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Cultura oriental

Bem gente, eu to afim de abrir uma seção ou um clube sobre este assunto, mas para isso preciso de bastante gente que queira tbm discutir este papo... assim sendo se vcs gostarem então pessam para abrirmos esta seção...
Bem o objetivo é discutir sobre toda cultura oriental, a chinesa, Japonesa, Coreana, siberiana, tailandesa etc... vamos discutir a cultura do oriente, suas artes, religião, história, costumes, culinaria, supertições, arquitetura, economia, sociologia, filosofia, linguas, politica, e qualquer coisas relacionada a cultura oriental...
Se vcs realmente gostarem comecem a postar aki mesmo e vamos pedir para este tópico virar uma seção, pois assim podemos criar tópicos especificos e tal...
Valeu galera....
 
Hum... apesar d'eu estar interessando em conhecer mais sobre isso, não acho que seria válido criar do nada um novo forum.

Que tal começar com um tópico? :wink:
 
boa

o q mais me facina na cultura oriental eh o respeito entre as pessoas (como chamar qq pessoa de san kun ou chan como eh no japao dependendo da idade)
e como essas pessoas saum pontuais......
sem contar como saum carismaticas no turismo

o folclore eh outra coisa q me facina.... grandes lendas explicando tudo no mundo....
 
FOX! VOCÊ MUDOU DE AVATAR! SNIF!!!!

mas esse aí também é cuttie-cuttie!!! :)

É melhor mesmo ficar em um tópico. Tem muita coisa de arte oriental sendo colocada no "Artes Marciais again" e se criar um sub-fórum e tiver de mover aquilo do Esportes o orc mastiga alguns crânios.

.: Omykron :. disse:
o q mais me facina na cultura oriental eh o respeito entre as pessoas (como chamar qq pessoa de san kun ou chan como eh no japao dependendo da idade)
e como essas pessoas saum pontuais......

Mas isso é característica comum de países com certo grau de cultura sedimentada e tradição... não é?

sem contar como saum carismaticas no turismo

Cumé????

o folclore eh outra coisa q me facina.... grandes lendas explicando tudo no mundo....

Opa! Peraí! Aí é o fascínio pelo exótico, diferente. É aquele negócio "não sei do que se trata fiquei curioso, portanto é legal e tão certos."

Acho que grandes lendas explicando tudo tem até aqui nas lendas guaranis e tupis. Ou lendas aztecas, maias e incas. As lendas africanas. Cada povo do mundo criou uma mitologia/explicação para entender o mundo à sua volta.

E como toda "explicação" as que os povos orientais não são completas. São outro ponto de vista. Diferentes, mas não corretas.

Conversando com uma chinesa, percebo que muito dos valores fundamentais de uma sociedade (respeito aos mais velhos para começar) ainda está arraigado na China, mas aos poucos isso é perdido no Japão. Por que? Bem, não há convivio entre pais e filhos praticamente: estão totalmente voltados ao trabalho/estudo/competitividade. O vínculo afetivo torna-se frágil, mais ainda com a frágil estabilidade econômica, que faz com que a geração atual não dê valor à riqueza conquistada pelos seus pais e avós.

Acho que por isso a China está no caminho de se tornar um EUA, enquanto o Japão se torna aos poucos uma Inglaterra...
 
eu axo a deeles mais interessante, naum menosprezando as que existem nas américas........ sendo q a china esta sendo um dos maiores atrativos para turismo na asia (granded muralha, hong kong)

Conversando com uma chinesa, percebo que muito dos valores fundamentais de uma sociedade (respeito aos mais velhos para começar) ainda está arraigado na China, mas aos poucos isso é perdido no Japão. Por que? Bem, não há convivio entre pais e filhos praticamente: estão totalmente voltados ao trabalho/estudo/competitividade. O vínculo afetivo torna-se frágil, mais ainda com a frágil estabilidade econômica, que faz com que a geração atual não dê valor à riqueza conquistada pelos seus pais e avós.
consequencias de uma economia estavel e forte....mas mesmo assim axo q esses valores nunca deveriam ser largados.....

estaram todos os paises fadados a seguir exemplos imperialistas... infelizmente eh o nosso capitalismo selvagem....
 
eu curto a cultura japonesa...fiz karate 6 anos e meus professores mantinham rande parte da cultura..... é uma cultura eplendida, com muitos conehncimentos acumulados no decorrer do tempo.... sie lah...tenhoq ue tomar banho..depois posto mais
 
Hum...acho q abrir um novo clube, eh d+, não é necessário qd se pode abrir topicos do tipo no Geral e principalmente pq existem diversas culturas diferentes e interessantes, não só essa...
 
