• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

[Debate Músicas] Qualidade: um ponto crítico

Idril

Usuário
Tdos sabem que o meio musical se industrializou lá pela década de 80, quando começaram a ver que compensava mais fazer discos para vender os aparelhos de som do que o contrário.

Hoje em dia, vivemos um dilema: quando é que a qualidade e a vontade do artista falam mais alto do que o lucro e a fama?

A questão parece não possuir uma resposta clara. Divergências sempre existirão e, o pior de tudo, é quando se toca na questão "revise seus conceitos musicais".

Visando a ressurreição e reestruturação das Enquetes Semanais, mas com uma outra perspectiva e nome, eis que surgimos com um tema que já deu muito bafafá por aqui: o que é realmente bom em se tratando de música? O que vale a pena escutar? Até onde o dinehiro deve interferir numa obra musical?


Enfim, opinem, discutam, votem nas enquetes que surgirem e até zoem se necessário - afinal de contas, está aberto o Debate Músicas Mensal!


OBS.: Vocês podem consultar outros tópicos daqui e citar o que foi dito neles. Um bom exemplo é o atual e bem discutido New Metal: Eu gosto Sim!!!.
 
Na dúvida eu arrisco no que é imortal: Beethoven, Schubert, Lizst, Mozart, Orff, Callas...
Ou vai me dizer que ninguém se arrepia com uma boa ópera? Uma sinfonia realmente bem tocada é o que há pra se fazer qualquer coisa!

Quanto a outros estilos, cada um "cabe" em um lugar... (Mas isso tudo é uma puta generalização) Se você curte um churrasco, Samba! Se você não quer pensar em nada, quer agitar em um ritmo, Dance, Trance, House...etcs! Se você curte balançar a cabeça, Metal. Se tá a fim de curtir o seu barato, Reggae. Olha! Um solo de 15 minutos! Rock "dazantiga" (ou DT, o q for mais fácil de achar). Isso tudo é exemplo e generalização, não estou querendo ser preciso com estes comentários, nem ao menos ser exato em minhas conjecturas. O que quero dizer é que têm muita variedade pra se escolher. Se for pra ser politicamente correto, eu diria que "cada um escolha a sua tribo", no melhor estilo propaganda da Globo. Nada tenho contra as pessoas que curtem estilos adversos aos meus (já citados no tópico do New Metal, mas aqui vão: Ópera, Clássico, Rock e Metal), afinal de contas, isso seria ridículo.

Mas Bobby, e quanto ao New Metal? Bom. New Metal então? Não gosto, fazer o quê? Perversidade em forma de música, assim como foi o Rock de Elvis talvez, para o "Rock Negro", há muitíssimo tempo atrás (in a far away land... :D). É inovação? Sim; É bom? Não; Funciona? Sim, principalmente porque vende cada vez mais discos (Cd's, q seja).

Outro ponto importante a ser apontado nessa "guerra" True Metal X New Metal é a mídia envolvida. Tudo o que é desconhecido é "melhor". Ninguém conhecia "Nightwish", por exemplo... de repente, Nemo na MTV (Pqp...Nemo fede, o último CD inteiro tbm, mas...) e todo mundo do nada vira fan de Nightwish e compra camiseta do Nightwish e começa a dizer q é Metaleiro pq curte Nightwish e... Entendem? Gosto de Nightwish, principalmente Angels Fall First (mas com moderação, assim como tudo) e isso "ofende". Desculpem me pela infantilidade de meus sentimentos, mas... alguém que ouve 1 música de 1 banda que ficou famosa agora é metaleiro? É uma questão de mérito ser considerado um metaleiro! (Não concordo com isso, mas fazer o q?! Fodam-se os rótulos!) O que levanta questões interessantes: o que define quem é "true" e quem é "poser"? É realmente tão importante ser "true"? Isso tudo é um problema de inclusão social. Se me considero metaleiro? Não. Eu apenas curto um bom metal.

Porque New Metal é ruim. (Ou como cutucar onça com vara curta):
Primeiro: Espero que ninguém tome ofensa nenhuma por ninguém, nem tome as palavras aqui postadas como pessoais.
Segundo: Odeio New Metal, e não as pessoas que o curtem. Todos temos direito de odiar o que quisermos, então sintam-se livres pra odiar o "true metal" que eu teoricamente amo e se tiverem tempo, odeiem a minha pessoa tbem...seu ódio apenas me fortalece :twisted: :twisted:
-> Tem algo eletrônico em excesso? É pra esconder os erros dos músicos. Não, não curto "música" (IMO ritmo) eletrônica (o).
-> Sintetizador? Não!
-> Bridges repetitivas? :zzz: :zzz: Todas as músicas de um artista são iguais entre si ou "versões" de sucessos da própria banda, ou de outras, o que é pior...(se alguém falar em Ramones, q pena, terei de dar risadas...Ramones pelo menos tinha mais estilo e mais atitude que LP. Não, não curto Ramones.)
-> Hip-hop/Rap: Quer fazer música? Cante! Pelo menos esses caras têm atitude, mas não faço questão de tê-los como colegas musicais.
-> Revolta? Slipknot VS Sepultura (me refiro ao clipe de "Refuse/Resist")
-> Slipknot: uma banda onde todos querem tocar percussão.
-> LP? Hmm... MTV!
-> Curte Evanescence? You're going under!
-> DT, ToT: uma mácula. E viva o Octavarium.
-> SOAD? Uma pena ser New Metal, ao menos o vocalista tem voz de homem.
Só pra finalizar, quanto ao New Metal. Peço que todos desconsiderem os meus argumentos mais abusivos. Ninguém vai deixar de ouvir NM por causa do que eu falei aqui, e nem deveria. Isso só provaria o que eu estou dizendo. Não vamos generalizar, assim como em todos os estilos, existem muitos que curtem só porque passa na TV, ou querem alguma inclusão social, não estou sendo específico em relação a ninguém do fórum, acho q cada um sabe de si. Isso existe em todos os estilos musicais, talvez com o NM, vcs deram azar de haver bem mais que em todos os outros. (Ou de implicarem tanto com isso....bear with it!)

Meu consolo é que New Metal vai morrer assim que ouver outra novidade.

Aglomerado, Pagode/Samba/Axé:
Pra começo de conversa, não quero ofender nenhum pagodeiro nem blablabla (tirando pagodeiros famosos, a la Belo et companhia). Mas achei que seria interessante fazer um apanhado de minhas opiniões acerca de vários estilos musicais.
Qual diferença entre pagode e samba? E o axé? Onde entra?
Bom, eu considero o samba a herança negra musical ao país. Posso odiar o carnaval, mas não ligo de ouvir um sambinha/pagodinho (Bezerra da Silva, Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Cartola, Alcione - coisa do meu pai e tios) em churrascos de família.
Samba sempre foi mais carnavalesco, mais "pesado" :D:D Mas o foco do carnaval mudou e virou axé, pelos idos de '95, quando o Olodum ficou famoso. Ivete Sangalo, essas coisas...
Lógico, que como todo estilo têm os aleatórios que querem ganhar dinheiro, assim como é o caso específico do New Metal (focus....focus!). Cito como exemplo qualquer "Boy Band" de Pagode, ou qualquer BundAxé.

Pop Rock, a discórdia!
To cansado de escrever, bem da verdade...acabei de perceber que o meu argumento já foi dado lá atrás, mas....bora repetir e criar um postzão! :D
O problema é que a tendência que temos é curtir mais o que apenas nós conhecemos (tendência, povo...tendência....). Deve ser coisa de adolescente (tenho 20 anos :D), meio do contra, daqui a pouco eu sossego... Mas tudo o que é pop demais não é legal. Dividir uma banda com milhões de fans não é legal. Preferível achar uma banda tão boa quanto a outra, mas que não tenha tanta tietagem. E assim caminha a humanidade.

Ponto importante: Você é definido, querendo ou não, pelo que veste, como se comporta e pelo estilo de música que escuta, antes mesmo de verem como vc realmente é. Todos queremos ser únicos, e mesmo assim estar inseridos em grupos sociais. O importante é não afastar pessoas que curtam outros estilos, espero não ter feito isso no meu post. Espero ter tido maturidade pra encarar os problemas com idoneidade e ter exposto com clareza, e espero que tenham a mesma maturidade ao ler. Acredito que vão haver muitas respostas "vc odeia New Metal, eu odeio Metal"...Não ficarei ofendido com tal sinceridade.

Desculpem me o tamanho do post, e obrigado pra todos os que leram até aqui.
 
Mr. Nice Bobby disse:
Na dúvida eu arrisco no que é imortal: Beethoven, Schubert, Lizst, Mozart, Orff, Callas...
Ou vai me dizer que ninguém se arrepia com uma boa ópera? Uma sinfonia realmente bem tocada é o que há pra se fazer qualquer coisa!

Sim, quem não recorre a algo mais imortal vez e outra?

Eu sou apaixonada por música clássica, por ópera e afirmo que é sempre bom escutar Lizst, Orff, Chopin, Bach e tantos outros. Além de limpar musicalmente a tua cabeça, te faz pensar em milhões de coisas e até mesmo no assunto deste debate: ainde foi parar o feeling de tantos músicos d ehoje em dia?


Quanto a outros estilos, cada um "cabe" em um lugar... (Mas isso tudo é uma puta generalização) Se você curte um churrasco, Samba! Se você não quer pensar em nada, quer agitar em um ritmo, Dance, Trance, House...etcs! Se você curte balançar a cabeça, Metal. Se tá a fim de curtir o seu barato, Reggae. Olha! Um solo de 15 minutos! Rock "dazantiga" (ou DT, o q for mais fácil de achar). Isso tudo é exemplo e generalização, não estou querendo ser preciso com estes comentários, nem ao menos ser exato em minhas conjecturas. O que quero dizer é que têm muita variedade pra se escolher. Se for pra ser politicamente correto, eu diria que "cada um escolha a sua tribo", no melhor estilo propaganda da Globo. Nada tenho contra as pessoas que curtem estilos adversos aos meus (já citados no tópico do New Metal, mas aqui vão: Ópera, Clássico, Rock e Metal), afinal de contas, isso seria ridículo.


Não é lá bem generalização típica da Globo. Acontece que detemrinados estilos combinam mais com alguma situação. Obviamente, isso Não nos impede de querer escutar o que quisemos em um churrasco, por exemplo, ou em qualquer outro lugar.

Algumas vezes você se sente melhor escutando música clássica do que prog metal. Isso é bem relativo, varia de pessoa pra pessoa.

E sim, claro! Poucas pessoas sabem diferenciar gosto musical de uma pessoa, assim por dizer. Simples: já escutei muita gente falando que escolhe amizade pelo gosto musical, entre outras coisas que batem de frente com o gosto da pessoa em questão. Creio que a música está aí não pra separar as pessoas através de mesquinharias, mas sim pra unir (oooohhhh!!!).


