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Deputado assaltado defende controle de natalidade de pobres

Maria Pretinha

Usuário
O deputado estadual de São Paulo Antonio Salim Curiati (PP), 83, que teve a casa assaltada na manhã desta terça-feira, criticou a política social do governo federal e defendeu o controle de natalidade da população pobre.

"A Dilma [Rousseff] vem falar do Bolsa Família. Aí você agracia a comunidade carente, e eles começam a ter filhos à vontade. É preciso controlar a paternidade", disse.
Curiati citou países onde o ladrão tem as mãos decepadas como punição, mas afirmou não apoiar a iniciativa. "Não sou tão radical assim." Membro da Comissão de Segurança Pública da Assembleia, pediu valorização dos policiais. "A segurança pública está um desastre", disse.

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A casa do deputado, que fica na rua dos Plátanos, no bairro Cidade Jardim (zona oeste de São Paulo), foi roubada por ao menos quatro bandidos.

Segundo informações da Polícia Militar, três dos ladrões renderam a empregada da casa quando ela saía para tirar o lixo, por volta das 9h. Os bandidos estavam armados com metralhadoras e pistolas.

Quando entraram na casa, renderam também o deputado e a mulher dele. Ainda de acordo com a PM, as vítimas foram agredidas.

Os ladrões ficaram cerca de 40 minutos no local e fugiram levando joias, celulares e dinheiro. Um quarto bandido aguardou fora da casa, em uma Hyundai Tucson, usado depois na fuga do grupo.
Médico, Curiati está em seu oitavo mandato na Assembleia Legislativa, onde é líder do PP. Nascido em Avaré (250 km de SP), foi também deputado federal, prefeito de São Paulo (1982-83) e ocupou cargos de secretário estadual e municipal na área de assistência social.

REPETECO

Em 2009, uma casa onde o deputado morava, no Jardim Europa (zona oeste), foi assaltada por quatro homens armados e encapuzados.
Os criminosos já tinham o controle remoto do portão da garagem e não houve arrombamento. Durante a ação, os criminosos mantiveram reféns duas empregadas, dois moradores e um visitante. Uma das funcionárias chegou a ser agredida na cabeça com coronhadas.
A polícia foi acionada por um vigia que disse ter suspeitado da movimentação no imóvel. Durante uma distração dos criminosos, uma moradora e o visitante, amigo da família, conseguiram fugir pulando de uma janela.
fonte

E aí?

Edit: Não baixou o Morfindel em mim não. Acho que essa história dá muito pano pra manga, controle de natalidade e tal. Porque, ao mesmo tempo que a fala dele é absurda e carregada de preconceitos, o que pensar de famílias que não têm dinheiro para viver com um ou dois filhos e têm 5, 6, 7? Cabe ao Estado interferir? Não cabe? A natalidade maior nas camadas mais pobres da população é um problema? Programas de controle dos nascimentos seria uam alternativa viável, não? Abuso? Não?
 
Última edição:
Esse assunto é complicado mesmo.

Ao mesmo tempo que é importante ter a bolsa família para ajudar as necessidades básicas da família tem o lado de terem filhos para receber mais.
Uma vez eu vi uma reportagem sobre uma cidadezinha no nordeste em que as pessoas recebiam um dinheiro quando a mulher ficava grávida, o repórter foi conversar com os moradores e todos falaram que queriam filhos para receber aquele dinheiro.

Acho que fazer um controle de natalidade não seria a solução certa (é aquela ideia, se acabar com os pobres acaba a pobreza?). Acho que a solução seria investir na educação, que faz tanta falta no Brasil. Ao invés de controle de natalidade, obrigar todos os filhos a frequentar a escola (e melhorar a estrutura das escolas, claro) e na escola os professores podem instruir os alunos, incentiva-los a ter um trabalho, mostrar que não é tendo vários filhos que você vai ganhar dinheiro.

E outra, hoje em dia não dá para afirmar que acabar com a pobreza diminui os assaltos, até por que o número de assaltantes que são da classe média está bem alto.
 
Ao mesmo tempo que é importante ter a bolsa família para ajudar as necessidades básicas da família tem o lado de terem filhos para receber mais.
Uma vez eu vi uma reportagem sobre uma cidadezinha no nordeste em que as pessoas recebiam um dinheiro quando a mulher ficava grávida, o repórter foi conversar com os moradores e todos falaram que queriam filhos para receber aquele dinheiro.

Você está completamente equivocada.

