• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Conservadorismo no RPG

Ops! :mrgreen:

Foi mal! Na verdade era pro outro tópico (Dicas de jogos). Tentei editar aqui, para apagar, mas não consigo. Então apaga aí Sky.
 
Eu sou doida para jogar Castelo Frankstein, mas é dureza! - pouca gente conheçe... pouca gente se interessa... eles querem jogar mais medieval mesmo!
 
Armitage disse:
Quanto a premiar jogadores por interpretação, não acho justo, já que tem sempre um com dificuldade até pra "sorrir e falar ao mesmo tempo" (alguem lembra do cigano "Igor" daquela novela da Globo? rs ), por mais que se esforce e participe ativamente do jogo. Mas sempre demos bônus para aqueles que realmente "encarnavam" o personagem - porém sem fazer disso um requisito.

Voce tem razão, é preciso tratar desigualmente os desiguais. A forma mais justa de premiar comportamento é em relação ao comprometimento da pessoa com o grupo, a história e mesmo ao hobbie. Quem interpreta melhor seria um julgamento para jurados de teatro ou cinema.
 
Armitage disse:
Quanto a premiar jogadores por interpretação, não acho justo, já que tem sempre um com dificuldade até pra "sorrir e falar ao mesmo tempo" (alguem lembra do cigano "Igor" daquela novela da Globo? rs ), por mais que se esforce e participe ativamente do jogo. Mas sempre demos bônus para aqueles que realmente "encarnavam" o personagem - porém sem fazer disso um requisito.

Acho que a questão não é tanto interpretar no sentido ator. Não tem problema se o jogador gaguejar ou coisa do tipo. A questão é que o jogador tem que tentar falar mais do simplesmente "eu ataco em carga" ou "vou empalo ele" (acredite, já vi um cara jogar exatamente assim, e na aventura a gente lutava contra nossos aliados q tavam sendo controlados e não podiamos mata-los). Casos como esse não são por falta de talento do jogador e sim por falta de vontade.
 
Bom, para engrossar o coro. Eu tb faço isso em todas as minhas campanhas, digo aos jogadores quando seus personagens avançam de nível =)
 
Eu concordo com o Barlach em gênero, número e grau. O jogador não precisa ter uma atuação teatral sheakespereana pra interpretar legal o personagem. Poxa, só o fato do jogador falar uma palavra de comando quando lança uma magia, ou entoar um "go back to the shadow!" quando expulsa mortos vivos ou falar que enfia a espada na barriga do goblin e torce só pra ver o bicho gemer de dor já é uma grande coisa!
 
Exatamente...alguns jogadores da mesa PODEM interpretar legal e tudo, mas ficam de brincadeira,metajogo e tudo. É isso que agente recompensa... Mas tá pra entender que "todo mundo tem seus dias"...
 
Alpharaz disse:
Isso na sua mesa.
Por aqui eu costumo fazer diferente.
Agente valoriaza bastante a interpretação.
Como agente se conhece, e sabe como cada um PODE interpretar, baseiamos o XP na interpretação, tirando porcentagens do XP de monstros e etc.
Por Exemplo: Se você ganharia 1000 xp de monstros e etc, e você interpretou 70% do que você pode, você pode, você ganha 700 xp. Há raros casos, quando os jogadores estão realmente inspirados, que rola uns 110, 120%
Prefiro assim, os jogadores acabam por valorizar bem mais a interpretação.


Eu usei esse exemplo de regra nos sistemas e enfatizei que se o mestre seguir exatamente as regras ( eu já vi isso pode ter certeza) o jogo fica somente porrada.

Como eu ainda mantenho o mesmo grupo a 4 anos, então eru já sei como elkes vão reagir e se eles tiverem a capacidade de responder o desafio imposto.
 
Acho que a interpretação tem que ser levada em conta sim....se o personagem é bom, e mesmo que isso arrisque a vida do personagem ele continue atuando desse jeito ele merece um prêmio....


É algo que tem que ser divertido, jogador que se "apega" demais ao personagem não é um bom jogador, para mim, um bom jogador é aquele leva até o fim a interpretação mesmo sabendo que vai morrer, porque não é pela perda do personagem que ele vai deixrar de jogar, faça outro e entre de novo, às vezes é melhor perder o personagem pela interpretação do que continuar jogando mas sabendo que não era isso que faria...e óbvio que atitude como essas tem que ser encorajadas e recompensadas, afinal o RPG nada mais um jogo de contar histórias e ninguém gosta de contar uma história em que os personagens principais sejam contraditórios....
 
Concordo contigo, Oroatan. Até porque personagem é só uma folha de papel. Se ele morrer, faz outro. Mais vale um personagem morto bem interpretado do que um personagem vivo mas que muda de personalidade a todo instante.
 
