• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

David Bowie

A primeira musica que escutei dele no rádio foi Rebel, Rebel e primeiro video clipe China Girl.

Apesar da década mais produtiva dele indiscutivelmente ser a de 70, as músicas dos anos 80 foram pra mim tão marcantes quanto. De qualquer maneira sempre gostei de como ele foi se reinventando e remodelando ao longo dos anos.
 
hoje vi tanta gente diferente (e de gostos diferentes) lamentando a morte do bowie e compartilhando as mais variadas músicas do cara (não só uma, não só "aquele sucesso que todo mundo conhece"), é nessas horas que você se dá conta da dimensão da obra do cara.

eu amo a música do bowie. não posso dizer que sempre fui fã (acho que a primeira dele que ouvi era nos tempos que ainda nem me ligava sobre quem cantava/banda/etc, foi this is not america), mas mais velha, quando de fato conheci seu trabalho, me encantei. lembro de descobrir encantada (como muita gente deve ter passado pelo momento) a linda space oddity. eu e o lord meneltar (que não aparece mais aqui pelo fórum), conversando pelo msn e comentando os versos da música, de como era linda.

e eu sei que foi um presente para os fãs, mas o blackstar torna tudo ainda mais triste, porque pqp, o álbum é muito bom. você pensa em tudo mais que ele poderia ter criado se tivesse um tico mais de tempo por aqui :cry:
 
como apreciadora do trabalho de David Bowie, me sinto como se devastada pela morte dele. eu não esperava por isso, mesmo ele estando com câncer...

eu tratei essa figura do bowie, desse homem que mudou muito durante o tempo, como surreal e confesso que a possibilidade dessa morte não passava pela minha cabeça.

a primeira música que ouvi dele foi Changes, do álbum ainda o meu preferido desse artista, Hunky Dory. a música dele conseguia me animar em momentos de desânimo total.

talvez minha música preferida seja Life on Mars. mesmo apreciando seu trabalho mais recente e seus últimos álbum, realmente reconheço o álbum Hunky Dory, rsrs

bom, talvez essa morte seja um lembrete de que mesmo os ícones, por mais peculiares que sejam, são mortais...

talvez eu esteja sendo melodramática demais, mas essa é minha especialidade...

prefiro pensar que ele voltou para o lugar de que ele surgiu... vai deixar saudades (ainda que ele nem saiba da minha existência e que eu nem conheça ele), descanse em paz, Starman <3
 
Mick Jagger, Paul McCartney e Elton John farão tributo para Bowie em NY

Paul McCartney, Mick Jagger, Elton John vão participar ao lado de outros 20 artistas de um concerto-tributo em homenagem a David Bowie, em Nova York, nos Estados Unidos.

O show já estava agendado antes da morte do cantor e seria em homenagem aos 69 anos do músico. Porém, após a morte, ele foi alterado para um tributo que será realizado no dia 31 de março no Carnegie Hall.

Em comunicado oficial, os organizadores do evento comentaram sobre a morte de Bowie. "A morte inesperada de David Bowie transformou esta homenagem na qual trabalhamos nos últimos sete meses em um tributo".

Os organizadores também lamentaram a morte. "Estamos profundamente tristes por esta notícia. O momento da abertura de vendas para o público ganhou um timing bizarro. Este show ficou ainda mais emotivo. Descanse em paz David e que o amor de Deus esteja com você."
 
David Bowie was planning another album

According to Visconti, Bowie wrote and demoed five songs in the final weeks of his life. "At that late stage, he was planning the follow-up to Blackstar," he said.


"And I was thrilled, and I thought, and he thought, that he'd have a few months, at least. Obviously, if he's excited about doing his next album, he must've thought he had a few more months. So the end must've been very rapid. I'm not privy to it. I don't know exactly, but he must've taken ill very quickly after that phone call."
 
tumblr_mnkvu8fs2v1r24z09o1_500.gif

tumblr_mnkvu8fs2v1r24z09o2_r1_500.gif

:grinlove:
** Posts duplicados combinados **
que artigo foda.

