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Controle de Natalidade: Qual a sua opinião?

Quanto ao controle de natalidade, você é:


  • Total de votantes
    59
Isso já é aplicado na rede pública, Oromë, seguindo alguns critérios:

1) A mulher (ou o marido) optar pela realização da cirurgia.
2) A mulher (ou o marido) estar com suas faculdades mentais plenas (principalmente sem depressão, que seria uma comorbidade perigosa para a realização da cirurgia)
3) A mulher ter mais de 25 anos OU dois filhos vivos.
4) A mulher estar ciente de todas as implicações da cirurgia e complicações pós-operatórias da Histerectomia.
 
Dois filhos => esterilização.

Fórmula mágica. :jornal:

Aí você estará fazendo a população cair. A fórmula de reposição é sempre a da taxa-base de 2 filhos vírgula alguma coisa, essa alguma coisa compensando a taxa de mortalidade, a taxa de quem, por um motivo ou outro, não terá filhos, a taxa de migração (se o crescimento horizontal for negativo), enfim.

Antes do bug que apagou tudo, tinha escrito um texto enorme contra o controle da natalidade por aqui. Aff.
 
De acordo com o Cisne, que postou na primeira página deste tópico, a taxa-base é de 2,1 filhos por casal.

Eu nem me lembrava desse tópico e eis que cheguei aqui e já tinha votado na enquete. E dado resposta positiva!

Enfim, só o Lula parar de ficar dando "Bolsa Filho" que a super-população mingua!
 
Aí você estará fazendo a população cair.

Com ou sem controle de natalidade espero que a população brasileira pare de crescer e comece a cair o mais rápido possivel. Se tudo der certo antes de 2050.

Acho absurdamente lamentável estarmos beirando os 200 milhões de habitantes. Aqui seria um país muito mais confortável pra viver se tivessemos uma população bem menor e naturalmente controlada como do Canadá e Austrália que são países tão gigantescos como o Brasil.

Único estado que é exemplo no Brasil e bato palmas é Santa Catarina. Tem taxa de natalidade bem controlada, a capital Floripa foje a regra brasileira de ser a cidade mais populosa do estado, não tem nenhuma cidade inchada com mais de 1 milhão de hab e a população pelo estado de modo geral é bem distribuida. Muito disso se deve a colonização germânica, já que a Alemanha é um país que a população é bem distribuida e não polarizada unicamente na capital Berlin.

Menos mal que a taxa de fertilidade brasileira lentamente está caindo, ainda que tardiamente. Se tivessemos mantido uma taxa típica de país africano como nos anos 60/70 com perspectiva de ficar com uma população entre 300 a 4000 milhões de hab. não tenho a menor dúvida que estaríamos numa merda sem fim, já que se com quase 200 milhões ainda não temos saneamento básico acessível a todos, imagine se tivéssemos o dobro disso? Prefiro nem pensar.
 
Última edição:
De acordo com o Cisne, que postou na primeira página deste tópico, a taxa-base é de 2,1 filhos por casal.

Eu nem me lembrava desse tópico e eis que cheguei aqui e já tinha votado na enquete. E dado resposta positiva!

Esse ,1 varia de local para local. A taxa de 2 é bastante intuitiva. Se for uma região da África onde as crianças morrem de fome, doenças ou de participação direta ou indireta em conflitos armados, então não é ,1, é mais que isso. O que normalmente não é problema, já que as taxas comumente ultrapassam 4 ou 5 filhos por mulher.

Com ou sem controle de natalidade espero que a população brasileira pare de crescer e comece a cair o mais rápido possivel. Se tudo der certo antes de 2050.

Acho absurdamente lamentável estarmos beirando os 200 milhões de habitantes. Aqui seria um país muito mais confortável pra viver se tivessemos uma população bem menor e naturalmente controlada como do Canadá e Austrália que são países tão gigantescos como o Brasil.

Único estado que é exemplo no Brasil e bato palmas é Santa Catarina. Tem taxa de natalidade bem controlada, a capital Floripa foje a regra brasileira de ser a cidade mais populosa do estado, não tem nenhuma cidade inchada com mais de 1 milhão de hab e a população pelo estado de modo geral é bem distribuida. Muito disso se deve a colonização germânica, já que a Alemanha é um país que a população é bem distribuida e não polarizada unicamente na capital Berlin.