Bem sei lá, eu só acho que se fosse um nova seção seria bom, ams discutindo aki ja ta bom tbm......
Mas vamos continuar discutindo sobre toda cultura, o que quiserem.... Ok....
 
A cultura oriental é o maximo pra mim.

Td é incrivel, as lendas, as pessoas... td! :D

Mais o meu preferido é realmente a escrita. Meu Deus aquilo e maravilhoso! Td feito com perfeição! um erro e perde o sentido... 8O :D
 
Gosto muito da cultura oriental, uma das coisas que mais acho legal é a tecnologia misturada com tanta tradição - isso no Japão.A galera acha celular com internet coisa básica e tem um templo xintoísta ao lado de casa! :P
Kitsunes, onis, youkais...eu também adoro essas lendas!!!! 8-)
 
a cultura japonsa é muito bonita, as crenças, lenmdas, seus costumesem si. pena tudo isso estar sendo destruido pelos estados unidos e paises europeus....agora japones jovem pinta cabelo de loiro e faz cirurgia para mudar o formato dos olhops
 
(Belapathy) disse:
Sushiiiiiii!

Eu amo comida japônica.
:lol:

As minhas favoritas são o classico yakisoba, o ma-ra-vi-lho-so karê, o tempurá de legumes (nao o de camarao) e doce o dorayaki que é di-vi-no!Aqui em Curitiba tem todo ano festas tradicionais na Praça do Japão, onde é tudo + em conta e eu aproveito! :lily:
 
Ah...

Aki em Bh tudo é caro... Dá uma raiva....
quando tiver festa aí vc me manda MP? Quem sabe não arrasto meu pai (que é loooooouco por japafood!)
 
Eu gosto de cultura oriental! Já tive vontade de ter nascido lá no Japão ou por akelas bandas!
Mas o que eu mais gosto mesmo é dos animes. E num digam que desenhu num é cultura, que é sim! Ainda mais os japoneses, que são pra um público bem mais adulto.
 
Eu andei vendo aqui, e oq todo mundo conhece e somente a Japonesa. Parce q ela e a mais pop da orientais.... hehe

Eu sou mais programado a gostar da Chinesa, por motivos obvios. A china pra mim tem uma historia facinante, alem de ser berço de quase toda cultura do oriente...

Confusio, Budhdarma... Incrivel... Mas incrivel ainda a ascençao de Mao Tse Tung...

O Poder enconomico alcaçado a fios do socialismo. Isso e resultado q somente a rigidez de tradiçao poderia fazer com um povo, e nesse a china se estabeleceu...

Eles conseguem ser o pior e o melhor ao mesmo tempo, o verdadeiro Yin e Yang do oriente.
 
China rulez tb!!!Alias, a cultura japonesa foi quase toda derivada da chinesa...

Tipo, esse é um trabalho q eu fiz sobre a culinaria japonesa há uns meses.Quem tiver a fim... :lily:

HISTÓRIA DA CULINÁRIA JAPONESA
A história da culinária japonesa começa, a ter a sua forma atual a partir do século 3 A.C., quando o arroz que já era desenvolvido na península de Yangtze, na China foi passado aos japoneses pelo Yayoi, uma tribo que se instalou no Japão. O Arroz chegou a servir não só como alimento, mas também como papel, combustível, vinho, materiais diversos e alimento para animais.
Durante o desenvolvimento do Japão, os chineses também contribuíram com o molho de soja, o chá e os pauzinhos chineses (hashi). Outras influências chegaram no Japão pela Coréia, inclusive Budismo que, apesar do Xintoísmo e religiões do confucionismo, se tornou a religião oficial no século 6. Durante os 1200 anos seguintes, foi proibido oficialmente comer carne aos japoneses.
Então no século 16 quando os portugueses e depois os holandeses, chegaram ao Japão, foi introduzida comidas fritas no Japão, algo que não evoluiu naturalmente, descaracterizando um pouco a culinária japonesa. Tabaco, açúcar e milho também foram trazidos pelos comerciantes.
Do século 17 até o século 19, o Japão fechou os portos e expulsou os estrangeiros. Durante este período de isolamento, a cultura do Japão se tornou mais profundamente arraigada. As religiões principais Budismo e Xintoísmo enfatizaram se neste período e isto chegou a ser refletido na alimentação. Na realidade, por causa do Budismo que as refeições caracterizam cinco sabores e cores, sendo respectivamente: doce, picante, salgado, amargo e azedo; amarelo, preto, branco, verde, e vermelho.
Nos EUA, Comodoro Perry forçou os japoneses a renovar o comércio com o Oeste em 1854. Desta forma, o novo Imperador Meiji organizou um banquete de Ano novo em 1872, para abraçar o mundo Ocidental; e pela 1ª vez em mais de mil anos, que as pessoas comiam carne.

