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[CTHULHU] Nas Trincheiras [ON]

O Cb Grimm pega uma das pás e começa sozinho a trabalhar na remoção da terra. Tendo aberto um orifício maior, vocês já podem ver do outro lado e enxergam Ryan e McNally perto da abertura. O irlandês pede a outra pá e ajuda Grimm cavando do outro lado. Revezando-se no serviço, vocês terminam de abrir uma passagem suficiente para a passagem dos dois em menos de uma hora.

Enquanto não é sua vez de cavar, Parks se concentra em examinar atentamente a rocha que recobre a parede da câmara, comparando-a com o pequeno fragmento que trouxe em sua mochila: apesar da iluminação precária no lugar, ele não tem dúvidas de que se trata do mesmo material, o que indicava ser aquele lugar algum tipo de construção ou santuário feito de monólitos erigidos há milênios, ou mais, por alguma civilização desconhecida.
 
Pu%@ que p@$!#! Vou ficar famoso! Encontrei, sem querer um tesouro arqueológico com um rocha totalmente diferente de tudo que temos e erigido há pelo menos milênios. Ele faz uma pausa em seu próprio cérebro. Não é bom deixar esses inúteis cavarem de qualquer jeito aqui. O ideal é que eu cave para profanar o mínimo este santuário arqueológico. Estranhamente Parks coloca a mão no ombro do Cabo Grimm estendendo a outra mão como quem pede a pá. Depois de guardar a pedra ele começa a cavar cautelosamente.

- Dê-me a pá Cabo Grimm, já está na minha vez... Ryan, McNally o que há deste lado aí? Senhor, o que nós faremos a seguir? Subiremos de volta e procuraremos a companhia?
 
Ryan então responde a Parks:

-Parks, cê ta vendo mais ou menos essa salinha aí que ces tão? Imagina um negócio muito maiorrr, imaginou? É mais ou menos issu que têm aqui desse lado. Umas parede preta, o negócio aqui e meio agourento.
 
PVT. EARL MARTIN

Martin não se motiva a ajudar a cavar. Seus companheiros já o estavam fazendo, e bem. Até Parks, com seu corpo magro estava interessado. Sendo assim, Earl apenas aguarda o caminho ser aberto com seu rifle nos braços.

- Eaí, Mason, tá na hora de acordar, filho!
 
Depois de mais ou menos uma hora de trabalho duro, o grupo finalmente consegue tirar terra suficiente da abertura de modo a permitir a passagem folgada de um lado para o outro. Ao se ver liberado daquela prisão subterrânea, McNally respira aliviado e sai imediatamente do grande salão, perguntando:

- E então, pessoal. Vamos sair logo daqui? Esse lugar me dá calafrios...

Ao que Grimm responde:

- Calafrios por que, irlandês? O que vocês encontraram aí dentro, Ryan? É algum esconderijo alemão? Melhor termos cuidado...

Enquanto isso Mason parece estar recuperando o controle e responde a Martin, balbuceando e olhando assustado para as paredes a sua volta:

- Eu, eu, eu não es-estava dormindo... mas não sei o que aconteceu. E afinal, onde, on-de estamos?

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Última edição:
Ryan então responde a Grimm.

-Não vimo nada não. Mas o negócio ali não dá uma sensação muito boa não. E não parece ser esconderijo de alemão, tá mais pra um buraco de tatu gigante.

Ele então pergunta.

-Dá pra voltar por onde caímos? Ou vamos seguir aqui por baixo mesmo?
 
Última edição:
PVT. EARL MARTIN

- Caímos quando o chão do bunker alemão no qual estávamos desabou e acabamos encontrando esse lugar. - respode ao Mason.

- Prendemos uma corda caso queiramos retornar, mas particularmente estou curioso sobre o que poderemos encontrar aqui. - observando os desenhos estranhos gravados na pedra.
 
Na cabeça de Parks quanto mais pessoas pisoteassem o local pior ficaria e sua descoberta de nada valeria.
- Senhor, isto aqui não nos ajuda em nada. Pode haver soldados Alemães vindo para cá agora mesmo. Acho que o melhor curso de ação seria retornar até lá em cima com tudo o que seja útil e encontrar a nossa tropa o quanto antes.
 
PVT. EARL MARTIN

- Deixa disso Parks, prefiro passar aqui esta noite do que tomar um tiro na cara ou ser morto por aquele turbilhão de luzes. E, se tem soldados alemães chegando, nada melhor que avançar, senão poderemos dar de cara com eles. Além do mais, aqui parece ser interessante.