Why we grieve artists we’ve never met, in one tweet

David Bowie is dead, and millions of people are mourning.


Any time a revered person dies, the established stages of grief seem to launch into hyperdrive. The second the news drops, final and cutting to the quick, the ripples start to spread. Soon enough, the grief feels magnified, becoming an ever-complicated web of shifting memory, gutted despair, muddled controversy over their worth, stark regret. Maybe there will even be some joy.

But as the deceased begins to settle into the past tense, a couple of questions remain: Why did this person matter so much? How hard are we allowed to grieve, if we're just one among so many?

When I realized Bowie had died, I reached out to the two people I know who loved him most: my college friend M, and my father. They couldn't be more different from each other, but they both love Bowie. "Diamond Dogs" made my dad realize there was life outside the confines of his small Ohio hometown; the video for "Boys Keep Swinging"showed M how to turn gender into art, inspiring her to explore the world of drag. Bowie's relentless commitment to his own space oddity opened their minds, blew them apart, and put them back together again as something a little different. A little shinier, maybe.

When I asked M how she was doing, she responded with a flurry of confused texts: "I don't know," "I just couldn't stop crying," "am just gutted." Then, a little sheepish: "I am more upset than I should be about a celebrity death?"

I immediately told her she could mourn however she wanted, but I didn't quite have the words to convey why — until I saw this tweet:

bo.JPG
And that's it. That's it, completely.

Great artists give voice to both the huge emotions that threaten to consume you and the fuzzy ones lying in wait in your periphery, indistinct but just as urgent. Great artists reach into their own hearts, brains, and guts to wrench out what's most vital and hold it out for you to grasp. Then you can decide what — if anything — it means for you.

After Bowie's death, as I scrolled through my Facebook and Twitter feeds (where so many now go to mourn), I saw hundreds of posts dedicated to the Starman, to Ziggy Stardust, to the Thin White Duke. No two tributes were the same.

Even if multiple people posted about the same song, their reason for doing so varied wildly. My friends and celebrities alike talked about how Bowie expanded their horizons and made them feel less alone. They talked about how he created a thrilling, limitless universe they could visit on demand, within the comfort of their headphones. They talked about how much he meant to them — how much he helped them know themselves.

Grieving en masse might intensify the initial reaction, but every single response to a public figure's death is an individual one. We all experience art from our own singular place. That's true whether you're hearing the fierce zip of Bowie's "Rebel Rebel" for the first time, feeling an ecstatic jolt during the chorus of Michael Jackson's "Thriller," clutching your face to keep from smiling too hard at Robin Williams's performance in The Birdcage, giving in to the chills inspired by Heath Ledger's smile in 10 Things I Hate About You, or closing your eyes and letting the smoke of Amy Winehouse's voice curl around you and squeeze, just a little too hard.

Or maybe you don't quite recognize any of these experiences. After all, they're mine. In these moments, I learned a little bit more about myself thanks to people I never met and never knew beyond the art they presented to the world. But I'm still grateful they passed through my solar system, even if their orbits were worlds away — and so, I suspect, are you.

http://www.vox.com/2016/1/12/10755600/celebrity-death-grief
 
david-bowie-constelacao.jpg

Astrônomos belgas homenagearam Bowie ao batizar uma constelação com sete estrelas -- Sigma Librae, Spica, Zeta Centauri, SAO 204 132, SAO 241 641, Beta Triangulum autrani e Delta Octantis -- de "Aladdin Sane", nome do álbum cuja capa tem a icônica foto em que o cantor aparece com um raio pintado no rosto.
Fonte:
 
Comentário atrasado.


Bowie era um dos meus heróis da música. Ele e o Neil Young. A última vez que senti tamanha tristeza com a morte de um artista, tinha sido com a morte do Freddie Mercury.