ESTABELECENDO A CULINÁRIA TRADICIONAL
Além da introdução do arroz, várias comidas chegaram ao Japão pela China e Coréia. Além disso, comidas européias, trazidas pelos comerciantes começaram a entrar no Japão entre os séculos 15 e 17. Mas o modo europeu de cozinhar, qual a carne era usada, não foram aceitados pelo japonês principalmente budista que foi proibido de comer carne através de decreto religioso. No entanto, foram dados boas-vindas sobremesas Ocidentais e doces lanches, e algumas das técnicas de preparo destes foram adotadas e ainda sobrevivem. Um exemplo típico é um bolo chamado kasutera que derivou do bolo português Castelo, um bolo da região de Castelo, Portugal.
Temendo que a propagação de Cristianismo por missionários Ocidentais era somente um pretexto para colonizar o Japão, o Japão proibiu o Cristianismo e fechou o país para estranhos em 1639. O isolamento total do resto do mundo, durou até as 1854, e trouxe a paz durante o período de Edo. A estabilidade social, a cultura japonesa inclusive a culinária não se alterou durante o isolamento. Realmente, a maioria dos pratos tradicionais servidos em casas e restaurantes hoje tem origem no período de Edo.
Durante o período de Edo, a culinária japonesa se refinou, foram desenvolvidas técnicas de preparação, colocações à mesa e modos. A partir da metade do século 18 restaurantes que ficavam principalmente nas três principais cidades Edo, Osaka, e Kyoto, eram semelhante a estabelecimentos de Paris, com decorações interiores soberbas e jardins ornamentais, tais restaurantes fizeram todo esforço para servir pratos refinados, saborosos que eram totalmente diferente desses oferecido aos banquetes formais. As receitas novas e inovadoras técnicas de preparação de comida influenciaram os hábitos em âmbito nacional gradualmente e no final das contas se tornaram o símbolo da culinária japonesa tradicional.
A ênfase em apresentação de comida estética na culinária japonesa contemporânea também foi originada nestes restaurantes com dispositivos de apresentação de kaiseki-ryo¯ri. A filosofia japonesa de apresentação de comida busca refletir a visão japonesa de natureza na eliminação de qualquer coisa artificial do prato.
Além destes restaurantes, proliferaram restaurantes de especialidade que só serviam artigos específicos e casas de comida barata e bares para os artesãos e empregados de loja que não serviam só macarrões, que junto com sushi e tempura, se tornaram lanches populares.