Outro ponto importante a ser apontado nessa "guerra" True Metal X New Metal é a mídia envolvida. Tudo o que é desconhecido é "melhor". Ninguém conhecia "Nightwish", por exemplo... de repente, Nemo na MTV (Pqp...Nemo fede, o último CD inteiro tbm, mas...) e todo mundo do nada vira fan de Nightwish e compra camiseta do Nightwish e começa a dizer q é Metaleiro pq curte Nightwish e... Entendem?

Ah, o tal interesse comercial...

BOm, a apartir do momento que algo surge como uma grande promessa de renda de $$$ para as gravadoras e para a mídia, uma banda meio que desconhecida passa a ser idolatrada em 3 segundos. Muitas bandas passaram por isso, por esse interesse das produtoras.

E como esse interesse age na musicalidade do artista, Idrilzitcha?

Simples: um cara que tocava heavy metal melódico PURO , do nada, passa a tocar algo mais ligado ao Pop, com linhas menos agressivas que ele costumava compor e tocar. Muda-se quase tudo e até mesmo o estilo da banda chega a se alterar, vejam só!

Música virou bussiness, agora tudo o que rende dinheiro nesta sociedade consumista vira bussiness. Chegará o dia em que fazer cadeirinhas e mesinhas com palitos de fósforo virará uma grande renda de capital nas mãos de um empresário alucinado por grana. Com a música foi a mesma coisa.


Segundo: Odeio New Metal, e não as pessoas que o curtem. Todos temos direito de odiar o que quisermos, então sintam-se livres pra odiar o "true metal" que eu teoricamente amo e se tiverem tempo, odeiem a minha pessoa tbem...seu ódio apenas me fortalece :twisted: :twisted:


Hum... taí uma coisa que eu dicordo um pouuqinho.

Deve-se odiar o estilo, mas não quem curte. Oras, porque odiar alguém pelo seu gosto?

Vou um pouco mais além: pode-se até odiar aqueles que fazem algo que nos dá uma imensa satisfação virar algo que só Não é cotado nas bolsas de valores porque seria paronóia demais!

Em suma: odeio o estilo se quiser, mas Não odeie quem gosta; odeie os responsáveis interesseiros em dinehiro que tranformam a música cada dia em algo irreconhecível e sem sentimento algum.


Qual diferença entre pagode e samba? E o axé? Onde entra?
Bom, eu considero o samba a herança negra musical ao país. Posso odiar o carnaval, mas não ligo de ouvir um sambinha/pagodinho (Bezerra da Silva, Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Cartola, Alcione - coisa do meu pai e tios) em churrascos de família.
Samba sempre foi mais carnavalesco, mais "pesado" :D:D Mas o foco do carnaval mudou e virou axé, pelos idos de '95, quando o Olodum ficou famoso. Ivete Sangalo, essas coisas...
Lógico, que como todo estilo têm os aleatórios que querem ganhar dinheiro, assim como é o caso específico do New Metal (focus....focus!). Cito como exemplo qualquer "Boy Band" de Pagode, ou qualquer BundAxé.


Só pra você ver que esse meio dá discórdia até entre quem faz a música: até briga pra ver quem criou o Pagode existe entre os artistas.

Mas enfim, não só o Rock foi atingido pela industrialização musical. O Samba sofreu mais do que nignuém com isso. Quer um exemplo? Compara o desinteresse de artistas de samba de raiz ou até mesmo de quando o pagode surgiu e compare com os grupos de hoje em dia, notoriamente modificados pelas produtoras que AMAM colocar um melô-drama-musical em qualquer estilo.

Já o axé, é uma coisa bem peculiar. Não tem raízes com o samba, diretamente falando. É algo diferente e, por ser um estilo sensual no quesito dança - e como sbemos que o mercado sexual é outra coisa que atrai dinhiero pra dedéu - acabou virando símbolo do Caranval, até mais do que o próprio Samba. No caso do axé, algumas pessoa confundem descência moral com música, e tals.

Até o axé, pasmem, tem estilos diferentes! Ivete Sangalo fez axé quando era da Banda Eva e pouco depois ao sair da banda. Mas depois, virou o que? Enfim, ela canta de tudo, mistura estilos, mas tem raízes no axé ainda, mas não nesse axé sem vergonha e ridículo que temos por aí. Eu diria que é um axé onde ainda se tem presença de letra musical, algo que ainda tem coerência se formos levar em conta as letras e músicas de grupos como É o Tchan, por exemplo.


O problema é que a tendência que temos é curtir mais o que apenas nós conhecemos (tendência, povo...tendência....). Deve ser coisa de adolescente (tenho 20 anos :D), meio do contra, daqui a pouco eu sossego...

Não é coisa só de adolescente não. Tem muito adulto assim. E veja bem, isso Não acontece só no meio musical!

As pessoas parecem ter medo de conhecer coisas novas e começar a gostar das mesmas, muitas vezes por causa da opinIão que os amigos terão sob o gosto dessa pessoa. Isso é ridículo.

Obviamente, Não tem como gostar do que Não se conhece, mas ao menos dá pra conhecer o que dizem não gostar.


Ponto importante: Você é definido, querendo ou não, pelo que veste, como se comporta e pelo estilo de música que escuta, antes mesmo de verem como vc realmente é.

Pois é.

Certa vez, num fórum que eu freqüentava muito, há anos atrás, um cara veio dizer pra mim o seguinte: "Tipo, você é roqueira mas não se veste como roqueira". O que uma coisa tem a ver com outra? Minha roupa irá dizer quem eu realmente sou e do que eu gosto?

Esse é outro pensamento que a mídia colocou na cabeça da sociedade. Tanto colcocou que qualquer banda de rock que sruge tem que se vestir com roupas que deixems seus integrantes com cara d emau, bem como pagodeiros tem que usar roupas de grifes e andar na moda. TUdo besteira!


Lord Skywalker disse:
Mr. Nice Bobby é TRU.

SIm, ele pode até ser.

Mas eu ainda fico besta quando uma pessoa escreve um post enorme e você responde com essa frase... Mas tudo bem, é você mesmo...AInda não tenho o poder de mudar a natureza das coisas.... :mrgreen:
 
Idr¡l disse:
Lord Skywalker disse:
Mr. Nice Bobby é TRU.

SIm, ele pode até ser.

Mas eu ainda fico besta quando uma pessoa escreve um post enorme e você responde com essa frase... Mas tudo bem, é você mesmo...AInda não tenho o poder de mudar a natureza das coisas.... :mrgreen:

:(

Idr¡l disse:
Tdos sabem que o meio musical se industrializou lá pela década de 80, quando começaram a ver que compensava mais fazer discos para vender os aparelhos de som do que o contrário.

Senão me engano, isso foi na verdade em 1975/1976, quando saiu o primeiro disco totalmente comercial de todos os tempos. Me falaram isso, mas num confirmo nada.

Idr¡l disse:
O que vale a pena escutar?

O que eu mais queria escutar:
"Parabéns, você ganhou na Mega Sena!"

Mr. Nice Bobby disse:
Ou vai me dizer que ninguém se arrepia com uma boa ópera? Uma sinfonia realmente bem tocada é o que há pra se fazer qualquer coisa!

Eu curto muita coisa no estilo e odeio muitas outras.

Mr. Nice Bobby disse:
Quanto a outros estilos, cada um "cabe" em um lugar... (Mas isso tudo é uma puta generalização) Se você curte um churrasco, Samba! Se você não quer pensar em nada, quer agitar em um ritmo, Dance, Trance, House...etcs! Se você curte balançar a cabeça, Metal. Se tá a fim de curtir o seu barato, Reggae. Olha! Um solo de 15 minutos! Rock "dazantiga" (ou DT, o q for mais fácil de achar).

Se eu vou num churrasco, eu curto ouvir Led Zeppelin e bandas análogas, porque eu adoro ouvir Rock 70s quando tô bêbado. Quando quero agitar, eu ponho Metal memo. E quando eu fumava uns, eu curtia ouvir Pink Floyd.

Mr. Nice Bobby disse:
Isso tudo é exemplo e generalização, não estou querendo ser preciso com estes comentários, nem ao menos ser exato em minhas conjecturas. O que quero dizer é que têm muita variedade pra se escolher. Se for pra ser politicamente correto, eu diria que "cada um escolha a sua tribo", no melhor estilo propaganda da Globo. Nada tenho contra as pessoas que curtem estilos adversos aos meus (já citados no tópico do New Metal, mas aqui vão: Ópera, Clássico, Rock e Metal), afinal de contas, isso seria ridículo.

Isso de tribo é mentira. Sério, eu sempre fui headbanger (ainda sou), mas é utopia essa união. Meus melhores amigos curtem Rock antigo e clássico, mas não gostam de Blind Guardian, Grave Digger, Running Wild. Pior, tem uns dois amigos meus que adoram Blink, Korn, CPM22, etc.
Isso de que "metalero só é amigo de metalero, só se veste de preto e só vai em rolê Metal" é tosco. Quem faz isso são meia dúzia de manés que vão em todos os shows que tem (quem é de SP e vai em shows sabem quem são os figuras).

Mr. Nice Bobby disse:
Mas Bobby, e quanto ao New Metal? Bom. New Metal então? Não gosto, fazer o quê? Perversidade em forma de música, assim como foi o Rock de Elvis talvez, para o "Rock Negro", há muitíssimo tempo atrás (in a far away land... :D).

É inovação? Sim; É bom? Não; Funciona? Sim, principalmente porque vende cada vez mais discos (Cd's, q seja).

New Metal é pior que chute nas bola. Você junta tudo que era moda (Rock industrial, RAP, HC, uns riffs ruins de Metal e uns elementos de Faith No More, Re Hot Chilli Peppers e RATM) e tá pronto. É feito de forma pensada pra dar certo. Se alguém misturar Pagode romântico com Sertanejo aqui no Brasil (já devem ter feito aliás), vai vender que nem água. New Metal é a mesma coisa, só que nos EUA e numa visão mais Rock.

Mr. Nice Bobby disse:
Outro ponto importante a ser apontado nessa "guerra" True Metal X New Metal é a mídia envolvida. Tudo o que é desconhecido é "melhor".

Já passei dessa fase, se é que a vivi um dia. Minha banda favorita sempre foi e sempre será o Iron Maiden. Eles tem clipe na MTV, o Bruce é estrela, usam o Eddie pra vender disco, mas são a maior banda de todos os tempos e ponto final.