Esta cidadezinha em que as famílias recebiam um benefício ao nascer do filho não é Bolsa Família. E, sim, nesse caso em específico, houve um aumento de natalidade. Estamos falando de um bônus de mil reais por nascimento em uma cidade que não tem emprego ou renda, e não de um benefício médio por família (não por filho) de 100 reais por mês. Um filho a mais não aumenta o bolsa família o suficiente para justificar um nascimento.

Alia Atreides disse:
Ao invés de controle de natalidade, obrigar todos os filhos a frequentar a escola (e melhorar a estrutura das escolas, claro) e na escola os professores podem instruir os alunos, incentiva-los a ter um trabalho, mostrar que não é tendo vários filhos que você vai ganhar dinheiro.

Mas já está sendo provado por várias pesquisas e acompanhamentos que os municípios mais pobres, que dependem mais do bolsa família, alcançam, inclusive, um aumento no número de empregos formasi, ao aquecer a economia. Também não há nenhum registro de aumento de natalidade ligado ao bolsa família.

Inclusive, isso de obrigar os filhos à frequentarem à escola é uma das exigências para que a família receba o bolsa família .

Mas a questão do post não é essa, é a possibilidade ou não do estado restringir a natalidade.
 
É impressão minha ou ele está dizendo que os crimes são praticados só por pessoas de baixa renda. Preconceito absurdo. Com o Congresso mais sujo que poleiro de galinheiro e verba que poderia aliviar os problemas de segurança e saúde sendo desviada a rodo é muita cara de pau.

O controle de natalidade que o Brasil precisa se chama educação, e com político desviando verba de merenda de criança carente não é assim que vamos atingir os indices de educação que farão com que controle de natalidade seja uma opção consciente de um casal educado e não uma imposição governamental.
 
Proibição direta por meio de lei (como na China) eu fico contra até que se comece a faltar recursos no país e isso acho que o Brasil não precisa fazer ainda porque penso que o nosso problema é falta de gestão ao invés de falta de recursos como ocorre na China.

Eu só seria a favor de o governo intervir na procriação se houvesse risco de extinção com dados estatísticos apontando a população com uma curva para baixo. Atualmente a desestruturação familiar tem muita coisa envolvida e não só sexo. Penso que parte disso pode ser solucionado com planejamento familiar e um melhor aproveitamento social das pessoas carentes.
 
Deputado assaltado defende controle de natalidade -> se fosse só isso, eu concordaria. A parte do pobre é preconceito, infelizmente. Aí o deputado dá um tiro no pé.
 
Você está completamente equivocada.

Esta cidadezinha em que as famílias recebiam um benefício ao nascer do filho não é Bolsa Família. E, sim, nesse caso em específico, houve um aumento de natalidade. Estamos falando de um bônus de mil reais por nascimento em uma cidade que não tem emprego ou renda, e não de um benefício médio por família (não por filho) de 100 reais por mês. Um filho a mais não aumenta o bolsa família o suficiente para justificar um nascimento.


Eu não disse que a cidade recebia bolsa família. Eu disse que eles recebiam dinheiro quando as mulheres ficavam grávidas, ou seja, para cada filho.
 
Por mais que eu não acho bom nosso país caminhar pra marca de 200 milhões de pessoas não é baixando decreto de controlar a natalidade que se resolve o problema.

A solução começa pela educação e também a requalificação profissional, já que temos vários cargos que não são preenchidos por falta de qualificação.

E nos estados considerados mais pobres, os governos locais tem que arranjar meios pra que os poucos profissionais bem qualificados formados continuem trabalhando em sua terra natal como por exemplo do caso dos estudantes de medicina do Acre, Roraima e Piauí que foram estudar em São Paulo, mas após se formarem preferem trabalhar por aqui do que voltar pra sua terra natal e assim fica sobrando médico num lugar e faltando em outros onde a necessidade é muito mais urgente.
 
Pobre tem muito filho sim [estatistica], se alguem é pobre e não tem condições de ter filho,pra q ter entao? Mais gente, mais dejeto, mais consumo, mais arvores deruubadas pra criar livros, moveis, etc. Mais filas em hospitais.

Em paises de 1o mundo e nas elites do Brasil é comum ter media de 2 filhos por casal. Se kem pode cuidar tem pouco, kem nao pode devia usar a razão. Por isso tem um monte de menor abandonado e depois vao pôr culpa na sociedade ou governo.

