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Cotação do dólar até o final do ano.

Em que patamar estará a cotação do dólar até o final do ano 2015?

  • Abaixo de R$ 3,00

    Votos: 3 15,8%
  • Entre R$ 3,00 e R$ 4,00

    Votos: 4 21,1%
  • Entre R$ 4,00 e R$ 5,00

    Votos: 3 15,8%
  • Entre R$ 5,00 e R$ 6,00

    Votos: 5 26,3%
  • Acima de R$ 6,00

    Votos: 1 5,3%
  • Acima da popularidade da Dilma, COM CERTEZA!

    Votos: 3 15,8%

  • Total de votantes
    19
  • Votação encerrada .

Fúria da cidade

ㅤㅤ ㅤㅤ ㅤㅤ
Já passou dos R$ 4,00 com extrema facilidade e agora já busca novos patamares minando os planos de quem pretende viajar e gastar no exterior e que em algum momento mais a frente vai impactar em toda a cadeia produtiva do país.

Alguém acredita numa possível virada na economia e assim tentar reverter o processo?
 
Ok, não sou economista, mas deixa eu fazer uma pergunta idiota:

Por que continuamos com moeda nacional, ainda? Qual seria a desvantagem em abandonar o Real, e passar a assumir o Dólar como moeda oficial a ser utilizada no país?

@Grimnir
 
Última edição:
4,5 top.
passando de 4,5 e sem indicios de melhora, político algum vai segurar mais a bomba gilma
 
Por que continuamos com moeda nacional, ainda? Qual seria a desvantagem em abandonar o Real, e passar a assumir o Dólar como moeda oficial a ser utilizada no país?

@Grimnir
Se não em engano é proibido por lei, provavelmente entre outras coisas para o governo ter controle da moeda e poder imprimir dinheiro quando é necessário. Há quem defenda liberdade irrestrita para o uso de qualquer moeda.
 
Falando nisso ele teve queda hoje. No app bolsa do Yahoo ela já ta em 3,93,as fechou a real em 3,99.

E Grimnir, teve aquela época logo antes da implementação do real, tipo um fator que convertia uma quantidade de cruzeiros para a nova moeda, acho que era dólar.
 
Ao que consta essa queda do dolar no finalzinho do dia só foi possível porque o BC agiu. De vez em quando até dá resultado imediato, mas nem sempre dá pra conseguir isso todo dia.

Falando nisso ele teve queda hoje. No app bolsa do Yahoo ela já ta em 3,93,as fechou a real em 3,99.

E Grimnir, teve aquela época logo antes da implementação do real, tipo um fator que convertia uma quantidade de cruzeiros para a nova moeda, acho que era dólar.

URV!
Tenho até hoje na minha carteira profissional, registrado meu último salário antes de decidir trabalhar por conta própria nessa "moeda"
 
Isso mesmo, mas era em dólar mesmo?


A queda foi forçada, mas aí tem que ver qual vai ser a do Bacen, se ele vai jogar pesado contra o dólar ou só ficar ajustando impacto. A Fitch ta por nossas bandas né, vamos ver qual vai ser o veredicto.
 
A URV foi uma etapa de "dólar" disfarçado mesmo. Quando o Real foi lançado em 94, nunca me esqueço que durante alguns dias, houve um raro momento em que a nossa moeda chegou a valer ligeiramente mais até.
 
Vi esse vídeo aqui da Record News e, se for possível, gostaria que os colegas opinassem:

https://www.facebook.com/tancredone...572621138692/1153054564723830/?type=2&theater

Infelizmente só achei link via facebook. O argumento é de que a alta do dólar não é uma crise de câmbio; é uma política de câmbio pra segurar a retranca externa. Ele usa em especial o argumento de que nós temos reservas de 370 bilhões debaixo do colchão etc.
 
Se não em engano é proibido por lei, provavelmente entre outras coisas para o governo ter controle da moeda e poder imprimir dinheiro quando é necessário. Há quem defenda liberdade irrestrita para o uso de qualquer moeda.

O foda é a população ter o salário e o dinheiro guardado sendo evaporados por conta de barberagem do governo.
 