MODERNIZAÇÃO DA CULINÁRIA
A Restauração de Meiji em 1868 deu à necessidade por modernização social rápida. A revolução industrial conduzida pelo governo introduziu cultura e tecnologia Ocidental e desenvolveu uma economia capitalista com a última meta de enriquecer e fortalecer a nação japonesa. Uma mudança de hábitos alimentares que aconteceram conforme melhorias sociais pode ser vista foi o encorajamento do governo no consumo de carne.
A mudança começou com um relatório público em 1872 que mencionaram que o Imperador Meiji desfrutou pratos de carne de boi. Seguindo esta declaração, se tornou um costume para entreter os convidados internacionais com festas de jantar formais às quais culinária francesa era servida, quebrando o tabu tradicional contra a carne. O primeiro prato de carne popular era uma carne finamente fatiada servida com tofu e alho-porros. Estava temperada com molho de soja e açúcar e ficou conhecido como sukiyaki. A culinária Ocidental estava em geral reservada para ocasiões especiais e era preparada por chefes de cozinha profissionais; assim, embora o número de restaurantes Ocidentais em cidades grandes aumentasse, a culinária Ocidental não foi adotada durante algum tempo em casas japonesas.
O Leite, embora introduzido por ocidentais, recebia elogios do governo pelo seu valor nutritivo, mas encontrou resistência dos japoneses pouco dispostos aceita-lo como parte da dieta normal. Com exceção do leite condensado, poucas pessoas adotaram o costume de consumir produtos lácteos (como manteiga e queijo) antes da introdução do pão como parte do café da manhã nos anos 60. Até hoje, o consumo de produtos lácteos é baixo entre os japoneses.
Embora a culinária Ocidental ficou progressivamente mais popular depois da Restauração de Meiji, a culinária chinesa era largamente ignorada, embora compartilhasse com a culinária japonesa elementos comuns como o arroz e os pauzinhos chineses (hashi). A culinária ocidental foi considerada como um símbolo de modernização, enquanto a guerra Sino-japonesa no século 19 fortaleceu o desprezo pelos chineses e sua cultura. O japonês manteve um preconceito semelhante contra culinária coreana, porque, o sabor picante da comida coreana criada pelo uso do alho e da pimenta estava ao contrário do gosto tradicional da comida japonesa. Porém, churrascos coreanos e pepinos em conserva ficaram comuns em casas japonesas.
A produção de cerveja e vinho começou na era Meiji. A cerveja, apesar de seu gosto amargo e pouco conhecido, ficou popular logo, enquanto o Sake já fazia parte da culinária popular. O governo tentou promover uma indústria de vinho para exportação, mas o projeto não se concretizou. Porém, recentemente voltaram a produzir vinho de mesa no Japão para suprir uma demanda que vem aumentando desde os anos 70.
Depois que a Restauração de Meiji foi deposta pelo militarismo junto com a 2ª guerra mundial, seguindo o incidente da Manchúria de 1931, 15 anos de guerra e amplas mobilizações, com sanções de comércio por nações Ocidentais, reduziu a velocidade da produção agrícola no Japão. Assim, foram racionados artigos de comida principais, inclusive carne e produtos lácteos. Até mesmo peixe entrou nesta lista em resumo a guerra destruiu a indústria de pesca, um retorno para a refeição tradicional de arroz com pratos de vegetais foi a única saída do governo.
Como a guerra progrediu, a desnutrição se tornou um problema sério. Foram forçadas as pessoas a completar suas refeições cultivando batata-doce (como um substituto do arroz) e outros legumes em jardins de casa; após a derrota em 1945, levou 10 anos para a nação recuperar seu nível de produção agrícola antes da guerra. Porém, como resultado do crescimento rápido da economia japonesa desde os anos 60, dietas concentrada em carboidratos e pobre em gordura e proteína animal aumentou. Como comidas estrangeiras foram adotadas pelos japoneses, com os gostos originais alterados conforme as preferências japonesas, uma ampla fusão de culinárias estrangeiras e tradicionais aconteceu.
Assim, o consumo de arroz alcançou um nível máximo de 171kg per capita anual em 1962, desde então permaneceu ao redor de 70kg. O consumo de batata-doce e cevada como substitutos de arroz caiu drasticamente, e só algumas pessoas ainda os comem regularmente. Comidas tradicionais de carboidrato foram suplantadas por pão que pelo programa de escola-almoço tornou-se popular.
Hoje, aproximadamente 30% dos adultos comem pão no café da manhã, mas poucas pessoas comem pão no almoço ou jantar. Em contraste do arroz, o preparo do pão economiza tempo e é satisfatório para as necessidades do café da manhã de uma sociedade urbana em desenvolvimento na qual muitas pessoas têm menos tempo para as refeições. Embora houve um rápido aumento no consumo de comidas antes raras, como carne, ovos, produtos lácteos, e gorduras, o consumo de comidas tradicionais, como peixes e legumes, também aumentou.
Uma grande variedade de comidas estrangeiras e culinárias faz parte do cardápio doméstico. Mas eles só ficaram populares, quando seus sabores complementaram o arroz, o molho de soja, o chá verde, e assim por diante. Além disso, foram adaptados os gostos e a preparação para moderar sabores, e o tamanho ou forma para o uso dos pauzinhos chineses. Em outras palavras, deveriam ser vistas tais modificações como parte de uma expansão dos hábitos e da culinária japonesa.