Não há controle de natalidade porque o governo ker ter mais gente pra ter mais votos, ou por nao estar nem aí. Deveiam fazer vasectomia ou laqueadura grasti, pois dar camisinha é continuo, laqueadura é definitivo -- fez uma vez, nao precisa gastar mais dinheiro.
 
Ladrão que rouba ladrão... O nobre deputado se esqueceu que é obrigação dele melhorar a educação aprovando projetos que incentivem melhorias na educação, segurança etc (ao invés de criar dia do Orgulho Hétero e tosquices do gênero). Se as pessoas estão sem emprego é dever dele mudar isso e não acabar com os pobres para acabar com a pobreza, isso é eugenia. E se for acabar com os incapazes, façam com os dispensáveis, tipo políticos corruptos, imbecis (deputado acima, Bolsonaros etc). Mas Sua Excelência está gagá, já tem 83 anos e não sabe as besteiras que diz, se fosse uma pessoa útil, já estaria aposentada, mas já que é um deputado, resiste no cargo até a morte.
 
e não precisa dizer mais nada.

Independente disso tem q ter controle tambem.

@MORFINDEL --> Vc acha q um cara q foi assaltado nao seria o maior interessado em melhorar a segurança? Se ele q tem dinheiro nao tem segurança q preste, é porq a violencia não é só falta de educação escolar, é bandido q é sacana mesmo e usa desculpa de ser pobre.
 
@MORFINDEL --> Vc acha q um cara q foi assaltado nao seria o maior interessado em melhorar a segurança?

Em tese sim, mas na prática não, assim ele pode sempre usar isso para tomar uma atitude mais extrema.

Se ele q tem dinheiro nao tem segurança q preste, é porq a violencia não é só falta de educação escolar, é bandido q é sacana mesmo e usa desculpa de ser pobre.

Mas se ele tomasse uma atitude mais acertada, ele tendo dinheiro ou não, ele teria segurança, agora jogar a culpa na pobreza é tentar achar um bode expiatório e se o problema é pobreza, porque ele não cria algum projeto que melhore o nível de escolaridade/saúde/segurança da população ao invés de aprovar aumentos para si de 175%?
 
Independente disso tem q ter controle tambem.

Você acha isso, eu não. BTW, considerando o que você falou anteriormente (de não ter que dar camisinha grátis, mas vasectomia e laqueadura) desde 1996 o sus deve por lei cobrir laqueaduras e vasectomias, considerando o artigo 9.º da lei nº 9.263 sobre planejamento familiar: Para o exercício do direito ao planejamento familiar, serão oferecidos todos os métodos e técnicas de concepção e contracepção cientificamente aceitos e que não coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas, garantida a liberdade de opção.

Isso faz alguma diferença? Não. Aí a outra medida de "controle" seria a proibição, ou o procedimento obrigatório para aqueles que já tivessem filhos. O que é um absurdo completo, já que o governo não pode em hipótese alguma tomar decisões que cabem apenas ao indivíduo. Até porque teria que se adotar alguns quesitos completamente aleatórios, como quantos filhos seria a base para que tivessem que fazer a operação (e se eu quero três e foi decidido dois? onde fica minha liberdade?).
 
A solução é simples.

Bastam cumprir a lei, bandidos sendo presos (pé rapado ou colarinho branco) e adequar os presídios às populações carcerarias.

Se o bandido cumprisse a pena na íntegra eu tenho certeza que a grande maioria pensaria duas vezes antes de cometer os mesmos crimes.

Além disso é preciso de uma política pública voltada a essa população. Se as pessoas erraram, elas têm o direito de se redimir. As grandes empresas deveriam ter abatimento nos impostos de renda além de outros incentivos ao contratar ex-presidiários.

Não precisar matar ou decepar as mãos. A pior dor que a pessoa pode ter é a privação da liberdade, ainda mais se for por muito tempo. Mas para esse ideal acontecer de forma plena no Brasil, infelizmente vai demorar muitos anos e muitas famílias de deputados, empresários e dos pobres ainda serão roubados.
 
O que, na minha opinião, tem que ser defendido, é o direito das pessoas de optarem por métodos de controle de natalidade, e não a imposição desse controle por parte do Estado (como alguns já ressaltaram aí em cima).

