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Críticas do Retorno do Rei

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Retorno do Rei

Como adaptação, o 1º filme é bonzinho. Como filme é excelente.

No 2º, a adapatação é horrível e o filme é bonzinho. Primeiro porque Arwen quebra o clima e não acrescenta nada de bom na história. E no final da parte do Saruman e Gandalf deveria ser como no fim do livro pelos motivos que todos sabem do livro.
 
rpz, eu gostei da critica da veja, axo q foi bem analisada...mostrou tb oq fez o senhor dos aneis dar certo e matrix se tornar meio q uma decepção...
eu comparo sim o livro com o filme, mas putz, sei q naum da pra ficar identico e talz...
uma das unicas coisas q naum me conformo eh a aparição de arwen em excesso,,,nada a ver com nada mesmo...clima romantico eh otimo... :x
 
Eu adorei a crítica dela na Veja também.

Aliás quando eu conseguir ou alguém poste aqui. Ela coloca todos os impecílios que poderiam acontecer pro filme dar errado e mesmo assim Pj consegue superar todos, e elogia o elenco bastante também, junto com a trilha.

E diz que "o filme cresce para além dos limites do fantástico e entra na categoria dos verdadeiros épicos."
 
Também achei otima a crítica da Veja, me emocionei qdo ela disse que o filme entrava na categoria dos verdadeiros épicos, fora que ela deu o exemplo da trilogia do Senhor dos Anéis, sendo aquela que deu certo!
 
Aqui está a crítica da Veja:

Tudo o que um épico quer ser
Isabela Boscov


Enumerar as falhas de O Retorno do Rei (The Lord of the Rings – The Return of the King, Nova Zelândia/Estados Unidos, 2003) é, diante dos acertos desse último capítulo da trilogia, uma mesquinharia – mas pode ajudar a entender suas qualidades. Depois de uma abertura esplêndida, na primeira hora o filme, que estréia no dia 25 no país, engasga aqui e ali e demora a engrenar. Vários dos diálogos trazem ainda os vincos do texto escrito. O filme se encerra um pouco depois do necessário. E, embora tenha sido criada pelo lingüista e escritor inglês J.R.R. Tolkien entre as décadas de 30 e 50, a história tem as limitações clássicas das sagas de origem medieval, nas quais ele se inspirou: o que se tem aqui é o bem contra o mal, sem zonas cinzentas entre os dois extremos. O que é surpreendente, entretanto, nesse terceiro filme como nos dois anteriores, é que só haja problemas de ritmo na primeira hora (são 200 minutos de projeção), que tantos dos diálogos soem críveis – quando não emocionantes –, que as diversas histórias paralelas se equilibrem, e que se escape do maniqueísmo e do tom triunfalista tão comuns às sagas. A verdade é que, por mais empolgante que possa ser no papel, a obra de Tolkien é uma massa intratável, que derrotara todas as tentativas de adaptação até aqui. Que o diretor Peter Jackson não só tenha feito jus às possibilidades que ela engendrava, como seja capaz de entregar um filme que, em muitos aspectos, supera sua fonte, é um feito admirável. Mais ainda quando se lembra que O Senhor dos Anéis é uma fantasia, um gênero que, como o próprio diretor admite, está sempre a um pequeno passo de descambar para o paródico. Não dar esse passo, portanto, é outra conquista.

Jackson se mostra sempre no seu melhor nas passagens sombrias e épicas, e há muitas dessas em O Retorno do Rei, em que a própria existência humana está em jogo. Se o hobbit Frodo não destruir o anel de Sauron – tarefa que se torna cada vez mais penosa para ele –, o senhor das trevas vai triunfar. O mesmo acontecerá se Aragorn, o rei do título, não assumir plenamente seu posto de liderança. Da luta solitária de Frodo, portanto, à colossal Batalha de Pelennor, todos os personagens são colocados contra seus limites – uma contingência que mostra também o valor do elenco escolhido por Jackson. Relutar sem recuar, aceitar que não há vitória sem perda ou mostrar coragem apesar do medo são lugares-comuns desse tipo de ficção, que poderiam cair facilmente no vazio sem atores como Viggo Mortensen, Elijah Wood, Miranda Otto e Bernard Hill para lhes dar corpo. O que o diretor põe em relevo, no entanto, é menos a oposição entre bem e mal, ou nós e eles, e mais um pensamento, digamos, metafísico: o bem sabe do que o mal é capaz, mas o mal é incapaz de compreender o bem e imaginar que sacrifícios se podem fazer em nome dele, e é essa a sua fraqueza. Nos momentos em que, com a ajuda de seu elenco, da trilha sempre soberba de Howard Shore e do seu instinto para criar imagens arrebatadoras, Jackson consegue pôr essa idéia em evidência, O Retorno do Rei cresce para além dos limites do fantástico e entra na categoria dos verdadeiros épicos.
 
Como eu disse em outro tópico...

Tanto a reportagem quanto a crítica estão excelentes. Mas chamar a obra de Tolkien de massa intratável é um crime...

Tudo bem, eu entendi o que ela quis dizer, mas que é uma afronta ler isto, é sim.
 
Cara, filme é filme, livro é livro... não tem como comparar. Tem gente q aqui que vai ver o filme já com a ideia de que vai ser ruim, pq nao vai mostrar, por exemplo, o café da manha dos hobbits, no dia em q eles chegam em Mordor...
bahhh

sem essa.
 
Wilknot disse:
Cara, filme é filme, livro é livro... não tem como comparar. Tem gente q aqui que vai ver o filme já com a ideia de que vai ser ruim, pq nao vai mostrar, por exemplo, o café da manha dos hobbits, no dia em q eles chegam em Mordor...
bahhh

sem essa.

Ser radical é uma coisa. Se eu fosse radical, iria querer ver, sim, o café da manhã dos hobbits.

Mas, como fã da obra de Tolkien, me revoltam certas mudanças. Basta ver os comentários que vários daqui do Fórum fizeram nos tópicos onde estão os reviews que o Imrahil fez para a Valinor de RoTK que você verá que eu não deixo de ter razão. Não os cito porque acho que seriam considerados spoilers.
 
A verdade é que,às vezes(eu disse às vezes),alguns pontos do filme convencem mais do que aquilo que está nos livros,estou falando de pequenos detalhes ou da maneira do PJ tratar o lado emocinal,ou ainda ampliar as angústias e cenas de batalhas,como na Batalha do Abismo de Helm,que no filme ficou mais grandiosa e melhor aproveitada.A narrativa dos livros do "Senhor dos Anéis" têm certas passagens desnecessárias e monótonas,mas não que eu não goste dos livros,pelo contrário:os livros são maravilhosos,os melhores que eu já li em termos de fantasia épica ao lado de Silmarillion e a Ilíada ou a Odisséia de Homero!Mas os filmes conseguem passar mais impacto do que certas passagens do livro.Mas comparar livro e filme não dá;assim como não dá pra acreditar nas pessoas que não se conformam com mudanças ou cortes nos filmes!A essência,magia e qualidade dos filmes são indiscutíveis!

Voltando a falar sobre as críticas:a crítica da Veja foi meio infeliz,parece até que o crítico se apoiou nas falhas dos livros e resolveu ressaltar aquilo que PJ conseguiu "melhorar" aquilo que está no livro,quer dizer,achei uma crítica um pouco tendenciosa...
 
Na verdade "massa intratável" no contexto da crítica, pode ser um elogio.
PRa mim, ela disse que a obra de Tolkien é massa intratável, por se extremamente difícil de ser adaptada para o cinema, já que ela é tão rica e tão complexa.
 
Elendil Senhor de Andúnië disse:
Voltando a falar sobre as críticas:a crítica da Veja foi meio infeliz,parece até que o crítico se apoiou nas falhas dos livros e resolveu ressaltar aquilo que PJ conseguiu "melhorar" aquilo que está no livro,quer dizer,achei uma crítica um pouco tendenciosa...

A crítica foi tendenciosa ou você é tendencioso na hora de opinar?

Vocês chamam os ditos "puristas" de radicais, mas é aqui que eu encontro o verdadeiro radicalismo...
 
Láthspell disse:
Elendil Senhor de Andúnië disse:
Voltando a falar sobre as críticas:a crítica da Veja foi meio infeliz,parece até que o crítico se apoiou nas falhas dos livros e resolveu ressaltar aquilo que PJ conseguiu "melhorar" aquilo que está no livro,quer dizer,achei uma crítica um pouco tendenciosa...

A crítica foi tendenciosa ou você é tendencioso na hora de opinar?

Vocês chamam os ditos "puristas" de radicais, mas é aqui que eu encontro o verdadeiro radicalismo...
Eu chamo de bom senso :wink: !

Radical são os puristas,que se irritam por causa de mudanças que não lhes agradam...

Parece que não entra na cabeça que a liberdade da adaptação é algo bastante positivo,desde que não se perca a essência nem o que há de mais importante nos livros.

As únicas coisas que não gostei(não é puritanismo da minha parte),é a falta do Boca de Sauron,dos Dúnedain e dos Corsários....outros como "As Casas de Cura",principalmente a parte do romance entre Éowyn e Faramir,que é mal desenvolvido,não chega a ser uma falta considerável em uma adaptação tão rica como é a Trilogia cinematográfica.

Saruman,por fim,só gostaria de vê-lo no "RdR" caso PJ resolvesse matar da forma como é no livro,com ou sem Expurgo...
 
RDR por Rubens Ewald Filho:

"Era difícil vencer a maldição do fim de trilogia, que atingiu ''Guerra nas Estrelas'', ''De Volta para o Futuro'' e até ''Matrix''. Todos eles decepcionaram na conclusão. Mas isso não sucede com o terceiro e ultimo ''O Senhor dos Anéis'', talvez porque os três filmes tenham sido rodados ao mesmo tempo com uma visão única do diretor Peter Jackson. De qualquer forma, ele não derrapa no capítulo final. Consegue até mesmo fazer um filme mais longo (3h20), mesmo com cortes profundos (muita gente reclama da ausência de Christopher Lee, que será visto apenas na versão estendida, que sairá depois em DVD). A saga continua a não cansar. Só tem mesmo um defeito que todos estão apontando: o excesso de finais. Há pelo menos meia dúzia que vão se sucedendo, talvez porque haja muito a costurar. Mesmo assim, incomoda um pouco, principalmente o último desfecho (que é dispensável, já tinham dito tudo antes).
Mas é de somenos, diante da grandeza da empreitada. Certamente o filme tem toda a chance de ser indicado ao Oscar (como os dois anteriores) e mesmo ganhar (não quero opinar ainda porque não conheço os outros possíveis concorrentes, mas vários deles já ficaram no caminho, como ''O Último Samurai'', de Tom Cruise). Mas, ao contrário do que diziam, não há a menor chance de indicação para Viggo Mortensen (que faz relativamente muito pouco).

Na verdade, há duas figuras que marcam esta conclusão. Primeiro, Sam (Sean Astin), que poderia muito bem ser indicado como coadjuvante, já que tem grandes momentos e uma presença irrepreensível. Mas a grande figura do elenco é sem dúvida Gollum (que aqui prefere usar seu nome verdadeiro, Smeagal; aliás, o filme acerta abrindo com a cena em que ele luta pelo anel e aos poucos vai se transformando no monstrengo). Mas se antes a figura criada digitalmente e interpretada por Andy Serkis já era excelente, desta vez consegue ficar ainda melhor. Tremendamente expressivo. E até emocionante (além de ter uma presença fundamental em todo o desenrolar da história). Por sinal, teve muita gente que se emocionou com filme, até chorando (achei que Jackson forçou um pouco a mão, chegando a puxar um pouco demais pelo sentimental).

Preferi admirar sua competência como realizador em seqüências que eram aguardadas, ou temidas, e que não decepcionam. É excepcional a seqüência da luta contra a aranha, muito mais convincente que algo parecido no segundo ''Harry Potter'' (também o bicho é mais bem concebido). É impressionante a participação do Exército dos Mortos, convocados por Aragorn. Jackson utiliza o know-how que adquiriu fazendo o subestimado ''Os Espíritos'', de 1996. Naturalmente, as cenas de batalha são espetaculares. Portanto, fica muito pouco a criticar, fora as omissões (justificadas), as explicações (os flashbacks são necessários para relembrar detalhes que um ano depois já não estão tão presentes na cabeça do espectador) e os diversos finais.

O sucesso de ''O Senhor dos Anéis'' em condições tão adversas (basta se ver a quantidade de erros e fracassos que Hollywood produz a cada ano), adaptando uma obra tão difícil e monumental, é realmente algo a ser louvado e celebrado. Tanto que certamente os fãs, antigos e novos, ainda vão querer assistir às outras edições (por uns anos ainda teremos filhos dele, até um dia chegar a um único filme unindo os três episódios).

É curioso como se tem menos a dizer quando se gosta de um filme. Malhar é até mais fácil. De qualquer forma, ''O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei'' é uma perfeita conclusão para uma grande trilogia."
 
:lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Ele chamou os Portos de "dispensável". Alguns puristas devem estar subindo nas tamancas agora. :lol: :lol: :lol:

O sucesso de ''O Senhor dos Anéis'' em condições tão adversas (basta se ver a quantidade de erros e fracassos que Hollywood produz a cada ano), adaptando uma obra tão difícil e monumental, é realmente algo a ser louvado e celebrado.
:clap:
 
Bueno...

Pra variar, a crítica do Rubens Ewald Filho foi do estilo de quem joga pra galera...

Como ficou claro pra mim que ele não leu os livros, fico feliz com os comentários dele...
 
Que o diretor Peter Jackson não só tenha feito jus às possibilidades que ela engendrava, como seja capaz de entregar um filme que, em muitos aspectos, supera sua fonte, é um feito admirável.

Por mais q eu tenha gostado, e muito, dos filmes e com certeza gostarei de RdR não concordo quando ela diz q o filme supera em mtos aspectos a obra do Mestre. Se ela se refere às mudanças feitas no filme, ela não levou em consideração q o q o Mestre escreveu funciona perfeitamente no livro e o q o PJ fez no filme funciona no filme. Sei lá, acho q ela mandou mal em dizer isso.

Faltam 10 dias!!!! Espero não morrer até lá, eu ficaria mto p...!
 
Tem muita coisa q ficou melhor no filme do q no livro. Tolkien é fantastico, mas ele nao é insuperável. Acho q é possivel sim melhorar algumas partes do livro.
 
Kanawati disse:
Tem muita coisa q ficou melhor no filme do q no livro. Tolkien é fantastico, mas ele nao é insuperável. Acho q é possivel sim melhorar algumas partes do livro.
Concordo plenamente!Com ou sem o consentimento dos puristas;várias partes dos filmes de PJ superam outras dos livros.Tolkien era um gênio,mas não perfeito_Os filmes são tão magníficos que até mesmo ultrapassaram certas passagens e acontecimentos dos livros.

Os filmes da Trilogia já entraram para a história como sendo um dos maiores espetáculos cinematográficos já feitos!

Parabéns a PJ e sua equipe tão competente!!!!!!
 
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