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Debates Eleitorais

Pra mim uma CPI é pouco, PT é a "Casa do Espanto". A concentração de amizades falsas no partido é tanta (e com ela a valorização dos "papos de malandro") que está destinado a ser assombrado e caçado pelo mesmo erro sempre e em muitas áreas. Investigar é o mínimo. O problema é que com o governo "apadrinhado" do jeito que está é muito difícil instalar outras investigações. O partido vai atrás apenas da imagem dizendo que é perseguição política quando na verdade nem sempre investigação é para culpados, mas para apurar os fatos. É o modo de estreitar a visão pensando só no resultado eleitoral (investigar diminui a boa imagem).
 
Pô, @Grimnir lembrei daquele comercial com o Compadre Washington: sabe de nada, inocente! :lol:

Mas o ponto em que quis tocar é que a grande imprensa não se resume apenas a Rede Globo. Não discordo de investigação e condenação caso a suspeita se confirme. Mas a forma como a opinião pública é conduzida pela imprensa é golpe baixo, sim. O presidente vai defender o negócio? Vai, mas isso não foi ao ar pelo Jornal Nacional com as devidas justificativas. A reportagem foi conduzida para explicitar um diálogo na base do "eu não disse isso". O preço da refinaria foi divulgado, mas a explicação para o preço - sendo verdadeira ou não - ficou omissa. Uma suspeita - que pode se confirmar, esse não é o ponto que quis levantar - já está condenada pela opinião pública. A favor de quem?
 
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O problema real da presidenta Dilma talvez seja que alguns políticos (base aliada, PMDB, PT etc) querem que a presidenta faça : o apadrinhamento político para abrigar pessoas sem o perfil desejado para o cargo. Por isso, a suposta rebelião no congresso (ala rebelde PMDB e alguns do PT que querem o Lula de volta). Querem mais cargos e mais cargos etc. A presidenta tem um perfil mais técnico e menos político e isso causa o verdadeiro espanto nos congressistas. Quanto ao caso Petrobras, a CPI é apenas palanque político de uma oposição desesperada com a proximidade da eleições ( vide últimas pesquisas) e sem proposta de governo: vai resolver pouco. Um auditoria interna/Petrobras seria mais viável e teria resultado mais prático. Se houve erro estratégico ou má fé que se apure, mas com parlamentares do naipe de Aécio Neves liderando ( o senador fala em reestatizar a empresa :jornal: , talvez queira implantar o choque de gestão :pray: lá ) desde que entrou no senado está mais preocupado com o projeto pessoal de poder (coisas internas da família Neves) do que apresentar proposta para conduzir o país . O ex-FHC dias atrás era contra uma CPI e agora já é a favor "Política é como nuvem. Você olha e ela esta de um jeito. Olha de novo e ela já mudou."Magalhães Pinto- ex-governador de Minas Gerais -ajudante ordens da turma de 64. A imprensa brasileira está mais para fazer política e tentar manipular a opinião das pessoas do que informar os fatos.
 
Pô, @Grimnir lembrei daquele comercial com o Compadre Washington: sabe de nada, inocente! :lol:

Mas o ponto em que quis tocar é que a grande imprensa não se resume apenas a Rede Globo. Não discordo de investigação e condenação caso a suspeita se confirme. Mas a forma como a opinião pública é conduzida pela imprensa é golpe baixo, sim. O presidente vai defender o negócio? Vai, mas isso não foi ao ar pelo Jornal Nacional com as devidas justificativas. A reportagem foi conduzida para explicitar um diálogo na base do "eu não disse isso". O preço da refinaria foi divulgado, mas a explicação para o preço - sendo verdadeira ou não - ficou omissa. Uma suspeita - que pode se confirmar, esse não é o ponto que quis levantar - já está condenada pela opinião pública. A favor de quem?

Eu concordo em parte. Realmente parece que já existe uma condenação no ar, mas por outro lado, eu acho que as declarações da presidente sobre o tema são bem atrapalhadas. Inclusive, são fáceis de verificar. Por um lado ela diz que desconhecia algumas cláusulas contratuais. Por outro, o ex-presidente da empresa diz que as cláusulas são comuns (de modo que ela já deveria conhece-las, sendo "técnica", como falou @ricardo campos). No final das contas, não parece difícil verificar se o papo dela é furado ou não: Basta regatar o documento executivo que foi aprovado.

O debate tem fins eleitorais? Claro que sim. Basta lembrar que ele não é novo, sendo que em 2012 a Petrobras já tinha apresentado suas explicações. O fato de servir de "palanque político de uma oposição desesperada com a proximidade da eleições" desmerece a investigação? Eu acho que não. Até parece que a situção não faria a mesma coisa se fosse oposição. Bitch, please.
 
Cara que a mídia do Brasil não presta e bla bla bla, todo mundo ta cansado de saber, mas o problema maior é que mutias vezes isso vem sendo usado para desmerecer TUDO o que é apontado contra o poder. Hoje é muito fácil desmerecer qualquer escândalo contra o governo, é só colocar uma notícia na folha por exemplo, que todo mundo já contesta o veículo e desvia o foco do problema em si. A sensação que dá é que nenhuma mídia presta, ou apenas a que presta incrivelmente só fala bem da situação.

Seria bem legal se pelo menos aqui no fórum, ao pegar uma reportagem, tivesse uma tentativa de extrair o conceito dela, o real problema, e deixar as polemicas ou os partidarismo do veículo de fora, tentando levar pro debate só o fato em si.
 
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Não desmerece a investigação @Grimnir , mas não acredito que vá dar resultado satisfatório. Citei a oposição no caso específico a nível do governo federal até porque: CPI nos Estados é praticamente impossível (vide Minas Gerais) e vai dar na mesma: nada. Quando muito, o Ministério Público (quando quer) tem feito algo mais produtivo. O problema/Pasadena/Petrobras na ótica da revista Veja:

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Nada é por acaso! :think:
 
Concordo em partes, @Ranza. É verdade que virou lugar comum a defesa baseada no argumento de partidarismo da imprensa. Por outro lado, quem alimenta esse tipo de defesa é a própria imprensa, que dá umas interpretações muito convenientes aos acontecimentos

Não dá pra discutir, o que quer que seja, sem levar em consideração essa dimensão tendenciosa dos grandes veículos de comunicação. E não me refiro ao local de onde se diz, do qual é impossível fugir. Falo de manipulação da informação: omitindo, divulgando e editando o for necessário para se confirmar uma visão. Tudo bem, deixemos o partidarismo de lado para extrairmos o fato. Mas que fato, se a forma como ele é apresentado traz as intenções de quem o redigiu?

É vício de historiador: quem escreve e por que escreve tem tanta relevância quanto o evento em si.
 
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