Persuade (30)
[roll0]

Enquanto fala Martin avança devagar mais para dentro do complexo com olhos atentos. Mesmo sentindo um pouco de medo, a possibilidade de encontrar algo que o inspirasse para seu próximo poema o fazia prosseguir.

Spot Hidden(60)
[roll1]
 
Ryan também não queria muito seguir por ali, mas a curiosidade e o fato de Martin ter ido também o encheu de coragem. Mesmo sabendo que o que ele disse era um monte de baboseira.

-Martin, então vô tamém ora.

[roll0]

Ele pega a lanterna e apoia a arma sobre ela. Não era a melhor maneira de atirar mas qualquer coisa ele largaria a lanterna e atiraria em qualquer coisa que se movesse.
 
Grimm não consegue segurar a risada com a resposta de Ryan:

- Buraco de tatu, Ryan? Hehehe, só você mesmo.

Mas logo retoma sua expressão carrancuda e diz:

- Bem, já que estamos todos bem, não custa dar uma olhada nesse tal buraco. Pode haver alguma coisa importante aí que podemos relatar ao comandante.

Com Martin e Ryan a frente, e este segurando a lanterna, o grupo atravessa o portal e entra na grande câmara. Logo atrás vem os outros, com Grimm fechando a fila com a outras das lanternas alemãs.

Todos vocês sentem um ar gelado e viciado pelo corpo. Estão em um salão alto e espaçoso com paredes de pedra. O silêncio ali é angustiante e seus passos reverberam como trovões. Vocês vão caminhando devagar, temendo escorregar em alguma coisa desagradável naquele piso recoberto de pó milenar. Seguindo à direita da entrada por onde vieram, Martin é o primeiro a vislumbrar um estranho mural esculpido na própria pedra da parede:

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Off: Todos podem fazer testes de Arqueologia e/ou Astronomia. Martin pode também rolar Cthulhu Mythos, mas a partir de agora cada teste nessa perícia maldita vai custar a ele 1 PS, representando o perigo por tentar lembrar coisas que ele prefere esquecer.

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Última edição:
Não vou nem fazer o teste.
Ryan vê um dos desenhos e diz:

-Olha ali Martin, parece um monte de formiga carregano uma caxeta com uma cobra dentro! Estranho não?

Ele então pensa: Que diabos esses alemães estavam pensando pra desenhar isso! Grande porcaria!

E continua seguindo o caminho devagar.
 
Paciência. Parks tentou persuadi-los para não entrar, mas não houve acordo. Desta forma ele resignou-se em ir com eles. Ao ouvir Ryan falar abriu espaço entre eles assumindo a frente.
- Não toquem na parede! Deixem-me lembrar se já vi isto em alguma outra cultura, não foram alemães...

Arqueologia (70%):
[roll0]

Astronomia(não entendi quanto é xD):
[roll1]
 
PVT.EARL MARTIN

Martin observa o mural esculpido e tenta buscar na memória alguma explicação. Sentia-se como se estivesse revirando um ninho de vespas, cada lembrança lhe trazendo mal-estar. Já não estava tão certo se deveriam seguir adiante.

Cthulhu Mithos (10%)
[roll0]
 
Parks fica em dúvida depois começa a passar a mão pelo desenho apontando exatamente o que é o que ali. Ele acha que aquilo não interessaria a companhia, mas era seu dever reportar o que sabia e ainda ficaria satisfeito de passar um pouco de seu conhecimento àqueles que não entendem a história pela qual estavam passando.
- Isto aqui(aponta para as cruzes) devem representar estrelas e planetas.Os dois envolvidos por círculos parecem com o sol, a luz ou até... - Ele hesita e fala mais baixo, porém audível ainda - algum tipo de veículo espacial do qual saem os estranhos redemoinhos e espirais. - Volta a falar normalmente - Talvez fossem uma cuva de meteoritos, ou a passagem de cometas. As linhas em zig-zag podem representar serpentes ou relâmpagos. Já isto(Aponta para as figuras humanas) vocês podem advinhar, mas seria a primeira vez que pessoas são retratadas neste tipo de "arte". Aparentemente elas estão adorando a espiral maior, que se encontra no quadrado central, possivelmente um templo. Existe também um padrão naqueles x que me lembram umas constelações que eu gostava de olhar quando criança: Elas parecem ser Pégasus, Perseu, Áries e as Plêiades, além da nebulosa de Andrômeda.
 
