Meia Palavra
Usuário
Se nos acostumamos a pensar na literatura russa do século XIX pelos seus grandes prosadores – Dostoiévski, Tolstói, Gógol, Turguêniev, e outros –, o seu início de século XX tem como palco a poesia, na qual uma espécie de luta por uma nova linguagem para novos tempos veio a se instaurar. Óssip Mandelstam (1891-1938) é um dos grandes nomes desse período, que junto a Marina Tsvetáieva e Anna Akhmátova, formava uma das grandes tríades da poesia russa nos tempos da revolução de 1917 (a outra era formada por Maiakovski, Khelebnikov e Krutchônikh). Diante dessa lista de imensos autores, a afirmação de que nenhum país no mundo dá mais importância ao verso do que a Rússia não parece insignificante. Contudo, essa frase atribuída a Mandelstam vai mais longe, porque ela lembra que a importância de um poema aqui é da ordem do crime, e que com Stálin no poder, estamos diante de uma máquina jurídica paranóica e teatral. È diante dessa máquina que Mandelstam se colocou e cujos mecanismos o livro do escritor franco-americano Robert Littell (1935 -), “De Mandelstam para Stálin – Um epigrama trágico”, tenta reconstruir.
CONTINUE A LER ESSE ARTIGO NO BLOG MEIA PALAVRA
CONTINUE A LER ESSE ARTIGO NO BLOG MEIA PALAVRA