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[Cthulhu Dark] Chinga

haereticus

Horror psicológico
Personagens : Billy MacDowell (Jeff Donizetti)

Mike MacDowell (Exalted)


Ocupação : Policiais de férias


Grau de parentesco : Irmãos, 39 e 35 anos a idade respectivamente.



Itens iniciais :

  • Veiculo (Citroen SM ano 1972)


Obs.: Não estão portando armas, nem itens de investigação, nem colete, somente as roupas de viagem comuns e tem o veiculo e grana para se manterem com alimentação ou dormirem em alguma pousada.

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Forest City - Maine, 24 de agosto de 1978 – 11.47am


Os policiais de férias, Billy MacDowell e Mike MacDowell ambos com vinte e poucos anos de profissão ingressaram na carreira com o orgulho do pai que serviu a corporação em Portland por quase quatro décadas, os irmãos agora estavam cruzando a cidade com seu veiculo, decidiram que iriam aproveitar uma casa de veraneio cedida pelo tio Ronnie MacDowell, ficaram combinados de ficar quinze dias por lá. Antes tiveram que fazer algumas paradas durante o trajeto para se alimentarem e também encher o tanque, em determinado momento enquanto cruzavam as apertadas ruas da cidadezinha de Forest City, cidade costeira que tinha como fonte de renda principal a pesca e viviam bastante da caça, a população vivia basicamente distante das modernidades do final da década de 70 das megalópoles americanas, o povo pacato vivia recluso em suas casas ou a ir e vir conversando com seus vizinhos.

Em uma breve checada no painel do veiculo Billy comenta com Mike que o tanque está a ficar vazio e que precisariam enche-lo novamente, enquanto aproveitam para respirar o ar fresco proveniente da costa que trazia consigo a maresia que desgastava o metal dos portões, janelas e demais itens fabricados pelo material. A poucos metros dali conseguem avistar um posto de gasolina até grande para o local, pois possuia um restaurante e uma loja de conveniência apesar de praticamente não ter uma movimentação naquele horário já próximo da hora do almoço, pensavam que por a cidade ser pequena, era mais fácil ir para casa caminhando pois levaria poucos minutos.
Billy reduz a velocidade e vai encostando o carro próximo a bomba de combustivel e pega seu cartão de crédito para passar na máquina encostada a bomba. Nessas pequenas cidades era costume não haver bombeiros e ficava a cargo do próprio cliente efetuar o pagamento e liberar a gasolina por conta própria em seu carro até que ele trave automaticamente. Billy pega o cartão e sai batendo a porta enquanto Mike aguarda dentro, vêem uma pouca movimentação enquanto uma mulher sai apressada de dentro da loja de conveniência e entra em seu carro cinza puxando o de ré e evadindo do local, desaparecendo logo em seguida.

Mike percebe uma movimentação estranha enquanto seu irmão caminha de cabeça baixa e vê um homem idoso ao longe dentro da loja se debatendo contra a porta de vidro manchando a de sangue e correndo para o fundo, vê apenas seu irmão ter a atenção chamada quando ouvem um grito de um homem.


O cartão dos MacDowell's parece não querer ser aprovado na máquina, aparecendo em sua tela monocromática – Cartão recusado, favor verificar com a loja ou ligar para o cartão – sem muitas ações a fazer ele decide ir para a conveniência sozinho ou chamar Mike para acompanha-lo, o veiculo em retirada não havia lhe chamado muito a atenção, pois já que ninguém saiu reclamando era apenas um cliente aborrecido.


Billy enquanto caminhava a poucos metros viu um grito agonizante em pleno dia vindo do interior da loja, o que lhe deixou aflito e temeroso por ter sido um possível assalto.



Off : Resumo Billy ouviu um grito enquanto caminhava para resolver o problema do cartão de crédito e Mike está dentro do carro e ouviu também a agonia de uma voz de um idoso a gritar por socorro e o vê tombando contra a porta de vidro ao longe.

