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Das armas dos Povos livres

Erúnamo Kalring ¥

Templo do Conhecimento
Das Armas dos Povos Livres.

1.0 Os Dunédain:

1.1. Os Edain da primeira era do Sol
Na primeira era, depois de sua chegada ao oeste, as três casa dos amigos-dos-elfos moraram por muito tempo sob a égide de Reis Elfos, e deles devem ter recebido o polimento das técnicas que já traziam, aprendidas com os avari para alem das Ered Luin. É razoável supor que tinham grande apreço por armas como espadas e machados, embora os Haladin dessem preferência a arcos, mais vantajosos em suas florestas. Com a queda de Morgoth alcança-se o apogeu.

1.2. Os Numenoreanos:
A maioria das armas numenoreanas eram pouco usadas nos dias de Bem-Aventurança, sendo, pois, símbolos de tradição dos dias de luta na Terra Média, e de sua cultura outrora bélica. A exceção disso temos os arcos, que durante toda a história de Numenor foi de uso comum para todo o povo, que apreciava o treino da arquearia, seja a pé. Seja a cavalo. É provável que se tratasse de arcos longos (pois eram usados para a caça), de madeira de Teixo ou de alguma madeira mais nobre, como a soveira, e as flechas fossem de madeira, possivelmente freixo. O uso constante de armas maiores que adagas (que, afinal, estão mais para ferramentas) parece ser raro, exceto nas atividades de caça, e no corte de madeira, onde eram usados machados e machadinhas. As espadas, eles dedicavam especial reverência, encarando-as como objetos de estima e louvor, sendo heranças de família. A espada do rei de Numenor, por exemplo, era a mesma que Elu Thingol usou em Beleriand, sendo uma herança da Casa de Elros através de Elwing, que deve ter levado alguns dos objetos mais belos consigo em sua fuga, inclusive esta arma. O herdeiro do trono recebia, no dia de sua consagração uma espada especialmente feita para ele. Em guerras, os numenoreanos eram inimigos terríveis, protegidos por grandes e poderosas couraças de Malha, com espadas poderosas e maiores que o normal, alem da espada curta de infantaria, chamada de Eket. Porem eram os seus arcos de aço eram temidos por todos os seus inimigos, já que apareciam como nuvens aguçadas, atacando, ferindo e matando aqueles que se punham a desafiá-los.

1.2.Os Dunédain:
Na terceira Era, com a progressiva queda dos reinos do Dunédain, todas as suas artes são vitimas de uma queda lenta e progressiva, com armas mais toscas e frágeis, sem arte ou técnicas mais apuradas. È provável porem que, com o reino Reunido tenha se assistido a um renascimento dessa antiga arte. Os exemplo mais celebres da Arte dos Dunédain são, sem duvida, as facas que Tom Bombadil deu a Frodo e aos Hobbits depois do episódio no tumulo.

2.0 Das armas dos Eldar

2.1.As Noldorin de Valinor:
O apogeu das técnicas, as melhores matérias primas, os mais renomados armeiros se traduziram nas armas mais poderosas e belas jamais concebidas com um poder de dano gigantesco, e uma durabilidade a toda prova, seja pela excelência da técnica, seja pela qualidade dos metais. Aqui as espadas são as prediletas, de lâmina longa, delgada e possivelmente polida e coberta de runas, que podiam formar textos, detalhando a linhagem da espada, seu dono, pedindo sorte, ou até contendo encantamentos, como o de brilhar na presença de seres sombrios, atacá-los com mais mortandade ou jamais se quebrar em batalha. Temos como exemplos de armeiros de renome dessa época Fëanor. Porém, todos os grandes senhores provavelmente sabiam trabalhar com metais, e deviam criar armas de grande poder e beleza, de maneira que ele não devia ser o único.


2.2. As Noldorin Beleriânicas:
Temos aqui os noldor com uma técnica dom mesmo nível, ou muito pouco inferior pouco inferior, mas matérias primas de qualidade variável. É pouco provável que o melhor ferro das terras de cá se comparasse aquele de Aman, onde residia o próprio Aulë. Apesar disso, com o intercambio com as técnicas naugrin e (em menor escala) a dos Sindar os noldor aumentaram não só a sua gama de técnica, mas também o número de armas de seu arsenal, incorporando machados, e (ao que parece) os arcos.
As armas daqui são muito renomadas, ainda que sem nome, como por exemplo as espadas dos Senhores e Reis dos Elfos e dos Homens. Mas, dos noldor, pelo menos algumas chegaram a ser conhecidas, como Glamdring, Ocrist e o martelo de Tuor, de nome Dranbolerg, o que bate e corta. Muitos são os ferreiros dessa época, e dentre os mais renomados temos Rog, senhro da Casa do Martelo e da Ira, de Gondolin.


