------------------------------------Janos---------------------------------------------
O velho general concorda com Janos com um sinal de cabeça enquanto ainda não parara com seu maneirismo de coçar a barba. O general retruca...
"Pois bem Janos, estudaremos sobre este homem, mas por hora sua missão principal será..."
A porta se escancarara, um soldado viera avisar que o Lorde convocava a todos da casa em sua sala particular para o rito de juramento que o senhor Mont'blanc iria participar e imediatamente os dois se apressaram em atender o lorde da casa, deixando a conversa para depois...
------------------------------------Dakkon e Janos------------------------------------
O Lorde lança um sorriso animado para o homem e olhando para um dos guardas ele fala:
"Tragam o pergaminho por favor..."
O guarda imediatamente deixa a sala e busca um pergaminho não muito velho e deixa na mesa ao lado do Lorde.
O Lorde ordena a outro:
"Tragam por favor meu filho e os demais de minha casa, convoque-os para uma reunião apropriada à ocasião..."
Os soldados rapidamente se dispersam pela casa e trazem os demais familiares.
O Lorde encara cada um que chega, eles fazem um reverência à presença patriarcal do senhor da mansão. Na sala chegam algumas pessoas entre elas uma mulher de meia idade, mas ainda assim demonstrando suas qualidades de outrora pois os olhos e o rosto eram de uma aparência jovial e muito bela, esta era a senhora Lareth Illance. Em seguida chegaram a sala Janos e Skanberdeu que fazem um reverência ao duque e se posicionam na sala.
Logo em seguida é a vez do jovem Jaryn, um homem esbelto, estudado e inteligente, não aparentava ter nenhuma esposa e nem parecia do tipo "galã". Depois veio a filha do Duque Illance, Alaria era um jovem de cabelos ruivos como os da mãe e olhos verdes claros, de uma beleza única e rara, mesmo Janos e Skanberdeu admitiam que a jovem era muito bonita mesmo eles não apreciando a aparência humana. Por último chegava o capitão da guarda em uma armadura brilhante e bem mais ornamentada que os demais soldados, o homem lembrava o senhor Illance em alguns aspectos como por exemplo na barba, este faz a reverência e se demora ligeiramente no olhar para a filha do senhor Illance[como Dakkon e Janos podem perceber] e se posiciona rapidamente, este era o Capitão Krozen. Juntamente com o capitão chegou o mago da família, Dallus d'Cannith, o qual sua geração vem servindo a família a muitos anos.
Com todos os participantes principais(muitos empregados estavam presentes mas não representavam importância ao Lorde para serem apresentados) devidamente apresentados à Dakkon e porque não à Janos que não conhecia ninguém ali, o Lorde toma a palavra entregando à Dallus[o mago] o pergaminho, sendo o mago quem começava a pronunciar o juramento de lealdade e servidão à casa e família dos Illance que Dakkon se vira obrigado a repetir[não vou detalhar primeiro pq estou meio com pressa e segundo que o post se tornaria muito extenso].
Com todo a cerimônia feita o duque dispensa os demais exceto Skanberdeu e Janos e diz aos dois:
"Este homem me representará e auxiliará vocês no que precisarem na minha ausência. Se me dão licença eu tenho que ir ter com meus mercadores no porto, é chegada carga importante..."
Com isso ele se retira da mansão, antes entregando escondido à Dakkon uma bolsa com moedas que Dakkon muito bem sabia ser um suborno para espionar os draconatos, na companhia de Krozen e de Dallus deixando o resto da família na mansão.
Skaberdeu diz a Dakkon em tom de comando:
"Já que me deve obediência por favor me acompanhe..."
Janos, o general e Dakkon entram na sala onde estavam antes e o general fica encarando os dois dizendo:
"Pois bem... senhor Mont'blanc... ou devo dizer... Dakkon... poderia me explicar porque se infiltrou nesta casa? Não pense que me enganou lá fora, por muito pouco eu não dei o sinal para levá-lo preso assim que percebi a farsa..." - Dakkon ficara chocado com a percepção do general, embora ele tivesse sido convincente o velho militar percebera que era um disfarce, realmente a reputação que ouvira dele pela boca do duque foi realmente verdadeira - "...porém graças a intervenção de meu comandado Janos eu não dei a ordem... deveria agradecê-lo e não há melhor maneira de retribuir do que nos falar pelas escamas de nosso Praetor o que você deseja nesta casa..."
Dakkon sabia que seria quase impossível enganar o general, pelos conhecimentos sociais de Dakkon ele percebera que o general tinha olhos muito atentos a cada movimento que fazia e inclusive em sua respiração, se o homem estivesse mentindo o general perceberia a não ser que fosse realmente muito bem disfarçado, o policial estava realmente impressionado com a habilidade que este militar tinha e pensava o quanto seria útil alguém assim no grupo dos Plumas Vermelhas(ou talvez já tivesse uma vez que ele desconhecia a maioria dos membros).
----------------------------------Karsten, Morty e Mortred-------------------------
O grupo ainda estava conversando quando na taverna entra um soldado de manta branca como os da garra de platina e apresenta um pergaminho enrolado ao taverneiro, o homem entrega e o grupo com alguma perícia consegue ouvir ele dizer:
"Estamos procurando por estes homens oferecendo uma recompensa... mas queremos eles vivos... coloque este aviso em sua parede..."
O taverneiro concorda com a cabeça desviando o olho dos três, o soldado sai da taverna e o taverneiro se recolhe para dentro da cozinha deixando um assistente atendendo a todos.
Os três sabiam que deveria ser a cabeça deles estampada no papel, tudo o que não precisavam era isso agora... eles valendo uma recompensa...
Porém eles tinham uma vantagem baseado no que Morty escutara e conhecia sobre o submundo das ruas... os homens desejavam ser discretos então provavelmente eles fariam um anúncio informal e de baixa prioridade, portanto esse papel apareceria somente na parte baixa da cidade para que aparentemente eles fossem meros ladrões de feira, assim Janos e Dakkon provavelmente estariam seguros de serem perseguidos enquanto estivessem na nobreza e para a sorte deles... nenhum mago da guerra ou dragão púrpura seria envolvido...
De qualquer forma a atitude do taverneiro foi bem peculiar... estaria ele guardando o papel? Seria ele aliado de Dakkon e estava protegendo o grupo? Ou estava ele observando o melhor meio de prendê-los ali mesmo e pegar a recompensa para ele e se recolhera para armar uma cilada? Será que era uma cilada Bino? As dúvidas surgiam aos montes e cada vez mais o grupo matutava onde deveriam dar continuidade a investigação.