Agora, se o Neil Young morrer, fodeu!


Ouvindo várias e várias vezes o fenomenal "Blackstar", um álbum que Bowie fez como um epitáfio, só confirma pela bilionésima vez o gênio criativo que foi!

O que mais me mantinha ligado ao Bowie era a sua personalidade. Droga, ele nem quis funeral, tanto que ninguém da família ou amigo foi visita-lo depois de ter o corpo cremado. Ele quis assim, como se ele quisesse que não se despedissem dele, afinal, ele sempre estaria ali, no mundo, afinal, ele era as suas músicas, a sua arte, parte da cultura visual , sonora e teatral!
 
Fiquei surpreso de ninguém aqui ter comentado sobre Lazarus, o último videoclipe de David Bowie, o verdadeiro réquiem do cantor. Aquele que transformou até a própria morte em arte. :cry:

De fato, até nos suspiros finais de vida, o Bowie deixou uma digna marca de entrega a arte como há tempos eu não via de outros artistas em situação semelhante a que ele vivia.
 
Ai, poxa :cry:

David Bowie Was Set to Appear in "Twin Peaks" Reboot Before His Death

In an interview with the Dallas Morning News, actor Harry Goaz has revealed David Bowie was set to appear in Showtime's star-studded "Twin Peaks" revival before his death. Bowie previously appeared in the 1992 spinoff film Twin Peaks: Fire Walk With Me as Agent Phillip Jeffries, and would have reprised that role as a cameo in the 2017 reboot. Other notable musicians in the cast of the revival include Nine Inch Nails' Trent Reznor, Pearl Jam frontman Eddie Vedder, and Sky Ferreira.
 
David Bowie | "The Life On Mars" ganha novo vídeo

David Bowie continua ganhando homenagens. Dessa vez, o diretor Mick Rock, responsável pela gravação do clipe "The Life On Mars", na década de setenta, foi convidado pela gravadora de Bowie para que criasse uma nova versão do vídeo - veja como ficou.


De acordo com o diretor, a primeira versão do clipe foi gravada em cima da hora, em um estúdio em branco, para evitar gastos. Dessa forma, Rock e mais um operador de câmera trabalharam na feitura do projeto durante quatro horas, enquanto Bowie cantava a faixa.

A versão atualizada do vídeo compõe uma nova coletânea de singles que deve ser lançada nos próximos dias.
David Bowie irá ganhar telefilme produzido pela BBC
 
Mamífero brasileiro da Era dos Dinossauros homenageia David Bowie

Animal ancestral é aparentado dos marsupiais e dos tatus


Reinaldo José Lopes
São Carlos


Pela primeira vez, um mamífero brasileiro da Era dos Dinossauros ganha nome e sobrenome —os quais, aliás, conferem-lhe ares de astro do rock. O Brasilestes stardusti, batizado em homenagem ao roqueiro David Bowie (1947-2016), era um pequeno gigante entre os demais mamíferos que viviam no planeta entre 80 milhões e 75 milhões de anos atrás.
15276318695b0dcffd07a74_1527631869_1x1_md.jpg

Brasilestes stardusti, o primeiro mamífero brasileiro identificado como da Era dos Dinossauros - Divulgação

Isso porque o bicho, identificado com base em um único dente oriundo das rochas de General Salgado (interior paulista, perto de São José do Rio Preto), provavelmente era cerca de três vezes maior que seus contemporâneos, alcançando talvez uns 50 cm de comprimento, como os gambás de hoje.

Também está claro que ele pertencia ao grande grupo que inclui os mamíferos placentários (como o homem) e marsupiais (como os próprios gambás e os cangurus) modernos, embora seja cedo para ter uma ideia mais específica de sua posição no álbum de família de nossos parentes.
A descrição do B. stardusti está em artigo na revista especializada Royal Society Open Science e só foi possível graças a uma série de golpes de sorte. É o que afirma a primeira autora da pesquisa, Mariela Castro, da Universidade Federal de Goiás.

