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Decepções Literárias

no mais, a gente pode sempre se unir pra falar bem de Outlander :amor:

Outlander :amor: (já falei muito obrigada hoje por você ter me dado o livro?)

Uma comparação meio besta mas vá lá

Incesto em Brumas me fez ter nojo e asco da Viviane e companhia Ltda.
Estrupo homossexual em Outlander me fez ter compaixão do Jamie ( e me fez agradecer que pelo menos o Randall morreu de uma forma bem dolorosa :devil:)

Então eu acho que tudo depende da forma como a autora quer transmite o assunto :think:
 
Ou não... MWAHAHAHAHAHAHAHA!

Just kidding, @Erendis . Ainda lerei. :joinha:
não por nada... mas eu tenho a leve impressão de que não é o tipo de literatura que tu vai curtir... mas se quiser, be my guest!
Outlander :amor: (já falei muito obrigada hoje por você ter me dado o livro?)
:abraco:

Estrupo homossexual em Outlander me fez ter compaixão do Jamie ( e me fez agradecer que pelo menos o Randall morreu de uma forma bem dolorosa :devil:)
:mwaha: ainda voltaremos a conversar sobre isso...
 
Podem não acreditar, mas eu até gostei da Gwenhwyfar - me pareceu a personagem mais crível ali.

como fanática religiosa, né? mas eu vejo diferença entre gostar da construção da personagem e gostar da personagem. um exemplo bem bom é a briony de reparação, do mcewan. ela é muito bem construída mas putaqueopariu, que pirralha insuportável. mesma coisa com a gwenhwyfar.

(em termos de guineveres prefiro a do cornwell, que é filha da puta merrrrmo, não só insuportável :dente: )
 
As Crônicas de Artur e As Brumas de Avalon podem não ser os livros favoritos de muita gente mas estão sempre em destaque aqui no fórum em qualquer tópico que trate de literatura. ;)

Amo os dois de coração e acho que cada um cumpre o seu propósito. Nenhum deles foi uma decepção.
No entanto, eu tenho muitas, muuuuitas decepções literárias, mas falando de clássicos pra chocar a sociedade, um livro que me decepcionou muito foi o Cão Dos Baskervilles de Sir. Conan Doyle. O livro não é ruim, mas eu tinha acabado de conhecer Hercule Poirot nas histórias de Agatha Christie e sem querer, acabei comparando os detetives. Sherlock holmes tem ótimas histórias, mas o livro mais famoso do personagem me decepcionou por culpa das minhas próprias expectativas.
 
Nunca consegui terminar de ler o tão aclamado 'O Mundo de Sofia', de Jostein Gaarder. Li aos saltos, parei antes do final, voltei à biblioteca e emendei 'A Insustentável Leveza do Ser', de Milan Kundera, quando me flagrei mortalmente entediada. Até hoje não entendo se não foi o momento certo de ler (eu tinha terminado 'Tai Pan' de James Clavell e estava meio 'agitada' demais), ou se esses livros são só chatos mesmo. :tedio:
 
um outro livro que me decepcionou um pouco foi "Contos de Imaginação e Mistério" do Edgar Allan Poe. Quando peguei o livro, eu tinha esperanças de ser o melhor contista da minha vida lol. Não é que o livro é ruim, inclusive eu admito que alguns contos são realmente geniais, mas eu diria que mais da metade do livro ou me deixou entediado, ou eu li e pensei "ah, ok" :confused: talvez o hype tenha me atrapalhado outras vez lol
 
como fanática religiosa, né? mas eu vejo diferença entre gostar da construção da personagem e gostar da personagem. um exemplo bem bom é a briony de reparação, do mcewan. ela é muito bem construída mas putaqueopariu, que pirralha insuportável. mesma coisa com a gwenhwyfar.

Então, achei a Gwenraiosquenomedifícildoc****** bem construída em comparação com as demais. Ela é uma tragédia esperando por acontecer. As outras são meras sombras. Só aquela bruxa que cuida do Mordred é que ainda tem algo que aponte uma presença humana crível. Todo mundo parece que está apenas "planando", como diria o Marcelinho. :lol:

O Menino do Pijama Listrado. Meh. Que decepção.
 
