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[CTHULHU] Nas Trincheiras [ON]

SD Emmet Ryan

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Vou esperar o mestre falar alguma coisa a respeito da nossa situação lá em baixo para ver se vamos conseguir ouvir vocês.
 
Última edição:
McNally e Ryan mal tem tempo de gritar quando o solo do bunker cede, levantando uma grossa nuvem de pó e levando os dois e boa parte dos objetos que ali estavam para baixo. A queda é rápida, mas aos dois parece que seriam seus últimos segundos de vida. Junto com a terra eles são arrastados através de um "túnel" com 45º de inclinação por uns 15 metros sob a trincheira. Quando a queda termina, verificam que por sorte não se machucaram muito, apenas uns arranhões, mas que estão completamente sujos, com terra até os calcanhares e cercado por escombros. Por um feliz acaso, uma das lanternas que o irlandês tinha acendido caiu inteira perto e está em pefeitas condições de uso. Com essa luz, percebem que estão em uma pequena câmara de uns 4 m² feita de algum tipo de pedra escura, adornada com espirais gravadas na rocha. Chama-lhes a atenção uma espécie de pórtico, também de pedra, com duas colunas e uma verga superior que parece levar a um local maior. O local tem a aparência de ser muito antigo.

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Enquanto isso, lá em cima, os outros já perceberam o acidente com McNalley e Ryan e se põe em movimento para procurar ajudar os colegas. Grimm para o que estava fazendo, salta da trincheira e começa a fazer gestos e gritar para Parks:

- Parks, Parks! Corra até aqui, precisamos de ajuda!

Entrando pelo túnel, Mitchell percebe que boa parte do chão do quartinho cedera e que levara consigo os dois soldados. Olhando o enorme buraco por onde caíram, não é capaz de visuálizá-los muito bem, mas nota o brilho de uma luz, lá no fundo, a uns bons metros.

Ryan consegue escutar os gritos dos outros acima de sua cabeça e pode tentar responder.
 
Última edição:
Ryan limpa um pouco a poeira e dá uma boa olhada ao redor certificando-se de que não haviam caído em uma armadilha feita por alemães. Então, certificando-se de que não havia riscos em avisar aos outros ele grita para o pessoal lá em cima:

-Mitchell! Tamo bem. Caímo num buraco que parece uma mistura de buraco de tatu e escorregador que dá numa salinha feita de pedra preta, talvez o Parks saiba que merda é essa.

Ryan então confere se seu rifle está intácto e agora fala a Macnally:

-Tudo bem com cê Macnally? Vamo olhar mais a fundo esse buraco de tatu?
 
Parks se assusta com o estrondo e fica indeciso sobre o que fazer, mas levanta-se e coloca Mason de pé dizendo:
- Vamos Mason, precisamos chegar ali. Chegou a hora de você colocar a cabeça no lugar e ajudar. Precisamos de você, amigo.

Psychology (05%) 25:
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Com estas palavras Parks tenta animar o soldado abatido, ou ao menos fazê-lo seguir com ele. Chegando ao local Parks o força a entrar pelo túnel e fica abismado com o que se passa. Procura ver se algo ali pode dizer o que se passou e se existe algo de útil ou escondido no meio daquele pandemônio.

Spot Hidden (25%) 50:
[roll1]


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McNally responde para Ryan, tirando o capacete para derrubar a poeira e cuspindo terra:

- Eu estou bem, só um bocado sujo. Mas não sei se quero entrar nesse túnel, sei não...

Ele então pega a lanterna de trincheira acesa ao seu lado enquanto olha para cima e grita:

- Ei, vocês. Joguem uma corda!!
 
Parks não consegue fazer melhorar o estado de Mason e apesar de seus apelos insistentes o playboy não se digna a levantar para segui-lo. O estudante acha melhor deixá-lo onde está e ir até a trincheira para fornecer a ajuda pedida pelo cabo Grimm.