Menos mal que a taxa de fertilidade brasileira lentamente está caindo, ainda que tardiamente. Se tivessemos mantido uma taxa típica de país africano como nos anos 60/70 com perspectiva de ficar com uma população entre 300 a 4000 milhões de hab. não tenho a menor dúvida que estaríamos numa merda sem fim, já que se com quase 200 milhões ainda não temos saneamento básico acessível a todos, imagine se tivéssemos o dobro disso? Prefiro nem pensar.

Acho difícil falar em demérito de alguém ou mesmo falar lamentando, já que isso não é culpa de ninguém, tem a ver com o processo histórico do país. Urbanização tardia, junto à inovação agrícola que levou à disponibilização de alimentos numa escala sem precedentes no pós-Segunda Guerra ajudaram na explosão da população no Brasil. Nas duas primeiras décadas do Século XX, o crescimento horizontal (imigração) também foi fator de extrema importância na contribuição para o saldo populacional brasileiro.

E a queda da natalidade do Brasil tem sido mais rápida do que se espera. Em 30 ou 40 anos a população começará a diminuir. E não acho bom que isso esteja acontecendo tão rápido: temos uma previdência já quebrada, e, se nada for feito até lá, passaremos por um ciclo de estagnação, a partir do pico populacional, que fará o atual quadro na Europa parecer brincadeira.

E ainda, sobre Santa Catarina, um catarinense poderia responder melhor, mas eu imagino que a desconcentração populacional de lá tenha a ver com o modelo de ocupação promovido pelos imigrantes italianos e alemães. Propriedades rurais pequenas e médias distribuídas de forma esparsa pelo território.
 
Esse ,1 varia de local para local. A taxa de 2 é bastante intuitiva. Se for uma região da África onde as crianças morrem de fome, doenças ou de participação direta ou indireta em conflitos armados, então não é ,1, é mais que isso. O que normalmente não é problema, já que as taxas comumente ultrapassam 4 ou 5 filhos por mulher.
Sim, pode variar. Mas creio que 2,1 seja a média mundial, né?
 
E a queda da natalidade do Brasil tem sido mais rápida do que se espera. Em 30 ou 40 anos a população começará a diminuir. E não acho bom que isso esteja acontecendo tão rápido: temos uma previdência já quebrada, e, se nada for feito até lá, passaremos por um ciclo de estagnação, a partir do pico populacional, que fará o atual quadro na Europa parecer brincadeira.

Eu acredito que o Brasil vai conseguir se adaptar e superar a tempo o fator previdência.

Mas o que mais vejo de bom? Atualmente muito se reclama que os jovens de hoje não respeitam os mais idosos como em outros décadas atrás. A partir do momento que a nossa pirâmide social sofrer uma inversão, passando a chamada "terceira idade" ocupar a base, acredito que teremos uma reversão de valores sociais e nisso só vejo mais aspectos positivos do que negativos, como na criminalidade, afinal de contas a maior parte da nossa população carcerária hoje tem menos de 40 anos.
 
Última edição:
Só pra contar.

Com os dados divulgados nos últimos dias (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea) a população brasileira atingirá o ápice de 206 milhões em 2030 e começará a declinar a partir de então. A taxa de fertilidade atual no Brasil está em 1,8 filhos por mulher.

No final das contas o que ferra tudo é o aumento da população idosa que, nos moldes atuais do INSS, vai dar quebradeira.
 
Se nossos parlamentares reduzissem em 70% seus salários e mordomias das quais eles jamais merecem já ajuda a sobrar um bom $$$ pros nossos aposentados.

Além disso reduzir a corrupção é fundamental. Se não houvesse tanta roubalheira e desperdício de dinheiro público sobraria bem mais.

Ver a população brasileira envelhecer vai ser bom pra esse país a entrar na linha na marra. Podem esperar.
 
Se nossos parlamentares reduzissem em 70% seus salários e mordomias das quais eles jamais merecem já ajuda a sobrar um bom $$$ pros nossos aposentados.