CARACTERÍSTICAS DA CULINÁRIA JAPONESA AMBIENTE, CLIMA E A DIETA Do montanhas nevadas de Hokkaido ao norte para as costas arenosas de Okinawa, algumas diferenças existem em dietas e estilos de cozinhar nas regiões do Japão. Nas altas montanhas e oceanos que dividem o país, a diferença de produto abundante dentro de cada região ajuda a entender este contraste. Apesar das diferenças, há uma certa concordância. O Japão é um país ilha. Onde há bastante pesca e outros produtos marinhos. Com o clima perfeito para o cultivo de arroz, a dieta japonesa consiste em arroz com peixes e legumes que formam o núcleo dos pratos secundários. O tempero principal é o shoyo também conhecido como molho de soja e "miso"(mee-assim), feito de feijão de soja fermentado com arroz e sal. Para descrever a dieta japonesa em alguns palavras, natural e harmônica são as que descrevem melhor. Qualquer prato que há, nunca mata o sabor natural dos ingredientes. Deve haver harmonia entre os ingredientes em um prato e o prato deve estar em harmonia com outros pratos em uma refeição. A comida e a pessoa que está jantando deve estar em harmonia com natureza e os ambientes. O SENSO DE ESTAÇÃO Floresce a primavera, as folhas colorem a estação. Pessoas gostam de assistir a mudança de estação, como também a mudança de estações na mesa. Quando o verão vier, chega com ele seus pratos. A culinária no Japão muda conforme as estações. Como prêmio colocado em frescor e sabor natural, as pessoas amam comer pratos de época. Brotos de bambu, atum, e arenque de fonte; no começo do verão, matsutake (um tipo de cogumelo) e castanhas no outono. Comendo os pratos em sua época acreditasse que é bom para sua saúde. ALIMENTAÇÃO A maioria dos japoneses comem três vezes ao dia. Arroz branco fervido (gohan), a base da dieta japonesa durante séculos, é comido em quase todas as refeições, entretanto o consumo de arroz diminuiu por causa do aumento dos hábitos ocidentais como batatas e pão. O arroz no café da manhã normalmente é completado por misoshiru, uma sopa de pasta de feijão, e tsukemono, legumes conservados. Nas cidades, muitos japoneses substituíram estes pratos por pão, manteiga, e ovos. O almoço é uma refeição mais leve e pode consistir em tsukemono, peixes salgados, e tsukudani, frutos do mar ou legumes cozinhados e preservados em molho de soja, além de arroz ou macarrão. O jantar é a refeição mais importante do dia. Na maioria das casas isso inclui legumes e arroz com peixe, carne de boi, carne de porco, ou galinha. A carne é normalmente cortada em tiras magras e frita. Mas não é o prato principal na dieta japonesa, porém o consumo de carne aumentou no final do século 20. Até finais do século 19, a prática budista desencorajou o consumo de carne de animais. O peixe é servido freqüentemente cru. Quando servido deste modo é chamado sushi ou sashimi. As duas bebidas mais populares no Japão são o chá verde e o Sake, porém o café também é amplamente consumido. O Chá é bebido durante e depois de refeições. Também é servido a convidados com lanches como soba, macarrões de trigo-mouro, e udon, macarrões de trigo. Sake e vinhos de arroz são servidos com as refeições, em jantares, e especialmente em celebrações como casamentos ou banquetes. Os pauzinho chineses (Hashi) são os únicos utensílios para uma refeição japonesa tradicional, formal ou informal. A comida é servida em porcelana ou tigelas de laca e em pratos. Em ocasiões importantes são providas bandejas individuais. Normalmente uma família japonesa senta ao redor de uma mesa baixa para refeições. O café da manhã em estilo ocidental é comum no Japão hoje. Estabelecimentos de fast-food também são comuns hoje em dia.