2.3. As noldorin posteriores: Muitos senhores Noldor que não partiram para Valinor moraram em Eregion, onde novamente floresceram sob o comando do grande Ourives Celebrinbor, filho de Curufin, neto de Feänor, e líder dos últimos Fëanoreaanos na Segunda era. Aqui houve um renascimento de todas as artes dos Noldor, seja pelo grande periodo de paz, seja pelo intercâmbio constante com os senhores de Khazâd-Dûn, donde era extraído o ferro e o renomado Mythril. É bem possível que novamente se forjassem armas belas, pois ainda era necessário se defender dos orcs e de outros seres, mas as armas não eram nem tão fortes nem tão belas quanto ás de eras anteriores. Foi o outono da armoaria Élfica, que teve seu fim na Terceira era, onde os poucos com algo do saber de Eras passadas viviam em Imladris.

Os outros reinos da segunda era, como Laurelindorenan (Lórien) e Lindon também tinham, certamente, seus armeiros, mas sua evolução não foi tão grande quanto à de Eregion.

2.4. Os Sindar e dos Elfos Nandor:
Armas de manufatura Sindarin são, em sua grande parte arcos, facas e espadas, com o uso de machados de lâmina larga na primeira era, principalmente em Doriath. Tal fato não deixa de ser notável, e talvez se relacione á influência anã sobre a arte da armoaria naquelas terras. Os Nandor partilham com seus parentes o gosto pelo uso de facas, adagas e de arcos. Raramente os Nandor forjavam malhas ou lanças, seja por dominarem pouco as artes da forja, seja por preferir combater com o máximo de velocidade, e o mínimo de peso, com técnicas de ataques rápidos e violentos, e fugas subitas e enganosas. Os sindar tem o apogeu de sua técnica no Reino de Doriath (e nos Falas) no qual a habilidade dos naugrin foi assimilada, e armas às vezes tão poderosas quanto à dos Noldor foram forjadas, e talvez seu maior armoeiro tenha sido Eöl, o elfo escuro, um senhor Sinda de elevada linhagem, parente do próprio Thingol. Foi ele um Ferreiro comparável aos mais renomados Eldar e Naugrins, pois criou um metal poderoso, chamado de Galvorn, pois era negro e brilhante. Entre seus feitos estão a espada Aglachel, mais tarde carregada por Túrin Turambar. Para os Nandor, técnica pouco se modificou com o correr das eras, mas, para os Sindar, em especial de Doriath, a queda foi abissal, pois perderam quase todo o seu saber na queda de Doriath, permanecendo o uso de técnicas básicas durante muito tempo, chegando a se ter á adoção de Armas Nandorin no reino de Thrandruil, seja voluntariamente, seja involuntariamente. É bem possível que em Lindon e em Laurelindorenan a presença de ferreiros noldor proporcionasse alguma técnica mais apurada, mas nada que se comparasse ao que se perdera. Na terceira era as armas Sindarin são de grande estima,e, comparado a de muitos povos, as mais poderosas.

3.0 Dos Naugrin:

Dos Naugrin, temos uma habilidade talvez tão grande quanto à dos Noldor, pois, por serem filhos de Aulë tinham eles uma natural inclinação para o trabalho de artesão. E desde tempos imemoriais eram um povo de grande belicosidade, sendo as armas uma constante em seu dia-a-dia. Na primeira era pode-se ver um apogeu das técnicas desses povos, posição mantida na segunda, com o reino de Khazad-Dûn. Já na terceira era, a perda de suas moradas resulta numa queda de suas técnicas. Mesmo a perda de Erebor, por apenas um século, influencia no empobrecimento das técnicas de armoaria.
Grandes dentre os seus armeiros está Telchar, o forjador de Narsil e da faca Angrist, que retirou uma Silmaril da coroa negra do senhor do escuro. (As informações acima se aplicam aos Barbas-longas; Não possuo as de outras casas).

Dos homens, temos uma técnica pouco desenvolvida, baseada nos conhecimentos adquiridos por tentativa e erro, ou aqueles aprendidos com os Avari. Mais tarde, na Segunda Era, os Numenoreanos agiram como professores dos homens, e a técnica deles possivelmente teve um salto de desenvolvimento, mas nada que se comparasse as Lâminas dos Altos povos do Oeste Antigo. Dentre os homens negros é que talvez se possa vislumbrar técnicas poderosas e mortais, talvez por que seu mentor fosse um antigo Maia do povo de Aulë, mas se desconhece a verdade nesses aspectos.
 

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