escondidos esperando alguém passar para roubar”, explica.
As vítimas preferidas dos bandidos são idosos que passam pelo local depois de receber aposentadoria em uma agência bancária próxima. Eles já até teriam sido levados pela polícia depois de denuncias das vítimas, mas sempre voltam. “A polícia já levou os adolescentes, mas quarenta minutos depois eles estavam de volta”, conta uma comerciante que não quis se identificar por medo de represálias.
A dona de uma lanchonete, nas proximidades do local, disse que já perdeu as contas de quantas vezes foi assaltada. Ela trabalha na região há nove anos e conta que a ação de marginais tem se intensificado há um ano. “Eles são rápidos, chegam falando que vão levar e levam o que querem. Não podemos fazer nada. Somos reféns deles”, conta. Para evitar mais transtornos, a comerciante tomou a decisão de fechar as portas mais cedo. A lanchonete que atendia até as 19 horas, agora só fica aberta até as 18h30.
Outro problema enfrentado na região é a falta de segurança na ciclovia que liga a Cândido de Abreu à Mateus Leme. Segundo moradores, durante a noite a pista vira ponto de prostituição e para o consumo de drogas. O analista de sistemas Fabio Bettega trabalha em uma empresa na região e passa pela ciclovia todos os dias para chegar ao trabalho.
Ele conta que depois das 19 horas prefere buscar um caminho mais longo para não passar por ali. Ele reconhece que a pista é até iluminada, mas há muitas árvores e o meio da ciclovia é um ponto cego, não se pode enxergar a rua. “As árvores são muito fechadas e uma pessoa pode ficar escondida atrás delas. Além disso, da rua ninguém vê o que acontece aqui dentro. Por isso evito passar à noite”, explica.
Moradores e comerciantes reclamam da falta de policiamento na região. Segundo uma moradora, era comum um carro da polícia ficar parado próximo à ponte. Ela conta, ainda, que a policia montada fazia rondas pela ciclovia, mas há tempo estas ações já não acontecem. A moradora que costumava passear com o cachorro pela ciclovia, só passa pelo local durante o dia e se for extremamente necessário.
Abaixo-assinado
O abaixo-assinado dos moradores, com cerca de 90 assinaturas, foi entregue para a prefeitura na manhã de sexta-feira (13). Eles pedem que o vão da ponte que virou esconderijo para os adolescentes seja fechado com cimento. Outro pedido é o aumento do policiamento na região, principalmente na área da ciclovia.
A prefeitura informou que uma equipe da secretaria municipal de obras e do meio ambiente esteve no local na tarde de segunda-feira (16). Os engenheiros ainda estariam estudando a melhor solução para o problema. Não há previsão para quando as obras devem começar no local.
O centro cívico é policiado pela 2ª Companhia do 12º Batalhão da Polícia Militar (PM). Segundo o tenente-coronel Carlos Alberto Buhrer, a companhia possui seis carros e 28 motocicletas para fazer o patrulhamento em todo sua área de atuação, que também inclui os bairros Pilarzinho, Vista Alegre, Bom Retiro, Mercês, Bigorrilho, São Francisco e Batel. Buhrer afirma que o efetivo é suficiente para o policiamento de toda a região.
O tenente-coronel explica que as rondas em toda a cidade são realizadas com orientação dos dados da criminalidade apontados pelo geoprocessamento. O sistema integrado das policias militar e civil registra as áreas mais violentas e onde deve ser colocado maior efetivo policial. Para Buhrer, a falta do registro de boletim de ocorrência dos roubos poderia ser uma das causas dos dados do geoprocessamento não apontarem a necessidade de mais policiais na região.
 
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