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"Crise de Identidade no RPG"

Arcanjo[SK]

Spartan Supersoldier
Saiu um artigo interessante no rederpg:
http://www.rederpg.com.br/portal/modules/news/article.php?storyid=3998

"1974, o muro de Berlim reinava soberano, separando o comunismo do capitalismo. Comunismo não era um sonho utópico, mas um sistema de governo. O segundo mundo, países comunistas, ainda existiam. O Brasil ainda vivia sobre o regime militar. O fluminense conquistava o campeonato carioca com a maquina tricolor. Nos Estados Unidos surgia um jogo revolucionário, o RPG. Nesses 30 anos, o mundo mudou radicalmente. Gerações cresceram, casaram, jogaram RPG. E o RPG? Como ele evoluiu nesses 30 anos? Quer dizer, será que ele evolui?"

"O RPG vive uma crise, uma grave crise. Empresas estão fechando as portas ou abandonando o RPG. Mas porque? Porque existe essa crise? Como já foi falado, antes do lançamento do D20 o RPG vivia seus piores momentos, mas com o surgimento da 3ed, o mercado viveu 6 anos de fartura. Fartura que acabou, uma nova crise se abateu sobre o mercado nos últimos meses. Os analistas tentam descobrir porque o RPG vive a crise atual, apesar do sucesso do D20. Porém, tenho uma visão diferente. O RPG não vive uma nova crise, o que está acontecendo hoje é apenas a continuação dos problemas que o mercado vivia em 2000, antes do D20. O sucesso do D20 trouxe um vigor ao mercado, mas não acabou com a crise. O que esta acontecendo hoje é apenas a continuação dos problemas que tínhamos em 2000. Uma crise de identidade do RPG, que pode mudar radicalmente o RPG como conhecemos, para que ele sobreviva."

"O mercado dos games no final dos anos 80 era coisa de nerd. Era maior que o RPG, mais ainda era pouco difundido entre os jovens. No início dos anos 90, as empresas perceberam o potencial dos games, eles podiam conquistar os lares americanos (e mundiais). Mas, não se continuassem como eram os antigos games. Eles precisam de uma mudança, algo que atraísse todo tipo de jovem, não só os que gostavam de eletrônica (não existia informática na época). E qual foi essa mudança? Gráficos. As empresa perceberam que os gráficos atraiam mais jogadores que enredos elaborados, que jogabilidade avançado. Os gráficos revolucionaram os games. "

"Outra revolução dos anos 90 foi com os wargames. Wargames são muito tradicionais na cultura americana, o próprio RPG surgia dos wargames. Mas, os antigos wargames não tem nada a ver com os atuais. Os wargames dos anos 80 eram jogos complexos, que levavam horas, dias, até meses para terminar. Nos anos 90, o mercado dos wargames entrou em uma grave crise. A nova geração não estava disposta a passar horas, dias, na frente de uma mesa para jogar os complicados wargames, se podia fazer o mesmo na frente da TV ou monitor. Os wargames quase sumiram, literalmente, mas uma solução veio da Europa. Os wargames se transformaram em boardgames. Os boardgames eram jogos mais lights, rápidos, modernos. Os counters (quadrados de papel que representavam as tropas) viraram marcadores de plástico ou madeira, bonitos e bem trabalhados. Os wargames antigos ainda existem, mas seu público é cada vez menor. Os boardgames conquistaram a nova geração, chegando ao ponto da Fantasy Flight Games desistir do RPG para focar em cardgames e boardgames. Isso é, um mercado falido nos anos 90, hoje é mais lucrativo que o RPG. Mas, o que isso quer dizer?"

"Em trinta anos, quantas vezes o RPG se reinventou? Quantas revoluções existiram no RPG? Uma, a revolução feita por Vampire. A OGL revolucionou o mercado para as empresas, mas não mudou a maneira como se joga RPG, imutável há mais de 10 anos, quando Vampire mudou o jogo. Nesse tempo, o mundo mudou completamente, os jovens mudaram totalmente, mas o RPG continuou praticamente igual. Como um jogo de 1990 pode atrair jovens do século XXI? Ele não pode. Ele não vai..."