Lá chegando, entra na trincheira e no túnel e observa atônito o burcao no chão por onde foram tragados os pobres McNally e Ryan. Olhando em volta, nas coisas que ainda ficaram no bunker (um dos beliches e algumas caixas no canto, além de uma lanterna na parede, acesa), encontra uma espécie de diário escrito em alemão.

Tentando ouvir se tudo estava bem com os companheiros, escuta além da voz deles um som de terra cedendo que o faz se afastar instintivamente da entrada do túnel: parece que o solo ameaça desmoronar ainda mais!

Off: Parks e Mitchell estão dentro do que sobrou do bunker; Grimm e Martin estão na trincheira, mas do lado de fora do túnel. Mason ficou lá nas rochas, ainda abalado mentalmente.
 
Última edição:
PVT. EARL MARTIN

Martin olha para trás e nota que Mason ainda estava paralisado, junto às pedras. Os esforços do grupo em acalmá-lo não haviam surtido efeito e continuar parado era perigoso. Os alemães poderiam chegar a qualquer momento.

- Me ajuda a arrastar o Mason pra cá, Grimm, antes que ele tome um tiro na cara! Se a gente se entocar aí dentro agora, o coitado não vai saber nos achar.

E parte com passo apressado em direção a Mason, ansioso por sair logo dali.
 
Soldados: Martin, Grimm e Mason.

Martin e Grimm saem correndo da trincheira, sem saber exatamente o que está ocorrendo lá dentro, e vão até as rochas dispostos a arrastar Mason se fosse preciso. De fato, ele não colabora em levantar e andar, de modo que o Cabo, de modo rude, lhe diz disparates e o pega pelo colarinho, levando-o à força junto com Martin até a colina enquanto Mason permanece olhando o vazio sem entender direito o que se passa a sua volta.
 
Última edição:
Ryan vendo que Mcnally não dava sinais de querer conhecer mais afundo o buraco ele então decide pegar a lanterna e entrar mais um pouco no buraco, aliás a curiosidade e ansiedade do fazendeiro o impulsionava perigosamente.

"Afinal, o que pode ter demais num buraco desses? Além de uns malditos alemães?! Melhor surpreendê-los do que ser surpreendido." Era isso que seu iria dizer numa hora dessas.

Ele então pede a Mcnally a lanter emprestada:

-Me empresta essa lamparina ai Mcnally, quero dá só uma olhadinha nisso aqui.
 
Soldados: Mitchell e Parks.

Apesar de ter escutado um barulho que lhe parecera suspeito e perigoso, Parks estava distraído com o diário em alemão e não dera muita atenção a isso. Também Mitchell, não percebera nada e continuava abaixado perto do buraco por onde tinham caído os colegas tentando se comunicar com eles. Assim, um novo deslizamento pega os dois de surpresa, não lhes dando chance de sair do bunker antes que fossem também eles arrastados pela terra e levados para baixo.

Off: Mitchell e Parks devem fazer testes de Luck.

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Soldados: Ryan e McNally

Quase ao mesmo tempo, lá embaixo, McNally entrega a lanterna nas mãos de Ryan , dizendo:

- Tome, melhor você levar. Eu me sinto mais seguro com isso nas mãos – e indica o rifle.

Olhando mais de perto as paredes da pequena câmara onde estão, vê-se que elas são feitas de algum tipo de pedra negra recoberta com espirais em baixo relevo. O piso está recoberto de pó que parece ter se acumulado por eras. Há pedaços de barro seco e montes de terra em várias partes. Estranhamente, não se notam teias de aranhas ou outros sinais de vida. O ar tem um odor forte e parece mais pesado ali dentro.

Ao ver Ryan se afastar levando a única fonte de luz ali embaixo, o irlandês resolve seguir o fazendeiro.