Mr. Nice Bobby disse:
Ninguém conhecia "Nightwish", por exemplo... de repente, Nemo na MTV (Pqp...Nemo fede, o último CD inteiro tbm, mas...) e todo mundo do nada vira fan de Nightwish e compra camiseta do Nightwish e começa a dizer q é Metaleiro pq curte Nightwish e... Entendem? Gosto de Nightwish, principalmente Angels Fall First (mas com moderação, assim como tudo) e isso "ofende".

Eu acho o Once do caralho e o Angels Fall First bem meia boca. Questão de opinião. Eu conheci Nightwish quando saiu o primeiro deles aqui no Brasil (e segundo da carreira), o Oceanborn. Aliás, ele chamou muita atenção de imediato por ter levado nota 10 na Rock Brigade (quem le/lia a Rock Brigade sabe que eles raramente dão nota máxima pra um disco). Comprei, ouvi e achei maravilhoso e pra mim ele só perde pro álbum seguinte, o Wishmaster (que é mais foda ainda). O Once não é New Metal. ele tem afinação mais baixa sim, e daí?

Mr. Nice Bobby disse:
Desculpem me pela infantilidade de meus sentimentos, mas... alguém que ouve 1 música de 1 banda que

ficou famosa agora é metaleiro?

Toma Felagund...

Mr. Nice Bobby disse:
É uma questão de mérito ser considerado um metaleiro! (Não concordo com isso, mas fazer o q?! Fodam-se os rótulos!) O que levanta questões interessantes: o que define quem é "true" e quem é "poser"? É realmente tão importante ser "true"? Isso tudo é um problema de inclusão social. Se me considero metaleiro? Não. Eu apenas curto um bom metal.

Eu não me considero, eu sou headbanger. Desculpem a falsa modéstia, mas eu sou. Eu tenho cabelão? Não. Saio pra bar que tocam Techno de vez em quando? Sim (mesmo porque tenho amigos de diversos gostos diferentes). Me visto com camisa de banda? Ás vezes. Curto Faith No More, Abba, Bon Jovi, Ramones, U2 entre outros? Sim. Então porque eu sou TRU? Porra, eu sou porque eu ouço Metal 95% do tempo e conheço trocentas mil bandas.

Mr. Nice Bobby disse:
Porque New Metal é ruim. (Ou como cutucar onça com vara curta): Primeiro: Espero que ninguém tome ofensa nenhuma por ninguém, nem tome as palavras aqui postadas como pessoais.

Que isso? É ruim memo o baguio.

Mr. Nice Bobby disse:
Segundo: Odeio New Metal, e não as pessoas que o curtem. Todos temos direito de odiar o que quisermos, então sintam-se livres pra odiar o "true metal" que eu teoricamente amo e se tiverem tempo, odeiem a minha pessoa tbem...seu ódio apenas me fortalece :twisted: :twisted:

Sério, isso foi lindo... :cry:

Eu não odeio quem curte. Até mesmo porque, sua mãe ouve Satan, Cloven Hoof, Grim Reaper e Witchfinder General ?? Se ela não curte, odeie ela. Meus amigos curtem New Metal e isso não faz deles más pessoas. Eu amo eles, mesmo sendo tudo uns poser.

Mr. Nice Bobby disse:
-> Tem algo eletrônico em excesso? É pra esconder os erros dos músicos. Não, não curto "música" (IMO ritmo) eletrônica (o).
-> Sintetizador? Não!

Eletrônico raramente, mas muuuuuuuuuuito raramente dá certo. Deve haver uns três casos. Em excesso num pega mesmo.

Mr. Nice Bobby disse:
-> Bridges repetitivas? :zzz: :zzz: Todas as músicas de um artista são iguais entre si ou "versões" de sucessos da própria banda, ou de outras, o que é pior...(se alguém falar em Ramones, q pena, terei de dar risadas...Ramones pelo menos tinha mais estilo e mais atitude que LP. Não, não curto Ramones.)

Eu curto. Mas nem curto tanto. É bom, legal e divertido, nada muito além.

LP eu curto. Nos tempos do LP era muito mais legal. Hoje em dia é CD e é uma merda, aquelas capinhas pequenas não são bonitas como as de LP que eram grandonas. Eu tenho o LP do School's Out do Alice Cooper e a capa dobra no meio abrindo, como uma carteira escolar. Muita mais legal. Fora que as vezes você vai trocar de CD quando tá bêbado e se descuida, mete o dedo na leitura e risca a bagaça. A única coisa ruim de LP é que depois de uns 25 minutos você tem que mudar de lado.


PS: claro que sei que 'LP' é Linkin Park e também acho uma merda).

Mr. Nice Bobby disse:
-> Hip-hop/Rap: Quer fazer música? Cante! Pelo menos esses caras têm atitude, mas não faço questão de tê-los como colegas musicais.

Hip Hop = Horário Político sem Enéas, Maluf e Emael (ou seja, sem graça).

Mr. Nice Bobby disse:
-> Revolta? Slipknot VS Sepultura (me refiro ao clipe de "Refuse/Resist")

Não entendi.

Mr. Nice Bobby disse:
-> Slipknot: uma banda onde todos querem tocar percussão.

O batera toca muito. Um amigo meu tem um DVD deles e me emprestou. Eu botava na função 'multi angle' só pr ficar assistindo o cara tocar. Pena que é do Slipknot, banda chata da porra.

Mr. Nice Bobby disse:
-> Curte Evanescence? You're going under!

Mas eu laceava a gostosa lá. Só isso também.

Mr. Nice Bobby disse:
-> DT, ToT: uma mácula. E viva o Octavarium.

Dream Theater tudo: uma mácula! Viva Queensrÿche antigo, Prog de verdade!!

Mr. Nice Bobby disse:
-> SOAD? Uma pena ser New Metal, ao menos o vocalista tem voz de homem.

Homem brigando na feira, só se for.

Mr. Nice Bobby disse:
Só pra finalizar, quanto ao New Metal. Peço que todos desconsiderem os meus argumentos mais abusivos. Ninguém vai deixar de ouvir NM por causa do que eu falei aqui, e nem deveria. Isso só provaria o que eu estou dizendo. Não vamos generalizar, assim como em todos os estilos, existem muitos que curtem só porque passa na TV, ou querem alguma inclusão social, não estou sendo específico em relação a ninguém do fórum, acho q cada um sabe de si. Isso existe em todos os estilos musicais, talvez com o NM, vcs deram azar de haver bem mais que em todos os outros. (Ou de implicarem tanto com isso....bear with it!)

Ah, você falou de brincadeirinha?? Que merda, perdi mó tempo respondendo... :(

Mr. Nice Bobby disse:
Meu consolo é que New Metal vai morrer assim que ouver outra novidade.

Eu concordo. Sério.

Mr. Nice Bobby disse:
Aglomerado, Pagode/Samba/Axé: Pra começo de conversa, não quero ofender nenhum pagodeiro nem blablabla (tirando pagodeiros famosos, a la Belo et companhia). Mas achei que seria interessante fazer um apanhado de minhas opiniões acerca de vários estilos musicais. Qual diferença entre pagode e samba? E o axé? Onde entra?

Axé: São os pagodeiros assim mais felizes e que curtem fazer sacanagem com a mulher dos outros.
Samba: Sei lá
Pagode: São os pagodeiros assim mais cornos que cantam letras tristes e usam terno pra ir no programa do Gugu.

Mr. Nice Bobby disse:
Bom, eu considero o samba a herança negra musical ao país. Posso odiar o carnaval, mas não ligo de ouvir um sambinha/pagodinho (Bezerra da Silva, Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Cartola, Alcione - coisa do meu pai e tios) em churrascos de família.
Samba sempre foi mais carnavalesco, mais "pesado" :D:D Mas o foco do carnaval mudou e virou axé, pelos idos de '95, quando o Olodum ficou famoso. Ivete Sangalo, essas coisas...

Eu adoro Carnaval. Feriado e putaria. Eu vou pra praia com meus amigos e saímos tudo bêbado pros bailes de carnaval fazer sacanagem sadia e sem compromisso com as safadas de lá. E é foda !!! Sério, tenta ir uma vez e tenta "não ouvir" a música. Vale a pena...

Mr. Nice Bobby disse:
Pop Rock, a discórdia! To cansado de escrever, bem da verdade...acabei de perceber que o meu argumento já foi dado lá atrás, mas....bora repetir e criar um postzão! :D
O problema é que a tendência que temos é curtir mais o que apenas nós conhecemos (tendência, povo...tendência....). Deve ser coisa de adolescente (tenho 20 anos :D), meio do contra, daqui a pouco eu sossego... Mas tudo o que é pop demais não é legal. Dividir uma banda com milhões de fans não é legal. Preferível achar uma banda tão boa quanto a outra, mas que não tenha tanta tietagem. E assim caminha a humanidade.

Iron Maiden já vendeu 60 milhões de discos e até o Felagund curte. E ainda sim é a melhor banda da história do mundo.

Mr. Nice Bobby disse:
Ponto importante: Você é definido, querendo ou não, pelo que veste, como se comporta e pelo estilo de música que escuta, antes mesmo de verem como vc realmente é. Todos queremos ser únicos, e mesmo assim estar inseridos em grupos sociais. O importante é não afastar pessoas que curtam outros estilos, espero não ter feito isso no meu post. Espero ter tido maturidade pra encarar os problemas com idoneidade e ter exposto com clareza, e espero que tenham a mesma maturidade ao ler. Acredito que vão haver muitas respostas "vc odeia New Metal, eu odeio Metal"...Não ficarei ofendido com tal sinceridade.

Eu odeio New Metal e amo Metal que nem você, mas isso de rotular é errado. Quer dizer, em partes. Headbanger é quem ouve Metal, não precisa ir pra casamento com camiseta do Manowar e coturno.

Mr. Nice Bobby disse:
Desculpem me o tamanho do post, e obrigado pra todos os que leram até aqui.

Eu li... e respondi. Mas se for responder cara, seja mais objetivo. Perdi mó tempo nisso, tive que parar pra jantar no meio e ainda tem o post da Idril. :(



Idr¡l disse:
E sim, claro! Poucas pessoas sabem diferenciar gosto musical de uma pessoa, assim por dizer. Simples: já escutei muita gente falando que escolhe amizade pelo gosto musical, entre outras coisas que batem de frente com o gosto da pessoa em questão. Creio que a música está aí não pra separar as pessoas através de mesquinharias, mas sim pra unir (oooohhhh!!!).

Que lindo... :cry:


Idr¡l disse:
Música virou bussiness, agora tudo o que rende dinheiro nesta sociedade consumista vira bussiness. Chegará o dia em que fazer cadeirinhas e mesinhas com palitos de fósforo virará uma grande renda de capital nas mãos de um empresário alucinado por grana. Com a música foi a mesma coisa.

Depende né Idril. A música honesta ainda existe. E agora, com a internet pra divulgar qualquer porcaria, isso até melhorou.

