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Críticas protestantes a J. R. R. Tolkien.

Finwë

Alto Oficial de Erebor
Recentemente tenho me interessado pelo aspecto religioso nas obras do Professor. Procurando sobre a aceitação do Legendarium pelos grupos religiosos, achei um artigo de um site chamado Espada (um tanto quanto fanático por sinal). O artigo está aqui para quem quiser lê-lo por completo. Abaixo eu separei diversas trechos que me chamaram a atenção.

O homem e sua mensagem. John Ronald Reuel Tolkien (1892-1973) foi um homem de muitas contradições. Por exemplo:

Em 1969, escreveu uma carta afirmando que "o propósito principal da vida, para qualquer um de nós, é fazer crescer, segundo nossa capacidade, nosso conhecimento de Deus por todos os meios que temos, e sermos movidos por isso aos louvores e graças." [4] No entanto, o foco principal de sua vida foi sua mítica Terra Média, controlada por um "Deus" distante e impessoal, o que pode mais confundir do que esclarecer a natureza do Deus da Bíblia.

Em suas cartas pessoais (muitas estão incluídas em um livro intitulado The Letters of J. R. R. Tolkien [As Cartas de J. R. R. Tolkien]), expressou cautela com relação às práticas ocultistas. No entanto, equipou seu time de heróis míticos — a Sociedade do Anel — com os poderes pagãos que Deus proíbe. Por exemplo, "Gandalf [um mago prestativo] maneja a magia potente... Para batalhar contra os poderes das trevas, Gandalf, o Cinza, pode invocar não somente suas feitiçarias, mas também usar seu bastão de poder e a espada de Elven, Glamdring." [5].

Um católico romano ferrenho, afirmou sua fé no único Deus, que criou o universo. No entanto, seu Deus mítico parou de criar antes de o trabalho ficar pronto, então atribuiu o restante a um grupo de deuses menores ou "subcriadores". Em outras palavras, Tolkien inventou uma hierarquia de deidades que contraria as sábias advertências do Deus bíblico referentes tanto à real quanto à imaginada idolatria.

Acho que nesse ponto há um sério erro. O 'poder' que foi atribuído a diversos personagens, não vem de outro senão do próprio Ilúvatar. Quando os Valar entraram em Arda e descobriram que esta estava incompleta, foi a subcriatividade que construiu o mundo, seguindo o desejo de Eru. Afinal, mesmo Javé não construiu tudo e não tinha tudo em mente e não completou diretamente o seu trabalho na Criação:

E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. Genesis 1:21

E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra. Genesis 1:22.

E toda a planta do campo que ainda não estava na terra, e toda a erva do campo que ainda não brotava; porque ainda o SENHOR Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra. Genesis 2:5

Praticamente o Tudo veio da mente de Javé, mas ele não produziu tudo o que imaginava, e deixou a cargo da Criação fazê-lo. Ora, os Valar também são partes da Criação de Ilúvatar, e a eles Iluvatar deu o poder de 'crescer e frutificar' Arda, juntamente com Elfos e Homens para então louvar a Eru.

Quanto a 'magia' de Gandalf (bem como a de outros personagens) ela também advém da mente de Eru. Assim como Moisés bateu com o seu cajado na pedra para fazer surgir água para o seu povo ou abriu o Mar para que os hebreus passassem , Gandalf também usava de artifícios de sua subcriatividade.

Todavia, muitos cristãos insistem que a hierarquia espiritual de Tolkien realmente faz paralelo com o relato bíblico. Mesmo Tolkien, a despeito de suas negativas, compara partes de seu mito com aspectos correspondentes da verdade. Entretanto, as semelhanças óbvias tendem a confundir em vez de esclarecer a verdade bíblica. O mito de Tolkien distorce as Sagradas Escrituras o bastante para mudar seus significados e confundir a verdadeira natureza de Deus. Como a tentação da serpente no jardim, as ilusões de Tolkien sobre a verdade apelam para os sentimentos humanos e podem conduzir ao engano.