Além disso reduzir a corrupção é fundamental. Se não houvesse tanta roubalheira e desperdício de dinheiro público sobraria bem mais.

Ver a população brasileira envelhecer vai ser bom pra esse país a entrar na linha na marra. Podem esperar.

Você tem que contar que essa população que estará idosa depois terá sido bem educada.

Combate à corrupção e educação deveriam ser as duas maiores bandeiras políticas atualmente. Embora isso seja um consenso, o ambiente político trava o avanço dessas duas coisas, já que educação dá resultados a longo prazo e o combate à corrupção, bem... difícil é acreditar em alguém que fizer essa promessa.
 
Creio que está chegando no ponto em que não vai ter como sustentar todos no mundo: 6 bilhões de pessoas já! No futuro, não vai ter recursos naturais, nem genêros agropecuários o suficiente para alimentar o número crescente de população humana. E com isso, a situação vai piorando cada vez mais, então chegamos ao dilema: controlamos o crescimento de nossa população ou simplesmente ignoramos a situação e deixamos uma grande parte da população morrer de fome (que não será esta por causa de distribuição desigual de renda e sim, da falta de recursos, mesmo), daqui para frente?

Eu acho que o pior é a segunda opção,a solução deste cenário seria quase inviável de se obter. Todo mundo gostaria de ter uma vida confortável e o planeta terra será capaz de dar a todos esse direito? Porém, ainda nem tocamos no ponto do impacto ambiental. Acham que controlar o aquecimento global é fácil com a população crescendo com a mesma velocidade monstruosa de sempre e com um avassalador poder de consumo junto no pacote?

Certo, há controvérsias. " Mas, essa idéia de controle da natalidade é muito sem consistência, você quer provocar a extinção da espécie humana?" Não, ninguém quer destruir nenhuma espécie aqui, incluindo a humana. Mas, só queremos que a maioria da população se conscientize, diminua o número de filhos para dois,um, reduzindo tamvém, assim, a velocidade com que aumenta o número de habitantes na terra. É claro que os países desenvolvidos, como os europeus não estão incluídos, alguns deles já estão com uma taxa de mortalidade muito próxima daquela da natalidade, essas observações se aplicam mais em países subdesenvolvidos como o Brasil. Duvido que a espécie acabaria com esse controle, enquanto tiver gente querendo ter filhos, embora numa quantidade menor, ainda haverá humanos por aqui. E o melhor, conviveríamos com o impacto ambiental reduzido. Não é bom?

"Mas por que essa idéia de controle de natalidade? Não pode impedir a reprodução de nenhuma maneira, é imoral! (etc. e variações disso)" Realmente, não sei o que poderia estar tão errado nessa intenção. Olha só o meu texto acima, lá eu propus dois cenários: o último, sem o controle da natalidade, é um cenário bem catastrófico, pois a causa da fome seria mais do que o descaso humano, seria a impossibilidade de produzir e atender a demanda. "Ah! Mas, de qualquer forma, a população se reduziria, só que lá no futuro! Então, deixe progredir para esse cenário e haveria então o controle pela natureza!" Se você tiver essa opinião, então nunca ouvi opinião mais grotesca em toda a minha vida. Haver o controle pela natureza, sabe o que essa frase significa? Deixar que pessoas morram de fome! Significa produzir um sofrimento futuro, porque não fizemos nada agora para controlar nossa própria população! Lhe agrada provocar sofrimento e pobreza? E conforme o tempo passa, as previsões ficam ainda mais cruéis. E, depois, será difícil a natureza se regenerar tão facilmente, o impacto que uma grande população causa é enorme, diminuindo cada vez mais a quantidade de solos férteis, esgotar recursos minerais e então, poderá ser assim que provocaremos nossa própria extinção.

Então, se for no sentido de que estamos pensando no bem geral futuro e evitando um cenário pior para os nossos descendentes, sou a favor, sim. Vale adotar métodos contraceptivos e cirurgias como vasectomia e laqueadura, portanto.
 
Pelo menos no Brasil, creio que um programa voluntário de planejamento familiar, que deveria existir e ter boa qualidade, seria mais que suficiente, incluindo coisas como um programa de poupança complementada pelo governo que só poderia ser sacado após x anos de idade do filho, para custeios importantes como saúde e educação.
 