Estou lendo um livro que em dado momento aborda uma questão pertinente nesse aspecto, e vou tomar a liberdade transcrever uma parte (está em inglês [grifos meus]):

"The idea that, under sensible economic planning, population growth must be limited because of natural resources are limited is profoundly reactionary. Indeed, that is not planning for economic development at all. It is planning for stagnation. So little does this seems to be understood, that is becoming conventional (especially among the very well-off) to assume that poor and unproductive people cause their own poverty by multiplying - that is, by their very numbers. But if is true that poverty is indeed caused by overpopulation, then it follows that poor people ought to prosper wherever populations decline appreciably. Things do not work out that way in the real world. Entire sections of Sicily and Spain have become almost depopulated by emigration. Yet the people remaining do not prosper; they remain poor. In the United States, the poorest countries experience prolonged out-migration and absolute population drops, but the economic situations of the people who remain is not improved as a result. It often grows steadily worse.

...

Birth control has much to recommend it. It is a great force for the social and economic liberation of women, and no doubt will prove even more so in societies of the future that make use of women's potentially splendid abilities to add new work to old. Birth control is also perhaps a major human right, although certainly not so vital as the right to have children. But birth control as a prescription for overcoming economic stagnation and poverty is nonsense. Worse, it is quackery. It carries the promise that something constructive is being done about poverty when, in fact, nothing constructive may be happening at all.

The economy of cities - Jane Jacobs, pp. 118-120, 1969​

A citação trata apenas da questão da pobreza, sem sequer entrar no âmbito da violência. De qualquer maneira, a essência do ponto que eu quero defender está ali: o direito das pessoas de optarem por controle de natalidade, além da questão que de fato a imposição de um controle não é uma ação construtiva, não carrega nada de construtivo em si, isto é, não faz nada para lidar com a questão da pobreza em si.


Para complementar a ideia, há um capítulo do livro Freakonomics, do Steven Levitt, que trata da redução da criminalidade em Nova York nos anos 90, e conclui que a causa maior da redução dessa criminalidade se deu graças à legalização do aborto duas décadas antes. Na verdade, os dados e os estudos conduzidos revelam que a criminalidade caiu em todos os EUA graças a isso.
E aí o ponto é: não foi a adoção de uma medida de controle da natalidade que reduziu a violência. Porque de fato, não houve uma medida de controle de natalidade, ou ao menos não uma medida imposta. O que houve foi a concessão de um direito, de as mulheres optarem por terem o filho ou não.

E o exercício dessa opção é um ponto vital para essa questão da criminalidade:

...quando uma mulher não deseja um filho, em geral há bons motivos para isso. Ela pode ser solteira ou ter um mau casamento, bem como se considerar pobre demais para criar um filho. Pode achar que sua vida é instável ou infeliz demais ou, ainda, que o álcool ou as drogas que consome são capazes de prejudicar a saúde do bebê. Talvez se considere demasiado jovem ou pouco instruída. E possível até que queira muito ter filhos, mas não neste momento. Alguma razão, em um leque delas, a faz crer que é incapaz de oferecer um lar apropriado à criação de uma criança saudável e produtiva.

Freakonomics - Steven Levitt, Stephen Dubner​

E depois de todo um debate e apresentação de dados, o autor conclui o capítulo da seguinte maneira:

O que o vínculo aborto-criminalidade nos diz é: quando o governo dá a uma mulher a oportunidade de escolha quanto ao aborto, ela em geral pondera corretamente se está ou não em condições de criar bem o bebê. Se conclui que não está, geralmente opta pelo aborto.

Uma vez, porém, que uma mulher decida que vai ter seu bebê, uma pergunta premente se impõe: O que se espera dos pais a partir do nascimento de um filho?

Freakonomics - Steven Levitt, Stephen Dubner​

Enfim, a questão dessas últimas citações não é levantar uma discussão paralela sobre aborto - já existem outros tópicos para isso. É apenas um reforço a essa noção de direito de optar x imposição.
 
Última edição:
Bom, deve ser mesmo ótimos livros Feanor.

Na minha estranha visão, o errado é a falta de educação causada pela política. Se na câmara (Que deveria ser um lugar de homens sérios, educados, cultos e inteligentes) é aquele circo, o que esperar do resto do sistema de educação do país?

