Goba
luszt
Porque não falar em teatro? Que tal uma peça musical? É... um musical que une literatura de cordel à samba e ritmo nordestinos. E que tal descobrir que isso existe, e que o Naná Vasconcelos (é, ele) deu apoio pra essa banda gravar seu primeiro álbum?
Ótimo, podemos começar a falar de Cordel do Fogo Encantado.
O grupo em si começou a trabalhar em 1997, mas foi só em 2001 com o apoio do Naná que eles gravaram seu primeiro CD, que a banda define como "a invocação para um dia líquido." O principal compositor (e vocalista) Lirinha (Lira Paes) utiliza-se vastamente das tradicionais literaturas de cordel nordestinas, usando trechos de poesias já compostas desse estilo e também de ditos populares, com autores tão conhecidos como o do saci.
É forte a participação da percursão nas músicas, que não diminui a participação do violão e muito menos a participação chocante dos vocais. Os temas rondam a mística nordestina, e transitam de mitologia a crítica social ácida com muita naturalidade.
Vale notar o quão estrondosa é a banda ao vivo. A energia de Lirinha é única para os shows, que acabam se tornando teatrais, unida a virtuosidade dos músicos, o que causa uma real transcedência dos limites musicais do show. Psicodélico é uma adjetivo modesto (e importado demais) pra definir a banda ao vivo.
Cordel do Fogo Encantado é:
Lira Paes – voz e pandeiro.
Clayton Barros – violão e voz.
Emerson Calado – percussão e voz.
Nego Henrique – percussão e voz.
Rafa Almeida – percussão e voz.
Espero que gostem desse circo sem futuro.
Ótimo, podemos começar a falar de Cordel do Fogo Encantado.
O grupo em si começou a trabalhar em 1997, mas foi só em 2001 com o apoio do Naná que eles gravaram seu primeiro CD, que a banda define como "a invocação para um dia líquido." O principal compositor (e vocalista) Lirinha (Lira Paes) utiliza-se vastamente das tradicionais literaturas de cordel nordestinas, usando trechos de poesias já compostas desse estilo e também de ditos populares, com autores tão conhecidos como o do saci.
É forte a participação da percursão nas músicas, que não diminui a participação do violão e muito menos a participação chocante dos vocais. Os temas rondam a mística nordestina, e transitam de mitologia a crítica social ácida com muita naturalidade.
Vale notar o quão estrondosa é a banda ao vivo. A energia de Lirinha é única para os shows, que acabam se tornando teatrais, unida a virtuosidade dos músicos, o que causa uma real transcedência dos limites musicais do show. Psicodélico é uma adjetivo modesto (e importado demais) pra definir a banda ao vivo.
Cordel do Fogo Encantado é:
Lira Paes – voz e pandeiro.
Clayton Barros – violão e voz.
Emerson Calado – percussão e voz.
Nego Henrique – percussão e voz.
Rafa Almeida – percussão e voz.
Espero que gostem desse circo sem futuro.