Controle de natalidade é uma maneira de tapar o sol com a peneira. A imposição, sob qualquer aspecto de uma política de regulamentação de número de filhos que vc pode ter é cerceamento da liberdade individual e um passo para o fascismo. A conscientização vem por meio de educação, instrução, igualdade de oportunidades, desde o berço. E essa teoria de que o mundo vai ficar pequeno e os recursos vão acabar é balela. O ser humano é inteligente o suficiente e tem uma capacidade de adaptação incrível, para equilibrar possibilidades e necessidades. Vide a evolução da ciência exponencial à quantidade de pessoas no mundo.
 
Cerceamento da liberdade ao extremo. Afinal de contas, o que você vai fazer se a mulher tiver o tal n+1 filho, onde n é o número de filhos permitidos? Negar benefícios estatais? Aborto forçado? Impor uma multa pesada e eterna?

É difícil escolher qual opção seria menos cruel. Uma criança discriminada e sem perspectivas, a obrigação de a mulher ou ir para a cirurgia ou recorrer a métodos abortivos extremamente perigosos ou a destruição eterna das esperanças econômicas.

Não sou um fundamentalista cultural, não acho que a cultura de um povo deva ter sempre políticas de preservação absoluta, permanecendo eternamente imutável e sem interferência do Estado. Digo isso porque já ouvi gente falar coisas do tipo:

- O Estado é corrupto e o brasileiro é intrinsecamente corrupto, então, temos que ter um Estado mínimo para o País funcionar;

- Não adianta investir em educação, o brasileiro nunca vai dar valor à escola.

E ainda:

- Fora os mulçumanos, a Europa para os europeus.

Dispensável dizer o fascismo e a falta de consideração pelo próximo que o fundamentalismo cultural impõe.

A isso, equivale dizer que não adianta tentar uma alternativa facultativa, o brasileiro nunca vai mudar suas políticas de planejamento familiar, ele tem que ser tratado no porrete.

O Estado pode sim dialogar com a sociedade e tentar implantar reformas culturais que melhorem o bem-estar social. Em alguns poucos casos, concordo que essas mudanças devam ser impostas, como a obrigação de matricular o filho na escola.

Mais, o Brasil conseguiu estabelecer, através da propaganda, o uso de preservativos como lugar-comum. Conseguiu colar uma imagem negativa ao tabaco (não entrando no mérito de até onde a campanha anticigarro está correta). Em parte, conseguiu fazer os brasileiros combaterem a dengue, conseguiu orientar as pessoas à vacinação. Tudo isso são mudanças de cultura introduzidas pelo governo? Ou já é imemória a história da Revolta da Vacina? Será que a introdução da educação formal universal, uma invenção alienígena ocidental, no Japão da Era Meiji foi tão tranquila, sem distúrbios e controvérsias?

Com tudo isso, quero dizer que o governo pode e deve sim dialogar organicamente com a sociedade, criando programas facultativos de planejamento familiar, alimentados por propaganda. Quem sabe dá certo?
 
Com tudo isso, quero dizer que o governo pode e deve sim dialogar organicamente com a sociedade, criando programas facultativos de planejamento familiar, alimentados por propaganda. Quem sabe dá certo?

A prioridade é o diálogo e levar informação principalmente as classes D e E.

Com um pouco de esforço pode-se reduzir razoavelmente bem a médio e longo prazo o número de menores de rua abandonados o que por tabela traz impacto positivo também na redução na criminalidade nas grandes cidades e que tem começado cada vez mais cedo.

Já o termo "controle da natalidade" é uma medida arbitrária e imposta e tudo que é imposto nesse país o brasileiro sempre dá um jeito de burlar.
 
Já o termo "controle da natalidade" é uma medida arbitrária e imposta e tudo que é imposto nesse país o brasileiro sempre dá um jeito de burlar.
Já a bastante tempo se propôs o termo planejamento familiar, que implicaria em bem mais coisas além de um simples controle de natalidade. Mais infelizmente continua havendo um número alto de nascimentos indesejados, principalmente nas classes menos favorecidas.
 

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