A HISTÓRIA DA DIETA JAPONESA E A BALEIA De acordo com pesquisas o japonês provavelmente começou a comer baleia durante o período Jomon. A seguir um pouco da relação da baleia com a dieta japonesa. 1)Período Jomon (7000/8000 a 3000 A.C.): baleia como uma comida essencial. Há alguns fatos que podem ser obtidos como evidência histórica que provam o consumo japonês de baleia neste período. Os primeiros fatos podem ser achados em canções tradicionais de Kushiro Ainu e nas canções antigas chamadas 'Yuukara' do Saru Ainu A outra evidência histórica pode estar entre os objetos escavados de montículos de concha. Foram achados montículos de concha por toda parte do Japão que forneceram muitas informações sobre as dietas de pessoas antigas. Elas contêm ossos de cervo, javalis selvagens, baleias, golfinhos, leões de mar, selos de pele e assim por diante. Isto indica que as pessoas do período de Jomon comeram baleias. A Baleia era uma comida necessária durante o período Jomon para pessoas na parte do norte de Japão. Eles comiam todas as partes comestíveis da baleia, incluindo sua carne, órgãos internos, sangue, medula e feto. O óleo da baleia era a única fonte de combustível. Eles não poderiam sobreviver sem a gordura da baleia e seu óleo na época de frio mais intenso. 6)Tempos modernos: A Caça a Baleia A indústria moderna japonesa de caça a baleia começou em 1899. Havia uma mudança de métodos de caça invés de usar redes usavam técnicas de caça norueguesas. A indústria de caça desenvolveu rápido com a introdução de arpão nos de navios a vapor. Este desenvolvimento tornou possível caçar baleias mais rápidas como a azul, barbatana e as baleias Bryde. Estas espécies não podiam ser pegas nos métodos velhos. Com a introdução da primeira frota no Japão em 1934, a caça no norte do Oceano Pacífico e no Oceano de Antártico prosperaram. A produção de carne de baleia e consumo aumentaram com a expansão da indústria de caça. Houve cinco anos de inatividade durante a 2ª Guerra Mundial. A indústria de caça foi restabelecida em 1946 para ajudar a escassez de comida no Japão. Carne de baleia era necessária para manter o japonês saudável. Foi racionada carne de baleia por toda parte no Japão. Pessoas comiam carne de baleia como uma fonte de proteína gostassem ou não. De acordo com estatísticas de 1947, 47% do consumo de proteína animal eram da carne de baleia. Até a década de 60 a carne de baleia continuou sendo a fonte principal de proteína animal. Em 1962, a indústria de caça registrou 226,000 toneladas o registro mais alto de produção em toda a história da indústria de pesca japonesa. A porcentagem do consumo de carne de baleia em relação ao consumo de carne animal era 23% em 1964. A cota de pesca foi reduzida desde então devido a regulamentos internacionais rígidos. Lingüiça de peixe feita de carne de baleia e atum desapareceram. Este produto que era bom para lanches era muito vendido na década de 50. Hoje em dia, a lingüiça de peixe é feita de bacalhau em vez de carne de baleia. A carne de baleia era a única carne servida nos almoços de escola, depois as carne de porco e galinha começaram a ser servidas nos almoços de escola e a quantia de carne de baleia diminuiu. Porém, até o 1970, a carne de baleia era usada mais que qualquer outra carne. Aproximadamente 15% da produção japonesa de carne de baleia eram usadas em almoços nas escolas.
A TRADIÇÃO DO CHÁ AS ORIGENS LEGENDÁRIAS DE CHÁ. A história de chá começou na China antiga mais de 5,000 anos atrás. De acordo com lenda, o Shen Nong, um imperador chinês, cientista criativo e protetor das artes, exigia que todas as sua água fosse fervida por precaução higiênica. Um dia de verão enquanto visitando uma região distante do reino dele, ele e sua corte pararam para descansar. Conforme a decisão dele, os criados começaram a ferver água para beber. Folhas de um arbusto misturou-se na água fervente, e um líquido marrom foi infuso na água. Como cientista, o Imperador interessado no novo líquido, bebeu e achou muito refrescante. E assim, de acordo com lenda, foi criado o chá. A INFLUÊNCIA JAPONESA O primeiro registro de chá no Japão menciona um oferecimento de chá preparado à Saga do Imperador, em 815 D.C., por um monge budista que tinha estudado na China. O imperador se tornou apaixonado pelo chá e ordenou a plantação de árvores de chá. Chá que é bebido depressa ficou famoso entre a aristocracia, mas perdeu popularidade no século 10. O gosto e sabor podem ter sido muito fortes para o paladar japonês naquela época. No século 13, o chá tornou se novamente um costume popular. Um método novo de preparação do chá, trazido da China por um monge budista chamado Yesei. Com isso, ele é conhecido como o "Pai do Chá" no Japão. Por causa desta associação, o chá no Japão foi sempre associado com o Budismo Zen. O Chá recebeu patrocínio imperial e teve rápida expansão de corte e monastérios para as outras seções de sociedade japonesa. O chá foi elevado a um tipo de arte que resultou na criação da Cerimônia do Chá japonês (ao lado mulher prepara cerimônia do Chá Japonês). Esta arte, significa não apenas fabricar e servir uma xícara de chá. O importante é que o ato seja executado da maneira mais perfeita, cortês, graciosa e encantadora possível. A cerimônia de chá, foi estabelecida no século 16 por Rikyu que refinou o costume a uma forma estética baseado na filosofia Zen. Era uma tentativa para criar um tom estético, enquanto unificando arquitetura, jardinagem, belas artes, artes, religião, filosofia, literatura, preparação de comida, e apresentação. A refeição que acompanha a cerimônia, chamada kaiseki-ryo¯ri, chegou a ser considerada como a forma mais refinada de culinária e ainda é servida nos melhores restaurantes japoneses. Porém, o chá pulverizado não alcançou popularidade geral devido à preparação complicada e a etiqueta requerida. Até hoje é limitado à cerimônia do chá para ocasiões especiais. O chá verde popular é um chá preparado na água fervente em folhas de chá secadas em uma chaleira. Este tipo de chá surgiu na China durante a dinastia Ming, e no século 17 foi levada ao Japão onde se tornou um costume popular e, assim, estava incorporado no modo de vida japonês. As pessoas que só bebiam água quente nas refeições antes da introdução do chá, servem o chá para dar boas-vindas aos convidados. Fica evidente que esta tradição ainda sobrevive no serviço de chá grátis oferecido em restaurantes japoneses. OUTRAS BEBIDAS A pouco tempo bebidas alcoólicas como vinho ou cerveja passaram a fazer parte do cotidiano japonês. Vinho de arroz ou Sake que eram feitos por fazendeiros são um resultado da fermentação alcoólica de uma mistura simples de arroz cozinhado em vapor. Cervejeiros profissionais prepararam Sake acrescentando baixo teor de álcool ao arroz cozinhado em vapor. Este processo causa a fermentação e ao mesmo tempo aumenta a mistura alcoólica. Em produção comercial atual, tal processo é repetido três vezes para aumentar a quantia de álcool a quase 20%. A mistura é colocada então em uma bolsa de pano e apertada. A última parte do processo é a pasteurização. A técnica posterior foi mencionada primeiro em 1568 D.C., no Tamonin-nikki, o diário de um monge budista, indicando sua prática no Japão 300 anos antes de Louis Pasteur. Na China, o primeiro país na Ásia Oriental a desenvolver a técnica, o registro mais antigo do processo data de 1117 D.C. Hoje, o Sake é servido a 50°C em uma garrafa de porcelana imergida em água fervente da qual há uma pequena xícara de cerâmica. Este procedimento popular começou no século 17, embora naquele época o Sake considerado quente só era bebido durante o outono e inverno. Sho¯chu¯, um licor destilado tradicional foi mencionado pela primeira vez no século 16, usa se arroz ou batata-doce como material básico. Um destilado semelhante de Okinawa, awamori, emprega arroz exclusivamente. É pensado que a técnica de produção tenha sido difundida da Tailândia no século 15 neste caso, o verdadeiro precursor de sho¯chu¯ japonês ainda não foi identificado. Uma teoria considera Okinawa e seu awamori como origem, outra considera a China como fonte. Nós sabemos que sho¯chu¯ foi produzido principalmente no sul de Kyushu e Okinawa onde o clima quente favorece o preparo. Em outras regiões, sho¯chu¯ foi considerado como uma bebida para as classes mais baixas que queriam uma bebida mais barata que o Sake.