"O jovem moderno, tem influencias diferentes, vive em um mundo diferente. Orcs, Elfos, Undeads não são novidade para ele. Esse jovem cresce jogando games de fantasia. Jogos rápidos, ágeis, bonitos. Não importa se os RPGs de ação não são verdadeiros RPGs ou se não valorizam a interpretação. A nova geração cresce com essas influencias. Querer enfiar a força neles o desejo por RPGs mais interpretativos não vai funcionar, só vai aumentar a distancia entre os RPGs de mesa e virtuais."

"A verdade é que hoje, RPG de mesa não é referencia de RPG. Se voce pergunta a um jogador jovem o que é RPG, será que ele vai dizer D20, Vampire ou vai falar World of Warcraft, Final Fantasy? Final Fantasy XII vendeu dois milhões de copias só no Japão. World of Warcraft tem 3 milhões de jogadores só na China. Nos Estados Unidos, maior mercado de RPG, existem cerca de 2 milhões de jogadores do D20... Hoje, o RPG de mesa é apenas um nixo do mercado global de RPG. Não adianta dizer que está errado, que RPG Virtual não é RPG... é RPG sim, e é ele quem domina o cenário mundial de RPG."

"Isso não quer dizer que o RPG deve virar um videogame, até porque quem diz que os RPGs Virtuais são só #OOPS#da, não conhece realmente o mercado. Nos próprios RPGs Onlines existem dezenas de grupos que jogam interpretando. Isso quer dizer, que os RPGs atuais devem analisar as qualidades que atraem os jogadores nos MMORPG e trazer para os RPGs de mesa. Como também devem analisar, porque Senhor dos Anéis, o filme, conseguiu cativar audiências mundiais, de jogadores a surfistas, de empresários a advogados do escritório do Harvey. Porque um filme tão RPG, consegue fazer sucesso em todos os grupos e o RPG ainda é considerado um hobbie insignificante? O que o filme pode ensinar ao RPGs modernos?"

"Será apenas coincidência que os cenários de maior sucesso hoje em dia sejam cenários jovens e radicalmente diferente dos antigos? Em 2005 a Wizards lançou 5 suplementos para Forgotten Realms e 6 para Eberron. Parece pouco, mas quem conhece a historia do RPG sabe que isso é quase uma revolução. Quem poderia dizer que um dia FR ficaria em segundo plano. Quando a Wizards lançou seu MMORPG qual foi o cenário escolhido? O clássico e mundialmente famoso Forgotten? Não, Eberron... E o que acontece na segunda maior empresa, a White Wolf. Qual é o grande sucesso atual dela? A nova edição de Vampire? Não, Exalted, um RPG com influencias que vão do Anime ao Wushu. É apenas coincidência que as duas maiores empresas no mercado apostam tantos em cenários modernos e diferentes? "

"Durante algum tempo a DB tentou usar essas novas influências para atrair os jogadores jovens, explorando o Anime. O Anime é uma manifestação moderna da juventude, uma boa maneira de chamar a atenção para o RPG, mas não passa disso. O anime RPG é apenas um dos diversos gêneros de RPG e nem de longe o mais popular. Além disso, Animes e Mangas são uma das principais influências dos jovens, mas não são as principais. Os games, a TV e o cinema influenciam muito mais a juventude. Tentar forçar a adaptação do RPG ao anime RPG só levou a uma fragmentação ainda maior do mercado. Os mais antigos abominaram o novo Anime RPG e os mais novos foram levados a odiar o clássico RPG. Então o que fazer?"

"No Brasil a situação é ainda mais grave. Um amigo, faz uma analogia interessante: A tatuagem, que já foi uma atividade quase clandestina, hoje é comum. Há poucos anos, quem tinha tatuagem era considerado um marginal. Hoje, crianças usam tatuagens incentivadas pelos pais. Mas, para a sociedade em geral o RPG ainda é algo obscuro, mal. A tatuagem conseguiu mudar sua imagem frente a sociedade. A imagem do RPG só piora. Será que não está na hora de parar com as jogadas de marketing em cima do ocultismo para melhorar a imagem do RPG e colher os frutos no futuro? "

"Não existe uma resposta, se existisse as empresas não estariam com tantos problemas. Mas cada dia que passa, fica mais evidente o abismo entre o RPG e as novas gerações. O RPG precisa se reinventar, precisa de novas idéias, precisa falar a mesma linguagem dos novos jogadores. Ele precisa mudar com urgência. O Novo RPG deve chamar a atenção dos jovens de hoje, deve refletir as suas influências, suas idéias. O RPG não pode continuar repetindo conceitos que não funcionam mais. O RPG moderno precisa de uma nova identidade. Os livros não podem seguir os mesmos moldes dos anos 80 e 90. Não adianta criar novas maneiras de distribuição dos livros, se o produto RPG, não conquista os corações de uma nova geração de jogadores. Antes de vender, precisa haver público."