Sanidade :
Billy : 1
Mike : 1
 
Última edição:
Billy está ansioso por chegar à casa do tio Ronnie, cansado da rotina como policial em Portland. Afinal, nada como uns bons dias à beira-mar, pescando e bebendo uma boa cerveja. Sabia que teriam que reabastecer o carro antes de chegar lá, tinha programado isso, então não ficou surpreso quando viu no painel que o tanque estava quase vazio.

Não estava realmente prestando atenção em Forest City, era apenas mais uma típica cidadezinha costeira americana, então a parada no posto local seria apenas um "stop-and-go"; não iria nem se dar ao trabalho de visitar a loja de conveniências, compraria cigarros quando chegassem. Bom, pelo menos era isso que ele planejara até ver que seu cartão tinha sido recusado pela bomba.

"Merda!" - pensa ele, calculando mentalmente quanto dinheiro tinha no bolso e caminhando até a loja para pagar pelo combustível. Quando ouve o grito, ele para e se vira para o carro onde está o irmão, Mike. Então Billy chama pelo irmão, em tom de alerta:

- Hei, Mike. Problemas na loja... Vamos ver o que é?
 
Mike sempre fora o mais novo, mas o mais prudente também. O que seu irmão possuía em coragem, ele possuía em preocupação. Condenava o hábito do fumo de Billy, mas não dizia nada, afinal tinha um vício um pouco diferente, a bebida. Não era algo desastroso que ele sofresse de abstinência se não bebesse por horas ou até poucos dias, mas era algo que lhe dava prazer, lhe dava gosto desfrutar de um momento de tranquilidade com um copo na mão.

Por isso estivera tão ansioso por um descanso como esse. Imaginava-se sentado na varanda da casa de seu tio, contemplando o pôr do sol com um copo de uísque a mão. Podia ver o som baixinho da cidade pacata ao fundo, fossem crianças brincando na rua ou trabalhadores fechando seus estabelecimentos e sentir o brisa leve de uma corrente de ar marítima passar pelo seu corpo. A visão de todo aquele movimento no posto de gasolina o despertou de seu sonho. O ápice da situação fora o grito do senhor vindo da loja de conveniência e logo se deparou com a figura de seu irmão mais velho perguntando se queria ver o que havia acontecido.

Seu jeito mais preocupado o remeteu à ideia que tivera na cidade de trazerem consigo suas armas, coletes e distintivos. Pensava nunca ser demais ter um pouco de segurança e cautela, mas fora convencido pela cabeça dura de Billy que era desnecessário, que estavam lá para descansar e para nenhum outro motivo mais. Pensou em argumentar justamente isso para poderem seguir sem maiores problemas, a polícia local poderia cuidar disso. Porém, se haviam algo que ambos herdavam foi a gana de trabalhar como policial, coisa que era evidente no irmão mais velho. Mike não se contém e desce do carro pensando em tudo que vira, tentando juntar possíveis peças já daquele incidente, para já chegar preparado ao local.

- Tudo bem Billy, mas vamos logo. Tá quase na hora do almoço e eu tô querendo descansar um pouco, só pra variar.

Ele bate a porta e segue o irmão de perto, até o estabelecimento.
 
Forest City - Maine, 24 de agosto de 1978 – 11.55am

Posto de gasolina, Loja de conveniência


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Billy e Mike se afastam de seu veiculo o deixando parado próximo a bomba de gasolina, enquanto vão caminhando vêem um senhor saindo de dentro da loja de conveniência com uma aparência bizarra seus olhos haviam sido estraçalhados e perfurados, olhando para a mão ensaguentada do idoso tem a ligeira percepção que ele havia feito isto com as próprias mãos, o pensamento dos policiais é interrompido apenas quando ele começa a falar.

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Idoso :

- Por favor, alguém pode me ajudar... não consigo enxergar, não sei o que aconteceu... estou muito ferido... Alguém peça socorro, por favor... por favor

O tom de lamento e de pranto se misturava com a confusão da situação, ficavam a pensar como o homem poderia ter feito aquilo com ele mesmo. O resto dos olhos estava espalhado pelo caminho da porta até os poucos passos a frente espalhados pelo piso de cimento do lado externo do posto.