Cruzando o estranho arco, Ryan e McNally se vêem em um enorme salão. A pouca luz da lanterna não lhes permite divisar exatamente o tamanho do local, mas se percebe que tem paredes feitas do mesmo tipo de pedra escura, mas que é bem alto, talvez com mais de 10 metros de altura até o teto abobadado e mais de 30 metros de diâmetro. Sem avançar muito para dentro e até onde a luz alcança, não há sinais de móveis ou pilastras no meio do local. Uma sensação ruim, de mal-estar físico e mental, lhes passa pelo corpo enquanto observam o salão.

Quando estão dando essa primeira olhada por ali, os dois são surpreendidos pelo inconfundível som de deslizamento vindo da câmara por onde entraram. Mais algumas centenas de quilos de terra caem do que era o bunker alemão, fechando quase totalmente a passagem e deixando Ryan e McNally isolados naquele agourento lugar.

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Ryan então diz a Mcnally:

Mcnally, parece que caiu mais alguma coisa lá atrás. Fique atento aí, este lugar não me cheira bem, vou voltar um pouco e vê se alguém caiu ali e precisa de ajuda. Se ocê vê algum maldito alemão você sapeca fogo nele.

Ele ele recua um pouco e chama por alguém que talvez pudesse ter caído.

-Alguém ai?!
 
PVT. EARL MARTIN

Retornando à trincheira após arrastarem Mason, Martin dá atenção ao bunker, cujo parte do piso desmoronara recentemente. Antes de aventurar-se no túnel aberto, procura alcançar a lanterna presa à parede oposta.

- Acho que não outra opção a não ser pularmos nesse buraco, cabo Grimm. Restamos apenas nós três aqui encima. Por acaso tem alguma corda aí?- perguntava Martin, enquanto tentava avaliar a profundidade da queda que os esperava.

- E o que faremos com o Mason? O Jogaremos buraco abaixo? Ele tá que nem pisca!

Estava receoso em pular, não sabia o que os esperava lá embaixo.
 
Soldados: Martin, Grimm e Mason

Com uma certa dificuldade, Martin usa a baioneta do rifle e consegue puxar para si o lampião alemão. Grimm mostra ainda que possui uma lanterna elétrica e uns bons metros de uma corda que pode ser amarrada em algum ponto seguro na parte externa da trincheira. Se pudessem falar com os outros que tinham caído - e que eles esperavam ainda estarem vivos - talvez conseguissem um cálculo aproximado da distância até lá.

- Precisamos saber se os outros estão vivos - desespera-se Grimm enquanto grita perto do buraco: - EI, RAPAZES! VOCÊS ESTÃO BEM?!


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Soldados: McNally e Ryan

O coração de Ryan quase pula pela boca quando olha para a passagem por onde entraram e a vê recoberta por talvez centenas de quilos e terra. Teriam que contar com a ajuda dos outros para cavar uma saída dali. Sua chamada por colegas que pudessem ter caído também fica sem resposta num primeiro instante.
 
Última edição:
Parks se afastara do lugar que achara que poderia desmoronar, lendo o diário do Alemão. Seu Alemão era intermediário, mas podia dizer algumas coisas que estavam escritas ali. O problema é que antes de alcançar um local seguro o chão desmoronou outra vez e Mitchell e ele foram tragados pela lama, terra e tudo o mais que havia no local.
Luck
[roll0]

Caso precise fazer teste para ler o diário:
Alemão 50:
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Depois de alguns segundos de silêncio total, Ryan escuta um gemido de dor vindo do outro lado do portal bloqueado pela terra. Certamente mais algum de seus colegas havia caído no buraco e começava a se tentar de recuperar. McNally, atrás do fazendeiro, permanecia apontando o rifle para o salão enquanto procurava ficar o mais próximo possível da luz do lampião.