PS: Eu sei fazer castelinho com dominó. Será que isso dá grana ?


Idr¡l disse:
Deve-se odiar o estilo, mas não quem curte. Oras, porque odiar alguém pelo seu gosto?

Vou um pouco mais além: pode-se até odiar aqueles que fazem algo que nos dá uma imensa satisfação virar algo que só Não é cotado nas bolsas de valores porque seria paronóia demais!

Em suma: odeio o estilo se quiser, mas Não odeie quem gosta; odeie os responsáveis interesseiros em dinehiro que tranformam a música cada dia em algo irreconhecível e sem sentimento algum.

EU CONCORDO MESMO!! Eu já disse isso acima.

Idr¡l disse:
Não é coisa só de adolescente não. Tem muito adulto assim. E veja bem, isso Não acontece só no meio musical!

As pessoas parecem ter medo de conhecer coisas novas e começar a gostar das mesmas, muitas vezes por causa da opinIão que os amigos terão sob o gosto dessa pessoa. Isso é ridículo.

Obviamente, Não tem como gostar do que Não se conhece, mas ao menos dá pra conhecer o que dizem não gostar.


Eu hein...

Credo Idril, esse papo de "conhecer coisas novas" parece aqueles filmes europeus de dramalhão baitola, tipo aqueles diálogos:

UM BICHA:- "Devemos expandir nossa sexualidade e conhecer coisas novas".
OUTRO BICHA (botando a mão na coxa do outro):- "Sim, sim. Você já beijou um homem?".
UM BICHA (todo sorridente):- "Eu não, mas devemos expandir nossa sexualidade e conhecer coisas novas".
OUTRO BICHA (com olhar malicioso):- "Você já tocou num membro pulsante?".

Credo.... :puke:


Tá, eu concordo que se deva conhecer coisas novas. Mas eu não gosto de nada que rola de novo.. :(
Eu sou TRU :twisted:


Idr¡l disse:
Pois é.

Certa vez, num fórum que eu freqüentava muito, há anos atrás, um cara veio dizer pra mim o seguinte: "Tipo, você é roqueira mas não se veste como roqueira". O que uma coisa tem a ver com outra? Minha roupa irá dizer quem eu realmente sou e do que eu gosto?

Concordo !!! :D


Idr¡l disse:
Mas eu ainda fico besta quando uma pessoa escreve um post enorme e você responde com essa frase... Mas tudo bem, é você mesmo...AInda não tenho o poder de mudar a natureza das coisas.... :mrgreen:

Melhorou? :wink:
 
2 coisas que aparentemente não ficaram bem explicadas.
1º: Eu defendo o direito sagrado do ódio. As pessoas têm o direito de odiar o que quiserem, e se isso significa que elas me odeiam, eu não me importo. Acho errado, mas fazer o quê?

2º: Quanto ao "duelo" entre Slipknot e Sepultura, acho q faltou informação mesmo: Eu assisti a um clipe do Slipknot na casa de um amigo, a música é "Duality", pelo que eu me informei agora. O clipe mostra eles tocando numa construção aleatória, com carinhas curtindo em volta, revoltando se contra tudo e contra todos, quebrando coisas e pulando muros, ou algo assim. A imagem que veio à minha mente foi a do clipe do Sepultura, "Refuse/Resist", uma parte do clipe é aquela cena famosa, que passou na TV, onde um chinês se opõe ao avanço de 3 tanques. O tanque tenta dar a volta nele e o chinês só dá um passo pro lado. Não lembro qual a história por trás desse ato, mas acho infinitamente mais foda e mais "revolta" do que Slipknot.

Taí a explicação, desculpem qualquer coisa.

:D
 
Para mim a música conteporânea só viveu com grandeza e com virilidade na década de 60 a 70. Vive-se hoje um periodo pós destruição musical aonde a fraca tentativa de restauração tonal ainda não atingiu o desejado.A época da música tradicional é de absoluta riqueza e grandesa tanto em termos ritmicos como em tonais cito meus predileto: Carl Orff, Bartok, Stravinky,Shoëmberg, Mozart... dentre outros mais....

È preferivel então que seja abordado o tempo mais moderno, o qual é ainda recente e que está em constante modificação.

A Boa música

Classifico o Rock progressivo como quase hegemõnico nessa categoria de "Boa música". Nele não se é valorizado as letras(elemento o qual destroi a música) e sim os instrumentos, tons e arranjos magníficos. A complexidade está novamente presente na ordem musical...Abençoado seja o Moody Blues, banda percusora no movimento de progressão da música. As músicas já não tinham mais 2 ou 3 minutos como era de costume pelo rock tradicional, ela ja ultrapassav o ramo dos 8 minutos com muito som com muita combinação sendo que em cada nova batida, em cada nova nota, o sentimento já acompanhava e seguia os trilhos.

Um exemplo de qual gosto de ressaltar é o cd do [ELP] o Brain Salad Sugery o qual possui um dialogo entre um homem e um cpmputador. Faiza prog mais que magnifica e bem sucedida. Isso sim é música.

No R.P não se repetia toques com tanta frequencia que se tem hoje... a angústia e a variabilidade musical é que faz mover o espírito. Hoje, é fácil deduzir através dos primeiros 20 seg. de como será o resto da música. Ou seja tudo começa a perder a graça.

A Maldição da música moderna se é que é música.....

As letras como disse o Jeferson Araujo, conceituado crítico, se você busca letras em uma música é preferivel um livro. Lugar de letras é no livro, isso é certo, tons são para música, intrumentos são para músicas.

O metal ainda respira

Sim é verdade, o metal ainda está vivo, pelo menos aquele bom metal. Como ja se é de imaginar voto por aquele que acompanhou a progressão da do ramo. O Metal progressivo. Bandas como Dream Theater, Queesrÿche, Synphony X.... fabricam de forma plausível. O metal é bem feito e bem trabalhado, visto em cada minucia, cada detalhe, cada quebra, parece que ja foi estudada e permanece em perfeita ordem!

Dinheiro ou Música

È bem verdade que o dinheiro tem influência direta na produção e no desenvolvimento de uma música. Porisso que em tempos atuais as bandas undergrounds, as que não tem fama nem sucesso pela mídia, são as que produzem de forma mais autêntica a dmirável. Mostra assim que várias bandas que depois de pegar a doença monetária ficam contaminadas sem volta. A mídia consegue fazer uma banda destruir seu estilo.
 
Dream Theater tudo: uma mácula! Viva Queensrÿche antigo, Prog de verdade!!
Lord, isso foi lindo! Concordo, eu acho DT uma bostona, chato e enjoativo

Revolution calling
Revolution calling
Revolution calling you
[There's a] Revolution calling
Revolution calling
Gotta make a change
Gotta push, gotta push it on through
\,,/

Iron Maiden já vendeu 60 milhões de discos e até o Felagund curte. E ainda sim é a melhor banda da história do mundo.
Iron é a melhor do mundo? Nunca, a melhor banda do Mundo é Black Sabbath :devil:

O que há com o felagund :lol: ?
Ah é, ele ouve SOAD :puke:

O que eu mais queria escutar:
"Parabéns, você ganhou na Mega Sena!"
Mas isso pode ser um mentira, vc iria escutar do mesmo modo, o que seria muito decepcionante

Homem brigando na feira, só se for.
Olha, as vezes ele me lembra um repentista iraquiano :lol:
 
Música clássica é música de qualidade, indiscutivelmente. Os compositores viviam quase que exclusivamente para a música que eles estavam compondo, estudavam todas as facetas de música em si para poderem fazerem uma peça que até mesmo estivesse contextualizada com a época em que eles vivessem. Um primor!

Jazz é música de qualidade, indiscutivelmente. Os músicos passam anos estudando o esticar de um dedo, a alternância das mãos e as notas que soam da percursão para que essas tenham congruência com o fraseado do baixo. As escalas musicais são esticadas e mutadas a tal ponto que fica difícil de reconhecê-las. Os temas vão desde melódicos à "pesados", e esse dinamismo dá ao jazz uma característica de música absoluta, como a música clássica.

Mas tudo isso: na minha opinião. Quem vier falar mal de música clássica ou de jazz pra mim é praticamente excomungado, musicalmente falando. Não consigo entender como repudiar esses estilos musicais. E aí? Não que eu vá desgostar de ninguém que não goste desses estilos (discussão meio gasta, né? :think:), mas não vou considerar a opinião dessas pessoas como válida.

Mas não faço isso com metal. Quer falar mal, fale, estou aberto à discussões. Sei dos prós e dos contras desse estilo. Como sei dos prós e dos contras de se tomar cerveja e vodka juntos. A questão aqui é absolutamente de gosto - sempre discutível. :mrgreen:

Vá lá, new metal tem muito lixo, mas muito lixo mesmo. Evanescence, Linkin Park, The Razmus... enfim, toda essa escória que tem aparecido na mídia que não têm destaque algum com sua música, não precisavam ter surgido (talvez pra enriquecer alguns velhos). Aliás, em nenhuma dessas bandas eu consigo enxergar originalidade. Tão pocuo em Korn, por exemplo. Já SOAD, eu aplaudo... como aplaudo Slipknot e uma ou outra a mais. São bandas com músicos criativos, idéias que fogem de um limbo comum do que se considera new metal e fazem valer qualquer dito sobre elas. Não vão dizer que são bandas pops pois não são - tiveram seus momentos, mas eram uma banda antes deles e continuam sendo uma banda depois. Hanson's e Britney Spears são pops; KLB e Twister são pops (ou eram); Polegar foi pop. Bandas que nasceram no estrelato e, se já não caíram no esquecimento, assim o farão.

As letras como disse o Jeferson Araujo, conceituado crítico, se você busca letras em uma música é preferivel um livro. Lugar de letras é no livro, isso é certo, tons são para música, intrumentos são para músicas.

Certo... mas a voz também pode ser usada como um instrumento. Fazer paralelos com distorção, vibratos e escalas entre instrumentos e a voz é facílimo. Se ela tem a capacidade de transmitir uma mensagem mais inteligível do que as notas o fazem, por que não usá-la?

Ouça Take 6, e me diz depois se não é música. ;]

Eu odeio New Metal e amo Metal que nem você, mas isso de rotular é errado. Quer dizer, em partes. Headbanger é quem ouve Metal, não precisa ir pra casamento com camiseta do Manowar e coturno.

Eu quero ir a um casamento com coturno pra ver no que dá. :lol:

Sim é verdade, o metal ainda está vivo, pelo menos aquele bom metal. Como ja se é de imaginar voto por aquele que acompanhou a progressão da do ramo. O Metal progressivo. Bandas como Dream Theater, Queesrÿche, Synphony X.... fabricam de forma plausível. O metal é bem feito e bem trabalhado, visto em cada minucia, cada detalhe, cada quebra, parece que ja foi estudada e permanece em perfeita ordem!