Idoso :

- Por favor eu imploro em nome de Cristo que nos ajudem, lá dentro tem mais pessoas agonizando, por favor não consigo ver nada. Pelo amor de Deus.

A dor do homem era visível tanto externamente por seu rosto desfigurado e sua face sem olhos envolta em sangue tanto quanto o seu interior pedindo clemência e tentando entender o que havia acontecido com aquela situação, o idoso se senta ao chão sem conseguir enxergar e fica lamentando. Billy e Mike continuavam estarrecidos e preocupados ainda mais por ouvir que dentro da loja ainda haveria mais vitimas, mais o que diabos poderia ser a causa...

Por enquanto no local ainda não havia aparecido nenhuma autoridade local, as ruas estavam minimamente movimentadas e ninguém havia percebido movimentação estranha. Apenas o carro que havia saído em fuga a poucos minutos disto acontecer era o que intrigava a situação.

Mike e Billy estavam com um baita problema, e precisariam fazer a ligação para as autoridades caso alguém ainda não tivesse feito. Alguns gritos de várias pessoas podiam ser ouvidos agora do interior da conveniência, o tempo corria contra eles e agora decidiam o que iam fazer...

Billy Insanidade : [roll0]
Mike Insanidade : [roll1]
 
Mike fica atônito ao ver o senhor de idade daquela maneira. Em todos seus anos de policial vira muitos assassinatos brutais, mas nunca alguém vivo, numa situação daquelas, era trista e perturbador. Não sabia o que dizer ao homem, imaginava a dor que sentia, a agonia de não poder ver mais. Não sabia se queria entrar na loja e ver outras vítimas como ele.

- Que quer fazer Billy? Eu não sei se estou preparada para ver outros como ele... Precisamos chamar as autoridades daqui...

Ele coça a cabeça e passa a mão na testa.

- Senhor, sabe qual o telefone da polícia e da emergência local? Chamaremos uma ambulância pro senhor, vai ficar tudo bem.

Ele tentava manter a calma e demonstrar segurança na voz. Ele tentava se lembrar dos detalhes do carro que saíra do local em alta velocidade durante o acontecido. Talvez ele ou ela, quem quer que fosse, poderia ser a chave de todo esse problema.

Off: Meu personagem quer tentar se lembrar do modelo e cor do carro, que são pontos mais fáceis e até da placa, que talvez seja um ponto mais difícil. Rolo algum dado?
 
Off: Mestre, qual o efeito do 6 que meu personagem tirou no dado? Posso agir normalmente?!
Para adiantar, vou fazer minha ação, mas se não for possível ou verossímil, basta você me dizer que edito, ok?


Mal vê o irmão sair do carro, Billy toma a dianteira e entra apressado na loja do posto de gasolina. Seu coração parece que vai saltar pela boca ao constatar o estado do pobre senhor, mutilado daquela maneira. Por alguns poucos segundos ele quase perde o controle, mas retoma o sangue-frio e, vendo a hesitação de Mike, começa a faalr rapidamente, em tom imperioso:

- Senhor, nós vamos ajudá-los. Tente se acalmar, por favor. - e virando-se para o irmão diz, nervoso: - Mike, cuide dele, procure algum kit de primeiros socorros, uma atadura, qualquer coisa... Ah, e ligue para o 911, chame os paramédicos e a polícia local! Eu vou tentar ajudar as outras pessoas.

Então, Billy respira fundo e caminha apressado para os fundos da loja, onde ouvira os lamentos das outras vítimas.
 
Última edição:
Forest City - Maine, 24 de agosto de 1978 – 12.10pm

Posto de gasolina, Loja de conveniência


Billy toma a dianteira e vai de encontro com a porta de vidro da loja de conveniência lá dentro o caos parecia ter tomado conta de todos os clientes e funcionários, ferimentos no rosto provocados por eles mesmos era visível em todas vitimas, que praticamente rasgaram suas carnes faciais com suas unhas. Um homem com se aproxima ouvindo o barulho do sininho preso a parte superior da porta.