Eu gosto quando o player se apega ao personagem. Ele começa a pensar duas vezes antes de fazer merda, começa a pensar mais antes do personagem entrar em combates duvidosos. Lógico que com salvas excessões, aquele clássico player faz tudo na zueira, odeio gente assim...
 
Sarcasmo disse:
Eu gosto quando o player se apega ao personagem.

O problema é quando ele faz isso indo contra o que o player faria. Se o personagem que, quando estava no lvl 5 encarava de frente um beholder, bem a la loca, não pode, lá pelo lvl 10, 15 se tornar um medroso, só porque o jogador não quer perder o personagem.
 
Sarcasmo,

Quando eu digo se "apegar" não é desconsiderar um personagem, mas o player está jogando uma aventura e ele tem que se arriscar (com raras exceções) mas eu prefiro que o player perca o personagem interpretando ele com ele era, do que fazendo algo totalmente contrário, para salvar a vida do seu personagem favorito....



Ás vezes é melhor ter um final coerente do que uma vida contraditória...

E sem falar que não são apenas os players que se apegam aos personagens, os mestres também e você interpretou muito bem o personagem provavelmente a morte do seu personagem será algo realmente heróico e grandioso....segue o exemplo de Boromir.....se aquilo tivesse sido uma sessão de RPG, o player de Boromir teria interpretado muito bem o personagem e o mestre como recompensa deu-lhe uma morte grandiosa....e no final como o próprio Gandalf disse...ele se salvou....seria melhor do que ele no lugar de ajudar os Merry e o Pippin, fugisse e se escondesse para não perder o personagem...é isso que leva à "morte por interpretação".
 
Intrepretaçao é fundamental. Quando jogava com meu grupo, oque me deixava muito irritado era o modo como 2 dos 5 jogadores interpretavam. Lamentavelmente um sempre criava um Barbaro, e esse sempre era idiota e falava pouco, já o outro quase sempre criava um Guerreiro, mas ele nao criava uma personalidade para o pers. dele... era basicamente o proprio player com uma espada se aventurando! Obs.: Sempre Mesquinho, soh c importando com os talentos, itens e atributos do personagem, irritando muito o mestre e os outros jogadores.
 
Eu entendi, mas tenho sorte de pegar players com pelo menos uma noção de interpretação. Nunca tive esse problemas com o meu atual grupo.

Antes eu tinha que encarar um muleque do qual se apegava do geito que vocês falam. Foi um saco, pois até de um bando de orcs ( sistema CODA) ele fugia, isso na evolução 9 e olha que o mané era exagerado no arco e na espada ( +15 de arco e +11 de espada).
 
Poxa, eu comecei a jogar em 93 com um D&D xerocado do core rules em ingles (eu neim cheguei a ver a caixa), lembro q jogavamos como se fosse um videogame (inclusive repetido a fala quando se falava novamente com um npc) mais resumindo, passamos pela evolução normal de qq grupo e quando eu coloquei minhas maos no DMG do AD&D2nd ah, ai sim eu soube o que era bom. Com as responsabilidades da vida (diga-se contas, namorada, etc...) eu parei de jogar e meus amigos continuaram. Eles adotaram o 3.5 e só jogam nele, só que até hoje eu nao sei qual a vantagem. Vou mestar uma aventura nostalgica nesse feriado de 7 de setembro e vai ser em 2ndEd. Quando eu ameaçava mestar antes, eles ja me podavam falando q tinha q ser em 3.0 ou 3.5 e, como eu sou especialista no 2nd, eles nao discutiram dessa vez. Agora comentando o primeito post, eu sou conservador quando vc me mostra um conjunto de regras onde o benefício é somente uma pá de bonus, ataques extras, mecanicas que cobrem n situaçoes. Sempre vou ser partidário do cenário, enredo, trama bem feitos. Com bom senso, experiencia, pesquisa e boa vontade (e claro uma pá de dados) jogar sempre será satisfatório. O bom jogador se foca em construir o seu papel e com o mestre integrá-lo no todo e contribuir para a história, pq nenhum bom mestre acabaria com seu grupo só pq ele tirou um alto numero num dado ou faltou força ou nivel prum char. Seilá vo almoçar depois posto mais....
 
Mas quem disse que ter um conjunto de regras impede de ter um bom cenário?

Agora eu entendi o que vc quis dizer.. quando eu falei de mecanicas e etc estava pensando na quantidade de poderes e vantagens que os novos sistemas dao aos jogadores gerando uma corrida pelo melhor char (atributos e skills e feats) e nao o mais palpável. Palavras dum amigo meu q mestra em 3.5 hoje no meu msn : "o negativo é que a galera tá completamente viciada nas regras e pra tudo tem um bônus secreto, movimento extra, bonus de dano e ataque e isso tá um porre". Me baseio nessas coisas... ja era assim antes, só que agora tem mais opções...
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.404,79
Termina em:
Back
Topo