Para mim, como em outros tópicos eu já disse, o sistema de bolsa família é errado. A necessidade de um programa assim funcionando e sendo considerado de forma permanente e não como um programa temporário emergêncial já indica que algo está errado com o modo como o país está sendo governado.
Eles ficam criando remendos como a bolsa azul, bolsa isso, bolsa aquilo, fome zero e defendem que isso não está influenciando no aumento da natalidade, quando na verdade estes beneficios tornam sim a população pobre mais acomodada com a própria situação.
Está certo defender o direito das mulheres de terem seus filhos ou não, o problema é que a ignorãncia que existe nas camadas mais pobres da população chegou a um nível que elas não se importam mais tanto com isso. As meninas viram mulher aos 14, 15, 16 anos. Se envolvem com o sujeito errado já querendo casar, ser protegida, então engravida sem querer, ou de propósito para segurar o homem e vê que não vai conseguir muito mais coisa na vida porque não estudou e já é mãe. Antes se o homem fugia, ela tinha que ir atras da família, passar vergonha, trabalhar para sustentar o novo filho. As vezes a família ajudava, as vezes não e acontecia o pior para essa menina que abandonava a própria filha, mas o fato é que sustentando a filha ou não, com apoio ou não, essa menina ia se preocupar e muito em engravidar novamente. Agora se ela não recebe a pensão do marido ela recebe o dinheiro do governo. E eu ouço falar de casos de mulheres que tem mais filhos sim para ganhar o benefício e não precisar trabalhar.

Acho válido a idéia de fazer as crianças irem pra escola, mas não deveria acontecer desta maneira, é uma espécie de suborno pela educação e na minha opinião o governo deveria colocar um prazo de expiração nesta bolsa e ir renovando o prazo conforme seja necessário pelo menos serviria para as pessoas ao menos pensarem duas vezes antes de ter um novo filho.

Não defendo o controle da natalidade, defendo a instrução e conscientização das mulheres e casais sobre a responsabilidade de ter um filho e o que um filho significa. Já é tão dificil para os pais darem certo sem se separar e este programa na minha opinião só mascara o problema e gera outros a longo prazo.

O Deputado só está fazendo isso porque está com raiva de ter sido assaltado, está agindo em boa parte pela emoção, este assunto passaria batido se ele não fosse assaltado. Ele só quer descontar de alguma maneira o trauma dos dois assaltos. Ai ele vai e levanta a voz em um assunto complicado que deve ser tratado com mais cuidado e causa esse alvoroço. É bom pra gente vir aqui e discutir sobre mas é ruim porque não vai ser tratado como deveria onde realmetne deveria estar sendo tratado.

By Raphael S
Sons of a Fathers
 
Gostei dessa teoria da liberação do aborto diminuir a criminalidade, infelizmente isso não passa pelo Brasil por causa da hipocrisia dos nossos políticos/medo de perder votos, não acho que o Bolsa Família fiancie o nascimento de mais filhos, não é uma fortuna, e o Bolsa Escola é uma boa medida, pois um dos pré-requisitos é a criança ficar na escola com uma frequencia de 85%.

Mas nada do que o nobre deputado disse está certo, não é pobre, vai ver eles até fossem de classe média, não seria a primeira vez que isso acontece.
 
Você acha isso, eu não. BTW, considerando o que você falou anteriormente (de não ter que dar camisinha grátis, mas vasectomia e laqueadura) desde 1996 o sus deve por lei cobrir laqueaduras e vasectomias, considerando o artigo 9.º da lei nº 9.263 sobre planejamento familiar: Para o exercício do direito ao planejamento familiar, serão oferecidos todos os métodos e técnicas de concepção e contracepção cientificamente aceitos e que não coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas, garantida a liberdade de opção.

Isso faz alguma diferença? Não. Aí a outra medida de "controle" seria a proibição, ou o procedimento obrigatório para aqueles que já tivessem filhos. O que é um absurdo completo, já que o governo não pode em hipótese alguma tomar decisões que cabem apenas ao indivíduo. Até porque teria que se adotar alguns quesitos completamente aleatórios, como quantos filhos seria a base para que tivessem que fazer a operação (e se eu quero três e foi decidido dois? onde fica minha liberdade?).

Vasectomia gratis, pelo SUS? Ouvi testemunho de tecnico da area de saude afirmar q nenhum governo deu muita atenção pra laqueadura gratis ao povo. Os ricos podem pagar mas os pobres nao. E tem a igreja catolica q tambem é contra não ter filhos.

MENOR ABANDONADO = PAIS Q NÃO USARAM ANTICONCEPCIONAIS. Eles não nascem de capim. Usar pobreza como desculpa pra pôr filho no mundo. E a responsabilidade?

Já foi assaltada? Ou conhece alguem q ja foi? Qdo alguem rouba vc, não justifica se é menor abandonado ou não. Tem pobres q assaltam pobres.
 
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