"Os jogadores antigos podem se rebelar, mas a verdade é que eles são um público muito pequeno. E eles não precisam de novos jogos. Esses jogadores já tem seus livros, podem continuar jogando, mas a mudança é uma questão de sobrevivência para o mercado. Não adianta tentar forçar um estilo de jogo a nova geração se ela não se interessa por ela. O processo deve ser o inverso, mesclar os conceitos básicos do RPG com os conceitos do século XXI. Não adianta colocar RPGs em eventos de games, animes, cards, se as mesas de jogo não chamam a atenção do público."

"Jogadores mais antigos podem continuar reclamando, abrir o berreiro, mas o mundo muda (se para melhor ou pior, é uma opinião puramente pessoal) e o RPG também precisa mudar. Negar o que está obvio é tentar esconder a verdade porque não gostamos dela. Mas, quem quer ajudar o mercado precisa pensar diferente. É melhor um mercado novo, e saudável, que um mercado imutável e falido, só porque não concordamos com alguns conceitos modernos."

"O RPG precisa de uma nova identidade. O RPG como nos conhecemos está morrendo, cabe aos profissionais atuais afundarem com ele, ou salvarem o que puderem."

-Fabiano-


"PS: E se esse novo RPG for mais ação que interpretação, paciência. O RPG surgiu dos wargames como um jogo de ação. Talvez ele tenha de voltar as raízes para se salvar. Mas é bom lembrar que os videogames que influenciaram a geração Vampire que revolucionou a interpretação no RPG, eram muito mais frenéticos que os atuais."


Oq vcs axam?
 
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NOSSA!!! 8-O Exatamente o que eu queria dizer com meu post no tópico de D&D!!!
Eu tenho uma teoria: Acho que a Wizards há muito tempo percebeu que seu mercado potencial se extende também aos amantes de vídeo-game, e por isso compete diretamente com a indústria de vídeo-games, (que aliás foi a responsável pela queda do mercado de RPG no inicio dos '90, e que até então continua firma e forte). Por isso o D&D vai ser cada vez mais "wargamístico" e "vídeo-gamístico", cada vez mais focado no público adolescente e jovem que quer justamente isso - combate tático, bater e pilhar, ação imediatista. ( Por isso até as especulações sobre uma 4º ed. mais wargamista ainda, inclusive adotando miniaturas obrigatoriamente. )


Parece que o cara leu minha mente.

Os grandes do RPG atual, principalmente a Wizards, vão ter que mesclar o imediatismo áudio-visual dos vídeo-games ao hobbie de RPG, se quiserem manter alta lucratividade, ou então o mercado de RPG vai voltar a ser apenas um pequeno nicho especializado. Talvez o sucesso de D&D até aqui esteja justamente aí - imediatismo marcial tático. Sö que a partir de agora as novas tecnologias vão ter que ser integradas ao RPG, talvez na forma de um MMORPG, só que moldado de forma a se assemelhar mais um RPG de mesa (talvez com o laçamento de Neverwainter Nights 2 tenhamos o pontapé inicial? ).
 
Última edição:
Nao creio que o NWN2 sera uma revoluçao assim como foi o primeiro, ao menos em termos de qualidade grafica o jogo me decepcionou e muito, o grande golpe de markting do NWN foi a interpretaçao do personagem, o qual tornava o game menos enjooativo, se a engine do NWN2 nao incentivar a interpretaçao o game nao sera mais que um "lineage" ou um "wow", acompanho os games des de os primordios e ultimamente vejo que estao realmente pendendo muito para o lado "mate monstrinhos ate nao aguentar mais" (minha opiniao ^^)
 
Ressalvas

1- Os jogadores veteranos normalmente não ajudam os iniciantes e os tratam como crianças isso acaba por afasta-lo do RPG ou ele aprende e passa a desprezar iniciantes também. Isso acaba por afastar possivéis jogadores

2- Essa idéia de culto ou que RPG é coisa do diabo atrai alguns jogadores. Muitos RPGistas veteranos gostam dessa imagem. Principalmente aqueles que dizem que D&D não é RPG.