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Homem :

- Tem alguém que ainda veja ? precisamos de um médico...

A voz trêmula era difícil de entender o que falava.

A cada instante via pessoas deitadas ao chão agonizando em dor, algumas outras derrubando produtos das prateleiras sem ver por onde andavam. Enquanto estava preocupado com a cena ouve sons de sirene e tem em mente que alguém já tinha chamado talvez de dentro do ambiente da conveniência.
Passados alguns segundos caminhando por entre as pessoas com receio de tocar-las podendo ser algo infeccioso. Volta sua vista para o lado externo no qual vê policiais já falando com o idoso próximo a Mike e dois deles acompanhados por um paramédico e uma maleta de primeiros socorros entra na loja de conveniência.

O policial pergunta a Billy logo ao entrar.

Policial pergunta a Billy :

- O que aconteceu aqui ? você explique-se se tem algo a ver com o ocorrido.

Um deles vai entrando dentro dos corredores e grita de volta.

Policial :

- Temos um corpo aqui, está com uma faca cravada no olho. Aparentemente foi ele mesmo que fez isto.


Do lado de fora Mike tenta lembrar sobre o veiculo suspeito que havia visto e tinha em mente algo parecido com um Sedan cinza, placa da cidade do Maine, mais não recordava o número, como a cidade é pequena talvez poderiam encontrar pelo sistema de cadastro de veículos local na delegacia da policia.

Policial pergunta a Mike :

- Você viu que causou isto ? quando aconteceu você estava aqui nas proximidades ? Identifique-se.

Off: Dúvida do Thiago Tobal - Meu personagem quer tentar se lembrar do modelo e cor do carro, que são pontos mais fáceis e até da placa, que talvez seja um ponto mais difícil. Rolo algum dado?

R - Não precisa. Você lembra do modelo e cor menos da placa.

Off: Dúvida do JeffDonizetti - Mestre, qual o efeito do 6 que meu personagem tirou no dado? Posso agir normalmente?!
Para adiantar, vou fazer minha ação, mas se não for possível ou verossímil, basta você me dizer que edito, ok?

R – Pode agir, quando houver alguma alteração drástica de sanidade eu informarei para vocês interpretarem. Por enquanto vocês dois perderam 1 ponto de sanidade cada um.


Sanidade :
Billy : 2
Mike : 2
 
Última edição:
Antes que Billy pudesse alcançar o fundo da loja atrás das outras vítmas daquele incidente bizarro, ele e o irmão escutam as sirenes das ambulâncias e das viaturas e se tranquilizam um pouco. Quando os policiais entram no local, ele permanece calmo e sem fazer nenhum movimento suspeito se dirige ao primeiro que entra:

- Somos policiais também, de Portland, não estamos de serviço. Não sabemos direto o que ocorreu... entramso aqui pra tentar ajudar essas pessoas...

Em seguida, sai do estabelecimento e fica do lado de fora observando a movimentação dos paramédicos e ao lado do irmão, que está sendo interrogado por outro tira sobre o carro que ele viu sair em disparada do posto.
 
Mike acena com a cabeça para o irmão e fica ali mesmo, na companhia do senhor. Ele não tinha a menor vontade de ver novas vítimas, de ver mais pessoas agonizando, feridas, e até corpos talvez. Lembrou-se do caso de um assassino que tiveram de enfrentar uma vez. Não bastasse matar suas vítimas, ele cortava alguns dos dedos de sua vítima e os colava em sua testa. Bizarro, talvez, mas igualmente cruel e perturbador. Por sorte, e competência, claro, eles capturaram o criminoso. E corre pela sua cabeça o pensamento de que o causador dessa amostra de frieza e crueldade também deveria ser capturado, a qualquer custo.

