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Crônicas Saxônicas #10: O Portador do Fogo (Bernard Cornwell)

Não foi cobrança @Spartaco , so zuera.
Euzinha aqui jurava que conseguiria acompanhar o ritmo, mas necas, a leituras acadêmicas quebraram meu ritmo.
 
Esse calendário de debates foi para as cucuias, mal sai da metade da parte 3, estou morrendo de curiosidade para saber o que se sucedeu do Uhtred na fuga :ahhh:, mas esses meses ta difícil.
 
@Jhulha, de qual fuga você está falando? Já tô quase entrando na última parte, então tenho medo de dar spoiler. :dente:

EDIT. Ah tá, metade da terceira parte, acho que estamos quase no mesmo! Tá muito bom esse suspense da - será que agora vai? - conquista de Bebbanburg, hoje tô com medo de ir dormir 3h da manhã lendo, como já aconteceu.
 
Após ter finalizado a leitura d'A Zona Morta do Stephen King e estar no penúltimo capítulo do livro de O Pai Goriot de Balzac, irei finalmente começar esta semana a leitura do 10º do volume das Crônicas Saxônicas. :dance::pula:
 
Eu acabei! Fiquei com os ânimos meio divididos sobre o final. Depois escrevo uma crítica mais completa, entre spoilers.
 
Como disse, comecei a ler agora o livro. Terminei o primeiro capítulo da primeira parte. ;-)
 
Estou agora lendo a segunda parte (A Armadilha) e estou achando bem interessante o livro. E quem já terminou?
 
Já tinha esquecido! Postando meu sentimento após concluir (spoilers!):

De todos, esse foi o livro com o final que mais me decepcionou. Por culpa das minhas expectativas: eu estava certo de que desta vez, finalmente, Uhtred seria derrotado; ou, no mínimo, que a vitória viria com fortes perdas. Os capítulos que antecederam o clímax foram os melhores de toda a série, e especialmente empolgantes para mim porque eu achava que prenunciavam uma conclusão chocante! Mas não, foi tudo como sempre: a batalha final parecendo que ia ser perdida (desta vez, em dois momentos: o portão que ninguém abria e o erro estratégico que Uhtred cometeu) mas no fim vencida por uma tática genial de Uhtred ou por um reforço inesperado (desta vez, o primeiro). E as perdas? Também como sempre: nada tão grave. Eu estava acreditando que ia sobrar para Finan (e já estava lamentando por ele), ou, senão, para um número expressivo dos guerreiros de Uhtred (Uhtred Uhtredson, Berg, Gerbruht...), e no fim só morre Swithun, que surgiu para desempenhar um papel que poderia ser de qualquer outro e para morrer. Se pelo menos Aethelstan tivesse morrido ou se ferido gravemente no duelo, eu já saía um pouco mais satisfeito; mas não, até os duelos - ambos contra poderosos guerreiros inimigos - foram ridiculamente fáceis.

Enfim, eu não ligava muito para as vitórias infinitas de Uhtred, mas realmente contava que um momento tão esperado como a conquista de Bebbanburg fosse muito mais enrolado e danoso do que foi; e no fim foi igualzinho a todas as outras batalhas críticas.

Fora isso, o livro tem o velho selo Cornwell de qualidade e entretém como sempre. Momentos de leitura sempre prazerosos.

Alguém já sabe quantos volumes serão?
 
Última edição:
Estagnei esse tempo todo, :dente: semana que vem terei o tempo necessário para termina a terceira parte.

Me roendo para não ler os spoilers.
 
Caramba, terminei esse livro faz um tempo e tô procurando alguém pra conversar, não imaginei que tinha um tópico só disso!
Como eu não sei quem terminou ainda, vou postar em spoiler!

Normalmente eu tento reler toda a serie antes de ler o livro que foi lançado, mas dessa vez eu não tive muita paciência e só li o anterior Volume 09 (livro que eu menos gostei da serie). Acho que gostei tanto de O Portador do Fogo porque minha expectativa estava bem baixa depois de ler Guerreiros da Tempestade.
O Volume 10 foi bem impressionante, logo no começo Uthred me mostrou que estava passos a frente e me deixou de queixo caído ao desarmar a emboscada (Não sei se eu sou muito inocente, mas nunca consigo prever a intenção do inimigo). Chegou na igreja de fininho e mostrou quem é que manda (Me diverti muito nessa parte, com as blasfêmias de praxe que eu estava sentindo falta). Senti um nó na garganta com a provável despedida da Senhora Æthelflæd. Gostei de ver o personagem principal entrar escondido na cidade, com seus andrajos. O autor tem trabalhado bem a velhice dele, que agora tem que se virar com seus limites. Achei um absurdo aquele padre, um personagem que ao meu ver serviu de apoio pro plano final.
Fico sempre emocionado quando leio sobre o Sr. Uthred num barco. Cornwell trabalha bem com as lembranças do personagem e me faz acreditar que eu conheço o cara de longa data. Gostei da estrategia tomada, mesmo que apoiada em um padre insano.
A batalha final é uma delicia, faltou um pouco de perda como já foi dito, mas gostei das descrições, das paredes de escudo e também do destaque que Æthelstan teve.
Já esperava pela conquista de Bebbanburg, como foi apontado, o autor já tinha dito que isso já iria acontecer, e também acho que a intenção do escritor foi encerrar essa parte e mostrar pro leitor que esse não é o foco da historia. Como na maioria dos livros do Bernardinho, os protagonistas são espectadores de um grande feito e de uma grande figura. Acho que Uthred, filho de Uthred já fez sua parte e agora só vai ajudar Æthelstan a unir a Inglaterra.
 
Ótima crítica, @Ereben! Minhas expectativas ficaram tão frustradas no fim que eu meio que esqueci das partes boas, mas concordo com tudo o que você escreveu!

Sobre a quantidade de volumes, eu chutaria, pela tradição de sagas (3, 7 e 12), que este foi o antepenúltimo volume da série. Creio que os próximos 2 volumes serão suficientes para desenvolver a última parte da união da Angla-terra e realização do sonho de Alfredo, e é certo que contaremos no mínimo com a astúcia de Uhtred (já que a velhice está chegando aos músculos) para isso se realizar.
 
Sim, acho que mais 2 volumes bastam. Mas vocês já pensaram que algum dos próximos livros podem ser escritos pelo filho do Uthred? Em um dos livros, tem uma introdução que é feita por ele, eu achei bem legal. Seria um artifício útil, mas não acho que condiz com a escrita do Bernard.

Sobre expectativa, acho que Cornwell nunca me impressionou com desfechos, ele sempre finaliza um livro arrumando pro próximo da saga, e quando fecha o arco, nunca me quebrou a expectativa. Acho que é um ótimo escritor, não me entendam mal, mas sempre achei que ele fosse um grande descritor de personalidades, deixando eles mais reais e carismáticos, como Alfredo, Arthur e outros grandes lideres mas os livros sempre seguem um padrão, inclusive no final (até porque a historia já existe, né?).
 
Terminei o livro! Agora é esperar a continuação. Será que no próximo ano sai o 11º livro?
 
Tomando vergonha na cara. :p

Terminei o livro ja faz algumas semanas, mas o tempo não deixou que euzinha aparecer no fórum.

Eu esperava um pouco mais desse livro, espera mais batalha e mais gente morrendo, mas é compreensível essa falta, ja que esse livro não tem nenhum fato histórico atrelado ao enredo. E isso foi um ponto positivo ja que, ao menos passou esta impressão, que o Bernard mostrou um Uhtred bem maduro, não so em idade, mais mental e belicamente, ele pensou mais neste livro nas ações que iria fazer, embora tenha feito umas burradas, pensado três passos a frente do que poderia fazer e não contando com ajuda de terceiros, mostrou que com paciência e a sorte, que ele sempre tem mas neste livro ele parecia ter nascido com a bumbum virado para a lua, e o momento certo poderia tomar facilmente Bebbanburg, mas nesse ponto ficou o ponto fraco do livro. Tomar Bebbanburg é o maior desejo do Uhtred, ele passou todos os livros em cada capitulo lembrando que um dia ele tomaria, que essa seria sua maior conquista, mas a narração fez a conquista ser trivial e sem muita importância, ninguém importante na narração morreu, e todos os seus inimigos foram pisoteados, isso tornou tudo muito simplório.
De todos os livros, esse foi o que menos falou sobre as brigas sobre religião, embora ele tenha usado da mesma para ganhar vantagem estratégica com o monge louco, esse fato deixou o livro mais leve e não tão repetitivo, mas esse final de usar a filha do inimigo como refém, prevejo uma provável burrada no próximo livro, mas como minhas apostas são péssimas, nem vale apenas levar em conta, mas o Uhtred jr não é tao esperto estrategicamente, e se a filha for esperta como o pai, Bebbanburg estaria em perigo, mas observando pelas narrativas iniciais dos livros anteriores falando do futuro, o tempo de conflitos esta no fim, acho que terá apenas um livro falando da grande guerra que ele tanto imagina que acontecera em um ano, e dando um fim pacifico ao personagem.

:think:
Eu fazendo apostas com uma morte épica do Finan. :tsc:
 
Eu também queria ter uma memória melhor dos outros livros. Eu não lembro exatamente o contexto agora, mas vocês lembram de um encontro de Uhtred com um rei, chefe ou jarl, uns 3 ou 4 livros antes, em que eles fazem uma espécie de acordo e Uhtred comenta na narração algo como: "se eu soubesse ali o quanto esse sujeito ainda iria me dar trabalho no futuro...". Era Constantin?
Sim lembro, mas ele fala isso em referência a Haesten. Quando liberta ele da humilhação pelos Saxoes.
 
Sim lembro, mas ele fala isso em referência a Haesten. Quando liberta ele da humilhação pelos Saxoes.
Cara, talvez ele tenha dito o mesmo na ocasião, mas a parte a que me refiro é já mais avançada. Haesten já era bem conhecido e já tinha traído Uhtred.
 

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