VEGETAIS
Em refeições diárias, legumes constituíram geralmente em pratos acompanhantes. Entre os legumes uma variedade de plantas de mar foram utilizadas desde tempos antigos e permanecem uma característica sem igual da arte culinária japonesa. Normalmente são secadas e saturadas em água antes de cozinhar. Tradicionalmente, legumes salgados foram uma parte indispensável da dieta diária. Uma grande variedade de legumes salgados são conhecidas no Japão; porém, o método de conservar no vinagre no ocidente não se desenvolveu lá.
De todos, o feijão soja é o mais significante. É uma fonte boa de proteína vegetal, e sua importância na dieta japonesa só é ultrapassada pelo arroz. Variedades de soja em um estado processado, como tofu e natto¯, fizeram um papel dietético extremamente importante. Tofu, ou coalho de feijão soja que surgiu na China é mencionado no Japão em um documento do século 11, foi uma das comidas processadas mais difundidas. Um livro com mais de 100 receitas diferentes para cozinhar tofu foi publicado em 1782 e ficou tão popular que um segundo volume, passou a conter outras 138 receitas. Muitas destas receitas foram inventados por monges budistas que se privaram de comer carne por razões doutrinais e usaram o tofu como uma fonte de proteína.
Do ponto de vista dietético, a dieta vegetariana japonesa é bem equilibrada e bastante racional. Tal dieta não só é nutritiva, mas também oferece muitas receitas saborosas que foram desenvolvidas através do tempo.

