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Deficiência

Pips

Old School.
O que é pior para uma pessoa deficiente:

- Ver que chama a atenção e as pessoas desviarem o olhar;
- Ver que chama a atenção e as pessoas encararem.


Afinal em qual posição as pessoas que olham se sentem e as pessoas que são olhadas se sentem?

Isso vale para deficiências físicas e mentais (algumas), etc.
 
Eu acho que é quando sabe que chama a atenção e as pessoas desviam o olhar. Principalmente se a pessoa que tem a deficiência vê isso acontecendo. Sei lá, acho que deve doer... bom, a pessoa "deficiente" (termo estranho, né?) que eu mais tenho contato tem deficiência auditiva, e das grandes! Ela ama quando eu faço degustação de suplementos na farmácia, e sempre vem conversar comigo. Sim, conversamos... ela não consegue falar direito (pois não escutava os sons das palavras, etc), mas como tem um aparelho de audição, a gente se entende bem :). Uma vez ela disse que gostava de mim, pois eu não tratava ela como uma deficiente mental, e sim como uma pessoa normal.
 
Eu comprovei hoje que quem tem down é muito querido e gosta de ser olhado! Eles olham bem pra vc pra perguntar como vai, licença, perguntam de onde vc é... Super atenciosos...
 
Olha pessoal, taí um tema que conheço bem, ou melhor vivencio.... tenho uma filha, minha terceira filha, com 5 anos de idade, seu nome é Júlia. Júlia tem sindrome de rett. è uma deficiencia grave, progressiva e até pouco tempo atrás tratada como degenerativa. Posso dizer que é uma luta diária, ao mesmo tempo q ue uma bênção de Deus.... Convivo diariamente além de minha filha, com outras crianças, frequentadoras da mesma escola especial. Realmente , o preconceito é muito grande, não q seja totalmente discriminatório,mas sem dúvida constrangedor.....Geralmente, nós pais de crianças especiais ( nada contra de chamá-los de deficientes, dada sua real deficiencia), enfrentamos situações constrangedoras, nos entristecem qdo percebemos q geram um sentimento de pena.... qdo despertam uma curiosidade, que as pessoas nem sempre tem coragem de perguntar....talvez se perguntassem fosse melhor.... Cada tipo de deficiencia enfrenta hoje diferentes dificuldades, seja no setor econômico e no social.....Trabalho diariamente com um grupo de mães de crianças especiais, mães de autistas, de downs, de PCs....etc. Posso dizer com convicção, ainda estamos muito longe da tão sonhada INCLUSÃO SOCIAL, precisamos trabalhar muito ainda......mas temos forças, fomos escolhidos pra uma missão nobre aqui nesse mundo, nossa luta é árdua e não vai terminar nunca.....até porque um sorriso dos nossos filhos ilumina nosso dia e nos faz prosseguir sempre...somos incansáveis, pq nos fizemos fortes......... Gostei muito desse tópico....gosto muito de falar sobre esse tema.... PS....Minha filha é linda demais...... (se alguem quiser perguntar-me algo, fiquem a vontade...)
 
Eu acho q o desprezo q essas pessoas recebem eh o pior!
Pq são tratadas com outros "olhos", justamente por quem não entende, ou seja o "diferente" na maioria das vezes causa expanto,
causa nas pessoas algo até instintivo viuu...eu torço mto
pra q essa barreira um dia acabe, pois essas pessoas q sofrem deficiencia jahh enfrentam seus problemas, imagina ter tb um problema
com os outros!
 
gislene veiga disse:
PS....Minha filha é linda demais...... (se alguem quiser perguntar-me algo, fiquem a vontade...)

O que é a Síndrome de Rett?
 
http://www.geocities.com/oribes/rett.htm


aiii carol explicando o seria essa sindrome...
tava lendo e ela soh afeta o sexo feminino, eh uma
sindrome de ordem neurologica, q afeta o comportamento...
leia, eh mto interessante!:)
 
Eu sinceramente tenho horas que não sei se devo olhar ou não, fico com medo na verdade de constranger a pessoa, mas quando olho procuro sempre sorrir, ser cordial, tentar conversar, pessoas com deficiência de qualquer tipo, mental ou física com certeza sofrem pré-conceito por parte da sociedade, isso é bizarro mesmo, eu se cometi alguma gafe com certeza foi sem querer, meu pai teve um AVC e após 6 anos veio a falecer, lembro como era ter que levar ele no médico, passear, sair e etc..., é horrível alguém tratar uma pessoa com algo diferente como se fosse um ser horrível, nojento, fora a falta de educação pois ninguém respeitar o lugar nem a vaga do carro reservada pra eles.
 
