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Continuem

Osufel e o estranho se levantaram e, seguindo por entre os arbustos, conseguiram enfim sair daquele espaço confuso e achar uma trilha. O estranho disse, antes de entrarem na trilha: "Temos de chegar à praia. Tenho amigos nos esperando lá, com embarcações, mantimentos e abrigo. Peço que continue, por enquanto, sem muito questionar." E assim foram. A grama estava bastante soterrada pelas pisadas de pés fortes e firmes no chão da trilha, o que os ajudou a não se perderem. Osufel, embora fosse valente, estava receioso e não sabia o que esperar do estranho.

Seria ele velho? Sábio? A quem ele conhecia de seu universo? Seria preciso deixar tudo o que ele lembrou de lado agora? E os barcos? Estariam lá amigos de longa data?

E com um som distante de uma flauta que ecoava de onde estavam fugindo, seguiram o caminho... Em um silêncio completo pelos dois, quebrado apenas com os sons do ambiente. Depois da flauta veio uma cantoria, e o mundo girava assim em torno daquele caminho que os levaria às espumas do mar.

(continua...)
 
Osufel estava como que embriagado pelos sons, mas ainda desconfiava, bem no seu íntimo. Era muito suspeito aquele estranho aparecer do nada, oferecendo uma ajuda ainda mais inusitada e inesperada, levando-o por um caminho inebriante. Osufel queria pensar que era uma armadilha muito bem feita, mas seu cérebro não conseguia formular nada.
Após uma caminhada em que Osufel simplesmente não viu o caminho, pois sua mente e seus sentidos estavam concentrados nos belíssimos sons vindos de não se sabe onde, o cheiro do mar era inquestionável. A brisa salgada passava por entre as árvores. Mais cedo ou mais tarde chegariam à costa.
 
Agora seguiam mais rápidos, talvez pela ansiedade do outro em alcançar a praia o que deixava Osufel ainda mais intrigado.
Este enquanto caminhava observava o estranho que ja nem olhava para trás não se importando se Osufel o seguia.
(continua...)
 
De repente, chegaram a uma falha na vegetação e Osufel via areia no chão. Já podia ouvir o som das ondas quebrando não muito longe. E então a claridade ofuscou a visão de Osufel. O estranho estava muito longe, como se tivesse corrido logo que saíram da floresta, quase dentro do mar. Osufel não sabia o que fazer, se devia segui-lo ou observar, ainda estava atordoado com os efeitos do caminho. Não havia sinal de barco ou alma viva. Aos poucos, foi percebendo a estranheza da cena: um estranho encapuzado e armado, furando as ondas e ele ali, parado, olhando.
 
Osufel decidiu então seguir o estranho.Começou se movendo devagar mas em quanto pensava na mulher que matara,começou a correr.Rapidamente Osufel chegou à praia e quando sentiu as ondas puxando seu corpo para dentro do mar escutou sua voz perguntar- Quem és tu e porque me trouxeste até aqui?
E então ao ouvir estas palavras o homem teve o capuz tirado pelo vento e vendo que era chegada a hora respondeu a Osufel-Sou alguém de seu passado.Mas por hora isto é tudo que deve saber.
 
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