Última edição:
antes de responder vou fazer um comentário levando em consideração uns perdidos que ficavam revoltados com menções aos clássicos da literatura em um parecido que tinha lá no meia palavra, sem sacar qualé a do tópico.

não acho que decepção necessariamente tenha a ver com crítica à relevância e qualidade da obra, tem muito mais a ver com as (altas) expectativas do leitor. por exemplo: minha maior decepção é crime e castigo. não sou nem maluca de questionar a escrita de dostoiévski, não é isso. é só que eu achava que seria o livro que mexeria comigo ao ponto de eu carregar para sempre na minha lista de favoritos, e a realidade é que ele não me tocou como deveria. eu gostei, mas não foi o que eu esperava, daí a decepção.

acho que isso acontece com muito livro hypado também. de repente está todo mundo falando daquele livro, volta e meia aparece um que "não achou tudo isso" - não que ele seja ruim, mas a opinião sobre o livro fica distorcida com as expectativas. tenho ouvido bastante isso recentemente sobre o graça infinita do foster wallace (que ainda não li, mas quero ler, mas já sei que lerei com altas expectativas, vish).

(o post inicial já estabelece essa relação, mas enfim, sempre bom lembrar)
 
não acho que decepção necessariamente tenha a ver com crítica à relevância e qualidade da obra, tem muito mais a ver com as (altas) expectativas do leitor. por exemplo: minha maior decepção é crime e castigo. não sou nem maluca de questionar a escrita de dostoiévski, não é isso. é só que eu achava que seria o livro que mexeria comigo ao ponto de eu carregar para sempre na minha lista de favoritos, e a realidade é que ele não me tocou como deveria. eu gostei, mas não foi o que eu esperava, daí a decepção.

Dostoiévski é o típico autor que a sociedade PIMBA (Pseudo-intelectuais metidos a besta) adoram adorar. As vezes sem nem ler. Eu não conhecia nada dele a não ser sua fama de guru intelectual até ler Crime e Castigo. Fiquei muito impressionada com o livro, talvez justamente por não ter expectativas previamente construídas. No entanto, todos os outros livros de Dostoiévski que peguei pra ler posteriormente me soaram bem mais fracos. Talvez pq já tivesse construído uma expectativa com base em Crime e Castigo.
 
Macunaíma. Mas digo que não porque não acredite que o Mário de Andrade não sabia escrever, é que o momento em que se insere a escrita hermética dele não é propício. Imagino que até pra turma de 1920 o livro tenha dado raiva. :lol: Mas a obra é relevante, sem dúvida alguma.
 
eu vi sua reclamação sobre macunaíma dia desses no facebook. até ia responder, mas aí eu lembrei que na primeira vez que li (escola) eu odiei, e na segunda eu adorei - mas a segunda aconteceu após uma aula com o professor édison. talvez se eu fosse reler sem o conhecimento dessa aula eu também torceria o nariz, não sei. anyway, achei o livro hilário, mas do mario de andrade o que eu mais gosto ainda é a coletânea de crônicas os filhos da candinha.

(fiquei sabendo desse livro através de um outro professor, o benito. eu não lembro bem em qual situação da vida eu estava, mas enquanto o professor descrevia a situação em que estava o mario que fez com que ele escrevesse aquela crônica, a identificação foi imediata. vivo citando esse trecho que ele leu por aí, porque acho que até sem o contexto ele é foda:

(…) Gasto mais da metade do meu ordenado em veneno contra as baratas. Vivo sem elas, mas só eu sei o que isto me custa de energia moral. Altas horas, quando venho da noite, há sempre uma, duas baratas ávidas me esperando. Se abro a porta incauto, perdido nos pensamentos insolúveis desta nossa condição, isso elas dão uma corridinha telegráfica, entram e tratam logo de esconder, inatingíveis. Eu sei que, feito de novo o escuro no apartamento, elas irão morrer se banqueteando com os venenos que me custam metade do ordenado. Mas me vem uma saudade melancólica dos meus ordenados inteiros, dos livros que não comprei, dos venenos com que não me banqueteei. Pra dar banquete às baratas. Às vezes me pergunto: por que não mudo desta esquina?…

Mas sempre o meu pensamento indeciso se embaralha, e não distingo bem se é esquina de rua, esquina de mundo. E por tudo, numa como noutra esquina, eu sinto baratas, baratas, exércitos de baratas comendo metade dos orçamentos humanos e só permitindo até o meio, o exercício de nossa humanidade. Não é tanto questão de mudança. Havemos de acabar com as baratas, primeiro.”
)
 
Interessante coincidência, o professor que me deu um empurrão zinho para meu gosto por livros (inconscientemente, não acho que ele pretendesse) também se chama Edson (não lembro como se escreve o nome dele). Ele passou um trabalho onde em cada aula ele lia um trecho de Robinson Crusoé e tínhamos que prestar atenção, guardar na memória e chegar em casa e escrever o que a gente lembrasse. Não lembro em que série foi isso, mas foi entre a 5ª e a 7ª série do fundamental.
 

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