Acho que o pior é olhar e desviar o olhar.
Acho que se encontramos alguém que é diferente da gente devemos olhar sim, devemos entender a pessoa, se possíve saber pelo que ela passa, justber pelo que ela passa, justamente para que possamos ensinar nossos filhos futuramente. Pois se vcolha pra uma pessoa que não tem deficiência não deve ter pudores para encarar uma que tem. É normal, faz parte d
 
Eu também acho que o pior é quando outras pessoas desviam o olhar dessa pessoa que tem deficiência, deve ser uma sensação muito ruim para o deficiente.

Acho que é mais do que necessário saber aceitar as diferenças, mas não somente acietar, viver elas de maneira natural, sem ficar achando que o deficiente é um bicho ou algo assim.

Muito clichê, mas acho que é válido: Ser diferente é normal.
 
Mas que situação difícil. Do que conheço, as pessoas com alguma deficiência, já foram tão agredidas, que é difícil abordá-las. No geral eu espero uma abertura, para saber como me comunicar com ela. No caso de cegos, percebo que são os melhor instruídos. Em uma parada de ônibus, perguntei a um que ônibus ele iria pegar, se eu poderia orientá-lo. A resposta foi "não precisa, o motorista vai me ver, parar na minha frente e dizer qual a linha.
_____________
Hérmia, não sei como ser útil. Não conheço as dificuldades. Caso queira compartilhar sua experiência, não se intimide.
 
Kuinz, não sabe como gosto de falar a este respeito....
Eu vivencio essas situaçoes todas....
A Liv perguntou lá atrás o q era Sindrome de Rett, eu não havia visto o post, (desculpe Liv) então vou tentar dizer resumidamente:
A sindrome de Rett é uma doença causada por uma mutação no cromossomo 22. Uma alteração em uma proteína .
Ela ocorre somente em meninas, pq afeta o elemento X, em meninos , não seria possivel, nascem mortos geralmente.
É uma doença rara, geralmente uma menina a cada 10 000 a 15 000 meninas q nascem. Já foi considerada doença degenativa, hoje não é mais assim, os sintomas podem ser amenizados. A criança nasce como outra qualquer, minha filha nasceu como os outros irmãozinhos, chorou, mamou no peito ni hospital mesmo...até 01 aninho se comportou normalmente, eui a achava mais preguiçosa, o q era confirmado pelos médicos. Depois de uma ano, ela perdeu o movimento voluntário das mãos, adquirindo uma estereotipiA de mexer as mãos sem parar. Chegou a andar sozinha e depois parou tb, comia com as próprias mãos e depois parou tb, não chegou a falar, exceto sílabas desconexas. Somente depois de 5 anos conseguimos chegar ao diagnóstico com uma exame genetico feito na Usp de SP. Até lá, viajamos por todo lado, foram feitos exames demais, incluindo, tomografias, ressonancias , negativo pra distrofia, etc.
Agora ela anda se segurada, não fala nem usa as próprias mãos. Frequenta a Apae, necessita de fisioterapia, fono. apoio psicológico, estimulo e mais um monte de coisas. Não é nada fácil, mas a gente aprende muito com ela, principalmente a sorrir sempre. Depois volto a falar mais...do preconceito...senão isso aqui vai ficar muito extenso...
 
Eu sou meia grossa, mas por nada o que penso ajude alguém ..

Eu acho que cada pessoa é diferente. Há pessoas com necessidades especiais que encaram a doença com naturalidade, por isso, indiferente se você olhar o não, elas continuarão a vida normalmente. Tem outros que já tem dificuldade para aceitar que tem algumas diferenças daquele padrão "idiota" estipulado pela nossa sociedade e se você olhar, elas se sentem estranhas, ou melhor, numa linguagem bem acessivel, um "E.T". Mas isso ocorre com todas as pessoas que não se encaixam no padrão de "ser humano" que a sociedade exige, alguém obeso sofre preconceito, alguém sem um braço sofre preconceito e assim por diante. O importante é não deixar que as relações superficiais sejam as únicas. Vai e conhece as pessoas com alguma "diferença","necessidade","deficiêmcia" ou "problema"(as pessoas se preocupam mais em por rótulos adequados do que melhorar a inclusão,relacionando-se com as pessoas a volta). Tira tuas dúvidas com ela, ou curti a pessoa que já o suficiente. Algumas vivem nesse mundo e outras criam o seu proprio mundo , isso não importa, faça parte do mundo delas e elas farão parte do seu, afinal, qual é o mundo ideal? Respondendo precisamente a pergunta. Não ache nada e tão pouco deduza que alguém que tem sindrome de Down gosta ou não gosta que você olhe pra ela, exprementa perguntar pra ela. Você também tem seus medos e defeitos, o importante é mudar essa sociedade que exclui. Beijos
 