Credo, você fala como se o metal estivesse prestes a morrer. Bom, por uma lei básica do universo, tudo se renova. Nunca mais haverá um outro Led Zeppelin, ou um outro Beatles ou um outro Nirvana. (Se serve de consolo, nunca mais haverá outro Linkin Park. :lol:) Logo, só coisa nova aparece. Se você não gosta dela, ora, tem muito material do que já passou e existem bandas fazendo música ainda a um estilo que agrada a muitos - mas não sem mudanças. Ou ninguém parou pra ouvir o "Dance of Death" do Iron em comparação aos antigos?

Cara, música boa é só rock progressivo? Mas tem lixo dentro do prog, de dar medo... (Eu gosto de DT, vavá! Tem coisa muito chata, mas tem coisa foda. Hahahaha). E outra, você tá citando a vertente mais atual do prog. Tem muita coisa antiga (e diferente) dentro do que é considerado metal progressivo. Não vou cair na questão de rótulos (rock progressivo, metal progressivo), mas vai ouvir Queensrÿche, Yes e The Who, e depois ouve Symphony X e Dream Theater pra ter referência.

Aliás, Yes é um bom exemplo... ouça "I've seen all good people" deles (uma puta obra de arte) e vai me dizer que letra num tem valor?! Poxa...

Só outra observação diante da referência de que prog metal é referência hegemônica de música boa hoje em dia: você já ouviu Uakti, Dwain? Uma banda instrumental brasileira, de três integrantes que produzem todos os instrumentos, menos uma flauta transversal usada em algumas músicas, e que conseguem atingir notas exatas à partir de tubos PVC. Isso não os qualifica como bons, claro, apenas como estudiosos da música. Agora vai atrás de ouvir algumas produções deles... algumas releituras de certas músicas de MPB, alguns sambas e trabalhos percursivos que eles fizeram. Me diz se é ruim.

Aliás, MPB é ruim?

Não lembro qual a história por trás desse ato, mas acho infinitamente mais foda e mais "revolta" do que Slipknot

Concordo. Mas as propostas musicais são diferentes, toda a contextualização é diferente. As letras de Slipknot são muito mais pessoais do que as do Sepultura. Prefiro Sepultura a Slipknot, mas não deixo de gostar um monte da primeira banda. E...?

Eu tinha mais uma ou outra coisa pra falar, mas já fiz uma bílbia de post aqui, deixa pra próxima. :lol:

PS.: Hard Rock fede, IMO.
 
Última edição:
Goba disse:
Música clássica é música de qualidade, indiscutivelmente. Os compositores viviam quase que exclusivamente para a música que eles estavam compondo, estudavam todas as facetas de música em si para poderem fazerem uma peça que até mesmo estivesse contextualizada com a época em que eles vivessem. Um primor!

Jazz é música de qualidade, indiscutivelmente. Os músicos passam anos estudando o esticar de um dedo, a alternância das mãos e as notas que soam da percursão para que essas tenham congruência com o fraseado do baixo. As escalas musicais são esticadas e mutadas a tal ponto que fica difícil de reconhecê-las. Os temas vão desde melódicos à "pesados", e esse dinamismo dá ao jazz uma característica de música absoluta, como a música clássica.

Mas tudo isso: na minha opinião.

Eu acho que não. Gosto se discute, se debate, mas qualidade não. Não é algo subjetivo, que varia para cada um. Por mais que eu queira, Black Sabbath não tem mais qualidade que Dream Theater. Agora EU prefiro Black Sabbath a Dream Theater, questão de gosto mesmo. E aí que mora o problema. Muitos acham que qualidade musical é superioridade musical, xingando e rebaixando tudo que não tem a mesma qualidade.

Goba disse:
Quem vier falar mal de música clássica ou de jazz pra mim é praticamente excomungado, musicalmente falando. Não consigo entender como repudiar esses estilos musicais. E aí? Não que eu vá desgostar de ninguém que não goste desses estilos (discussão meio gasta, né? :think:), mas não vou considerar a opinião dessas pessoas como válida.
Concordo. Eu mesmo faço isso. Respeito os gostos, mas não a qualidade. Não aceito que alguém diga que Britney Spears tem mais qualidade que Mozart. Não tem.

Goba disse:
Mas não faço isso com metal. Quer falar mal, fale, estou aberto à discussões. Sei dos prós e dos contras desse estilo. Como sei dos prós e dos contras de se tomar cerveja e vodka juntos. A questão aqui é absolutamente de gosto - sempre discutível. :mrgreen:

Novamente, concordo. Se algum especialista de Jazz falar que Metal é barulho, eu respeito a opinião dele, já que Jazz TEM mais qualidade que Metal (em geral).

Goba disse:
Vá lá, new metal tem muito lixo, mas muito lixo mesmo. Evanescence, Linkin Park, The Razmus... enfim, toda essa escória que tem aparecido na mídia que não têm destaque algum com sua música, não precisavam ter surgido (talvez pra enriquecer alguns velhos). Aliás, em nenhuma dessas bandas eu consigo enxergar originalidade. Tão pocuo em Korn, por exemplo. Já SOAD, eu aplaudo... como aplaudo Slipknot e uma ou outra a mais. São bandas com músicos criativos, idéias que fogem de um limbo comum do que se considera new metal e fazem valer qualquer dito sobre elas. Não vão dizer que são bandas pops pois não são - tiveram seus momentos, mas eram uma banda antes deles e continuam sendo uma banda depois. Hanson's e Britney Spears são pops; KLB e Twister são pops (ou eram); Polegar foi pop. Bandas que nasceram no estrelato e, se já não caíram no esquecimento, assim o farão.

A melhor coisa que eu ouvi sobre New Metal foi aqui no fórum mesmo. "Após o Nirvana, a mídia precisava encontrar algo para os adolescentes revoltados". É uma puta de uma generalização, mas faz sentido. Mesmo sendo adolescente, vejo que o mercado alvo dessas bandas é a minha geração. E aí vem junto o Punk Rock Modinha etc...



Goba disse:
Cara, música boa é só rock progressivo? Mas tem lixo dentro do prog, de dar medo... (Eu gosto de DT, vavá! Tem coisa muito chata, mas tem coisa foda. Hahahaha). E outra, você tá citando a vertente mais atual do prog. Tem muita coisa antiga (e diferente) dentro do que é considerado metal progressivo. Não vou cair na questão de rótulos (rock progressivo, metal progressivo), mas vai ouvir Queensrÿche, Yes e The Who, e depois ouve Symphony X e Dream Theater pra ter referência.

Dream Theater é mó legal.:dente:

Goba disse:
Aliás, Yes é um bom exemplo... ouça "I've seen all good people" deles (uma puta obra de arte) e vai me dizer que letra num tem valor?! Poxa...

Letra é extremamente importante, mas não é o mais importante.

Goba disse:
Aliás, MPB é ruim?

MPB antiga, com Toquinho, Tom Jobim etc é excelente. Nego pode odiar, mas precisa respeitar.


Goba disse:
PS.: Hard Rock fede, IMO.
Deep Purple fede?
 
Eu acho que não. Gosto se discute, se debate, mas qualidade não. Não é algo subjetivo, que varia para cada um. Por mais que eu queira, Black Sabbath não tem mais qualidade que Dream Theater. Agora EU prefiro Black Sabbath a Dream Theater, questão de gosto mesmo. E aí que mora o problema. Muitos acham que qualidade musical é superioridade musical, xingando e rebaixando tudo que não tem a mesma qualidade.

É, realmente qualidade é indiscutível. Mas eu penso assim, num é uma verdade absoluta. Tem que ache que qualidade é relativa, eu discordo. Fazer o que?

A melhor coisa que eu ouvi sobre New Metal foi aqui no fórum mesmo. "Após o Nirvana, a mídia precisava encontrar algo para os adolescentes revoltados". É uma puta de uma generalização, mas faz sentido. Mesmo sendo adolescente, vejo que o mercado alvo dessas bandas é a minha geração. E aí vem junto o Punk Rock Modinha etc...

UM dos focos do new metal é esse. Mas tem bandas de new metal que não se focam nisso, que preferem fugir desse senso comum que se tem sobre new hoje em dia e fazer algo MELHOR do que as bandas de maior destaque na m(TV)ídia.

Letra é extremamente importante, mas não é o mais importante.

Em alguns casos, é sim. Ué, e o canto gregoriano? Ópera? "I've seen all good people" do Yes? Take 6? Como ficam?

Deep Purple fede?

Acho insuportável ouvir por muito mais de uma hora. Ainda que Deep Purple tem uma veia mais heavy, então a coisa fica melhor. Mas Kiss, por exemplo, é insuportável, pra mim.
 
Goba disse:
É, realmente qualidade é indiscutível. Mas eu penso assim, num é uma verdade absoluta. Tem que ache que qualidade é relativa, eu discordo. Fazer o que?


Acho insuportável ouvir por muito mais de uma hora. Ainda que Deep Purple tem uma veia mais heavy, então a coisa fica melhor. Mas Kiss, por exemplo, é insuportável, pra mim.


Cara, eu gosto disso. Aliás, eu gosto de muita coisa.
Eu adoro DT, minha banda favorita. Mas se tu não gosta muito, fazer o que. Como diria a minha mãe, gosto não se discute, se lamenta.

Cara, eu acho que cada um pode gostar do que quiser, e cada tem o direito de odiar o que quiser (de preferencia, ouvindo antes, não indo por opiniões pré-concebidas), tipo, se meu pai não ouvisse blues, eu não poderia hoje em dia dizer que não gosto, msm sem conhecer. Mas eu conheço, e acabei gostando.
Por sinal, quem quiser feeling nas musicas, nem precisa procurar muito, é só pegar um blues.


Por sinal, uma das coisas que eu me indigno com o rap/hip hop é que eles querem reclamar da vida, porque moram em favelas, são pobres e etc, e criaram o hip hop.
Ta, eu sei que deve ser foda viver assim, mas pq eles não ouvem blues, que foi inspirado nos cantos dos escravos e dos trablhadores negros presos injustamente que ficavam nas prisões quebrando pedras , que provavelmente tinham uma vida muito mais fodida do que eles, que ainda depois que fazem sucesso, os daqui continuam a falar sobre as mesmas coisas, mesmo já tendo entopido o c* de dinheiro.

Sobre a comparação do prog com o prog metal, acho que não tem como comprar, pois o prog metal já mudou muito e se distanciou, por isso não tem o pq de comprar uma musica dos Yes com uma do DT, mesmo que o Yes seja uma das principais influencias do DT (ainda bem, senão DT podia ser lento e pirante como Pink Floyd, o qual eu não gosto muito justamente, por isso).E ainda que tenham musicas do Yes (tipo Awaken) que caberiam como uma do DT, com algumas pequenas mudanças.
 