Por exemplo, seus elfos e magos — as criaturas capacitadas com habilidades mágicas — desfrutam a certeza da vida eterna incondicional. Mas os seres humanos não. Suas vidas — com raras exceções — precisam terminar com suas mortes físicas.

Esta claro em todos os pontos da obra de Tolkien que ele não pretendia reescrever a bíblia, ou fazer qualquer alegoria com as Escrituras. Tolkien criou sua própria Mitologia, cujo papel principal estava na Evolução de suas Línguas. O cenário, bem como os outros personagens não saíram dos mitos bíblicos, mas sim de sua interpretação de diversas fontes, não somente cristãs mas de diversas culturas, entre elas a escandinava e finlandesa.

Outro erro sério está na afirmação sobre a vida após a morte. Os homens a possuem, e continuam a viver, mas o destino é desconhecido. E me parece, interpretando o texto, que o autor tem uma leve inveja da imortalidade élfica. Os elfos não são imortais e estão sujeitos aos mesmos sofrimentos físicos que dos Edain. Os Edain, pelo contrário, podem se livrar desses sofrimentos mais rápido que os Quendi e os Ainur com a Morte ou a Dádiva de Ilúvatar; a Morte é uma coisa obscura e mau vista no cristianismo, embora seja mau vista nas obras de Tolkien também, mas essa visão é caracterizada como errônea.

Tolkien pinta um quadro similar da Atlântida. Ele coloca a lenda na Primeira Era de sua história mítica. A destruição da Atlântida ocorreu na Segunda Era. "O Senhor dos Anéis" ocorre na Terceira Era. Mas elas todas se encaixam uma com a outra:

"O 'mito' particular que está por trás desse conto... é a Súbita Ruína de Numenor: uma variedade especial da tradição da Atlântida. Isso me parece tão fundamental na 'história mítica' — se tem ou não qualquer tipo de base na história real... que alguma versão dela teria de entrar...".

"Numenor é minha alteração pessoal do mito e/ou da tradição da Atlântida, e a acomodação dela na minha mitologia geral. De todas as imagens míticas ou 'arquetípicas' essa é a mais profundamente assentada na minha imaginação, e por muitos anos tive um sonho recorrente da Atlântida: a onda gigantesca e da qual não se podia escapar avançando do oceano e cobrindo a terra, às vezes escura, às vezes iluminada pelo sol e verde."

"Numenor", explicou Tolkien em uma carta anterior, "tomba e desaparece para sempre com toda a sua glória no abismo. Conseqüentemente, não há habitação visível do divino ou imortal na terra... Assim, o fim da Segunda Era leva a uma catástrofe maior..."

A Queda de Númenor é um conto fundamentado na corrupção humana; esse mesmo tema está no conto cristão de Sodoma e Gomorra, duas cidades destruídas 'afogadas' por sua própria corrupção. Tanto Tolkien quanto o cristianismo beberam da mesma fonte.

O mundo mítico de Tolkien realmente inclui um "Deus sem Deus". Um Deus está lá, mas não a cruz ou a ressurreição. Os cristãos, como os pagãos, podem interpretá-lo de qualquer forma que melhor se encaixe em sua cosmovisão ou satisfaça sua luxúria por vôos imaginários dentro dos domínios ocultistas da magia e do misticismo.

Essa mudança espiritual está pegando muitos cristãos desprevenidos. Para outros, é necessário pouco mais de um olhar rápido nos mistérios ocultos para atiçar a curiosidade e os desejos que os levam a mergulhar mais fundo no mundo invisível que suas mentes liberaram.