TEMPEROS E CONDIMENTOS
Por causa de uma ausência de sal de pedra no Japão, o sal da água do mar prevaleceu desde a era Neolítica. Mas um resíduo salgado fermentou o feijão soja que foi tradicionalmente usado como um tempero básico e versátil no Japão (como também na China e Coréia). Miso (pasta de feijão soja) e shoyo (molho de soja), os dois produtos principais deste resíduo, são usados para temperar pratos fervidos e como ingredientes na preparação de vários molhos.
Foram registrados os produtos fermentados de feijão soja em um livro de lei chamado o Taihoritsuryo, em 702 D.C. Mas é conhecido que antes daquele tempo estava sendo produzido já um tipo de miso, usando uma técnica introduzida da Coréia. O método de processamento japonês que emprega os autores artificialmente cultivados como koji e combina feijão soja com arroz e cevada, foi inventado depois. Difere do método coreano que confia em bactérias naturais no ar para fermentar puro feijão soja aos quais sal é acrescentado.

CARNE E PEIXE Uma característica sem igual na história dietética japonesa foram os vários tabus do país em relação a carne. O primeiro decreto foi emitido pelo Imperador Temmu em 675 D.C. Decretos semelhantes, baseado na proibição budista de matar animais, foram emitidos repetidamente por imperadores durante os séculos 8 e 9. O número de carne reguladas aumentou ao ponto de todos os mamíferos serem incluídos menos a baleia que foi categorizada como peixe. Leite e outros produtos lácteos não ficaram popular no Japão, China, e Coréia. O gado só foi criado para puxar carros ou arar campos. Os utilizar para carne ou até mesmo retirar o leite não era uma prática comum. A falta de carne e produtos lácteos na dieta japonesa produziu uma aversão a gostos oleosos. A falta de produtos de carne também minimizou utilização de temperos. Pimenta e cravo-da-índia tornaram-se conhecidos no século 8, importados pela China ou do sudeste da Ásia, o alho também era conhecido, porém estes temperos não eram muito usados na culinária. No litoral do Japão, correntes mornas e frias se misturam fornecendo pesca abundante. Este ambiente favorável e a exclusão de peixes do tabu de carne significaram uma exploração extensa de recursos marinhos. O japonês desenvolveu uma preferência especial para peixe, embora o consumo ainda foi proibido em parte para monges budistas. O Peixe foi considerado indispensável em banquetes antigamente. Porém, antes da introdução de sistemas de entrega modernos, a dificuldade de preservar e transportar peixe marinho fresco minimizou consumo em áreas interiores. O conceito básico de preparação do peixe no Japão é sugerido pelo seguinte provérbio: "Coma cru em primeiro lugar, grelhe e ferva como último recurso." O gosto e textura do peixe é melhor sentido quando o peixe for comido fresco e cru. Se o peixe não estiver muito fresco o melhor gosto será produzido borrifando com sal e grelhando. Se o peixe não estiver fresco, é fervido melhor com temperos, como o molho de soja (shoyo) ou pasta de feijão soja (miso). O consumo de peixe cru é tradicional desde tempos antigos. Namasu, ou peixe cru finamente fatiado é imergido em um molho com base de vinagre, é um exemplo típico. Porém, o famoso sashimi só tornou-se popular no século 17 sua popularidade aumentou com o consumo de molho de soja.
 
Bem, apesar de ser descendente de Japoneses, eu nao entendo taanntoo assim de cultura oriental.
Mas sei bastante, por causa da minha avo que soh fala de Japao, ve NHK o dia inteiro (canal japones) e tudo mais...
Caramba!! 8O Tem varias coisas que disseram aih em cima, que eu nao sabia...
Acho que nao vou ser de mta utilidade entaum :lol:
 
Cultura oriental pra mim começou pelo Tibet e o budismo de lá, através de uma tese pra faculdade e q acabou gerando meu nick também (abreviação de dharmakaya, dharma é uma das três jóias do budismo).
Depois, um amigo me indicou o livro"Arte Cavalheiresca do Arqueiro Zen" (Zen é japonês) e eu fiquei maravilhada com aquilo tudo.
Mas é bem pouco, então acho bacana q apareça um clube (não gostaria q fosse um clube porq é restrito), seção ou tópico pra falar sobre isso, todo mundo colabora como puder, através de indicação de livros, filmes ou divulgando os conhecimentos q têm.
 
Sou super apaixonada pelo japão a ponto de assistir toas as noites good morning japan e não entender nada ver novelas um monte de coisa no canal japones quase tive um troço quando meu pai cancelou os canais estrangeiros .......
 

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