Parks e Mitchell tinham tido a mesma sorte dos outros e não haviam se machucado gravemente na queda do bunker até a galeria de pedra. Enquanto limpam capacete, roupas e botas da poeira ali acumulada, Parks se lamenta por ter sido tão distraído e não ter dado a devida atenção ao barulho que ouvira no chão, curioso que estava com o diário em alemão. Não tivera tempo de analisá-lo, apenas reparara que devia se tratar de algum livreto de anotações do cotidiano dos soldados alemães posicionados naquela trincheira. Mitchell, ao seu lado, se irrita por não terem nenhum tipo de iluminação e estarem totalmente às escuras. Ou quase, já que nota um brilho vindo por uma pequena abertura num amontoado de entulhos e terra, e de onde escuta a voz de Ryan perguntando se havia alguém ali, do outro lado.

Lá em cima, ao lado de um Mason confuso e amedrontado, Grimm resolve amarrar a corda que tinha em algum ponto seguro na trincheira, pega duas pás que os alemães haviam deixado no túnel e começa a descer com o lanterna de trincheira, dizendo a Martin:

- Quando eu chegar lá embaixo te aviso para que puxe a corda; daí você amarra Mason e o desça. Depois, você nos segue.

Feito isso, um pouco depois o cabo termina de descer os cerca de 15 metros pelo buraco inclinado e apertado e chega até Mitchell e Parks, que ficam aliviados por não mais estarem às escuras. Grimm então grita para Mason avisando-o para que puxe a corda de volta.

Ryan percebe a chegada da ajuda e fica mais aliviado. Com a luz da lanterna trazido pelo cabo, Parks e Mitchell podem afinal ver a aparência da pequena câmara onde estavam, apertada e cheia de terra trazido pelo deslizamento: A Parks chama atenção sobretudo o o antiguidade e o material das paredes, o mesmo da pedra em que tropeçara, escura e adornada com espirais gravadas na rocha. O pórtico por onde viam a luz da lanterna de Ryan e o ouviram falar, também de pedra e com duas colunas e uma verga superior, estava quase que totalmente obstruída pelo material caído do bunker. Levariam certamente um bom tempo até removê-lo para liberar a saída para o fazendeiro e o irlandês.

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Off: Situação de momento:
Ryan e McNally com uma lanterna de trincheira presos no salão; Grimm, Mitchell e Parks na câmara de entrada bloqueada pelo monte de terra e com uma lanterrna alemã e a elétrica do cabo; Martin ainda lá em cima, ao lado do por ora inútil Mason.
 
PVT. EARL MARTIN

Martin puxa a corda ao sinal de Grimm e amarra Mason para descê-lo. Após, depois de dar uma olhada se não havia nada de útil para levar dali do bunker, desce ele próprio, tentando não escorregar no paredão e se estatelar lá embaixo.

- LÁ VAI O MASON!

CLIMB (50)
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Martin vê que não havia mais nada de útil restara do bunker alemão, tudo já fora recolhido pelos outros ou caíra, tragado pela terra. Extremamente assustado e sem entender o que estava ocorrendo, e tentando balbuciar as primeiras palavras depois do trauma, Mason não reage ao atamento nem enquanto é descido pela corda até a pequena câmara onde estão os outros. Tão logo verifica que o colega chegara bem, Martin começa ele mesmo a descer ao encontro do esquadrão, o que faz sem qualquer problemas apesar do estreito túnel.

Off: Agora estão todos lá embaixo, separados Ryan e McNally pela montoeira de terra.
 
Parks cospe a terra que havia abocanhado, mas engoliu alguma ainda. Não foi rápido o suficiente para evitar estar no meio do desabamento. Com a chegada da iluminação Parks fica intrigado com o lugar e seu revestimento. Que material estranho seria aquele ali? Pega a pedra na mochila e compara com o material da parede... Depois sem tirar os olhos do que fazia pergunta:
- Então, o que vamos fazer agora?
 
PVT. EARL MARTIN

- Cavar! - apontando para as pás trazidas pelo cabo Grimm. - E quanto antes começarmos, antes nos juntaremos aos outros.

Apesar de responder, Martin não se prontifica a cavar, fica parado, esperando que outros façam o serviço pesado.
 

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