"O Senhor dos Anéis" não é exceção. Décadas atrás, quando a bruxaria e a magia estavam ocultas da visão pública, os visionários da jovem "Terra Média" não tinham nenhum lugar na vida real para testar as novas sugestões. Isso tudo mudou. Por meio dos livros, dos conciliábulos locais, da Internet e de outras fontes disponíveis, os interessados podem facilmente encontrar tutores e práticas que tornam a fantasia da magia em realidade ocultista prática. Esse fato soberbo torna nosso mundo atual radicalmente diferente dos tempos quando Tolkien e seus amigos compartilhavam suas histórias uns com os outros.

Aí está a grande jogada. Os personagens da Terra-média tem uma religião muito sutil e pessoal. Mas isso não torna-os ateus. Eles mantém as suas crenças, mas ao contrários dos cristãos atuais eles a mantém velada e sagrada. Diversas religiões hoje estão prostituindo o cristianismo, tornando-o um instrumento de lucro em todos os sentidos. Ao invés de "Não falar o nome do Senhor teu Deus em vão" eles se satisfazem gritando e promovendo espetáculos pomposos e desnecessários. Os personagens de Tolkien não recorrem a Deus em todos os momentos de dificuldade, esperando um passe de mágica para resolvê-los, mas eles enfrentam todas essas adversidades com ferramentas proporcionadas por Eru.

A filosofia, seja essa a de Tolkien ou a de qualquer outra, sempre encontra meios de se difundir. Antes da Internet existiam diversas Elvish Linguistic Fellowship dispostas a discutir as linguas de Tolkien; o próprio Professor mantia um contanto direto com fãns por meio de cartas, não se restringindo somente aos Inklings.

Tolkien não tinha intenção nenhuma de criar um evangélico próprio para sobrepor ao da Bíblia. Não há como "descobrir Deus em O Senhor dos Anéis" se o autor não o escreveu para isso. Tolkien baseu-se em histórias pagãs para montar um conto de fadas, uma ficção. Mas se as interpretações errôneas (e até mesmo depravadas) do cristianismo que se encontram por aí não são capazes de desenrolar uma filosofia consistente que ampare as pessoas em uma base moral sólida e verdadeira, então que recorremos à Alta Fantasia de Tolkien.
 
Última edição:
Eu acho o que sempre achei sobre isso.
Quando as pessoas simplesmente olharem para um livro, como o SdA, e simplesmente enchergarem um livro...o mundo será bem melhor.

Mas bacana o seu post. Reafirmou minha tese que as pessoas sempre tentar achar coisas onde não existe. Porque a sua própria fé, seja no que for, é pouca.
 
Eu acho o que sempre achei sobre isso.
Quando as pessoas simplesmente olharem para um livro, como o SdA, e simplesmente enchergarem um livro...o mundo será bem melhor.

Mas bacana o seu post. Reafirmou minha tese que as pessoas sempre tentar achar coisas onde não existe. Porque a sua própria fé, seja no que for, é pouca.

Eu estou de inteiro acordo.

O Senhor dos Anéis é uma história de fição, um livro. Não um libelo religioso ou outra coisa qualquer.
 
To com o Menegroth nessa questão

Tipo, é forçar demais a barra levar tão a serio um livro.
O Finwe acha o artigo "um tanto quanto fanatico", eu acho totalmente absurdo.
É a mesma ladaínha de que Rock é coisa do Diabo, músico é vagabundo.
Sujeito resolve aparecer e começa a procurar chifre em cabeça de cavalo.
Se o próprio Tolkien disse que nosso objetivo é fazer crescer nosso conhecimento de Deus atraves dos meios que temos, como diabos ele vai estar sendo pagão, blasfemo, pecador, comunista ou qualquer outro adjetivo que os fanaticos usam pra classificar gente como Tolkien?
Tolkien era escritor. Escritores escrevem, ponto. Fico pensando o que caras como o que escreveu esse artigo pensam de advogados, atores, ilusionistas e outras pessoas que ganham a vida "enganando" os outros(Eu não tenho nada contra nenhuma das classes citadas, só citei como exemplo pra ilustrar minha opinião)
 
Eu estou de inteiro acordo.

O Senhor dos Anéis é uma história de fição, um livro. Não um libelo religioso ou outra coisa qualquer.

To com o Menegroth nessa questão

Tipo, é forçar demais a barra levar tão a serio um livro.
O Finwe acha o artigo "um tanto quanto fanatico", eu acho totalmente absurdo.
É a mesma ladaínha de que Rock é coisa do Diabo, músico é vagabundo.
Sujeito resolve aparecer e começa a procurar chifre em cabeça de cavalo.
Se o próprio Tolkien disse que nosso objetivo é fazer crescer nosso conhecimento de Deus atraves dos meios que temos, como diabos ele vai estar sendo pagão, blasfemo, pecador, comunista ou qualquer outro adjetivo que os fanaticos usam pra classificar gente como Tolkien?
Tolkien era escritor. Escritores escrevem, ponto. Fico pensando o que caras como o que escreveu esse artigo pensam de advogados, atores, ilusionistas e outras pessoas que ganham a vida "enganando" os outros(Eu não tenho nada contra nenhuma das classes citadas, só citei como exemplo pra ilustrar minha opinião)

Só me explicando melhor.
Quando eu disse "apenas um livro" quero dizer "naquilo que é a essência do que chamamos de livro".
Exatamente um livro de ficção.

To dizendo isso antes que um fãn Taleban ache eu estou me referiando com desdem ao SdA e Tolkien.

SdA é um livro magnifico. Que me encatou, me ensinou muito, me fez cultivar uma certa cultura, me deu amigos e tudo mais.
Mas mesmo assim é apenas um livro.

Vamos dizer que o mundo agora tem certeza absoluta (provas concretas e não fé) que existe um ou vários deuses. E que o mundo todo siga agora uma religião.
O SdA continuaria sendo apenas um livro. Uma história magnifica contada com perfeição.

Não é nenhum manual de bruxaria muito menos apologia a alguma religião.
 
Última edição:
Eu que o principal erro do texto é esse: achar que todo livro escrito por alguém religioso deve pregar/falar de religião. Me pareceu algo assim: se Deus não participa diretamente, a obra não serve.

Já nos primeiros parágrafos, vemos a 'contradição' de Tolkien. Há uma afirmação imprudente dizendo que o principal propósito da vida de Tolkien era a Terra-média. Eu me pergunto em que base eles fizeram essa afirmação. Tolkien pode ter o propósito de 'fazer crescer o conhecimento de Deus', mas isso é algo pessoal, não dá pra afirmar que Tolkien não fazia isso.

Quanto à 'magia' dos personagens, além do ponto ressaltado pelo Finwe, vejo o seguinte erro no texto: restrições feitas ao homens não se aplicam necessariamente às outras raças. Dou o exemplo da reencarnação tolkieniana dos elfos: Tolkien diz que ela é uma má 'teologia' quando aplicada aos homens, mas não significa que o seja quando aplicada aos elfos, e eu pessoalmente concordo com ele.

E concordo inteiramente com o último post do Menegroth.
mas também usar seu bastão de poder e a espada de Elven, Glamdring.
Ai meu complexo golgiense!:lol:
 
Excelente tópico Finwe,

Li a matéria toda e o destaque do texto é todo para a questão de Tolkien conhecer a Deus e mesmo assim cometer um "pecado" ao tentar equiparar a Bíblia a sua criação ou o que na verdade os autores qriam enfatizar, foi o fato dele criar um outro deus.

Não faz o menor sentido as pontes que tentaram fazer,
só queriam tentar provar que nenhum cristão deveria ler outra coisa que não fosse a Bíblia, e isso está bem claro no final do texto:

"Você está preparado espiritualmente? Sua família está preparada? Você está protegendo seus amados da forma adequada?"

Eu estou de inteiro acordo.

O Senhor dos Anéis é uma história de fição, um livro. Não um libelo religioso ou outra coisa qualquer.

não tem o que discutir.
 
Por meio dos livros, dos conciliábulos locais, da Internet e de outras fontes disponíveis, os interessados podem facilmente encontrar tutores e práticas que tornam a fantasia da magia em realidade ocultista prática

Sempre me surpreendo com os altos patamares de ignorância que a mente humana pode chegar. Nota-se que estudo não é nada, se a cabeça de uma pessoa já é direcionada pra algo que ela toma como verdade absoluta.

"Realidade ocultista prática" foi uma das maiores besteiras que eu lí, e olha que já li muita crítica sobre rpg e outros assuntos "polêmicos".

Um cristão não pode criar uma história que não seja cristã?
Espero que esse autor só ouça música gospel, se não, o mesmo está praticando uma outra realidade ocultista rebelde.


Bom tópico Finwë!
 
Ridículo...simplesmente ridículo, eu sou católico não praticante, mas rezo todas as noites pedido poteção e etc, mas eu optei por não ser praticante para não ficar alienado como a maioria dos religiosos são.
Outro dia estava conversando com um amigo de meu pai que teve uns problemas com a mulher e meu pai sendo advogado foi resolver e eu como futuro advogado fui junto, teve um momento que fiquei conversando com o rapaz, ele pegou o jornal e viu a noticia do terremoto no chile, então ele olhou para mim e falou: "sabe o que é isso?" Eu olhei para ele e falei "Diga", ele então falou uma das maiores besteiras de já ouvi: "Isso é Deus castigando os homens pelos pecados do mundo, o mundo ta perdido e Deus tem que mostrar força e por isso deu essa lição nos chilenos e nos haitianos..." Eu simplesmente para não ser indelicado e começar uam discurção apenas levantei as sobrancelhas.

Ou seja, esse já está alienado a muito tempo assim como esse colunista que escreveu esse artigo e pior nem sobre a biblia ele entende, isso fica claro nessa parte do texto que o Fiwë juntou o que o colunista disse e fez alguns complementos.

Um católico romano ferrenho, afirmou sua fé no único Deus, que criou o universo. No entanto, seu Deus mítico parou de criar antes de o trabalho ficar pronto, então atribuiu o restante a um grupo de deuses menores ou "subcriadores". Em outras palavras, Tolkien inventou uma hierarquia de deidades que contraria as sábias advertências do Deus bíblico referentes tanto à real quanto à imaginada idolatria.
Acho que nesse ponto há um sério erro. O 'poder' que foi atribuído a diversos personagens, não vem de outro senão do próprio Ilúvatar. Quando os Valar entraram em Arda e descobriram que esta estava incompleta, foi a subcriatividade que construiu o mundo, seguindo o desejo de Eru. Afinal, mesmo Javé não construiu tudo e não tinha tudo em mente e não completou diretamente o seu trabalho na Criação:

Citação:

E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. Genesis 1:21

E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra. Genesis 1:22.

E toda a planta do campo que ainda não estava na terra, e toda a erva do campo que ainda não brotava; porque ainda o SENHOR Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra. Genesis 2:5
Praticamente o Tudo veio da mente de Javé, mas ele não produziu tudo o que imaginava, e deixou a cargo da Criação fazê-lo. Ora, os Valar também são partes da Criação de Ilúvatar, e a eles Iluvatar deu o poder de 'crescer e frutificar' Arda, juntamente com Elfos e Homens para então louvar a Eru.

Como foi falado, nem deus, javé, jeová etc etc etc...criou tudo. Ele encarregou os seus filhos de terminar sua criação assim como ERU.
 
Qual o problema de ter uma religião e criar uma obra de ficção? E mesmo que seja de ficção, são claras as influências religiosas em SDA, mas as pessoas têm a mente fechada, tal um corredor sólido e escuro na frente dos olhos. Acredito em Deus, mas não em igrejas, simplesmente desisti. Já vi muita coisa...
 
Às vezes não entendo como ainda existe tanta gente que tranca suas mentes, se deixa alienar e vê (como dizia minha avó) chifre em cabeça de cavalo... sinceramente, tenho vontade de rir com tudo isso.
É incrível como as pessoas não conseguem separar realidade de ficção!!! Tolkien não criou nenhuma religião, seita ou coisa parecida e seus livros são apenas livros, livros, muito bons, que cotam a história de um mundo completamente diferente do nosso, e não uma 'bíblia'!
Pelo amor de ERU!
 
Última edição:
Acho triste que muita gente não consiga ver o mundo criado por Tolkien como um fantástico mundo de ficção. O SdA é um livro excelente - não preciso citar todos os atributos do livro, preciso? - e (acho) é por isso que alguns entendem errado. Em um mundo similar à Terra, com histórias paralelas a várias histórias mitológicas, e um Deus principal (no caso, Eru), é muito fácil traçar paralelos com religiões reais.
 
Absurdo mesmo.

É um livro, um objeto, digamos assim, de lazer. Porque, como o Menegroth disse, ficar procurando chifre em cabeça de cavalo?

Toda essa conversa, de que Harry Potter é satânico, RPG idem, Tolkien e a religião... Isso não tem o menor cabimento!
 
São as mesmas pessoas que enxergam em Nárnia "panfletos" cristãos...

São ambos livros de fantasia: um mais calcado na filosofia e com uma roupagem mais adulta (SdA) e outro mais pueril e leve, mais voltado para o público infantil (Nárnia). Nem por isso é uma obra "menor". São ambos livros bons, cada um voltado para um público.
 
Nossa, dá vontade de rir disso. Simplesmente ridiculo.
Como já dito, é só um livro.
Quer dizer agora que não se pode mais escrever nenhuma ficção em que o Deus cristão não esteja diretamente envolvido?

E não vou nem mencionar a conatação negativa dada ao paganismo, já que isso ja era esperado de um cristão fanatico ao ponto de escrever um monte de bobagens como essa.
 
Esses fanáticos gostam tanto de falar no capeta e ver o capeta em tudo que eu acho que são todos agentes duplos tentando conquistar seguidores para o tinhoso.
 
Esses fanáticos gostam tanto de falar no capeta e ver o capeta em tudo que eu acho que são todos agentes duplos tentando conquistar seguidores para o tinhoso.

Como disse um celebre pastor de uma dessas "religiões" por aí:
"O fiel hoje não quer mais saber do padre parado ali no altar rezando, ele quer alguém que desafie o demônio"

São apenas tendencias de mercado, nada mais que isso
 
As pessoas certas vezes tem mais interesse no Diabo do que em Deus.
SdA não é um livro religioso (apesar de haver referências), mas também não é um livro contra Deus.

Tolkien era fervorosamente católico, mas não quis escrever uma nova Bíblia. Apenas escreveu um conto com temática fantasiosa.

Pelo que percebi, Tolkien não costumava escrever como C. S. Lewis (outro do qual sou grande fã) que certas vezes escrevia livros fantasiosos, mas com temática totalmente cristã.

Sou protestante, mas não radical, condenando um livro só porque tem magos e elfos. Sou grande fã tanto de Lewis quanto de Tolkien.
 
Bem, fazer oq, mas este cristão está agindo de acordo com sua religião e fé: que é acreditar que todo o mundo jaz no maligno :devil:(incluindo as obras de Tolkien), já que o que não foi feito para glorificar o deus cristão só serve de instrumento nas mãos do diabo para afastar o ser humano desse deus. Evito dar atenção a gente assim que para mim é fanática:doido: , eles me dão é medo rsrsrs. Mas acredito importante ter alguém para contra argumentá-los como Finwe fez!!! Valeuuu!:joinha:
 

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