Alertados por Martin, vocês param em frente ao tal mural de pedra. McNally não dá muita importância a ele, preocupando-se mais com as cercanias. Grimm e Mason também olham os desenhos de relance, sem nenhuma idéia do que se trata e o que representam, assim como Mitchell.

Ryan até tenta uma interpretação meio simplória, meio cômica, do que vê ali, mas Martin não lhe dá muita atenção. O jovem artista se fixa no mural buscando no fundo de sua memória conhecimentos proibidos que aprendera anos atrás, mas não consegue ir além de relacionar aquilo ao que já sabia sobre os redemoinhos da noite anterior.

Parks é quem passa mais tempo analisando a parede, conjecturando o que era aquilo. Ele até esquece do tempo naquela contemplação, tendo de ser chamado à razão pelo cabo Grimm:

- Ei, Parks. Deixe isso de lado, vamos continuar explorando este antro.

O estudante percebe então que está ficando para trás, inclusive a luz da lanterna não sendo mais suficiente para ver claramente o mural. Olhando a sua volta, vocês percebem que estão numa das pontas do salão, podendo seguir (1) para o meio dele, onde a luz deixa entrever dois pilares centrais que vão até o teto, ou (2) adiante, rente à parede, onde aliás notam que há uma abertura para outra sala.

Sensações de um mal-estar e medo inexplicáveis começam a passar pelas cabeças de todos vocês.

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Sanidade atual:

Mitchell (62 PS) [65-0-3] OK

Ryan (45 PS) [50-3-1-1] OK

Martin (63 PS) [65-0-1-1] OK

Mason (45 PS) [55-1-1-8] Recuperado da insanidade

McNally (58 PS) [60-0-2] OK

Grimm (48 PS) [50-0-2] OK

Parks (54 PS) [55-0-1] OK


Pontos de Vida:

Mitchell (9 PV) [10-1]

Ryan (15 PV) [16-1]

Martin (13 PV) [14-1]

Mason (10 PV) [13-3]

McNally (12 PV) [15-3]

Grimm (11 PV) [14-3]

Parks (11 PV) [14-3]
 
Última edição:
Ryan ouve os comentários de parks e diz ao passo que continua andando seguindo quem estivesse na frente:

-Nebulosa de quém que ocê gostava de olhar Parks?? Issu lá em DEAN´S CORNERS têm otro nome...Tsc-Tsc-Tsc.

Então vira para o cabo Grimm e diz:

-E aí? Vamo por onde?
 
PVT. EARL MARTIN

Martin estava suando, apesar de não estar quente. Era um suor frio, pegajoso. Medo. A explicação de Parks lhe caía de forma perfeita, e Earl acreditou que realmente a descrição do mural significava aquilo mesmo. Lembrava de ter lido um livro sobre coisas assim, mas suas páginas, em sua memória, ainda estavam em branco. Numa mão o rifle, na outra a lanterna.

Diante das muitas possibilidades de avanço, sugere:
- Vamos primeiro terminar de explorar esta sala antes de avançarmos pra outra. Devem ter mais murais destes por aí. No centro tenho a impressão de ser algum tipo de altar, não?
 
Ignorando totalmente o comentário de Parks, que sendo o CDF do grupo já estava acostumado com o Bullyng. Parks fica calado olhando para todos os cantos procurando algo novo em que possa ser útil.

Spot Hidden 25%
[roll0]

Na ficha tá escrito Spot Hidden 25% aí depois tem uma porcentagem com um 50. Como não sei, coloquei o menor.
 
Grimm responde a Ryan e aos outros:

- Acho que Martin está certo. Vamos terminar de ver este lugar, primeiro. - e vai caminhando com cuidado na direção dos pilares e do meio do salão.

Os pilares são retangulares, grossos e maciços, feitos do mesmo material das paredes. Vai até o teto abobado e até onde a luz consegue iluminar bem, vocês percebem neles os mesmos padrões de gravuras da câmara por onde entraram: espirais e linhas sinuosas.

Parks força a vista para tentar enxergar um pouco mais a sua volta e nota, como bem sugerira o poeta, um tipo de passagem para um pequeno aposento adornado que lembra um altar, bem ao fundo de onde estão. Ele não consegue definir claramente o que há lá dentro por causa da distância e da escuridão quase absoluta. Parks vê também uma outra passagem, esta bem mais larga e alta, à esquerda dessa do altar, encimada por uma enorme verga horizontal de sustentação.


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