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Construtora mineira compra lotes para o maior prédio da América Latina

Elessar Hyarmen

Senhor de Bri
A mineira PHV Engenharia adquiriu um terreno de 15 mil metros quadrados, próximo ao Boulevard Shopping, para a construção do maior edifício da América Latina. Parceira do escritório de arquitetura Farkasvölgyi, idealizador do arranha-céu, a empresa já negocia a aquisição de outro terreno na região, eleita para receber o imponente empreendimento, que deve custar R$ 1 bilhão.

Segundo cálculos de corretores imobiliários, a construtora teria pago aproximadamente R$ 13 milhões pelos lotes, o que daria em torno de R$ 850 o metro quadrado. A compra de uma área de igual metragem, ao longo do Boulevard Arrudas, está em negociação.

“Os terrenos têm tamanho suficiente para receber a torre”, afirma o presidente da PHV Engenharia, Paulo Henrique Vasconcelos. No total, o edifício de vidro terá 350 metros, distribuídos em 85 andares.

Parceiros

“A viabilidade financeira do projeto está assegurada. Cinco ou seis parceiros que trabalham conosco, todos mineiros, também irão participar da construção do edifício”, diz Vasconcelos.

A expectativa é de que o megaedifício seja dividido em andares corridos e salas comerciais totalizando 100 mil metros quadrados de área de vendas. Um restaurante será instalado no topo. Hoje, o metro quadrado está cotado a R$ 10 mil. “É um investimento muito produtivo, que colocará Belo Horizonte em um outro patamar”, acredita. Segundo ele, há ainda o interesse de fundos imobiliários estrangeiros no negócio.

“O prédio em si deve exigir algo em torno de R$ 1 bilhão. Mas para termos certeza do quanto será aplicado é preciso esperar pelas regras de operação urbana consorciada da região e avaliar o potencial construtivo da área”, explica Paulo.

Plano urbanístico
Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento, Marcello Faulhaber, o plano urbanístico da área deve ser finalizado até o final deste mês. Estudos de viabilidade econômico-financeira e impactos sobre a vizinhança, porém, serão concluídos no primeiro semestre de 2013.

O próximo passo, então, é enviar um projeto de lei de operação urbana à Câmara de Vereadores. “Só aí saberemos quanto poderemos vender de Cepac (Certificado de Potencial Adicional de Construção), que é uma alternativa de captação de recursos para financiamento do desenvolvimento urbano”, explica. É necessária, ainda, a autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para a venda dos títulos que, na prática, permitem o aumento do coeficiente de construção.

Se tudo der certo, o edifício gigante começa a ser erguido em 2014, com previsão de término em 2018.


image.jpg



Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticia...para-o-maior-predio-da-america-latina-1.53476

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Essa é a globalização a arquitetura.

Cidades caminhando para terem as mesmas caras, as vezes os mesmos arranha-céus. Até que ponto isso é bom? Eu não sei...

Bonito? É! Não sei se é necessário. Mas é um empreendimento desafiador, algo inédito no Brasil. É uma mudança brusca na paisagem local, uma vez que o bairro e o seu entorno não tem vocação para esse tipo de construção. Isso vai gerar uma discussão daquelas aqui. Mas parece que o poder financeiro vai vencer.

O lote é muito grande, conheço ele e lá já existem duas torres abandonadas que eles vão tranformar num hotel. Vamos aguardar e ver como será o andar dessa caruagem.
 
Se for um bom projeto eu apóio. Alguns pontos interessantes:

-Seguindo a lógica a estrutura precisa alcançar bem mais de 225 metros de altura para conseguir o posto de prédio mais alto da América Latina (não sei como andam os prédios da América Central mas os da América do Sul estão aí embaixo):
http://delas.ig.com.br/casa/arquitetura/os-predios-mais-altos-da-america-do-sul/n1596820364355.html

-A casa do bilhão hoje é o que a casa do milhão foi no século 20 para os investidores.

-Os municípios ainda não conseguem remodelar os bairros e criam um dilema para as populações:

1-Sem espaço para usar pode haver êxodo urbano na direção de cidades menores ou quando projetos grandes fogem para outros países por causa da infraestrutura local fraca que não dá conta de absorver o empreendimento. (por exemplo apagões elétricos, de água, de fiscalização e de tráfego)
2-Geração de bolsões super integrados com todos os serviços a partir de um foco de interesse empresarial que pode vir a ter no futuro até linhas particulares de metrô sem no entanto haver mudanças nos bairros em volta.
 
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Po, é uma mistura daquela torre de Dubai com o prédi do banco da China:

Bank_of_china_tower_3D_puzzle_house.jpg




Uma pena que São Paulo não pode ter um desses enquanto o aeroporto de Congonhas funcionar (e eu espero que continue funcionando por muito tempo).
 
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Acho sempre legal. Um ponto turístico a mais, um marco pra arquitetura mineira, etc....

E uma pena Sampa não poder fazer algo assim, como disse o Fela.
 

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