Seus pensamentos são cortados pelas sirenes, ao longe. Mais alguns segundos e surgem policiais e uma ambulância. Os homens não sabiam parecer lidar muito bem com aquilo. Apesar de uma calma aparente, eles demonstravam uma certa ansiedade. Não demoraram a levar o senhor até o carro e um deles vir falar com Mike, coisa que já esperava.

- Sou Mike, sou um policial de Portland. - Ele falava calmamente. Pega a carteira e lhe mostra o distintivo, documento que sempre carregava consigo. - Não vi o que aconteceu. Estava com meu irmão, paramos o carro aqui no posto. No mesmo instante esse senhor saiu da loja agonizando, já ferido. E um carro saiu, em disparada, era um sedan cinza, cuja placa eu não me recordo, desculpe, apesar de lembrar que era da cidade de Maine. Acho que é um bom ponto de início para uma investigação. - Ele dá um sorriso amarelo para o policial, não era algo muito complicado, que exigisse muita habilidade. - Se precisar de ajuda, estamos à disposição.
 
Forest City - Maine, 24 de agosto de 1978 – 15.20pm

Delegacia de policia, sala de investigação


O policial com uma prancheta com uma folha de papel já gasta descreve o ocorrido e as pessoas interrogadas, o senhor caido ao chão parecia estar transtornado enquanto paramédicos se aproximavam para o atendimento e o colocam numa maca, seu rosto estava bastante desfigurado na região dos olhos. Outras vitimas eram amparadas ainda do lado de dentro do estabelecimento enquanto um dos corpos era removido do local numa maca e já num bolsão cinza com ziper, o policial vendo manda parar e Mike e Billy podem testemunhar um homem adulto com uma faca cravada no olho e muito sangue, pela roupa parecia ser o responsável pelo corte de carnes congeladas, que devia servir ao restaurante agregado, poucos populares chegavam próximos a cena mais eram impedidos pela pouca contigência policial.

Policial fala a Mike :

- Já é um começo nessa região há poucos carros, ainda mais que você viu que a placa é local isto facilitará nossa busca, peço que nos acompanhem para a Delegacia para formalizarmos o ocorrido, vou acessar o cadastro de veiculos e vê se consta alguma multa para um carro com suas descrições. Nesta cidade deve ter apenas um ou dois carros deste.

Mike e Billy entram no veiculo da policia e seguem poucos quarteirões até chegar a delegacia da policia onde tem a oportunidade de contar o ocorrido numa salinha de investigação, a delegacia nem prisão temporária tinha e estava em situação precária, o policial aproveita o tempo para dizer que se chamava James, o tempo de corporação e alguns casos em que já havia trabalhado sem muitas relevâncias. Enquanto outro policial após uma busca de uma hora no sistema chega com uma papelada e entrega na mão de James.

Policial James fala a Mike e Billy :

- Puxamos os dados, é de uma moça que mora aqui mesmo em Forest City, consta uma multa de excesso de velocidade de duas semanas atrás. Pior que eu conheço ela, é mãe solteira e tem uma garotinha de oito anos, o marido dela faleceu a algum tempo atrás num acidente no barco de pesca. Vou dar um pulo por lá podemos ir conversando no caminho... vocês dois estão muito apressados ? Acho que vão gostar de ouvir a história bizarra desta mulher...

O outro policial que estava na sala parecia ouvir atento a conversa enquanto poucos minutos depois se retirava da sala.

James pega um copo de café frio que estava largado sobre uma mesa e toma o resto do liquido enquanto faz menção com a chave do carro de seguir para lá a casa da suposta suspeita.

- Vocẽs estão passando pela cidade e já estão a ficar com má impressão de cidade violenta não é ?

Off : Vocês podem seguir na viatura de policia, que ele irá para casa da suposta suspeita. Ou poderão tentar investigar por conta própria, vocês conseguiram ver no papel o endereço do trabalho do marido falecido dela e o endereço residencial.
 
Última edição:
- Violenta, você deveria ver Portland no verão - diz Billy, tentando descontrair.