Música boa é a que VOCÊ gosta.

Não dá pra se esforçar e tentar achar o paradigma da boa música. Ele não existe. Dentre todos os estilos louváveis do mundo, é certo que uma ou outra canção vai te dar mais êxtase, mas mesmo isso é uma simples e pura opção do seu gosto. Que provavelmente é o que é hoje pelo tipo de alimentação e background musical e cultural que vc teve.

Contrariando a priori o Mr. Nice Bobby, óperas e sinfonias não são a receita de boa música. Pra sustentar isso eu proponho uma secção dentro dessa própria cena erudita. Vc ressaltou Beethoven e Mozart, Schubert também, vou usar esses pra explicar; Acho Classicismo e Romantismo um pé no saco, acho Mozart extremamente maçante - Beethoven não chega a tanto, mas algumas sinfonias acabam por parecer ao fim uma profusão interminável de tons. A Segunda fase de Beethoven é extremamente angustiante e desgostosa - ao passo que a Terceira, a Monumental, da Nona Sinfonia e da Missa Solene, é a mais aceitável. Schubert tem melodias complexas, mas acaba por usar um método restrito e composições limitadas. Usando da primeira prerrogativa, que eu coloquei no início do post, eu digo que gosto de Pré-Moderna: Debussy e Ravel, e algo de Stravinsky. Pq? As melodias são complexas, não se prendem à padrões sui generis, e têm aquele aspecto de liberdade. Debussy foi notadamente um grande compositor para dança, e representação, e foi Regente - se passar um pente fino, poucos dos grandes compositores o foram. (Só pra constar, eu pago pau pra Beethoven, pq ele era completo: compôs peças para teatro, balé, lieder, e algumas peças muito sonoras para piano. O que me deixa chateado é aquele padrão comum, sonatas-concertos-quartetos de cordas-sinfonias.) Da mesma forma, eu digo que Malmsteen e Bach são demais, por comporem árias complicadas e belas. E Paganini também, é lógico. O que os diferem é q o Malmsteen toca guitarra e é bem Glam, e deve ganhar muito com a sua virtuosidade, tocando com um cabelão louro espevitado e usando roupas rosa e púrpura...

Eu não digo que sou TRU, pq no fundo não sou muito certo disso. Sou muito melódico pra ser TRU, e até respeito um pouco de poserismo. Faz parte, até certo ponto. Eu sei do que gosto, e tudo que gosto acho bom, sem fazer uso de qualquer tipo de estereótipo ou modelinho. Mas o Conceito que explica esse "estereotipo" é importante; ele indica o seu gosto bem, e esse conceito junta muito as pessoas. Putz, quem nunca arrumou amigos do nada a partir de uma palavra rápida, um papo de boteco. Eu já montei uma banda dentro da faculdade aqui em Ouro Preto; numa conversa na cantina, descobrimos que todos gostamos de Rock Pós-Moderno, e também especialmente de Steppenwolf, e montamos uma bandinha num mix de estilos. E eu boto fé nos caras, que me agradaram como pessoas. Só que nenhum de nós toca nada...
Acho que a música tem uma necessidade de diferencação de estilos e da solidificação destes estilos, mas por alto. Acho também que não tem como definir EletroFunkSambaGroove como um estilo, nem SpeedDeathMelodicMetal, ou PsychoProgProtestAlternaPunkMetal... Sem exageros, é claro. Da necessidade do termo, é outro aspecto dentro da discussão, mas eu acredito na necessidade de uma diferenciação rígida, e justa, entre os estilos.
No entanto, seguindo ainda aquela minha primeira frase, diferenciação de estilos não pode gerar segregação entre as pessoas. Não tem lógica dizer que todo pagodeiro é filadaputa, só pq ele é pagodeiro, mesmo que estejamos certos de que 80% dos pagodeiros são malas e sem um mínimo de sensibilidade e senso crítico. Preconceitos não são aceitáves a nível nenhum (com as breves excessões dos argentinos, torcedores do galo-mg, vendedores de capinha de celular e das obras de Paulo Coelho) e o desrespeito ao gosto alheio mancha mais ainda a Música. Esse desrespeito é o maior trabalho do público para a depreciação da música. A associação vai muito para o mesmo trabalho que se faz com as torcidas organizadas violentas do país.

Acho que um dos maiores pecados da músca hoje é a virtuose; e as tentativas que vários artistas têm de representar um papel em palco ou frente as câmaras. Existe uma tendência dos Artistas se transformarem aos poucos em personagens de quadrinhos, tentarem convercer os espectadores da sua personalidade. Só que a maioria faz isso de forma tosca, e acaba por passar uma imagem falsa da sua personalidade frente aos fãs. Isso é muito deselegante; Primeiro, pq a música tem sim o papel de expressão de idéias, sentimentos e prerrogativas do meio-social - O músico também nasceu e foi criado em algum lugar - e por isso o Artista tem que ser sincero. Segundo, pq o músico torna-se invariavelmente um ídolo para um determinado número de fãs, e assim acaba por ser pastor de um rebanho de vidas humanas... ele deve ter em mente isso, e se portar como condiz à essa condição. Muitos não querem isso, os Kurt Cobains que passaram por aí, e infelizmente o caminho deles serão ou de queda e desistência, ou de um inferno moral... e aos fortes a Glória, eu acredito... vide várias das lendas vivas que ainda temos hoje como símbolos de gerações, e ainda influênciado outros. O Músico que carrega essa legião de fãs nas mãos tem q ter consciência disso, e se não se sentir conforável com isso, lance-se de forma diferente. Quantos musicos bons de estúdionão existem? Quantos caras vc já não ouviu num rock bar ou coisas do tipo tocando para caralho, mas ainda assim humilde e pouco conhecido da galera? Tem o bloco da coxambra, mas desses não sei dizer nada... Entendo os outros melhor que a mim mesmo.

Da virtuose, eu fico até um pouco arrependido de falar, pq eu amo Virtuose. Dos Duitar Heroes, do Prog-Metal, do melódico, e de Paganini! Mas a virtuose representa, ao menos no Heavy Metal ( que é o estilo com o que tenho mais contato e amplo bastante pra acontecer muita cagada e muita intriga), um nível grande de afetação, de perda de amor e de perda da agressividade que compõe o estilo como ele é proposto em primeira instância, é HEAVY METAL, porra; nisso eu também me sinto mal, pq, como o Lord, eu gosto de Sonata Arctica. O problema da virtuose é tão discutido, e eu já me compliquei tanto falando disso que o pé fica até atrás um poco, pq é um problemasso na música. A virtuose torna o estilo mecânico, consome com o feeling. A exarcebação da técnica conduz à perda daquele sentido "expressional" e "ideológico" que a Música tem como papel. O pior mesmo é que alguns músicos hoje já aprenderam através da técnica 'dublar' o feeling, compreendem? Eu gosto de Malmsteen, e até o respeito nesse aspecto de Virtuose, pq ao meu ver, junto com o de outros poucos, ele não é necessariamente sem alma - pelo contrário, o cara tem muito Feeling. Já Steve Vai, Michael Romeo, Loureiro & Bittencourt, Timo Tolkki... eles já não apresentam esse feeling... que perdeu-se a muito, acho que passagem para os anos 90, mais ou menos. Existem os polos inversos, as antítese típicas, David Gilmour e Steve Vai, John Bonhan e Mike Portnoy, Rick Wakeman e Jens Johannsen (esse último não vai por mim, foi uma sugestão antiga de um amigo). Acho interessante que em outro campo na música, na voz, a voz incrível de Robert Plant são comparados à frigidez vocal no heavy metal, vozes que agora são moldada à Protus e intenso trabalho de educação das cordas vocais . Perderam aquela mania de que vinho que deixa a voz boa...

Nestes torvelinhos, do que eu mais gosto? Do que consegue encantar e ser despojado, no que passa a mensagem, ou dos que sem uma mensagem profunda faça um som que alerte a mente. Um Tankard, por exemplo, Alcoholic Heavy Metal, e também a voz ofegante da Björk, principalmente no primeiro album, o Debut. O D2 é claro, o Porta-Voz dos meus interesses, consegui chegar muito perto da batida perfeita, contagiante, é um letrista habilidoso, e é sincero, e nos convence da sua sinceridade. Isso e importante na Música, que o Músico respeite a inteligência a integridade de quem o ouve.

Eu tenho pouco controle sob os muitos estilos que existem. Posso dizer que adoro bossa nova, mas não tenho como argumentar profundamente, pq não conheço o estio profundamente. Só que vale citar a contrução esmerada de músicas como Matita Perê e Águas de Março, do mestre Tom Jobim; eu entendo isso como música de qualidade, pq agrada aos ouvidos, não fere as idéias nem induz uma lavagem cerebral inconciente, cosia que um Felipe Dylon parece a fazer à maioria dos(as) jovens. Não só construção esmerada tem crédito - pois a minha música favorita é de um dos mestres do Rock, despojado e consciente ao mesmo tempo: Trem da Sete, Raul Seixas.
Gosto de Jazz, aliás, Bossa Nova é Jazz. Gosto de Fusion, de Michael Manring, um estilo com sofisticação e liberdade, e muita virtuose, sem transparecer a perda do feeling. Gosto de ver bandas pequenas em pequenos festivais, pq nessas bandas eu vejo sinceridade e amor a música. A gente tende a crescer e depoistar menos fé no que realmente importa pra nós - trocamos isso por oportunidade melhores de se impor no meio social. Como a Música é uma enorme porta para a fama, quando vc tem ou talento ou um bolso recheado de dólares, acaba que essa busca de status inunda as verdadeiras vontades de quem pode mesmo manter ou mudar esse quadro. No que o Músico põe a culpa na gravadora por ter que mudar sua dinâmica de tocar, eu digo: Vc é um fraco! E se teve que mudar o estilo visando um novo público, eu digo que vc nunca teve realmente talento nem capacidade: pq se fosse bom, não tinha perdido o público.
 
Imrahil de Dol Amroth disse:
Já Steve Vai, Michael Romeo, Loureiro & Bittencourt, Timo Tolkki... eles já não apresentam esse feeling... que perdeu-se a muito, acho que passagem para os anos 90, mais ou menos. Existem os polos inversos, as antítese típicas, David Gilmour e Steve Vai, John Bonhan e Mike Portnoy, Rick Wakeman e Jens Johannsen (esse último não vai por mim, foi uma sugestão antiga de um amigo). Acho interessante que em outro campo na música, na voz, a voz incrível de Robert Plant são comparados à frigidez vocal no heavy metal, vozes que agora são moldada à Protus e intenso trabalho de educação das cordas vocais . Perderam aquela mania de que vinho que deixa a voz boa...

cara, aí vou ter q discordar de ti. Eu diria pra tirar o Michael Romeo dessa lista, pois ele realmente faz musicas com feeling (ou vc nunca ouviu The Accolade) e o Bittencourt, pois das musicas com feeling do Angra, todas são do Matos ou dele.