3- A falta de distribuição é um grave problema. Eu morei em cidade pequena e sei como é dificil conseguir material e mesmo contato com o RPG. Distribuir produtos nas bancas é um ótimo meio de ampliar o mercado.

4- O preço, mas eu não o considero ele o mais grave dos problemas.

5- Sistemas complexos não atrem? Quem disse? Qual o sistema mais jogado? D20 e ele é complexo sim. O RPG online mais jogado? Tibia e o sistema é complexo sim. Gráficos é o que manda? Sim, mas nem tanto. Tem jogadores que preferem cenários profundos a graficos e os RPGistas estão entre eles. Pode-se unir graficos e cenarios profundos. Vide jogos da Square como FF.

6- Ficção cientifica, Fantasia medieval, Wargame... é cultura americana o RPG brasileiro precisa abordar temas brasileiros. Basear cenários na Europa, EUA não anda atraindo o público. Vamos jogar em São Paulo, Rio, BH...
Cadê a capoeira? O Candomblé? O espiritismo? Nas mãos de bons mestres esses temas dão ótimas aventuras.

7- Os jogadores veteranos podiam se unir e formar um grupo de divulgação do RPG, dando palestrar em escolas, livrarias, universidades... Assim atrairiamos mais jogadores
 
Eu não gosto dessa divisão RPGs de ação x RPGs de interpretação. Isso pra mim não existe, qualquer RPG tem interpretação, não importa o gênero.
 
Eu não gosto dessa divisão RPGs de ação x RPGs de interpretação. Isso pra mim não existe, qualquer RPG tem interpretação, não importa o gênero.

Mas em nenhum momento falou-se o contrário. A interpretação está em qualquer lugar, tenha-se ou não regras voltadas para ação. Por outro lado a ação (com opções táticas e estratégicas ) nem sempre têm-se em qualquer lugar, apenas em sistemas que abordem isso - daí a diferenciação "RPGs de ação", ou seja, RPGs que abordam e enfocam a ação, como D&D.

Nao creio que o NWN2 sera uma revoluçao assim como foi o primeiro, ao menos em termos de qualidade grafica o jogo me decepcionou e muito, o grande golpe de markting do NWN foi a interpretaçao do personagem, o qual tornava o game menos enjooativo, se a engine do NWN2 nao incentivar a interpretaçao o game nao sera mais que um "lineage" ou um "wow", acompanho os games des de os primordios e ultimamente vejo que estao realmente pendendo muito para o lado "mate monstrinhos ate nao aguentar mais" (minha opiniao ^^)

Pois é, se for mais um WOW não adianta. Tem que focar o aspecto atuação, socialização, maior interação com o mundo e história. Creio que o 1º Neverwinter foi o que propiciou algo mais semelhante à mesa. E o pai detodos - o Ultima Online, foi o que teve a maior diversidade de ocupações e afazeres não-combativos, e interatividade total com o mundo, sem te obrigar a ser alguma forma de combatente.
 
Última edição:
Mas em nenhum momento falou-se o contrário. A interpretação está em qualquer lugar, tenha-se ou não regras voltadas para ação. Por outro lado a ação (com opções táticas e estratégicas ) nem sempre têm-se em qualquer lugar, apenas em sistemas que abordem isso - daí a diferenciação "RPGs de ação", ou seja, RPGs que abordam e enfocam a ação, como D&D.


"PS: E se esse novo RPG for mais ação que interpretação, paciência. O RPG surgiu dos wargames como um jogo de ação. Talvez ele tenha de voltar as raízes para se salvar. Mas é bom lembrar que os videogames que influenciaram a geração Vampire que revolucionou a interpretação no RPG, eram muito mais frenéticos que os atuais."

O cara do artigo disse isso sim...
 
Bom, se ele quis dizer isso com essa colocação aí, então falou uma grande besteira.

Aliás, nem entendí bem onde ele quis chegar com essa colocação aí de "Vampire influeciado por geração que jogava jogos mais frenéticos". :think:
 
O artigo é legal, mas eu discordo do autor em alguns pontos. Eu acho que o d20 revolucionou a forma de jogar RPG sim. Senão vejamos: qual foi a grande revolução que o Vampire causou na forma de jogar RPG? Esqueçam as regras. O que importa é só a interpretação. O d20 refez o ciclo, pois colocou novamente as regras em primeiro lugar, tanto é que o novo World of Darkness tem até regras de movimentação, algo impensado nos tempos antigos.

O RPG é algo cíclico. Ele começou com miniaturas, regras e tabelas pra tudo, passou para a imaginação e rasgou as regras. E hoje? As regras voltaram a chamar a atenção, as miniaturas voltaram a ser utilizadas e por aí vai.

Sobre as ressalvas feitas pelo Saiffyros (especialmente a primeira), tenho orgulho em dizer que não me enquadro nela. Num dos meus grupos atuais, dois dos jogadores são novatos (hoje nem tanto, já jogam há 2 anos, mas nunca tinham jogado) e eu faço parte de um comitê de organização para implementar o RPG no ensino médio.
 
Sobre as ressalvas feitas pelo Saiffyros (especialmente a primeira), tenho orgulho em dizer que não me enquadro nela. Num dos meus grupos atuais, dois dos jogadores são novatos (hoje nem tanto, já jogam há 2 anos, mas nunca tinham jogado) e eu faço parte de um comitê de organização para implementar o RPG no ensino médio.

Isso é algo importante. Algo que o RPGista poderia fazer pelo RPG. Sem aquela história de economizar com outras coisas e comprar mais RPG. Atualmente comecei a jogar com dois guris de 15 anos que estão em sua segunda seção de jogo e um deles tem todos os livros básicos e o outro o LdJ.
Aplicar RPG na escola é algo que pode ajudar a trazer mais jogadores pro RPG, mas acho que apenas mestres experientes deveriam se aventurar, pois o RPG na mão de professores despreparados pode se tornar algo chato e obsoleto como o jovem considera a escola hoje em dia.
 
Acho que o artigo nos faz pensar se o RPG como conhecemos hoje não está rumando para seu fim. Acho que daqui pra frente vão tentar a todo custo mesclar o RPG online/MMORPGs ao RPG de mesa. Até o dia , quem sabe daqui a 50 anos, quando poderemos mergulhar em nossos nós de realidade virtual para jogar RPG.
 
nunca pensei na ipotesse de um dia o rpg simplesmente desaparecer... a maneira com q ele é visto na sociedade é cruel. por ex: aki em passo fundo no principal shooping é proibido jogar, meus amigos varias vezes foram "convidados" a se retirar.

poxa, qual o problema? Soh por q é um jogo onde incentiva a leitura, trabalho em equipe e a pensar raciocinar...

O preconceito existe e muito. o q seria necessario é a uniao de jogadores para reativar o respeito e as origens de um jogo tao bacana q nos leva para um mundo onde os problemas nao existem, soh existe a aventura...


Sou estudante de marketing, jogo a 2 anos e meio
 
Fui jogar no Bourboun esses dias e quase tive que convidar uns magrão que ficavam secando a mesa para jogar... O Povo sempre achará estranho. O garçon da cafeteria veio perguntar se não era tarô...
 
Creio que um dos principais fatores para esse preconceito perante o rpg sao os proprios livros, para um leigo eles podem parecer de certa forma nocivos ou misticos uma vez que varias pessoas costumam "julgar o livro pela capa", esse é um dos motivos para mim usar grupos "escohidos a dedo" os quais terei certeza que nao cometerao esse tipo de engano ou de certa forma ignorancia perante o conteudo dos rpgs, creio que esse seja um dos principais inibidores da expançao do RPG, pois generalizando a maioria dos mesmos possuem capas e gravuras de certa forma agressiva aos leigos. Nao estou tentando dizer que os RPGs deveriam ter ursinhos na capa e coraçoesinhos nas paginas mas talvez um visual mais limpo ajudasse ate na procura das informaçoes, outra coisa, quero elogiar aquele apendice e o indice dos livros de D&D, sao realmente uteis, quando joguei vampire isso deixou muito a desejar, ter que procurar pg a pg por uma disciplina nao é agradavel (eu sei que fuji um pouco do assunto ^^)
 
Eu acho que o que vai ter o principal papel no fim desse preconceito contra o RPG de mesa é o RPG digital. Hoje, a melhor maneira de se explicar o que é RPG é dizer: "sabe aqueles jogos dos quais se fala tanto? antes de eles saírem pro computador, existiam em livros."

Eu até estranho jogadores de RPG que falam tão mal de RPGs virtuais, como se houvesse uma competição. A verdade é que eles podem ser a salvação para o RPG de mesa.
 

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