Aproveitando um momento em que o policial James se levanta da mesa para ir buscar um café mais quente, ele diz ao irmão:

- Não sei você, Mike, mas não quero sair daqui até pelo menos ter uma ideia do que causou aquele estrago no posto. Mas é melhor, de início, acompanharmos a polícia local, o que você acha?
 
Mike dá uma risada com o comentário do irmão, mas logo que são deixados a sós adquire uma postura séria.

- Claro. Não quero problemas... Melhor irmos acompanhados. - Ele passa a mão no rosto e olha em volta. - Mas vamos com o nosso carro. Quero que seja apenas uma visita rápida, espero que possamos descansar depois...

Ele se recosta na cadeira esperando James voltar.
 
Forest City - Maine, 24 de agosto de 1978 – 17.02pm

Trajeto para casa da suspeita Beth Young, ruas de Forest City


Após uma breve conversa cada um decide ir em carros separados no trajeto da descida das escadarias da ala de investigação da delegacia caminhavam ao pátio de estacionamento para pegarem o veiculo o policial começa a falar sobre a história de Beth Young, viúva e mãe de uma filha pequena.

Policial James fala a Mike e Billy :

- Muitos boatos cercam a história desta moça jovem, o marido dela morreu em circunstâncias não explicadas até hoje, ele era pescador e trabalhava com outro senhor, certa noite saíram da costa para pegar peixes e como de costume voltaram ao próximo ao entardecer, interessante foi que o marido dela se enforcou com algumas cordas do barco, o companheiro dele de trabalho disse que ouviu alguém falando com ele no barco, mais era impossível já que estavam apenas os dois. Não incriminamos o senhor Larrew, pois não havia digital dele em canto algum, apenas da própria vitima.


A conversa é breve e o policial entra no carro sendo acompanhado atrás pelo veiculo de Mike e Billy, que vão até o portão de saída do pátio e seguem pelas ruas de Forest City. Em mais alguns minutos chegam até a frente da simples casa de Beth Young, possível suspeita já que foi uma das únicas a sair de lá em disparada. Os três saem do veiculo e chegam a frente da casa dela, aparentemente não havia ninguém dentro, Estava todas as janelas fechadas e as cortinas também.

Policial James fala a Mike e Billy :

- Bom, vamos ver se a encontramos, fiquem por perto.

O policial James toma a frente e destrancam o pequeno portão de tabuas que estava apenas encostado com um madeirinha. Havia roupas estendidas pelo varão ainda enxugando sobre o vento, vários lençóis e roupas de uso diário. Policial chega a porta e bate três vezes.

Policial James :

- Senhorita Young, aqui é o policial James precisamos conversar, por favor abra a porta.

Não havia resposta, o policial decide dar a volta na casa para ver se encontra algo. Em alguns segundos retorna do outro lado da casa.

Policial James fala a Mike e Billy :

- Nada. Não estão aqui.


Enquanto conversam o rádio do policial recebe um chamado.

* Policial James, há uma pessoa aqui querendo testemunhar sobre o caso que você está investigando da loja de conveniência. *

* Off : Decidam para onde vão, poderão falar com o ex-colega de trabalho do Sr.Young, voltar a delegacia ou fazer campana na frente da casa da Sra.Young.
 
Última edição:
Bill e Mike entram em seu carro e vão seguindo a viatura do policial Jones. Enquanto seguem pela cidade, aproveitam para observar agora sim as ruas e pessoas, procurando descobrir se há algo anormal no comportamento delas. No caminho, ele fala ao irmão:

- Mike, melhor tomarmos cuidado. Estou mesmo curioso para saber o que acontecer naquele posto, mas não estamos de serviço e nem armas nós temos. Então, vamos dar uma olhada nessa mulher e levantar o que ela tem a dizer. Mas se a coisa for demorar, melhor darmos o fora, ou vamos perder nossas férias fazendo trabalho pelos outros. Na volta podemos parar aqui de novo...

Tendo isso em mente, o policial mais velho fica um pouco decepcionado quando depois de muito insistir ver que a tal Srta. Young não está mesmo em casa. Por outro lado, a informação recebida pelo rádio parece bem interessante, já que se tratava aparentemente de outra testemunha ocular da tragédia. Bom, pelo menos ele esperava que fosse uma testemunha "ocular", dada a bizarrice do que ocorrera no posto de gasolina...
 
Forest City - Maine, 24 de agosto de 1978 – 17.59pm

Delegacia de policia, sala de investigação


De volta a delegacia Mike, Billy e James vêem uma mulher sentada em frente ao gabinete policial, uma senhora já de idade, usava um óculos enorme e tinha os cabelos grisalhos e o rosto cansado, antes de se aproximar dela ainda na porta de entrada o policial James fala.

Policial James fala a Mike e Billy :

- Esta senhora foi peça importante a um tempo atrás de um envolvimento de agressão física contra a filha de Beth Young nossa suspeita, esta senhora chama-se Anita Tsalikis ela lecionava na escola pública por mais de quarenta anos até que houve um incidente que ela esbofeteou o rosto da filha de Beth, após o incidente ela foi afastada da escola e até então fica enclausurada em casa, ela acusava a criança e a mãe de bruxaria e que todas as crianças da sala estavam com medo. Após terminarmos a investigação nada havia acontecido, nem nada foi provado, a professora recebeu afastamento por tempo indeterminado causado por estresse de trabalho. Vamos ver o que ela tem a dizer.

James caminha poucos passos e se senta no gabinete e convida Mike e Billy a sentar-se e acompanhar o depoimento.

Policial James fala a Anita Tsalikis :

- Boa tarde, a senhora precisa falar comigo sobre algo ?


Anita Tsalikis :

- Sim, é sobre a Beth Young a a bruxa, está acontecendo de novo, ela e aquela maldita filha dela autista são a raiz do problema, eu tentei avisar vocês sobre isto, ela matou o marido e matou o funcionário da loja de conveniência que era seu namorado.

Policial James :

- Hum, calma senhora não tem nada provado sobre isto...

Anita Tsalikis :

- Ela mantinha um relacionamento com o funcionário de lá, o que supostamente se suicidou, tudo mentira, ele foi morto por ela, ela é uma bruxa, o marido dela também foi ela.

Policial James :

- Isto nunca ficou provado, ela nem estava no barco e nem havia digitais de ninguém além da vitima (o ex-marido) que se enforcou.

Anita Tsalikis :

- Mais vitimas surgirão, sabe onde ela está agora ? está num restaurante de beira de estrada próximo a saida da cidade. Vou para minha casa, e não quero nunca mais ouvir o nome desta mulher.


Policial James :

- Vamos para lá rapazes, precisamos evitar que ela fuja e vou solicitar o documento para busca e apreensão para adentrarmos na casa dela, ai ou descobrimos o que está causando isto ou inocentamos ela.


James se despede da senhora e vai ao estacionamento onde pega o veiculo e decide ir averiguar no restaurante o caso.

Policial James fala a Mike e Billy :

- E ai, o documento para adentrar dentro da casa dela deve ficar pronto em algumas horas. Enquanto isto vou averiguar a situação lá no restaurante e chamar ela para comparecer a delegacia.

Off : Vocês terão agora opções de ir para casa dela rondar, ir ao restaurante na saída da cidade e ver se ela está por lá, falar com o companheiro de trabalho do falecido esposo dela, seguir a Anita Tsalikis.
 
Bill e o irmão voltam u tanto desapontados para a central de polícia. Embora extremamente curioso para saber mais sobre aquela cena no posto de gasolina, também estava ansioso por chegar na casa de seu tio e gozar de alguns dias de descanso.

"Bom - pensa Bill - só mais algumas horinhas, só mais umas horinhas..."