E tb acho q o Russel Allen contraria essa dos vocalistas bem treinados. Pq ele é um cara q estuda música e canto desde criança e hj em dia bota um puta feeling nas musicas (recomendo Accolade de novo, nos refrões).
 
Eu não posso generalizar muito, e à guisa de exemplo Michael Romeo me pareceu encaixar muito bem. Eu reconheço que o Symphony X é uma banda com feeling - em termos de prog, uma das poucas. Quando me referi ao M.Romeo, pensei principalmente nos solos, nos workshops e vídeos que ja vi dele. The Accolade é muito boa, a I e II inclusive, entre outras, como Communion and The Oracle e Candlelight Fantasia. E reconheço também que Russel Allen é um puta vocalista, com muito feeling. Não tinha ele em mente quando disse sobre os vocais novos do metal; o trabalho vocal de The Odyssey, em Circe e em Champion of Ithaca, são ótimos também.
 
Imrahil de Dol Amroth disse:
Eu não posso generalizar muito, e à guisa de exemplo Michael Romeo me pareceu encaixar muito bem. Eu reconheço que o Symphony X é uma banda com feeling - em termos de prog, uma das poucas. Quando me referi ao M.Romeo, pensei principalmente nos solos, nos workshops e vídeos que ja vi dele. The Accolade é muito boa, a I e II inclusive, entre outras, como Communion and The Oracle e Candlelight Fantasia. E reconheço também que Russel Allen é um puta vocalista, com muito feeling. Não tinha ele em mente quando disse sobre os vocais novos do metal; o trabalho vocal de The Odyssey, em Circe e em Champion of Ithaca, são ótimos também.

Os solos dele, eu reconheço, tão lá mesmo para mostrar como ele é rápido e, principlamente, como ele é quem inventou a digitação nos harpejos (por sinal ele põe isso em todos os solos). Mas em termos de composições, ele comõe bem.

Hm. eu não gosto mto de candlelight fantasia.
 
Eu também sou bastante achegado em SX... pena que foi a b***a do Rod Tyler de vocal no primeiro CD.... ele canta mal como não vi muitos outros no metal. Ele é capaz de ser uma enorme poça de graxa em toda a carreira do Symphony.
Também gosto bastante do Michael Romeo, acho que tanto quanto vocês, mas... também acho que ele representa mais o feeling do metal pós-90, que eu nunca classificaria como inferior ou superior ao antigão dos 80. Hora, o Romeo, como outros instrumentistas, tenta fazer solos em busca à penetração do ouvinte à temática da banda, mais mitológica [no caso do SX] e enfocando menos o próprio Rock'n Roll/Heavy Metal. Isso não quer dizer perda de qualidade, pois se o metal antigo era capaz de ser mais sutilmente complexo [embora sempre parecesse simples] e mais empolgante, o de hoje consegue fazer você viajar longe, e aí está a maior diferença...
Quanto à comercialização, é verdade em parte para o metal, tanto na década de 80 como para agora [é underground, mas há grandes gravadoras do estilo - Century Media, RoadRunner, Nuclear Blast, Spinefarm e outras que trabalham mais ou menos como o mercado fonográfico geral] também se transformou em mercadoria, mas que graças a deus conta com a brusca diferença de as gravadoras procurarem os destaques, e não construírem os mesmos na maioria dos casos. Acho que se tudo funcionasse assim, a música poderia não estar salva [não acho que estamos completamente livres de sermos influenciados] mas ao menos melhoraria sua seletividade em todos os estilos
 
Dwain disse:
A Maldição da música moderna se é que é música.....

As letras como disse o Jeferson Araujo, conceituado crítico, se você busca letras em uma música é preferivel um livro. Lugar de letras é no livro, isso é certo, tons são para música, intrumentos são para músicas.

Música sempre teve letra, pois sem letra, não há a voz humana, elemento indispensável. Na música clássica temos cantatas, óperas, etc.
E afinal, se não houvesse música acompanhada por voz, talvez você hoje não pudesse buscar letras em livros, pois a literatura ocidental surgiu para registrar os cantos dos aedos, rapsodos, bardos, trovadores, etc.

Mr. Nice Bobby disse:
As pessoas têm o direito de odiar o que quiserem, e se isso significa que elas me odeiam, eu não me importo. Acho errado, mas fazer o quê?

Isso é ahimsa. Se você aprendesse a não só ignorar o ódio, mas retribuir com amor, se tornaria um Gandhi.

Eu estou longe disso, odeio intensamente o new "metal", e parte deste ódio se redireciona para os seus fãs, mesmo tendo amigos neste ramo. Eu já achei a meta final, destruir o new "metal", só me faltam os meios, mas vou ter tempo de pensar em algo...

Ah, eu sou headbanger, e da escola iron maidística.
 
Última edição por um moderador:
Faramir Estel disse:
Lord, isso foi lindo! Concordo, eu acho DT uma bostona, chato e enjoativo

Revolution calling
Revolution calling
Revolution calling you
[There's a] Revolution calling
Revolution calling
Gotta make a change
Gotta push, gotta push it on through
\,,/

É Punheta Metal, Faramir. :mrgreen:

Faramir Estel disse:
Iron é a melhor do mundo? Nunca, a melhor banda do Mundo é Black Sabbath :devil:

:roll:

Faramir Estel disse:
Olha, as vezes ele me lembra um repentista iraquiano :lol:

:rofl:
É verdade, é verdade....





Goba disse:
Vá lá, new metal tem muito lixo, mas muito lixo mesmo. Evanescence, Linkin Park, The Razmus... enfim, toda essa escória que tem aparecido na mídia que não têm destaque algum com sua música, não precisavam ter surgido (talvez pra enriquecer alguns velhos). Aliás, em nenhuma dessas bandas eu consigo enxergar originalidade. Tão pocuo em Korn, por exemplo.

Tudo banda ruim e fabricada.

Goba disse:
Já SOAD, eu aplaudo... como aplaudo Slipknot e uma ou outra a mais. São bandas com músicos criativos, idéias que fogem de um limbo comum do que se considera new metal e fazem valer qualquer dito sobre elas. Não vão dizer que são bandas pops pois não são - tiveram seus momentos, mas eram uma banda antes deles e continuam sendo uma banda depois. Hanson's e Britney Spears são pops; KLB e Twister são pops (ou eram); Polegar foi pop. Bandas que nasceram no estrelato e, se já não caíram no esquecimento, assim o farão.

Ainda sim Sindrome de Down é POP. É pesado e tudo mais, mas ter guitarras em baixa afinação é moda hoje em dia. A banda nasceu no estrelato, só lançou disco por 'major'... é pop sim. Não importa se algumas passagens de sua música sejam brutais, porque isso é moda hoje em dia também.

Goba disse:
Eu quero ir a um casamento com coturno pra ver no que dá. :lol:

É bom que dá pra você sair pisoteando todo mundo na hora de pegar o buquê. :lol:

Goba disse:
Cara, música boa é só rock progressivo? Mas tem lixo dentro do prog, de dar medo... (Eu gosto de DT, vavá! Tem coisa muito chata, mas tem coisa foda. Hahahaha). E outra, você tá citando a vertente mais atual do prog. Tem muita coisa antiga (e diferente) dentro do que é considerado metal progressivo. Não vou cair na questão de rótulos (rock progressivo, metal progressivo), mas vai ouvir Queensrÿche, Yes e The Who, e depois ouve Symphony X e Dream Theater pra ter referência.

Na verdade, Symphony X é uma boa banda sim, tem bons compositores. Claro, comparar com Rush ou Pink Floyd é blasfemia. Ao meu ver, o problema do estilo é o Dream Theater, que toca algo que eu chamo de "Workshop Metal".

Goba disse:
Aliás, MPB é ruim?

Não. Não mesmo. MPB é uma música riquíssima, dotada de apuro técnico e feeling e honestidade. Ocorre que eu pessoalmente não gosto, mas isso não tira o mérito. Tem boa música que eu curto (J. Sebastian Bach) e boa música que eu não curto (Tom Jobim), assim como existe música ruim que eu adoro (Venom) e música ruim que é uma merda mesmo (New Metal).

Goba disse:
Concordo. Mas as propostas musicais são diferentes, toda a contextualização é diferente. As letras de Slipknot são muito mais pessoais do que as do Sepultura. Prefiro Sepultura a Slipknot, mas não deixo de gostar um monte da primeira banda. E...?

Como eu também disse aqui num outro tópico ontem, acho qe de nada vale uma ótima letra se o som não ajuda. :wink:

Goba disse:
PS.: Hard Rock fede, IMO.

Goba, você deve ouvir mais isso aqui:

poison.jpg


PS: O Bobby Dall parece o Axl Rose nessa foto. :mrgreen:


Krebain disse:
Eu acho que não. Gosto se discute, se debate, mas qualidade não. Não é algo subjetivo, que varia para cada um. Por mais que eu queira, Black Sabbath não tem mais qualidade que Dream Theater. Agora EU prefiro Black Sabbath a Dream Theater, questão de gosto mesmo. E aí que mora o problema. Muitos acham que qualidade musical é superioridade musical, xingando e rebaixando tudo que não tem a mesma qualidade.

Me desculpe Krebain, mas Workshop Metal não é melhor que o Tony Iommi nem fudendo! O Workshop Metal tem mais técnica instrumental, mas qualidade pra mim é o dom da composição, de se criar boas melodias e músicas cativantes. E nisso o Tony Iommi dá um banho no João Petruccio. Além claro, da importância fundamental do Black Sabbath na história do Rock. :wink:

Krebain disse:
Concordo. Eu mesmo faço isso. Respeito os gostos, mas não a qualidade. Não aceito que alguém diga que Britney Spears tem mais qualidade que Mozart. Não tem.

Sim, mas o Mozart não tinha aqueles peitinhos, tinha? :mrgreen:

Krebain disse:
Novamente, concordo. Se algum especialista de Jazz falar que Metal é barulho, eu respeito a opinião dele, já que Jazz TEM mais qualidade que Metal (em geral).

Aqui eu tmbém discordo. O Jazz é mais técnico e musical que o Metal, mas músico algum do estilo diria que o Metal é barulho. Mesmo porque mesmo tocando um estilo ainda superior ao Metal, o músico de Jazz sabe diferenciar boa música. Ele pode até não gostar, mas falar que é barulho é preconceito.