Sinceramente, eu geralmente fico na dúvida entre olhar ou não. Tenho medo da interpretação da pessoa em questão. Mas, em geral, quando olho, vejo como uma pessoa normal e não como uma "aberração" (como muita gente insiste em achar). Eu não acho legal olhar e desviar, mas, sob meu ponto de vista, pior é encarar até virar o pescoço. É intimidante, e a pessoa deve se sentir muito mal (assim como eu me sinto como me encaram dos pés à cabeça com aquele olhar horrível, mesmo não sendo deficiente; imagina um).

Eu me lembro que, na sexta série, tinha uma menina na sala que o irmão tem Síndrome de Down. Ele estudava no nosso colégio, na parte de Educação Infantil (que é até a alfabetização) e eu acabei conhecendo-o por acaso. Até hoje, acho que é uma das crianças mais fofas e amorosas que conheci. E todos que o conheceram compartilham da mesma opinião. O pior é que, mesmo assim, muitos discriminavam-o. Ainda me lembro de gente usando o termo "mongolóide" (que, por sinal, acho horrível e preconceituoso) para se referir ao dito cujo.

Hérmia, me impressionei com seu relato. Fui procurar sobre a síndrome e não deve ser nem um pouco fácil. O legal é que você vê isso como uma missão importante, ao contrário de muitas mães que vêem como um castigo (infelizmente).
 
Realmente N, a forma como encaro meu "probleminha" aqui, às vezes surpreende as pessoas.
O fato de eu ser uma pessoa super "pra cima" ajuda muito.
Nunca tive medo de nada e enfrento com naturalidade.
Lógico existem momentos dificeis, situações embaraçosas, mas nunca desanimadoras.
Júlia em minha vida, foi um divisor. Antes e depois de Jú...
Hoje vivo a bisbilhotar a net, a procura de novidades, meu orkut foi criado pra isso, Entro em tudo
qto é comunidade sobre a síndrome, converso com um monte de mães.
Infelizmente nem todas são como eu, já tive repulsa por algumas, pq ouví coisa q não aceitei.
Mas encontrei gente super legal tb.
E adoro trocar experiencias sobre isso.
E vejo que o problema com os deficientes não se resume ao preconceito, me causa revolta a DEMAGOGIA, que existe em cima da questão...
Estou escrevendo sobre isso, pretendo que um dia vire um livro. Tenho bastante coisa pronta .
E esperança e coragem de sobra....
 
Achei que já tinha respondido esse tópico... mas...


Pips disse:
O que é pior para uma pessoa deficiente:

- Ver que chama a atenção e as pessoas desviarem o olhar;
- Ver que chama a atenção e as pessoas encararem.

Acho que esse é tipo de coisa relativa, porque depende da aceitação do deficiente. Tem pessoas deficientes que aceitam muito bem suas limitações físicas e mentais, mas também tem aquele grupo que se acha "normal" ou inferior. Na verdade não importa muito o que pensamos sobre eles, porque não é a nossa visão que vai mudar a condição da pessoa. Se o cara não enxergar, nunca vai poder pintar um retrato, até que a tecnologia ajude a ele, essa é a grande verdade.
Concluindo: sempre achei que o problema está na visão do deficiente, não adianta virar o rosto ou ficar encarando, não vai ser nossa visão que vai mudar as condições da pessoa
 
Eu acho que os deficientes querem ser olhados como as demais pessoas são. Sem desviar os olhos, mas sem nenhum interesse especial...
 
Eu acho que o que mais deve magoar um deficiente é todos olharem só de dois jeitos :

Olhando com desprezo
Olhando com pena



É uma sensação muito ruim .




:tchauzim:
 

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