Ok, não sou economista, mas deixa eu fazer uma pergunta idiota:

Por que continuamos com moeda nacional, ainda? Qual seria a desvantagem em abandonar o Real, e passar a assumir o Dólar como moeda oficial a ser utilizada no país?

@Grimnir


Talvez o principal motivo seja de política econômica, mais precisamente de política monetária: sem uma moeda nacional, o governo de um país perde a capacidade de fazer esse tipo de política. Isto é, ele é incapaz de controlar a quantidade de moeda em circulação e as taxas de juros. Junto com isso vêm outras perdas de possibilidades intervencionistas, como a atuação sobre a taxa de câmbio ou o uso de bancos domésticos públicos como emprestadores de última instância. Em geral, essas perdas de discricionariedade política são grandes o suficiente para impedir governantes de adotarem a dolarização, que por isso tende a ocorrer em casos extremos.

Há porém a necessidade de se fazer uma distinção entre um processo de dolarização oficial, isto é, um processo conduzido pelo governo, que passa a aceitar o dólar como moeda primária (ou única) na economia; e um processo descentralizado, autônomo, onde o governo não realize intervenções a favor ou contra esse movimento (como no Panamá), o que eventualmente pode resultar na utilização de várias moedas diferentes ao mesmo tempo (caso do Zimbábue), ainda que apenas uma ou algumas poucas sejam as mais utilizadas.

Os resultados podem ser variados a depender desses aspectos, mas também de outros, como a dimensão da economia do país, sua estrutura bancária e a liberdade de fluxos de capital. Em geral, processos descentralizados (não-intervencionistas) tendem a ter sucesso em controlar a inflação, sobretudo quando a transição se dá em momentos de crise. Alternativas mais centralizadas e que ocorrem em países onde as demais características do sistema bancário-monetário são mais rígidas tendem a ser mais fracassadas e/ou transitórias. O caso da Argentina, por exemplo, não foi de uma verdadeira dolarização, no sentido de adotar a moeda, mas sim um sistema de paridade forçada, isto é, a manutenção de uma convertibilidade de 1 para 1 entre o peso e dólar, mantida à força com as reservas do governo, que secaram ao longo do tempo na tentativa de sustentar esse sistema. No caso do Equador, diferentemente do que o @Grimnir falou, até onde eu sei o negócio funcionou relativamente bem. Os preços se estabilizaram e o país apresentou um desempenho econômico muito melhor desde que adotou o dólar, em 2000, do que aquele que verificou ao longo da década de 1990. Mas a dolarização de lá está em perigo sobretudo por questões políticas.

Enfim, há sim casos de sucesso de países que dolarizaram sua economia, e o processo pode trazer vários benefícios, como o já mencionado controle da inflação, maior integração econômica e financeira com mercados internacionais, e um freio sobre políticas monetárias (o que para alguns é algo ruim, o que não é o caso para um liberal como eu), além de requerer também maior controle fiscal (o que pode ser o fator de risco que ameaça a dolarização do Equador). Mas não dá para simplesmente sair incautamente extrapolando experiências de um ou alguns países para outros: há de se levar em conta as idiossincrasias de cada país e também ter em mente que a dolarização sozinha não é remédio para todos os males, e sua eficácia irá depender de vários outros fatores.
 
Talvez o principal motivo seja de política econômica, mais precisamente de política monetária: sem uma moeda nacional, o governo de um país perde a capacidade de fazer esse tipo de política. Isto é, ele é incapaz de controlar a quantidade de moeda em circulação e as taxas de juros. Junto com isso vêm outras perdas de possibilidades intervencionistas, como a atuação sobre a taxa de câmbio ou o uso de bancos domésticos públicos como emprestadores de última instância. Em geral, essas perdas de discricionariedade política são grandes o suficiente para impedir governantes de adotarem a dolarização, que por isso tende a ocorrer em casos extremos.

Há porém a necessidade de se fazer uma distinção entre um processo de dolarização oficial, isto é, um processo conduzido pelo governo, que passa a aceitar o dólar como moeda primária (ou única) na economia; e um processo descentralizado, autônomo, onde o governo não realize intervenções a favor ou contra esse movimento (como no Panamá), o que eventualmente pode resultar na utilização de várias moedas diferentes ao mesmo tempo (caso do Zimbábue), ainda que apenas uma ou algumas poucas sejam as mais utilizadas.