Krebain disse:
A melhor coisa que eu ouvi sobre New Metal foi aqui no fórum mesmo. "Após o Nirvana, a mídia precisava encontrar algo para os adolescentes revoltados". É uma puta de uma generalização, mas faz sentido. Mesmo sendo adolescente, vejo que o mercado alvo dessas bandas é a minha geração. E aí vem junto o Punk Rock Modinha etc...

O Nirvana foi uma cagada na história da indústria fonográfica. Ninguém nem lembraria mais deles se o Kurt Cobain não tivesse resolvido mandar bala (literalmente) nele mesmo. Graças a isso, conseguiram fazer dele a mesma coisa que tinham feito com o Jim morrison/The Doors: transformar um músico comum em um gênio incompreendido. A diferença é que o The Doors tinha boas músicas (cortesia do tecladista). O Nirvana era só ruim mesmo.

Krebain disse:
Dream Theater é mó legal.:dente:

:puke:

Krebain disse:
Letra é extremamente importante, mas não é o mais importante.

Sério mesmo, concordo.


Krebain disse:
MPB antiga, com Toquinho, Tom Jobim etc é excelente. Nego pode odiar, mas precisa respeitar.

Concordo de novo.


Krebain disse:
Deep Purple fede?

Atirem pedras: com Steve Morse sim. Ele não chega nem perto do Deus, Ricardinho Maispreto!


Goba disse:
Acho insuportável ouvir por muito mais de uma hora. Ainda que Deep Purple tem uma veia mais heavy, então a coisa fica melhor. Mas Kiss, por exemplo, é insuportável, pra mim.


Porra Goba, você não teve infância! :(
Todo moleque rockeiro idolatra Kiss e sonhava ser o Gene Simmons (cuspir sangue e comer trocentas gatas).
E o pior que tem uns velho que adoram a banda: eu.

Sim, é primário o som e tudo mais e algumas letras são horríveis (na verdade eu gosto, mas...). Mas eles são um marco no Rock'n'Roll e pelo menos cinco músicas deles estão entre as melhores de todos os tempos: Black Diamond, Love Gun, Detroit Rock City, I Still Love You e God Of Thunder. :wink:


Myamoto Musashi disse:
Cara, eu acho que cada um pode gostar do que quiser, e cada tem o direito de odiar o que quiser (de preferencia, ouvindo antes, não indo por opiniões pré-concebidas), tipo, se meu pai não ouvisse blues, eu não poderia hoje em dia dizer que não gosto, msm sem conhecer. Mas eu conheço, e acabei gostando.
Por sinal, quem quiser feeling nas musicas, nem precisa procurar muito, é só pegar um blues.

Concordo com o Miojo Musashi!!! Julgar sem ouvir antes é preconceito e modismo. Eu já ouvi Blues e acho xaropeta, mas algumas coisas se salvam sim.

Myamoto Musashi disse:
Por sinal, uma das coisas que eu me indigno com o rap/hip hop é que eles querem reclamar da vida, porque moram em favelas, são pobres e etc, e criaram o hip hop.
Ta, eu sei que deve ser foda viver assim, mas pq eles não ouvem blues, que foi inspirado nos cantos dos escravos e dos trablhadores negros presos injustamente que ficavam nas prisões quebrando pedras , que provavelmente tinham uma vida muito mais fodida do que eles, que ainda depois que fazem sucesso, os daqui continuam a falar sobre as mesmas coisas, mesmo já tendo entopido o c* de dinheiro.

O que me incomoda nos Rappers é a falsidade ideológica e a cara de pau. Os caras pregam amor às raízes, amor à comunidade, aí vendem 1 milhão de discos, vão morar em mansões, comem a Cristina Aguilera e nunca mais voltam pro lugar de onde vieram, eles ignoram os amigos de infância e sua comunidade, mas continuam falando dela em suas letras apenas pra vender mais discos. É ridículo!

Myamoto Musashi disse:
Sobre a comparação do prog com o prog metal, acho que não tem como comprar, pois o prog metal já mudou muito e se distanciou, por isso não tem o pq de comprar uma musica dos Yes com uma do DT, mesmo que o Yes seja uma das principais influencias do DT (ainda bem, senão DT podia ser lento e pirante como Pink Floyd, o qual eu não gosto muito justamente, por isso).E ainda que tenham musicas do Yes (tipo Awaken) que caberiam como uma do DT, com algumas pequenas mudanças.

Sobre o Pink Floyd, é essa justamente a graça do bagulho: a piração, a viagem e a genialidade. E claro, o David Gilmour e seus solos lindos e sua voz mais linda ainda.

Imrahil de Dol Amroth disse:
Música boa é a que VOCÊ gosta.

Na verdade, música boa é a que eu gosto. Toda música que não tem o agrado de Lord kywalker, é ruim.

Imrahil de Dol Amroth disse:
Eu não digo que sou TRU, pq no fundo não sou muito certo disso. Sou muito melódico pra ser TRU, e até respeito um pouco de poserismo. Faz parte, até certo ponto. Eu sei do que gosto, e tudo que gosto acho bom, sem fazer uso de qualquer tipo de estereótipo ou modelinho.

Legal isso, sério. Mas os estereótips são engraçados de usar. :wink:

Imrahil de Dol Amroth disse:
Não tem lógica dizer que todo pagodeiro é filadaputa, só pq ele é pagodeiro, mesmo que estejamos certos de que 80% dos pagodeiros são malas e sem um mínimo de sensibilidade e senso crítico. Preconceitos não são aceitáves a nível nenhum (com as breves excessões dos argentinos, torcedores do galo-mg, vendedores de capinha de celular e das obras de Paulo Coelho) e o desrespeito ao gosto alheio mancha mais ainda a Música. Esse desrespeito é o maior trabalho do público para a depreciação da música. A associação vai muito para o mesmo trabalho que se faz com as torcidas organizadas violentas do país.

Eu concordo e disse isso acima, não se deve mesmo generalizar as pessoas pelo seu gosto. Porém, eu trocaria nessa sua lista os atleticanos (de MG eu odeio é o seu time, tudo culpa da maldita final da Copa do Brasil de 2000 :cry:) pelos Curintia. De resto.... :wink:

Imrahil de Dol Amroth disse:
Da virtuose, eu fico até um pouco arrependido de falar, pq eu amo Virtuose. Dos Duitar Heroes, do Prog-Metal, do melódico, e de Paganini! Mas a virtuose representa, ao menos no Heavy Metal ( que é o estilo com o que tenho mais contato e amplo bastante pra acontecer muita cagada e muita intriga), um nível grande de afetação, de perda de amor e de perda da agressividade que compõe o estilo como ele é proposto em primeira instância, é HEAVY METAL, porra; nisso eu também me sinto mal, pq, como o Lord, eu gosto de Sonata Arctica.

E quem disse que eu gosto de Sonata Antártica!?!


She should not lock the open door
(run away run away, run way)
Fullmoon is on the sky and He's not a man anymore
Sees the change in Him but can't
(run away run away, run away)
See what became out of her man... Fullmoon


Tava ouvindo isso ontem... :wink:


Sério, digam que eles são gays (são mesmo), digam que o Tony Kakko não canta nada (não canta mesmo), digam que eles aceleram intencionalmente as músicas pra ganhar peso (sim, eles adicionam), digam que eles são uma cópia descarada do Stratovarius (são mesmo) mas sem a mesma pegada (é verdade) e que as músicas deles são todas iguais (são), mas os caras tem o dom de criar melodias cativantes (mesmo que meio POP), excelentes refrãos e tudo mais. Eu gosto dessa porra e assumo de boa! :)
E o Silence é um baita de um álbum foda (xinguem galera).

Imrahil de Dol Amroth disse:
O problema da virtuose é tão discutido, e eu já me compliquei tanto falando disso que o pé fica até atrás um poco, pq é um problemasso na música. A virtuose torna o estilo mecânico, consome com o feeling. A exarcebação da técnica conduz à perda daquele sentido "expressional" e "ideológico" que a Música tem como papel. O pior mesmo é que alguns músicos hoje já aprenderam através da técnica 'dublar' o feeling, compreendem? Eu gosto de Malmsteen, e até o respeito nesse aspecto de Virtuose, pq ao meu ver, junto com o de outros poucos, ele não é necessariamente sem alma - pelo contrário, o cara tem muito Feeling. Já Steve Vai, Michael Romeo, Loureiro & Bittencourt, Timo Tolkki... eles já não apresentam esse feeling... que perdeu-se a muito, acho que passagem para os anos 90, mais ou menos. Existem os polos inversos, as antítese típicas, David Gilmour e Steve Vai, John Bonhan e Mike Portnoy, Rick Wakeman e Jens Johannsen (esse último não vai por mim, foi uma sugestão antiga de um amigo). Acho interessante que em outro campo na música, na voz, a voz incrível de Robert Plant são comparados à frigidez vocal no heavy metal, vozes que agora são moldada à Protus e intenso trabalho de educação das cordas vocais . Perderam aquela mania de que vinho que deixa a voz boa...

Imrahil, ouça o novão do Strato. Tá fudido e maravilhoso e o Tolkki detona e esbanja feeling nas composições. Ele sempre teve feeling aliás, alguns solos dele são bem emotivos. E nesse disco novo o butijão detona (mesmo tendo cortado o cabelo :()


Myamoto Musashi disse:
cara, aí vou ter q discordar de ti. Eu diria pra tirar o Michael Romeo dessa lista, pois ele realmente faz musicas com feeling (ou vc nunca ouviu The Accolade) e o Bittencourt, pois das musicas com feeling do Angra, todas são do Matos ou dele.

E tb acho q o Russel Allen contraria essa dos vocalistas bem treinados. Pq ele é um cara q estuda música e canto desde criança e hj em dia bota um puta feeling nas musicas (recomendo Accolade de novo, nos refrões).

Eu gosto de Symphony X, como disse acima. Acho o Michael Romeo um grande guitarrista e adoro a voz do Russel Allen. Nisso, concordo com você.

Myamoto Musashi disse:
Os solos dele, eu reconheço, tão lá mesmo para mostrar como ele é rápido e, principlamente, como ele é quem inventou a digitação nos harpejos (por sinal ele põe isso em todos os solos). Mas em termos de composições, ele comõe bem.

Nesse ponto eu gosto do Timo Tolkki. Eu usaria essa definição pra defini-lo. Ocorre Miojo Musashi, que a molecada de hoje em dia do Metal é toda burra e acredita em tudo que a RC diz. Então Stratovarius, Dream Theater, Symphony X, Fates Warning entre outras bandas, não apresentam feeling nenhum (se bem que, o Dream Theater não mesmo :))

Myamoto Musashi disse:
Hm. eu não gosto mto de candlelight fantasia.

:shock:

É minha música favorita deles junto com Absence Of Light.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo