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Cruzada (Kingdom of Heaven, 2005)

:lol:

Eu dou risadas quando o povo resolve aparecer. Algumas coisas por vezes acabam sendo verdades, mas a grande mairia é lorota.

Ah , sim! Já tem salas de cinema utilizando aquele que deve ser o pôster principal do filme e criando A expectativa com relação ao filme - ao meu ver, só faltou fazerem que nem fizeram com RdR, enchendo as salas de cinema com pôsteres do mesmo.
 
E finalmente estreiou Cruzada. Com Ridley Scott na direção eu esperava algo do nível de Gladiador, q apesar do fraco roteiro consegue ser um bom épico (65). Mas como eu estava enganado, pois Cruzada consegue ser ainda PIOR!!!!!

Vamos começar pelo lado mais fácil. A parte técnica do filme, como é d se esperar dos épicos atuais e do próprio Scott é impecável. A produção deste filme consegue ser ainda melhor do q a de Gladiador, tudo está muita mais impressionante e, acima d tudo, realista. Jerusalém está simplesmente FODA, e Scott explora todo o seu potencial (abusando dos maravilhosos planos aéreos), ao contrário de Gladiador, onde ele simplesmente não aproveitou a poderosa Roma ao máximo. Simplesmente considero Jerulasém a segunda cidade épica mais impressionante do cinema, ultrapassando a majestosa Babilônia de Alexandre e perdendo apenas para a sempre imponente Minas Tirith. Vale lembrar q a fortaleza de Kerak presente no filme também é fascinante, além d ser palco d uma ótima tomada envolvendo as cavalarias cristã e muçulmana.

Por falar nisso, as sequências d batalha seguem o mesmo esquema: impressionantes e realistas. No quesito realismo, considero essa uma das melhores batalhas do cinema, superando até mesmo SdA (o q não quer dizer, é claro, q elas sejam melhores, pois Helm e Pelennor ainda se mantém no topo como as batalhas mais impressionantes e d maior conteúdo emocional d todos os tempos). As estratégias usadas aqui são perfeitamente compreensíveis, evitando a confusão q houve em Alexandre. Enfim, um belo banquete para os olhos, acompanhado pela bela trilha sonora de Harry Gregson-Williams (Sinbad, Shrek), q usa com maestria os sons árabes (a minha única ressalva é q faltou um tema musical mais marcante, como em Gladiador).

Tudo bem, mas a verdade é q todos os épicos hoje em dia possuem excelência na parte técnica, isso não é nem mais uma qualidade, é uma obrigação. E o roteiro????? É aí, como em todos os épicos, q a coisa desanda completamente. O filme se torna bastante arrastado na sua primeira, e se torna (um pouco) interessante quando a ação chega em Jerulasém (devido mais ao visual da cidade do q a outra coisa). E mesmo lá ainda apresenta momentos d puro tédio. Os diálagos são vazios e poucas são as falas q realmente tem algum efeito (vale ressaltar q o roteiro aposta em respostas duplas "Não... e sim" e "Nada... e tudo", o q chega a ser ridículo em certo ponto).

As atuações?????? Por incrível q pareça, Orlando Bloom não estraga o filme, mas também em nenhum momento se esforça para melhorá-lo. Com a sua inexpressividade de costume (a la Keanu Reeves), ele chega até a convencer nos momentos finais do filme como um hábil líder militar, mas sua atuação continua apenas no regular. Sem dúvida um ator melhor adicionaria muito mais ao filme. Do elenco secundário destacam-se Jeremy Irons, como o conselheiro Tiberias (o melhor personagem do filme, IMO) e o tal ator sírio q faz Saladino. Confesso q não me agradou muito o visual do rei Balduíno, q usa uma máscara durante todo o filme para esconder as deformidades da lepra. Apesar d em interpretado por Edward Norton, os trajes e a própria máscara do rei confrem a ele um visual meio feminino, o q tira um pouco a imponência d sua figura.

O roteiro acerta, entretanto, no retrato de cristãos e muçulmanos durante as Cruzadas. Os únicos vilões aqui são aqueles q usam a religião e o fundamentalismo em favor das suas ambições, e essas figuras estão presentes tanto do lado cristão como do mulçumano (embora confesso q os mais desprezíveis estão d fato no lado cristão).

Para encerrar, tenho quase certeza absoluta q a montagem final do filme feita por Scott, q tirou quase uma hora d filme e foi até assunto d um tópico aqui na Valinor, foi o grande responsável pela derrapada do filme. O roteiro é fraco sim, não há dúvidas, mas há momentos em q parece q vai haver um maior desenvolvimento dos personagens, momentos mais intimistas, e de repente tudo é cortado rapidamente para outra cena. Sem contar q muitos personagens, como Tiberias, Sybilla e o personagem d David Thewlis, são simplesmente ignorados pelo roteiro em certo ponto.

Quem sabe ainda haja uma esperança do filme subir um pouco no conceito com a versão estendida q será lançada em DVD (embora seja melhor não esperar muito, pois o mesmo ocorreu com Rei Arthur e absolutamente NADA melhorou).

Tô começando a entender pq os épicos ficaram extintos por tanto tempo... :roll:

(59)

P.S: Achei simplesmente um absurdo o Pablo Villaça, q é conhecido por ser extremamente exigente e implicante nas suas críticas, ter dado 4 estrelas pra Cruzada. Ainda acho q Alexandre dá de dez a zero em Cruzada.
 
Eu vi o filme ontem.

E gostei muito. Tem seus defeitos, mas é muito melhor que todos os épicos lançados na esteira do Gladiador, e equivalente à este em qualidade.
Primeiro, o filme tem um visual magnífico mesmo, e Scott tira tudo que ele pode tirar com essa fotografia fantástica. A história é boa, apesar de um pouco forçada no começo e algumas muitas liberdades históricas (porém, nenhuma agressiva nem relevante).
A principal falta que eu senti foi de um elenco melhor. O Orlando Bloom não está horrível, mas um ator melhor faria muito a diferença. Entre os atores secundários, destaques para o Jeremy Irons, Eva Green, Edward Norton(mesmo com a máscara), o Liam Neeson e os atores muçulmanos. O Marton Csokas e o Brendan Gleeson estão particularmente mal, muito caricatos e esteriotipados.
O que eu mais gostei mesmo foi a abordagem corajosa e imparcial que Scott deu à obra: nunca demonizando nenhum lado(exceto os templários, excessivamente radicais, mas já não tanto), ele expõe que as duas religiões têm seus radicais e seus tolerantes. E o filme fica extremamente atual nesse quesito (numa cena espetacular, vista de cima, em que se vê os escudos cristãos e muçulmanos sob os cavaleiros se confrontando num buraco no muro).
As batalhas estão violentas, e misturam o estilo Gladiador com o de SDA. Fora algumas incoerências, o filme é muito bom sim.
A edição é um pouco fora do compasso às vezes, e se a outra versão for lançada, me interessarei em ver.

P.S: Eu achei meio estranho o Guy ficar usando manto templário... já que ele é casado, etc...
 
Eu não gostei muito. Talvez eu gostasse mais se 500 outros épicos não tivessem sido lançado antes. Mas como Scott decidiu fazer "Cruzada" logo agora, acabou chovendo no molhado e não impressionando muito. Sensação de deja vu constante.

Por outro lado o visual é cool; Jerusalém ficou massa e as tomadas dentro da floresta foram fodas.

Alguns personagens idem. Godfrey, Tiberias, Saladino, Balduíno... bem legais. O protagonista, no entanto, não foi nada marcante (não é difícil imaginar o motivo). :roll:

Mas voltando ao lado negativo... o maior problema de todos, como o rapazinho aí de cima bem colocou, foi a nítida sensação de que cenas foram cortadas: às vezes uma ação é abruptamente interrompida ou repentinamente aberta, como na cena em que vemos o exército cristão indo lutar contra o muçulmano e DE REPENTE o mesmo exército cristão aparece morto. WTF, cadê a luta?? Sem contar com a batalha final, que no meio de explosões e gritos e sangue o diretor decide simplesmente cortar para uma cena pós-batalha em que o rei muçulmano janta e conversa com seu conselheiro. o_O

Em suma, um filmezinho meio morto, que não empolga nem comove e nem faz pensar.
 
Quero ver se consigo ir no próximo final de semana para ver Cruzadas. Irei desarmada das críticas e elogios.

Mas algo já está me incomodando: o excesso de propaganda feita em cima do filme, em outdoors, relógios, revistas, etc.
 
Talvez a minha opinião sobre épicos seja meio torta e não conte, já que eu achei Gladiador, que todo mundo parece ter amado, extremamente entediante. Mas eu gostei de Cruzadas. Bem melhor do que os últimos épicos que foram lançados. A fotografia é linda e eu gostei das cenas batalha. Alguns diálogos ficaram realmente meio forçados, ou meio vazios, mas, de modo geral, eu gostei.
E até o Orlando Bloom pareceu bem melhor do que eu me lembrava. :think:
 
quem sabe algum dia consigam fazer um filme epico, como senhor dos aneis, soh falta msm um roteiro melhor, mas em fim quais são os proximos filmes epicos a estrearem no cinema??????????????????
será q teram um roteiro ruim e atores ruins, ou quem sabe finalmente teremos um filme a altura dos epicos de antigamente
 
Como muitos já disseram o filme não inova em nada, as famosas cenas de batalha que todo mundo já conhece, talvez se houvesse maior enfoque nas ordem, como os templários e hospitalários, e etc, o filme fosse pouco mais interessante, há algumas passagens que acho meio dificeis de acontecer, como por exemplo o filho bastardo de um nobre ser posto em seu lugar sem que ninguem se pronuncie quanto a isso, deviam haver outros interessados suponho.
 
Idr¡l disse:
Mas algo já está me incomodando: o excesso de propaganda feita em cima do filme, em outdoors, relógios, revistas, etc.
É porque é o início da temporada de blockbusters. Está só começando, Idril, você ainda vai ver o ataque publicitário de Star Wars 3, Batman, Guerra dos Mundos, filmes infantis...

Aliás, falando apenas no aspecto comercial, Cruzada naufragou nos EUA. A estimativa de bilheteria divulgada é de US$ 20 milhões nesta 1a semana, menos da metade do que Tróia (um filme comparável) conseguiu na estréia. É até menos que a 1a semana do Guia do Mochileiro, que é um filme geek que ninguém esperava que pudesse concorrer contra os blockbusters. Se alguém lê notícias de cinema dos EUA, prepare-se para uma série de artigos sobre "por que os épicos não interessam ao público"...

No resto do mundo, deve ter ido bem. Mas, mesmo com bons resultados internacionais, Hollywood vai jogar a toalha se o épico não funcionar bem em casa.
 
Finrond disse:
quem sabe algum dia consigam fazer um filme epico, como senhor dos aneis, soh falta msm um roteiro melhor, mas em fim quais são os proximos filmes epicos a estrearem no cinema??????????????????
será q teram um roteiro ruim e atores ruins, ou quem sabe finalmente teremos um filme a altura dos epicos de antigamente

Minha memória para lançamentos épicos anda uma merda ou não temos previsão de nenhum novo lançamento.

O problema maior dos épicos atuais não é só o roteiro , mas a edição e a escolha do elenco. Algumas abobrinhas inventadas de última hora também deixam os filmes uma meleca. Pegue Tróia, por exemplo. O roteiro foi um problema, mas que não chega nem perto da atuação de todo o elenco (salvo Sean Bean), da fraca trilha sonora e da fotografia em grande parte do filme.

Grandes temas para novos épicos ainda existem, mas falta gente interessada em fazer algo realmente bom. Mas aqui mora outro problema: há insistênica em fazer filmes com os mesmos temas de épicos antigos e quandosurge algo relativamente novo, clichês e misturebas de outros tipos de filmes entram no meio daquela que poderia ser uma grande produção épica.

Whatever....

Ainda não vi Cruzadas. Etc.
 
Idr¡l disse:
Finrond disse:
quem sabe algum dia consigam fazer um filme epico, como senhor dos aneis, soh falta msm um roteiro melhor, mas em fim quais são os proximos filmes epicos a estrearem no cinema??????????????????
será q teram um roteiro ruim e atores ruins, ou quem sabe finalmente teremos um filme a altura dos epicos de antigamente

Minha memória para lançamentos épicos anda uma merda ou não temos previsão de nenhum novo lançamento.

O problema maior dos épicos atuais não é só o roteiro , mas a edição e a escolha do elenco. Algumas abobrinhas inventadas de última hora também deixam os filmes uma meleca. Pegue Tróia, por exemplo. O roteiro foi um problema, mas que não chega nem perto da atuação de todo o elenco (salvo Sean Bean), da fraca trilha sonora e da fotografia em grande parte do filme.

Grandes temas para novos épicos ainda existem, mas falta gente interessada em fazer algo realmente bom. Mas aqui mora outro problema: há insistênica em fazer filmes com os mesmos temas de épicos antigos e quandosurge algo relativamente novo, clichês e misturebas de outros tipos de filmes entram no meio daquela que poderia ser uma grande produção épica.

Whatever....

Ainda não vi Cruzadas. Etc.

Bem foi o caso de cruzadas, era ateh uma ideia original, n me lembro de ter visto filmes sobre as cruzadas antigamente, mas se pelo q estao falando o filme n ficou muito bom resta esperar que haja algum filme melhor para o genero, q eh o q eu mais gosto, o dos epicos, espero ver cruzadas logo, o filme ainda n estreou por aqui, mas continuo esperançoso de q eu ache o filme ateh q bom, mas dessa vez vou com menas esperanças do q quando fui assistir rei arthur
 
Finrond disse:
quem sabe algum dia consigam fazer um filme epico, como senhor dos aneis, soh falta msm um roteiro melhor, mas em fim quais são os proximos filmes epicos a estrearem no cinema??????????????????
será q teram um roteiro ruim e atores ruins, ou quem sabe finalmente teremos um filme a altura dos epicos de antigamente

Bom, o próximo épico vai estreiar só no fim de ano, lá pra dezembro ou novembro, e se chama The New World. Ele vai contar a verdadeira história de Pocahontas e o choque cultural entre o velho e o novo mundo. Conta com um elenco d peso, encabeçado por Colin Farrell, Christopher Plummer e David Thewlis, além da direção de Terrence Malick (responsável pelo aclamado Além da Linha Vermelha). Como sempre tem tudo pra dar certo, com uma ótima premissa, ótimos atores e um ótimo diretor. Mas isso não quer dizer nada, pois o gênero épico é especialista em afundar profissionais. Está entre os melhores gêneros (pra mim é o melhor :mrgreen: ), mas sem dúvida é o mais difícil de todos para ser realizado com maestria. Outros épicos q estão em desenvolvimento, mas sem data d estréia definida, são:

Travels (contando a vida de Marco Polo e talvez com Matt Damon no papel principal);

The Serpent And The Eagle (contando a conquista do império asteca pelos espanhóis e com direção de Ron Howard);

Tripoli (contando a história de um rei árabe q tenta recuperar seu poder; estrelando Keanu Reeves e Ben Kingsley e com direção de Ridley Scott);

Hannibal The Conqueror (contando a vida do brilhante general cartaginês Aníbal; infelizmente estrelando e talvez até dirigindo: Vin Diesel 8O );

E o próximo filme de Baz Luhrman, ainda sem título, q vai contar com Russel Crowe e Nicole Kidman e vai se passar na Austrália. Aliás o diretor afirmou q vai filmar uma trilogia d épicos, sendo este o primeiro, um segundo situado na Rússia, e o terceiro sobre a vida de Alexandre O Grande.

São os únicos q eu me lembro no momento. Como podem ver, boas oportunidades não faltam para se fazerem excelentes épicos, vamos ver se vão conseguir aproveitá-las. :roll:
 
Sem querer rogar praga (é só uma observação), mas dessa lista que o Gondorian postou (fora The New World, que está em pós-produção), acho que só uns 2 ou 3 se tornam realidade num futuro próximo. A taxa de mortalidade em Hollywood é alta, mesmo para projetos já anunciados. -> vide o Alexandre do Baz Luhrman, do qual parece que ele ainda não desistiu.

Ou então, algum dos filmes pode sofrer uma metamorfose de gênero e passar de épico para ação. Hannibal com Diesel é um cotado pra isso.

Dito isso, 2 observações sobre esse quote:
Ristow disse:
Eu não gostei muito. Talvez eu gostasse mais se 500 outros épicos não tivessem sido lançado antes. Mas como Scott decidiu fazer "Cruzada" logo agora, acabou chovendo no molhado e não impressionando muito. Sensação de deja vu constante.
Creio que não entendi o Ristow direito. Eu não acho que haja muitos épicos históricos desde Gladiador, na minha impressão foi uma meia dúzia. (a não ser que Conde de Monte Cristo e Piratas do Caribe agora contem nessa lista :obiggraz: )

E eu não acho que um excesso de épicos (mesmo se houvesse) seria tão prejudicial para Cruzada. Se o filme é bom, é bom por si só. Se é clichê, é clichê independente do gênero. Filmes clichê são parecidos com algum outro que você já viu, mesmo de outro gênero. Além disso, o caso é que o gênero épico é intrinsecamente um tanto limitado. "Tem que ter" um herói que comece de baixo (ou seja mandado pra baixo) e supere inúmeros obstáculos. "Tem que ter" um interesse romântico (de preferência, algo proibido). "Tem que ter" uns governantes/manda-chuvas corruptos, alguns sanguinários e algum outro nobre guerreiro fora o herói.

OK, esses "tem que ter" citei nem são exclusividade dos épicos, acometem outros gêneros também, mas épico histórico tem parâmetros um tanto rígidos, não é um gênero lá muito versátil. Se for mudar demais vira uma paródia ou algo que já não é mais "histórico", como aquele Coração de Cavaleiro com duelos de lanças ao som de Queen.
 
Engethor disse:
Sem querer rogar praga (é só uma observação), mas dessa lista que o Gondorian postou (fora The New World, que está em pós-produção), acho que só uns 2 ou 3 se tornam realidade num futuro próximo. A taxa de mortalidade em Hollywood é alta, mesmo para projetos já anunciados. -> vide o Alexandre do Baz Luhrman, do qual parece que ele ainda não desistiu.

Ou então, algum dos filmes pode sofrer uma metamorfose de gênero e passar de épico para ação. Hannibal com Diesel é um cotado pra isso.

Mas o pior é q vc tem razão mesmo, Engethor. Acho q são poucos desses q postei q vão d fato se realizar, por isso q coloquei sem data definida. Talvez o q tem mais chance seja Tripoli, pois é um projeto q há muito tempo fascina Ridley Scott, embora eu queira muito ver The Serpent and The Eagle pois sonho assistir um dia um épico sobre a grande civilização asteca. Por mais q me fascine a trajetória de Aníbal, cuja vida daria um excelente épico, prefiro realmente q esse projeto do Vin Diesel nunca veja a luz do dia, pois duvido q o ator tenha capacidade d fazer jus a essa figura histórica, ainda mais se decidir fazer sua estréia como diretor. Já o novo épico do Baz Luhrman parece estar certo mesmo, com os dois astros confirmados e as filmagens programadas pra começarem no final do ano. Já a produção dos outros dois seguintes vai depender do sucesso do primeiro, é claro.
 
Eu e minha companhia demoramos um bocado para decidir entre A Cruzada e A Intérprete. Confesso que gostei de Gladiador e, por isso, acabamos por escolher A Cruzada e...

Não gostei do filme. O filme tem pontos positivos, mas tive a mesma sensação que o Ristow teve, ou seja, de que o filme é morto.

Colocaram o Bloom como protagonista e, a mim, não convenceu. Para dizer a verdade, cheguei a ficar com um pouco de raiva do ator. Assim como Bloom e seu personagem, ninguém me chamou a atenção nesse filme.

Os cortes do filme realmente me deixaram zangada. As coisas começavam a acontecer e de repente pulavam cenas e cenas e mostravam o que seria o final de toda a seqüência. Por exemplo, o combate do qual o Ristow falou. Acho que esses cortes tornaram o filme confuso.

Outra coisa!... Alguém mais, além de mim, sentiu falata do Rei?? Não mostram o que aconteceu com o cara.

Por fim, saí do cine com a impressão de que muita coisa ficou de fora dessa versão exibida no cine para tentar alavancar a vandagem do DVD como extra e eu acho isso muito triste.



Putz! Eu realmente tenho que voltar a freqüentar mais esse fórum de cinema. Fiquei surpresa em saber que o rei era o Edward Norton. 8O
 
Eu não acho que haja muitos épicos históricos desde Gladiador, na minha impressão foi uma meia dúzia. (a não ser que Conde de Monte Cristo e Piratas do Caribe agora contem nessa lista )


Sim, não teve muitos mesmo. Mas, o que aconteceu depois de Gladiador foi a ressurreição do gênero, que há tempos não tinha uma produção feita. Pensando assim, a meia dúzia que foi feita desde 2000 pode parecer muito.

Sabe, vai ver o filme épico não é para os públicos de hoje, porque os clichês são os mesmos desde os filmes do Cecil B. DeMille. Aliás, os filmes do DeMille eram famosos por terem muitas incoerências históricas, mas, mesmo assim, faziam sucesso. O único diretor atual que soube fazer épicos foi o Ridley Scott, sem contar os SDA. Talvez é melhor deixar o gênero assim, e só esperar o do Mallick. Sem Ron Howards nem Vin Diesels.

Por sinal, se eu bem conheço o Mallick, vai sair um filme bem diferente do resto.
 
Engethor disse:
Creio que não entendi o Ristow direito. Eu não acho que haja muitos épicos históricos desde Gladiador, na minha impressão foi uma meia dúzia. (a não ser que Conde de Monte Cristo e Piratas do Caribe agora contem nessa lista Satisfaction )

E eu não acho que um excesso de épicos (mesmo se houvesse) seria tão prejudicial para Cruzada. Se o filme é bom, é bom por si só. Se é clichê, é clichê independente do gênero. Filmes clichê são parecidos com algum outro que você já viu, mesmo de outro gênero. Além disso, o caso é que o gênero épico é intrinsecamente um tanto limitado. "Tem que ter" um herói que comece de baixo (ou seja mandado pra baixo) e supere inúmeros obstáculos. "Tem que ter" um interesse romântico (de preferência, algo proibido). "Tem que ter" uns governantes/manda-chuvas corruptos, alguns sanguinários e algum outro nobre guerreiro fora o herói.
No caso de épicos, "meia dúzia" se mostrou um excesso sim. É importante ressaltar a parte sublinhada, pois é um resultado que só se expressou nesse gênero, não sendo válido para os outros; afinal, milhares de dramas são lançados um atrás do outro, e (pelo menos pra mim) eles nunca são demais. :grinlove: Mas isso tem uma explicação: os dramas (ou romance, comédia, terror, enfim...) dão margem à uma série de possibilidades de trama, podendo assim explorar a complexidade que tal gênero oferece de modo que seja possível esquivar-se dos "clichês" e atingir o público com várias mensagens diferentes.

Mas com os épicos é diferente. Eu usei o verbo "ser" como se essa fosse uma lei imutável, o que pode não ser. Mas isso são outros 500. O fato é que o que está acontecendo é justamente uma repetição. Talvez o motivo seja o que você disse: os épicos "têm que ter" muita coisa. Isso limita as chances de reproduzir novidade e o resultado é o tal "chover no molhado".

O que fazer, então? Não acho que os épicos devam quebrar esse paradigma do "tem que ter", não. Só que eles devem ir além disso. Devem usar esse arquétipo e, contudo, usar pitadas de outros gêneros pra não cair na repetição. Não devem se apoiar somente nas batalhas (até porque elas estão ficando bastante sem graça depois da força de SdA) e nos "tem que ter" como se isso fosse garantia de diversão. Pelo visto não é o que funciona hoje em dia. Talvez há tempo atrás mas não agora. Agora é preciso utilizar aquelas "pitadas" pra conseguir o objetivo. É por isso que SdA e Gladiador funcionaram; porque foram além das características de um épico, buscando sua essência no drama, na exploração psicológica e na habilidade de, de alguma forma, mexer com temas com os quais nos identificamos emocional e moralmente, deixando o filme mais próximo da gente e bloqueando a sensação de que ele retrata os conflitos de pessoas distantes em um tempo distante. Quer dizer, é claro que você poderia rebater esse argumento dizendo: "Não, eles funcionaram porque antes deles não haviam feito outros tantos épicos". Mas isso não faz sentido, porque certamente eles funcionariam se fossem lançados neste ano, por exemplo. IMO.
 
Por mais batido q seja o gênero épico, esse é um estilo de filme q ainda não teve todo seu potencial aproveitado nos dias d hoje. Um filme épico é aquele q consegue encher os olhos com a grandiosidade da sua história. Mas essa grandeza não se restringe ao visual do filme, como os diretores atuais insistem em fazer, mas principalmente nos seus personagens e nas circunstâncias em q se encontram. Antes d ser grandiosa, um épico tem q ser intimista, pois precisamos entender as motivações dos seus personagens, como em qualquer filme. E a grande diferença vem depois, quando aparecem aquelas tomadas gigantescas e a trilha sonora sobe, pois é um banquete para os olhos ao mesmo tempo q nos importamos com seus personagens. É só verem SdA, eles juntaram com maestria a grandeza da Terra-Média e as emoções de seus personagens, criando um dos maiores épicos de todos os tempos. Talvez algum dia algum diretor entenda isso e vai fazer um épico digno daqueles da década d 50 e 60... sonhar não custa nada... :roll:
 
Engethor disse:
Aliás, falando apenas no aspecto comercial, Cruzada naufragou nos EUA.
Eles já estavam esperando por isso, pelo próprio tema do filme e tals. Pra mim, o filme tem algumas coisas bastante interessantes. E sinceramente apreciei mais este do que Gladiador.

Eu achei que o fato dos dois reis serem praticamente os principais do filme uma boa surpresa. Aliás, não me recordo de nenhum personagem muçulmano tão carismático e bem construído como o Saladino. A cena dele falando sobre a importância de Jerusalém é fantástica.

Ainda bem que não exigiram praticamente nada do Orlando Bloom :lol:
 

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