No final de 2015, ela e o colega Júlio Marsola combinaram de levar alguns alunos da USP de Ribeirão Preto para conhecer a fazenda Buriti, uma rica jazida de fósseis de General Salgado, junto com o especialista em crocodilos extintos Felipe Montefeltro, da Unesp de Ilha Solteira. E, de fato, os aparentes extintos dos jacarés são maioria absoluta no sítio paleontológico —cinco espécies diferentes já foram identificadas ali.

“A gente estava caminhando pelo sítio quando o Júlio conseguiu ver o dente ‘in situ’ [ainda nas rochas]”, contou a pesquisadora à Folha.
Haja visão aguçada: era um fragmento de pré-molar de apenas 3,5 mm —bem maior que a da maioria dos demais mamíferos da Era dos Dinossauros, cujos dentes em geral têm em torno de 1 mm, mas ainda assim muito pequeno.

Mariela também era a única especialista em mamíferos da equipe, que se dedica mais ao estudo de crocodilos e dinossauros. Encafifada com a descoberta, ela logo confirmou que se tratava de um parente distante dos seres humanos, graças aos sinais da presença de raízes no dentinho e à estrutura que inclui uma cúspide (parte elevada do dente) e uma depressão, que ela compara à bacia de um pilão.

A junção desses elementos é a marca registrada dos tribosfênidos, como é conhecido esse grupo amplo de mamíferos. Nos molares dos tribosfênidos, isso permite cortar e moer o alimento no mesmo dente, facilitando o processamento de comida.

Junto com colegas argentinos, que possuem mais dados sobre os mamíferos dessa época graças à relativa abundância de fósseis desses bichos na Patagônia, a pesquisadora começou a comparar o pré-molar de General Salgado com a dentição de outras espécies extintas, mas nada era muito parecido. O que mais se aproxima é uma espécie da Índia, o Deccanolestes hislopi, um eutério (ou seja, da linhagem que desemboca nos mamíferos placentários de hoje).

No nome científico usado para batizar o bicho, a terminação “lestes” vem do termo grego para “ladrão, bandido” (considerando que talvez fossem animais furtivos e noturnos, como os próprios gambás), enquanto stardusti é uma referência a Ziggy Stardust, personagem inventado por David Bowie que é uma espécie de alter ego do cantor.

“Todo mundo da equipe é fã de Bowie, mas o pior é o Max”, explica a pesquisadora, referindo-se a outro autor do estudo, Max Cardoso Langer, professor da USP de Ribeirão Preto e especialista em dinossauros primitivos do Brasil.

Ninguém sabe muito bem por que é tão difícil achar mamíferos dessa época no Brasil. É possível que eles simplesmente fossem pouco abundantes, talvez pela competição com os mais variados tipos de crocodilos terrestres, os quais ocupavam os papéis ecológicos que, em outros lugares, caberiam a mamíferos.

Outra possibilidade, explica Mariela, é que eles fossem justamente o jantar predileto dos crocodilos —e o sistema de digestão desses bichos retira quase totalmente o conteúdo mineral dos ossos e dos dentes de suas presas. Com isso, só sobrava a parte orgânica do esqueleto dos mamíferos comidos, que então se decompunham com facilidade, sem se fossilizar.

Um detalhe intrigante a respeito do pré-molar é o esmalte finíssimo que o recobre. Há considerável similaridade entre essa característica e o que se vê em tatus, e o grupo a que os tatus modernos (e também as preguiças e tamanduás) pertencem pode ter surgido na própria América do Sul. De quebra, estimativas sobre a idade de origem desse agrupamento, baseadas em análises de DNA, ficam em torno de 80 milhões de anos. Ainda é cedo para ter certeza, mas a pesquisadora, que estuda tatus modernos também, talvez tenha descoberto o tataravô deles.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo