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D&D 3.5 D&D3.5 AS Relíquias do Rei - 1º parte - On

Gumble interrompe a conversa com o anão e vira-se para o Bardo impressionado com ele e a Boneca então fala:

-Vejam! Um ventríloco! Olhe Bradur um ventríloco!

O Gnomo parecia uma criança ao ver a boneca falar e continua:

-Quando eu era Pequeno eu gostava muito dos bonecos e minha mãe sempre se passava de ventriloca para mim!

E ele então sobe no balcão e ignorando o homem que estava querendo falar a taverna inteira agarra Emily e a levanta curioso. Ele girava a boneca de um lado para o outro a procura dos fios que talvez o homem se utilizava para fazer a boneca falar e se mexer. Então o anão lhe dá um puxão em suas vestes e ele se recompõe e volta a seu banco descendo do balcão deixando Emily em seu lugar e virando sua atenção para o homem que se dirigia a todos na taverna.

OFF: Sim, é um tanto incoveniente o Grumble OFF
 
Todos que comiam, bebiam e conversavam pararam no exato momento que ouviram uma barulhenta corneta tocar de forma estridente bem acima deles e imediatamente ele voltaram sua atenção para onde o som havia se originado! Sobre uma plataforma que antes não estava ali um Homem de feições comuns e vestimentos de couro refinado sorria de maneira cínica para todos abaixo dele. Ele tinha ficou olhando por mais alguns segundos o aglomerado para logo depois começar a falar:

Saudações Senhores Aventureiros! Agradeço a presença de todos vocês aqui hoje e estou feliz que tenham vindo! Eu sou Fialess Rodwell, aquele para quem os mensageiros pediram que procurassem. Muito prazer! - Ele esperou um pouco para que o pequeno falatório diminuisse para continuar -O motivo de vocês estarem aqui hoje é a recompensa que lhes foram informada para me acompanhar como minha escolta pessoal. - uma nova pausa ele fez para esperar novamente os murmúrios diminuir e continuou - Devo dizer que tudo não foi de fato verdade, ou pelo menos não tudo! - ele pausou dessa vez apenas para analisar as expressões de confuso de todos do salão - Deixem-me explicar o real motivo de os terem feito vir até aqui! - pausou mais uma vez para respirar e continuou - Eu preciso de aventureiros dispostos a arriscar subirem comigo o pico da neblina escarpada! - quando isso foi dito vários aventureiros se manifestaram de maneira espantada e um pequeno alvoroço iniciou.

Fialess observava o tomultuo sem muito preocupação, mas quando achou que já tava demorando demais, pegou sua corneta e assoprou forte. O barulho irritante da corneta fez com que o tumultuo encerrasse completamente e então Fialess retornou a falar:

Sei muito bem que todos aqui conhecem a fama daquela montanha e de quantos já morreram tentando escalá-la, por isso dou o direito de quem não quer mais participar desse processo de seleção que se retire agora! Os custos das bebidas e comidas que ainda não pagaram serão pagos por mim. - dito isso mais ou menos 2/5 dos aventureiros saíram da taverna resmugando coisas como "perdi meu tempo à toa!", "Como diabos ele quer escalar aquela montanha assassina?" e "Ela causa avalanches de pedras a cada 5 minutos!".

Quando todo eles saíram Fialess voltou a falar:

Muito bem! A outra coisa que não haviam informado para vocês corretamente foi em relação a recompensa. - mais alguns murmúrios se iniciaram e com eles algumas pessoas com expressões alteradas - A recompensa não será de 1000 PO para cada integrante, mas sim apenas 100 PO para cada um! - a revolta da maioria era nítida e novamente um novo tumultuo iniciou.

Fialess estava em uma posição desvantajosa pois poderia ser alvejado por qualquer um que estava lá e foi o que ocorreu, um meio-orc bárbaro que estava indignado jogou uma caneca na direção de Fialess que parecia destraído, mas ele se virou e em suas mãos ele sacou algo que fez um grande barulho parecido com uma pedra trovão e logo depois um grito. O meio-orc de agora pouco segurava o ombro direito que sangrava muito e Fialess aproveitou o momento de silêncio para se manifestar:

Vocês tem todo o direito de ficarem revoltados e zangados com a falha da comunicação dos mensageiros, mas não tentem descontar sua fúria em mim, pois não sou culpado do mau entendido que ocorreu! - a expressão dele era severa, mas alterou para a habitual continuando - Aqueles que agora sabem o real valor da recompensa e não querem participar, por favor retirem-se agora! - Dito isso, todos que haviam ficado revoltados com a situação resolveram partir sem criar confusão temendo o que quer que tenha acontecido naquele momento.

Cerca de 4/6 dos presentes saíram restando apenas pouco mais de 15 pessoas e alguns só haviam ficado por que estavam curiosos em saber o que iriam fazer após escalar a montanha assassina. O meio-orc foi atendido pelo taverneiro que agiu rápido estancando o ferimento e depois o acompanhou para a saída para que o mesmo se fosse! Fialess parecia contar os que restaram e após todos terem saído ele começou novamente seu discurso.

Muito bem senhores, devo admitir que não poderei fazer escolha quanto a quem irá comigo, isso deve sair de vocês mesmo, então preciso que vocês tenham certeza absoluta de que querem me acompanhar, pois não será nada recompensador se o que procuro naquela região não existir de fato! - alguns dos aventureiros restantes se olharam não entendo o que Fialess havia dito e o mesmo completou - Digo isso, pois estou indo procurar por uma das relíquias do Rei! - Fialess mal terminou de falar, aqueles aventureiros que haviam ficado apenas para saber o por quê da escolta, entendeu tudo com aquilo e sem nem mesmo esperar por algo, sairam. Todos resmungava coisas como "Esse cara deve ser doido!", "Ele é alguma criança por acaso?" e "Há anos que todos sabem que aquelas relíquias nunca existem e que é apenas um conto de bardo contado para entreter o povo!".

Restaram apenas 7 aventureiros que não pareciam se importar tanto assim com o que estava ocorrendo ali. Fialess os olhou de forma enigmática sem qualquer palavras dizer. Ele olhou para um Elfo que estava no fundo do salão perto da porta de cara emburrada. Mas parecia emburrado não com o fato de está indo em busca de algo sem qualquer prova de sua existência, mas com algo diferente e Fialess não sabia o que. Desviou seu olhar para um Gnomo... aquilo verde-musgo é mesmo um Gnomo? Apesar das feições serem de um gnomo, por que ele era verde? Fialess nunca havia se encontrado com um daquela cor, mas deixou isso pra lá seguindo para o próximo. Ele observou um anão com cara de quem comeu que nem um porco por que tava faminto, sorriu com o pensamento e direcinou seu olhar para um humano sentado perto do anão. O humano tinha nítida aparência de bardo, apesar de não estar visível o seu instrumento de música ao invés disso ele viu uma boneca de olhos sinistros feitos de botões olhando diretamente para ele como se o estivesse observando. Aquilo deu cero calafrio em Fialess que mudou de imediato para um outro humano, um pouco mais casual, porém berrante, que trajava uma roupa de miliciano e pensou "Aquele cara me parece forte!". Ele direcionou seu olhar para outro humano que estava menos "berrante" do que o outro e teve o mesmo pensamento do anterior e por fim olhou para um humano... que tinha uma cobra do lado dele! Ele sorriu com o grupo que havia ficado e resolveu quebrar o silêncio:

Muito obrigado a todos vocês que ficaram! Vou me apresentar novamente, eu sou Fialess Rodwell e sou o explorador contratado pelo Rei para investigar os rumores que informavam a localização de uma das relíquias do rei. Sei que já falei isso, mas preciso ter certeza de que estão dispostos a participar dessa missão por 100 PO, ou melhor, estão dispostos a arriscarem suas vidas por míseras 100 peças de ouro? - questionou Fialess aos 7 que restaram observando cada um rapidamente esperando a resposta de cada um.
 
Grumble subiu no balcão e se pronunciou:

-Bem, eu nunca meu preocupei muito com dinheiro, mas essas moedas é que movem o mundo e querendo ou não, são necessárias, além disso, ganhar experiência como aventureiro é sempre bom para poder ter certeza que caso seja necessário serei poderoso o suficiente para proteger minha vila, as florestas, os animais... Acabei de me tornar oficialmente um adulto Gnomo há alguns dias e preciso ter objetivos e responsabilidades!
 
Fialess viu o gnomo verde subir na mesa e falar como se aquilo fosse apenas um passo para seu crescimento como aventureiro. Ele esperou o gnomo parar de falar para perguntar:

Então devo considerar isso como um sim, mestre gnomo?
 
Grumble Imediatamente respondeu:

-Sim, Não é Vespiqueen?

Disse ele enquanto erguia seu braço direito e a Vespa pousava.

-A Vespiqueen também está de acordo!
 
Break se levantou e andou até o Fialess. Andar não é bem o verbo correto, porém. Ele fez algo estranho, entre um trote e uma corrida, com os braços entreabertos, parecendo de certa forma que imitava um pássaro em vôo, mas balançando eles um pouco. A boneca vinha sentada no seu ombro.

Quando estava perto de Fialess, Break parou, inclinou o corpo para frente e o olhou com uma cara de curiosidade extremamente forçada.
-Eei Emily, cem moedas de ouro não parece ser muito para uma vida humana, não é?
-Ou será que não é exatamente o que um humano valhe?

Break se afasta um pouco e dá as costas para Fialess, põe a mão no queixo e exagera uma expressão contemplativa.
-A vida humana. Quanto valhe essa criatura que destrói e consome? Essa coisa vil e cruel, ambiciosa e sem limites. Quanto valhe sua engenhosidade frente às cicatrizes que trás à terra?
O bardo se vira de súbito para o elfo, num giro rápido.
-Mas, claro, nem todos aqui são humanos, são? Belos elfinhos serelepes da floresta, brincando de homens por suas cidades, fugindo de tudo e todos. Quão sombrio e hediondo é sua história, pequenos elfinhos? Porque se escondem tanto? Porque se escondem por trás de suas belas canções? Devem por óbvio valer mais que humanos, não? São tão belos e superiores em tudo, tão altivos e ó tão melhores, senhores da floresta.
Break estava quase gritando agora. Ele se virou rápido para o gnomo e o anão, abriu os braços e continuou, com um olhar cínico.
-Mas claro, temos anões e gnomos. Mestres anões, sempre soturnos, enclausurados em seus rochosos corredores, que é que tanto temem? Pequeninos gnomos, sempre com um sorriso no rosto, sempre com uma piada a contar. O que há de tão sombrio em seus corações que têm de esconder assim? E mesmo tão diferentes, são todos tão iguais, todos tão humanos. O que faz o valor de uma vida então? Quanto valem seus sonhos e esperenças? Quanto valem suas amizades e amores, prantos e rancores? Quanto valhe uma história? Cem moedas de ouro lhe parecem bom?

Mal terminando a ultima fraze, Break sentou-se no chão, com as pernas cruzadas como uma criança. Emily pendeu a cabeça para o lado e abriu a boca costurada.

-É um quilo de ouro. Acho que valhe sim...
-É verdade, Emily. Eu poderia comprar um chapéu novo com todo esse dinheiro...

De um salto, Break estava de pé novamente, de olhos fechados e com um sorriso no rosto, apertando a mão de Fialess.
-Então está combinado, Mestre Corneteiro. Meu nome é Break, o bardo .Já deve ter ouvido falar de mim, as pessoas têm a feliz mania de se lembrar de mim e comentar por aí. Cem bonitas e brilhantes moedas de ouro e eu subo aquela pedra com você. Nunca escalei na vida, mas o quão difícil pode ser, não é?
-Subir a pedra!!!! - gritou Emily, apontando para o teto.

Break se pôs a caminhar pela taverna a passos largos e exagerados, subindo em mesas e cadeiras como se estivesse escalando alguma espécie de barranco, e até tentou escalar a parede de madeira. Por fim, após alguns minutos, encontrou um gabinete grande o bastante, entrou agaichado nele, e fechou a porta.

Ninguém estava muito certo do que acontecera ali, mas ao que parecia, ele aceitou a oferta.
 
Última edição:
Fialess observou o estranho humano da mesa se dirigir até debaixo da plataforma que se encontrava e começar a falar consigo mesmo, ou ao menos era isso que Fialess pensava. Não durou muito e a boneca, que ele ouviu o cara chamando-a de Emily, falar como se fosse um ser vivo. Aquilo deixou Fialess surpreso, mas lembrou de já ter ouvido falar de um estranho com uma boneca falante. Então esse era o homem dos falatórios. Fialess sorriu de maneira esquisita, um pouco sinistra demais, mas logo voltou ao normal vendo as loucuras do homem que estendeu a mão para Fialess com o intuito de fechar negócio. Só que Fialess estava a pelo menos 3m acima dele e não tinha como o fazê-lo. Mas pareceu não ser necessário, pois o homem reagiu como se tivesse apertado sua mão e saiu de uma maneira completamente esquisita, junto com sua boneca que fala qualquer coisa que Fialess ignorou e entrou em um armário de relógio velho que tinha ao fundo perto da escada, agaichou-se e fechou a porta.

Fialess pensou um pouco, mas achou que mesmo com aquilo talvez o Bardo de nome Break seja de alguma ajuda. Ele voltou sua atenção para os demais e Falou:

Bem... então já são dois! Quem mais está mesmo disposto a arrisca a vida por 100 PO?
 
Fico sentado observando o homem da corneta , ele fala sobre escaladas e tesouros mais so ouço as palavras "reconhecimento do rei e de todo o reino" enquanto ele fala, após um pequeno gnomo e um bardo meio estranho aceitarem me levanto e digo com voz alta de maneira q Fialess possa ouvir:
"Caro mensageiro ,o q oferece e simbolico levando em conta o que podemos encontar de precioso la que valha mais que isso,mais lhe pergunto: se lhe ajudar e concluir essa sua missao , vc me concederia a honra de me apresentar a vosso rei pessoalmente?

Se a respostar for sim , eu aceitarei de imediato , se não lhe desejarei sorte em sua jornada e me encaminharei para a saida.
 
O anão um tanto quanto irritado com as declarações do bardo estranho se levantou limpou a barba como pode retirando os restos de carne que haviam caído e caminhou em direção a Fialess.

Braduk adorava estórias, e conhecia muitas delas e a cada aventura que ele participava uma coisa era certa..."nunca é perda de tempo conferir se os boatos de tesouros são verdadeiros." ele então começa a falar:

-Caro senhor Fialess, meu nome é Braduk conheço muitas estórias e vivi várias delas.Ele dá uma pausa e olha para o bardo louco continuando.Fiz vários amigos e não precisei inventar nenhum.Ele agora volta o olhar para Fialess com um leve sorriso.Certa vez um grande amigo meu chamado Rafar ouviu algo sobre um tesouro deixado por um grande anão, e não perdeu tempo em procurá-lo e advinhe? Eles o encontraram e o nome dos bravos aventureiros que participaram daquela aventura são lembrados até hoje.

Bradur faz uma leve pausa, retornando para o lado de seu novo amigo o Gnomo Grumble e diz fazendo uma reverência.

Teremos grande tempo para que ouça minhas estórias. O meu machado está a sua disposição.

Mestre Garudius, você se importa que eu faça esses links com outras aventuras?
 
Última edição:
O gnomo também fez uma reverêcia ao anão e falou rapidamente tirando seu martelo gnomo da cintura:

-...Eh...e meu martelo também está a sua disposição!

Ele então se aproxima do ouvido do anão e cochicha:

-Esse ventríloco não parece estar em seu melhor juizo...
 
O anão então inclina-se um pouco e responde ao gnomo na mesma entonação de voz:

Sábias palavras amigo...Veremos se a espada dele é mais afiada do que a língua.
 
ON >>

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Dantas
sorri ao ouvir a oferta absurda de Fialess Rodwell... Com um olhar zombeteiro e zorriso ainda mais, levanta a voz, sem sequer olhar para o sujeito, enquanto corta um pedaço de pão e junta-o a um naco de carne de porco assada....
[/color]
images

-----Pagamento muito ruim para uma missão suicida, não é mesmo, senhor Rodwell? .Não custaria nada prometer 1000 ou 10.000 peças de ouro para quem vai morrer nas montanhas ,não é mesmo?Mas não acho que sejas louco ou muquiranas...Acho que está escondendo algo de nós...Mas tudo bem, aceito sua missão , por enquanto...Afinal, quem quer morrer velho e decrépto numa cama, não é mesmo, hahahahah!


Dantas dá uma golada no vinho, se levanta e reclama um pouco:

-----Mas por mil demônios, onde estão as mulheres deste lugar?! Não oferecem nem mulheres para quem vai arriscar o pescoço por esmolas?


A euforia e desdêm de Dantas não passa de atuação..O matreiro "Mão-Ligeira" , como já fora chamado , dificilmente expõe suas reais emoções para estranhos...

Pensa: ----"Talvez seja melhor sumir por uns tempos, até que Cozival e seus capangas se acalmem e esqueçam minha dívida...Aposto que esse Fialess deve ser algum mago louco, nos levando para algum sacrifício em nome de algum Deus idiota...Mas se houver mesmo alguma relíquia, acho bom que ele saiba dividir melhor do que oferecer emprego....

Dantas coloca o elmo e pergunta:

----Quando começamos, Sr. Rodwel ?(resmungando em voz BAIXA "sujeitinho miserável"...)
 
Fico sentado observando o homem da corneta , ele fala sobre escaladas e tesouros mais so ouço as palavras "reconhecimento do rei e de todo o reino" enquanto ele fala, após um pequeno gnomo e um bardo meio estranho aceitarem me levanto e digo com voz alta de maneira q Fialess possa ouvir:
"Caro mensageiro ,o q oferece e simbolico levando em conta o que podemos encontar de precioso la que valha mais que isso,mais lhe pergunto: se lhe ajudar e concluir essa sua missao , vc me concederia a honra de me apresentar a vosso rei pessoalmente?

Se a respostar for sim , eu aceitarei de imediato , se não lhe desejarei sorte em sua jornada e me encaminharei para a saida.

Fialess ouve a pergunta do guerreiro e logo quando ele termina, o homem sorri para o guerreiro e diz:

Vejo prudência e perspicácia em sua dúvida, mestre guerreiro!!! - Fialess iniciou elogiando-o e seguiu - A minha resposta é um sim e um não ao mesmo tempo! - ele sorriu com a confusão devida a sua resposta e esclarece - Digo isso, mestre da espada, pois se o que procuramos não existir de fato nem mesmo eu poderei retornar para a capital real e encarar Vossa Alteza. Se o que procuro não estiver neste lugar para onde estamos indo, todos vocês receberão apenas a quantia que lhes ofereci e além é claro do que encontrarem no local para onde estamos indo. - ele fez uma pequena pausa para respirar e finaliza - Mas caso consigamos mesmo encontrar uma das relíquias, não tenha dúvidas de que todos vocês serão levados até a Vossa Alteza para conquistarem fama e prestígio! - ele olhou para o guerreiro e considerou que com esta resposta talvez o guerreiro estivesse satisfeito.

O anão um tanto quanto irritado com as declarações do bardo estranho se levantou limpou a barba como pode retirando os restos de carne que haviam caído e caminhou em direção a Fialess.

Braduk adorava estórias, e conhecia muitas delas e a cada aventura que ele participava uma coisa era certa..."nunca é perda de tempo conferir se os boatos de tesouros são verdadeiros." ele então começa a falar:

-Caro senhor Fialess, meu nome é Braduk conheço muitas estórias e vivi várias delas.Ele dá uma pausa e olha para o bardo louco continuando.Fiz vários amigos e não precisei inventar nenhum.Ele agora volta o olhar para Fialess com um leve sorriso.Certa vez um grande amigo meu chamado Rafar ouviu algo sobre um tesouro deixado por um grande anão, e não perdeu tempo em procurá-lo e advinhe? Eles o encontraram e o nome dos bravos aventureiros que participaram daquela aventura são lembrados até hoje.

Bradur faz uma leve pausa, retornando para o lado de seu novo amigo o Gnomo Grumble e diz fazendo uma reverência.

Teremos grande tempo para que ouça minhas estórias. O meu machado está a sua disposição.

Mestre Garudius, você se importa que eu faça esses links com outras aventuras?

Fialess logo ouve o troncudo anão dirigi-lhe a palavra e ao ver que o mesmo se disponibilizou de forma convincente, disse:

Muito obrigado, mestre Anão! Espero que conquistemos a mesma ou até melhor glória que esses seus amigos!!!

Não tem problema não Felarhix, são histórias que podem ser criadas e encaixadas facilmente dentro da campanha, por isso é interessante sim vc ter feito esse comentário passado, dá mais realismo ao jogo! Muito bom!!!

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Dantas
sorri ao ouvir a oferta absurda de Fialess Rodwell... Com um olhar zombeteiro e zorriso ainda mais, levanta a voz, sem sequer olhar para o sujeito, enquanto corta um pedaço de pão e junta-o a um naco de carne de porco assada....
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-----Pagamento muito ruim para uma missão suicida, não é mesmo, senhor Rodwell? .Não custaria nada prometer 1000 ou 10.000 peças de ouro para quem vai morrer nas montanhas ,não é mesmo?Mas não acho que sejas louco ou muquiranas...Acho que está escondendo algo de nós...Mas tudo bem, aceito sua missão , por enquanto...Afinal, quem quer morrer velho e decrépto numa cama, não é mesmo, hahahahah!


Dantas dá uma golada no vinho, se levanta e reclama um pouco:

-----Mas por mil demônios, onde estão as mulheres deste lugar?! Não oferecem nem mulheres para quem vai arriscar o pescoço por esmolas?


A euforia e desdêm de Dantas não passa de atuação..O matreiro "Mão-Ligeira" , como já fora chamado , dificilmente expõe suas reais emoções para estranhos...

Pensa: ----"Talvez seja melhor sumir por uns tempos, até que Cozival e seus capangas se acalmem e esqueçam minha dívida...Aposto que esse Fialess deve ser algum mago louco, nos levando para algum sacrifício em nome de algum Deus idiota...Mas se houver mesmo alguma relíquia, acho bom que ele saiba dividir melhor do que oferecer emprego....

Dantas coloca o elmo e pergunta:

----Quando começamos, Sr. Rodwel ?(resmungando em voz BAIXA "sujeitinho miserável"...)


Fialess escuta o protesto de miliciano que mesmo achando ruim ainda estava disposto a seguir com a sua oferta, porém deixou transparecer que Fialess estivesse mentindo e o mesmo respondeu:

O que seu colega de armas tem de prudência e perspicácia, tu tens de insolência e arrogância! Se duvidas de minha palavra, deves esquecer de vir nesta missão!!! Não menti em nada e muito menos tenho qualquer necessidade de o fazê-lo! Aceite a missão sem esperar que haja esse "algo a mais", pois não haverá algo a mais do que lhes disse! Portanto, mestre Cavaleiro, não obrigo-o a entrar nesta missão se estiver atrás de uma fortuna que não poderia garantir a você!!!

Dito isso ele observou que faltava agora somente o homem com a cobra e o elfo emburrado que estava mais afastado, queria ouví-los e saber sua posição e então disse:

Mestre das cobras e mestre elfo, qual a posição de vocês? Estão dispostos a arriscarem suas vidas por 100 PO?
 
Última edição:
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Ao ouvir o tom de voz irritadiço de Fialess, Dantas faz um som com os lábios, como se não se comovesse ou se intimidasse com suas palavras...

----- Excesso de sinceridade e pouco suborno...És um homem raro, devo admitir, Rodwell...Vou aceitar por não ter nada melhor a fazer...Digas logo quando pertende partir em sua expedição, homem...Talvez eu ainda tempo para comprar algumas para a vigem...

Dantas se senta , terminando sua refeição...e arrota alto, demonstrando satisfação ...

(OFF >> nos tempos medievais, arrotar na mesa significa agradecer ao cozinheiro, indicando que a comida estava ótima e que estou satisfeito)...

Dantas ainda deixa escapar um comentário maldoso, em voz baixa, apenas para o mais próximo escutar (não Fialess, que está um pouco longe e precisaria ter a audição de um cão para ouvir esse susurro)....

------ Os negócios devem ir mal para o Sr. Fialess...Não tem dinheiro nem para bancar uma expedição ...Deve estar achando que somos mendigos famintos...
 
Mestre das cobras e mestre elfo, qual a posição de vocês? Estão dispostos a arriscarem suas vidas por 100 PO?

Soveliss se aproximou de Fialess num passo arrastado enquanto girava os olhos para os lados observando as pessoas que haviam sobrado no salão. Ele retorceu seus lábios numa careta, soltou um suspiro e respondeu:

"- Não, eu não arriscaria minha vida por 100 PO, apesar disso vou com vocês. Meu nome é Soveliss, Clérigo de Elora, a seu serviço."
 
Soveliss se aproximou de Fialess num passo arrastado enquanto girava os olhos para os lados observando as pessoas que haviam sobrado no salão. Ele retorceu seus lábios numa careta, soltou um suspiro e respondeu:

"- Não, eu não arriscaria minha vida por 100 PO, apesar disso vou com vocês. Meu nome é Soveliss, Clérigo de Elora, a seu serviço."

Ora, ora! Seja bem vindo Mestre Soveliss, sacerdote de Elora! Fizeste algo para vir aqui como uma penitência? - Fialess ria da cara de emburrado do Elfo ao perguntá-lo e percebeu que havia acertado o seu palpite! Realmente aquele grupo estava de certa forma interessante, pensou Fialess.
 
De um estrondo, antes mesmo que o druida humano tivesse a chance de dar sua resposta, o armário se abriu. Break emergiu de um salto, e pôs-se a caminhar em direção a uma mesa.
-Mas é claro que tolice a minha. Porque não ouvimos uma bela canção? Tenho certeza que vão se recordar dessa...

Ele arrasta uma cadeira para uma posição de relativo destaque, fica de pé nela, e começa a pigarrear alto. Enfia então uma mão no bolso, e tira oque parece ser um doce embrulhado num pedaço de papel. Engolhe o doce de um única mordida, para um segundo e começa, com uma voz bela, limpida e calmante, que eles não esperavam ouvir dauqle louco de agora a pouco.


Então diz a lenda, como eu trago de Solei
De seu trono veio Justiça, ter com o primeiro Rei
Presentes sublimes ele trouxe, mas nem ouro nem cristais
Objetos de grande poder, magia que ouro valhe mais.

Mas sobre os presentes desceram olhos de fome vil
Inveja e Cobiça tramaram um plano qual nunca se viu
Juntos com Discórdia nos corações o ódio a semear
E por anos e mais anos, chamada Seth pôs-se a crepitar.

Guerra má, guerra hostil, ao Rei Primo preocupou
E a grandes nobres heróis os presentes ele confiou
"Ao longe, até o Sol, cavalguem até a morte para esconder"
"Até que venha o de direito, as reclame e o mundo há de tremer".

E numa noite de temor, bestas por todo o castelo
Primo Rei em grande drama sacrificou tudo qual era belo
Com sua morte, bestas e homens, todos vís ele expulsou
Vitoria de Asteania, esquecimento dos dons, e foi aquilo que passou.

Hoje lenda, conto e prosa, apenas isso ainda resta
Da grande heróica história que nossa supremacia atesta
Guerreiros e sábios, em todo canto procuram, eu sei
Pelos belos e antigos presentes, que do eleito farão REI!


Terminada a cantiga, ele se senta na mesa em que estava antes, cruza as pernas, senta Emily encima da mesa, ao lado do bule, e começa a tomar chá, mas com a cadeira virada para a parede, de costas para todos no salão. Ele fica assim por um tempo bem razoável.
 
Ao final da melodia, Soveliss responde Fialess:

"- Eu vim para aprender algo, embora não faça a menor ideia do que. Duvido muito que alguem aqui possa me ensinar algo que valha a pena aprender."

Ele apontou com o queixo para o cantor maluco que tomava chá virado para a parede.
 
De um estrondo, antes mesmo que o druida humano tivesse a chance de dar sua resposta, o armário se abriu. Break emergiu de um salto, e pôs-se a caminhar em direção a uma mesa.
-Mas é claro que tolice a minha. Porque não ouvimos uma bela canção? Tenho certeza que vão se recordar dessa...

Ele arrasta uma cadeira para uma posição de relativo destaque, fica de pé nela, e começa a pigarrear alto. Enfia então uma mão no bolso, e tira oque parece ser um doce embrulhado num pedaço de papel. Engolhe o doce de um única mordida, para um segundo e começa, com uma voz bela, limpida e calmante, que eles não esperavam ouvir dauqle louco de agora a pouco.


Então diz a lenda, como eu trago de Solei
De seu trono veio Justiça, ter com o primeiro Rei
Presentes sublimes ele trouxe, mas nem ouro nem cristais
Objetos de grande poder, magia que ouro valhe mais.

Mas sobre os presentes desceram olhos de fome vil
Inveja e Cobiça tramaram um plano qual nunca se viu
Juntos com Discórdia nos corações o ódio a semear
E por anos e mais anos, chamada Seth pôs-se a crepitar.

Guerra má, guerra hostil, ao Rei Primo preocupou
E a grandes nobres heróis os presentes ele confiou
"Ao longe, até o Sol, cavalguem até a morte para esconder"
"Até que venha o de direito, as reclame e o mundo há de tremer".

E numa noite de temor, bestas por todo o castelo
Primo Rei em grande drama sacrificou tudo qual era belo
Com sua morte, bestas e homens, todos vís ele expulsou
Vitoria de Asteania, esquecimento dos dons, e foi aquilo que passou.

Hoje lenda, conto e prosa, apenas isso ainda resta
Da grande heróica história que nossa supremacia atesta
Guerreiros e sábios, em todo canto procuram, eu sei
Pelos belos e antigos presentes, que do eleito farão REI!

Terminada a cantiga, ele se senta na mesa em que estava antes, cruza as pernas, senta Emily encima da mesa, ao lado do bule, e começa a tomar chá, mas com a cadeira virada para a parede, de costas para todos no salão. Ele fica assim por um tempo bem razoável.

Impressionado com a súbita atitude do Bardo, Fialess sorriu satisfeito com o quão habilidoso aquele bardo se mostrava ser apesar de suas atitudes duvidosas. Ele gostou da canção e compreendia o conteudo daqueles versos, restava saber se todos haviam compreendiam o que aquilo significava. Fialess sabia que o bardo conhecia algo a mais que os outros e sabia que fora esta a razão do mesmo ter aceitado a missão. Tinha que adimitir, o Bardo de nome Break se mostrava cada vez mais interessante aos olhos de Fialess.

Ao final da melodia, Soveliss responde Fialess:

"- Eu vim para aprender algo, embora não faça a menor ideia do que. Duvido muito que alguem aqui possa me ensinar algo que valha a pena aprender."

Ele apontou com o queixo para o cantor maluco que tomava chá virado para a parede.

hahahahaha... entendo!!! Acho que já sei o que é que você precisa aprender, mas como é sua missão descobrir isso... deixarei que descubra por si mesmo!!! hahahaha
 
Deixando a xícara na mesa, Break se ergue e corre até o elfo da mesma forma que correra até Fialess antes.

-Ah, mas eu posso sim te ensinar algo, meu caro. Eu posso te ensinar a dançar o Fludderwupping. Sim, sim, ninguém dança o Fludderwupping como o Break aqui.

Emily se agita no ombro de Break

-Mas eu não acho que isso seja o tipo de lição que ele está procurando.

-Como não? Quem não gostaria de dançar um bom Fludderwupping?

-Tenho a impressão de que ele se refere a algum tipo de lição de vida, ou qualquer coisa tola do tipo.

Break balança um pouco, fazendo os babados de suas vestes balançarem um pouco. Ele se inclina para o elfo e seus olhos de um amarelo vivo brilham com uma intensidade flamejante. Ele nunca parecera tão lúcido desde que Soveliss o vira.

-Se tivesse prestado atenção à minha canção, pequenino, terias aprendido duas lições valiosas. Talvez pudesse ter aprendido mais uma com o meu pequeno devaneio de antes. Porque se escondes, pequeno elfo? O que buscas? O que é aquilo que realmente desejas? Onde está sua alma neste momento? Preste mais uma atenção na música, pequeno elfo, no que sobrou dela em sua memória. Talvez aprenda algo sobre as antigas relíquias que o faça descer de seu bonito pedestal. Talvez aprenda a olhar para este velho bardo com outros olhos. Talvez a lição que procuras seja, no fim, a não julgar um livro pela capa, por mais maluca que ela seja.

Ele mantém o olhar por um tempo, depois se afasta, seus cabelos lisos e negros esvoaçam por um momento.

-Mas esse bem que tem uma capa bem maluca.

-Ora, Emily, comporte-se!

Break se afasta devolta à sua cadeira fazendo movimentos circulares com as pernas e braços em ângulos muito estranhos. Se aquilo era uma dança ou um tique, era difícil de saber, mas era possivel ouvi-lo resmungar algo sobre Fludderwupping no processo.
 
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