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Contra elitismo da Abercrombie, campanha veste moradores de rua com roupas da grife

  • Criador do tópico Ainurian
  • Data de Criação
A

Ainurian

Visitante
Depois de a Abercrombie & Fitch anunciar que vai tirar do mercado as camisetas femininas de tamanhos G e GG, para não ser associada às gordinhas, um brasileiro iniciou uma campanha de protesto contra a empresa. Ele resolveu vestir moradores de rua com as roupas da grife - exatamente o contrário do que prega o presidente da grife, Mike Jeffries, que quer passar a imagem que só pessoas "gostosas", populares, bonitas - e ricas - usam as camisetas da marca.

A iniciativa, batizada de "Abercrombie Popular", foi lançada na semana passada pelo estudante de design Isaías Zatz. A proposta é simples: qualquer pessoa que tenha uma camiseta da Abercrombie pode fazer uma doação para o movimento, que repassa as roupas para os moradores de rua. Depois, as fotos são postadas nos perfis do projeto no Facebook e no Tumblr. As primeiras camisetas doadas foram do próprio Isaías: ele ganhou as roupas de presente e as distribuiu na região dos Campos Elíseos, no centro de São Paulo.

De acordo com o Tumblr do Abercrombie Popular, o movimento não quer ridicularizar a marca, e muito menos os moradores de rua. "A minha intenção é discutir o que é ser 'cool', popular. Para mim, essa concepção de beleza e popularidade é ridícula", afirma Zatz no Tumblr.

Para o estudante, o próprio contato com os moradores de rua serve para que tal concepção seja desconstruída. "Para eles, roupa é roupa. Entre uma campanha com modelos malhados com sorrisos falsos e moradores de rua, eu fico com os moradores de rua, pois esses merecem minha atenção", diz ele.

FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/ec...ha-veste-moradores-de-rua-com-roupas-da-grife


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"Nosso lindo modelo Antônio, esbanjando simpatia, na frente do metrô Marechal Deodoro!"



Arrasou!
 
Achei isso extremamente cretino e sem propósito. É só um revoltado-de-fim-de-semana querendo chamar atenção. Fala sério, o cara doou 5 camisas e tá se achando O benfeitor. Pelamordedeus né gente
 
A ideia é ridícula pela definição do próprio criador: "A minha intenção é discutir o que é ser 'cool', popular. Para mim, essa concepção de beleza e popularidade é ridícula". Ele pode discutir filosoficamente o que quiser, mas acho meio cara de pau dizer que não está de alguma forma se aproveitando dos moradores de rua para uma causa totalmente insípida. Enfim, se quisesse ajudar a população de rua, criaria uma campanha de doação de roupas e pronto. Só que aí isso seria muito comum, né? Tanta gente já faz isso e doa roupas que não são cool.
 
Mas a gente não sabe se o moço ajuda ou não as pessoas de outra forma. =/

Eu achei bacana, e essa decisão da Abercrombie foi bem ridícula mesmo.
 
Bom, a melhor forma de protesto contra a Abercrombie na minha opinião é não comprar e não divulgar a marca. Mas para quem não leu o que aconteceu e porque ele reagiu dessa forma, eis a reportagem.

PARA AFASTAR GORDAS, ABERCROMBIE SE RECUSA A FAZER ROUPAS LARGAS
"ELE NÃO QUER QUE PESSOAS GORDAS COMPREM EM SUA LOJA. ELE QUER PESSOAS MAGRAS E BONITAS", CONTOU AUTOR DE LIVRO SOBRE ESTRATÉGIA DO CEO DA MARCA

Se você estiver acima do peso, você não é uma consumidora em potencial para a Abercrombie & Fitch. A empresa, para evitar que sua marca seja levada por mulheres gordas, nem sequer fabrica roupas nos tamanhos G e GG. A estratégia foi explicada no livro The New Rules of Retail (As Novas Regras do Varejo, em tradução livre) pelos autores Robin Lewis e Michael Dart.

A calça mais larga da Abercrombie tem tamanho 10, enquanto a concorrente H&M tem peças até o tamanho 16, e a American Eagle, até 18. Esta é uma atitude tomada por Mike Jeffries, CEO da empresa, para que a marca só seja usada por pessoas "bonitas".

"Ele não quer que pessoas gordas comprem em sua loja. Ele quer pessoas magras e bonitas. Ele não quer que seus principais consumidores vejam pessoas que não são tão bonitas quanto eles usando as roupas", explicou Lewis, autor do livro, ao Business Insider.

A posição da empresa já havia repercutido em 2006, quando o CEO deu uma entrevista ao site de notícias Salon. "Em toda escola há adolescentes que são legais e populares, e há aqueles que não são tão legais. Nós estamos atrás dos legais. Nós vamos atrás de todos os adolescentes atraentes com muita atitude e muitos amigos. Muitas pessoas não pertencem às nossas roupas, e elas nem podem pertencer. Nós somos excludentes? Absolutamente", afirmou o executivo, pouco incomodado em perder consumidores. Ele defende que as outras companhias, que possuem numerações maiores em suas araras, se complicam ao tentar atingir todo o tipo de consumidor. "Você se torna totalmente comum. Você não exclui ninguém, mas você também não empolga ninguém", disse.

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