Os resultados podem ser variados a depender desses aspectos, mas também de outros, como a dimensão da economia do país, sua estrutura bancária e a liberdade de fluxos de capital. Em geral, processos descentralizados (não-intervencionistas) tendem a ter sucesso em controlar a inflação, sobretudo quando a transição se dá em momentos de crise. Alternativas mais centralizadas e que ocorrem em países onde as demais características do sistema bancário-monetário são mais rígidas tendem a ser mais fracassadas e/ou transitórias. O caso da Argentina, por exemplo, não foi de uma verdadeira dolarização, no sentido de adotar a moeda, mas sim um sistema de paridade forçada, isto é, a manutenção de uma convertibilidade de 1 para 1 entre o peso e dólar, mantida à força com as reservas do governo, que secaram ao longo do tempo na tentativa de sustentar esse sistema. No caso do Equador, diferentemente do que o @Grimnir falou, até onde eu sei o negócio funcionou relativamente bem. Os preços se estabilizaram e o país apresentou um desempenho econômico muito melhor desde que adotou o dólar, em 2000, do que aquele que verificou ao longo da década de 1990. Mas a dolarização de lá está em perigo sobretudo por questões políticas.

Enfim, há sim casos de sucesso de países que dolarizaram sua economia, e o processo pode trazer vários benefícios, como o já mencionado controle da inflação, maior integração econômica e financeira com mercados internacionais, e um freio sobre políticas monetárias (o que para alguns é algo ruim, o que não é o caso para um liberal como eu), além de requerer também maior controle fiscal (o que pode ser o fator de risco que ameaça a dolarização do Equador). Mas não dá para simplesmente sair incautamente extrapolando experiências de um ou alguns países para outros: há de se levar em conta as idiossincrasias de cada país e também ter em mente que a dolarização sozinha não é remédio para todos os males, e sua eficácia irá depender de vários outros fatores.

Muito obrigado, @Fëanor. Realmente deu pra ter uma idéia bem melhor de quais seriam as consequências... E vou te dizer que, pela péssima gestão econômica do governo, acho que seria muito melhor pro cidadão se isso fosse adotado agora, antes de o Dólar chegar a 6 reais em 2017.

O governo perderia muito o poder de interferir na economia, como você disse, mas como as coisas são muito mal administradas aqui no Brasil, acho que é até melhor deixar no piloto automático do que deixar essa turma continuar com o volante na mão.
 
Talvez o principal motivo seja de política econômica, mais precisamente de política monetária: sem uma moeda nacional, o governo de um país perde a capacidade de fazer esse tipo de política. Isto é, ele é incapaz de controlar a quantidade de moeda em circulação e as taxas de juros. Junto com isso vêm outras perdas de possibilidades intervencionistas, como a atuação sobre a taxa de câmbio ou o uso de bancos domésticos públicos como emprestadores de última instância. Em geral, essas perdas de discricionariedade política são grandes o suficiente para impedir governantes de adotarem a dolarização, que por isso tende a ocorrer em casos extremos.

Pode atrapalhar - embora não impossibilite completamente - certas formas de tributação também, não? Sobre renda e consumo, sobre patrimônio físico nem tanto. Fica muito mais difícil o governo monitorar as transações e os rendimentos do indivíduo se ele pode usar uma cesta de moedas diferentes para pagar, pois seria como se ele estivesse barganhando bens que não a moeda fiduciária.

Vi um caso outro dia, no Brasil mesmo, de um zooógico ou fundação zoobotânica que realizou uma troca de animais com instituição semelhante no exterior. A Justiça determinou que um valor comercial fosse dado à transação e que sobre ela incidisse os impostos de costume sobre transações comerciais.

E há gente se preocupando com a possibilidade de Bitcoins e outras moedas virtuais servirem como forma de evasão fiscal e lavagem de dinheiro.
 
E incrivelmente a cotação tem conseguido se manter abaixo de 4 Reais e salvo alguma reviravolta tende a se manter nesse patamar.

Vamos ver como será no primeiro trimestre do próximo ano
 
Se a popularidade da Dilma cair mais um pouquinho que seja, ainda tenho chance de acertar a enquete.
 

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