Dirhil
Olha, Schroeder...
CUBO ZERO (Cube Zero, Canadá, 2004)
Elenco: Zachary Bennett, Stephanie Moore, Michael Riley e Martin Roach
Direção: Ernie Barbarash
Vejamos, em 1997 surgiu um filme de baixo orçamento que se tornou um pequeno cult nas locadoras. Era "Cubo", que mostrava um grupo de pessoas presas dentro de um cubo (duh) e que não lembravam como tinham ido parar lá. E para isso precisavam juntar as forças e sair. Ele iam de uma sala cúbica para outra, tomando cuidado com as armalhidas que elas escondiam. E o filme se tornou um cult por não explicar o que era o cubo, nem como as pessoas tinham ido parar lá, nem o que tinha fora do cubo. Eram personagens caricatos, mas carismáticos. E foi uma combinação de fatores tão boa que necessitava uma continuação.
Bom, necessitava uma continuação na cabeça dinheirista dos produtores, que em 2002 lançaram "Cubo 2: Hipercubo", onde eles pegaram as idéias boas do primeiro filme e extrapolaram. Enquanto o primeiro aparecia muita física fácil de ser explicada para leigos, o segundo ultrapassa o limite do bom senso e lança tanta informação sobre tempo/espaço e terceira dimensão, que quem não está interado no assunto fica boiando e tentando se divertir. Apesar disso, o segundo filme tem alguns bons momentos. Armadilhas mais criativas, mortes mais legais. Mas novamente não explica quase nada do que seria o tal cubo.
E agora em 2004 foi lançado o "Cubo Zero", que chegou recentemente às locadoras brasileiras. E com a proposta de finalmente explicar o que seria o cubo, ele acaba mais confundindo do que explicando. Ele mostra o engenheiro da computação Wynn (Zachary Bennett) que acaba se apaixonando por uma das reféns do cubo e quer entrar pra salvá-la. O filme acaba se passando quase todo na sala de operações do cubo e continua não explicando nada. Nem de onde veio, nem pra que serve. Ele dá algumas suposições do que seria, mas mesmo assim fica ridículo, ainda mais com aquele final besta que tenta servir como ponte para o primeiro Cubo e explicar as pessoas lá dentro. Os personagens deste filme são idiotas clichês interpretados por péssimos atores. de legal, só a estrutura do cubo mesmo, desta vez pouco explorada. O filme não tem mais o clima claustrofóbico dos primeiros filmes e isso acaba comprometendo a atenção e o divertimento. Enfim, uma lástima.
Nota: 09
Tópicos relacionados:
Cubo (Cube, 1997)
Cubo 2 - Hipercubo (Cube² - Hypercube, 2002)
Elenco: Zachary Bennett, Stephanie Moore, Michael Riley e Martin Roach
Direção: Ernie Barbarash
Vejamos, em 1997 surgiu um filme de baixo orçamento que se tornou um pequeno cult nas locadoras. Era "Cubo", que mostrava um grupo de pessoas presas dentro de um cubo (duh) e que não lembravam como tinham ido parar lá. E para isso precisavam juntar as forças e sair. Ele iam de uma sala cúbica para outra, tomando cuidado com as armalhidas que elas escondiam. E o filme se tornou um cult por não explicar o que era o cubo, nem como as pessoas tinham ido parar lá, nem o que tinha fora do cubo. Eram personagens caricatos, mas carismáticos. E foi uma combinação de fatores tão boa que necessitava uma continuação.
Bom, necessitava uma continuação na cabeça dinheirista dos produtores, que em 2002 lançaram "Cubo 2: Hipercubo", onde eles pegaram as idéias boas do primeiro filme e extrapolaram. Enquanto o primeiro aparecia muita física fácil de ser explicada para leigos, o segundo ultrapassa o limite do bom senso e lança tanta informação sobre tempo/espaço e terceira dimensão, que quem não está interado no assunto fica boiando e tentando se divertir. Apesar disso, o segundo filme tem alguns bons momentos. Armadilhas mais criativas, mortes mais legais. Mas novamente não explica quase nada do que seria o tal cubo.
E agora em 2004 foi lançado o "Cubo Zero", que chegou recentemente às locadoras brasileiras. E com a proposta de finalmente explicar o que seria o cubo, ele acaba mais confundindo do que explicando. Ele mostra o engenheiro da computação Wynn (Zachary Bennett) que acaba se apaixonando por uma das reféns do cubo e quer entrar pra salvá-la. O filme acaba se passando quase todo na sala de operações do cubo e continua não explicando nada. Nem de onde veio, nem pra que serve. Ele dá algumas suposições do que seria, mas mesmo assim fica ridículo, ainda mais com aquele final besta que tenta servir como ponte para o primeiro Cubo e explicar as pessoas lá dentro. Os personagens deste filme são idiotas clichês interpretados por péssimos atores. de legal, só a estrutura do cubo mesmo, desta vez pouco explorada. O filme não tem mais o clima claustrofóbico dos primeiros filmes e isso acaba comprometendo a atenção e o divertimento. Enfim, uma lástima.
Nota: 09
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