Ele ouve com interesse e incredulidade ao depoimento da Sra. Anita, que lhe parece uma mulher muito estranha e um tanto descontrolada. Mas como o que tinham presenciado também não era coisa muito normal (e ele tinha visto coisa do tipo em seu trabalho, embora nada tão estranho e inexplicável), pensa que talvez valesse a pena seguir a pista indicada pela mulher. Bill pensa em ir com o policial atrás da suspeita, Beth Young, mas prefere esperar a sugestão de seu irmão para decidirem o que fazer.
 
Myke já estava irritado. Lembrava-se de inúmeros casos da cidade grande e achava uma palhaçada o método de trabalho da polícia local. Mandavam um ou dois pobres policiais correrem de um lado para o outro da cidade em busca de pistas. Além disso, não anotavam nada, nenhuma organização. Como poderia haver progresso numa investigação assim? Não se surpreendeu ao ver que nada encontrariam na casa da senhora Young. O que o surpreendera era a presença de uma suposta testemunha na delegacia, achava impossível alguém estar naquela loja de conveniência sem estar no hospital naquela hora. Tudo fez sentido ao ouvir o depoimento da ex professora. Tratavam-se de acusações pessoais, provavelmente ocasionadas pelo passado turbulento entre elas. Myke surpreendeu-se novamente com a pressa do policial James em se dirigir ao restaurante. Que garantia tinham? Palavras vindas de uma pessoa que poderia não estar em seu juízo perfeito? Cada minuto que passada ele se sentia cada vez mais desgostoso com aquela polícia local. Talvez não fosse incompetência, claro, talvez fosse a falta de prática em lidar com casos assim em uma cidade tão pequena e aparentemente tão pacata. Ele decide puxar o irmão de lado e lhe propõe o que pensava.

- Bill, cara, a polícia daqui é muito desorganizada... Eu acho que é possível que percamos mais uma viagem indo até essa restaurante. - Ele pigarreia ao perceber um policial por perto. Logo que ele se afasta, Mike continua. - Estava pensando em tentarmos seguir uma linha própria de raciocínio, agir independentes. - Ele estava ansioso com o caso, mas se sentia um pouco desconfortável ao propor isso, já que pretendiam estar de férias. - É claro que se quiser, podemos esquecer tudo isso e apenas descansar...
 
Bill pensa que as conjecturas do irmão estão certas e que ficar correndo de um lado para outro da cidadezinha junto com o policial talvez não seja melhoa alternativa. Por outro lado, nem lhe passa pela cabeça seguir a estranha Sra. Anita. então, o que lhes resta, pensa ele, é tentar falar com o ex-colega de trabalho do marido de Beth Young e talvez, depois, tentar ouvir algumas das pessoas que se feriram no evento no posto de gasolina. Ele diz isso a Myke e em seguida fala ao policial James:

- Bem, James, quem sabe se a gente der uma voltinha por aí, como quem não quer nada, consiga descobrir alguma coisa que possa te ajudar. A gente passa por aqui mais tarde, pra saber o andamento da sua investigação e te passar o que conseguirmos. Boa sorte, então...
 
Forest City - Maine, 24 de agosto de 1978 – 19.07pm

Estacionamento da Delegacia, pátio de carros


Billy e Mike entram em acordo quanto a visitar o ex-colega de trabalho de Young para ver se conseguem descobrir algo. Pegando o relatório sobre a mesa de James, anotam o endereço da costa pesqueira onde os barcos ficam atracados e seguem para lá. No estacionamento apenas as duas viaturas policiais e o carro dos irmãos, um dos policiais passa a vista do olho enquanto Mike e Billy entram no carro e seguem para o ponto de trabalho da vitima.

Forest City - Maine, 24 de agosto de 1978 – 19.42pm

Costa pesqueira, barcos


Os irmãos MacDowell’s descem do carro localizando pela descrição o barco de trabalho do ex-colega de Young, acompanhando lado a lado os barcos atracados vêem um velhinho encostado olhando as águas mansas e avistando os dois homens mostra um certo ar de simpatia.

Sr. Larrew

- Boa noite cavalheiros, o que os trazem a estas horas por aqui, vieram locar um barco ?
 

Valinor 2023

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