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Conselho Mundial de Feios, Renegados e Mal Amados.

Breno C.

Usuário
Existe a certeza errada de que somos todos merecedores de piedade simplesmente porque não pedimos para estar aqui. Essa é a arma do ser humano contra sua própria existência, afirmar a todo o tempo que não desejou nascer e por isso não deveria ser culpado pelas suas atitudes. Funciona para os homens comuns, não exige muito da compreensão resoluta deles. Então seguir de forma cega pelos caminhos do convencional, não questionar seu verdadeiro valor e sim se solicitou sua existência acaba se tornando o maior esporte já praticado.

O real problema está na mão de homens como eu. Homens que sabem o que é tirar a vida de milhares de pessoas com um apertar de botões. E mesmo que eu esteja apenas fugindo de um questionamento sobre minhas funções ou identidade, a verdade é que boa parte do tempo a humanidade ignora o seu real valor ou o papel desempenhado pelo o homem convencional, enquanto o mesmo fica sentado em seu sofá recitando seus mantras preferidos, canções focadas apenas nas misérias cotidianas e em como elas deixam tudo tão ruim. Qualquer um que esquece de se questionar apenas pensando em afirmar que não pediu para nascer, merece uma retribuição.

Focar na reclamação, questionar a veracidade do próximo reality show e por fim repetir mimetisticamente “esse mundo está perdido”, como se fosse algo do qual ele se orgulha. Eu deveria me sentir mal por saber que meus comandos destroem gente assim? Crueldade. Não sou impiedoso, só não me sinto desconfortável com o estar obliterando mais uma existência vazia. Independente do local onde se passa essa aberração vivida.

E não me venha com esse papo de que “o ser humano pode ser melhor”. São rara as pessoas que conseguem chegar num estágio de compreensão maior, então porque não tratar a grande maioria como gado e deixar a endorfina tomar meu cérebro depois de acabar com mais uma aldeia infectada pelo HIV no continente mãe? A maior parte da humanidade tem uma existência resumidamente controlável, semeada por pequenos e fugazes momentos de distração do plano original, elemento único provedor de direitos para os que sabem usar seus momentos de forma artitiscamente perfeitos.

Qual é o plano original? Não acredito que você está me perguntando isso! Já lemos a bíblia quantas vezes? Bom... acho que nenhuma, sempre tivemos tantos filmes contando os velhos testamentos e empurrando goela abaixo a fraqueza do novo testamento que se tornou desnecessário ler. Pois bem... Entenda que originalmente Deus, ou seja lá o nome que você dá para ele, pensou em como ter apenas dois seres humanos não era algo do qual se orgulhar. Então em um momento de fé no ser humano e principalmente em si mesmo, ele estendeu suas mãos e apenas disse “multiplicai-vos”. Um grande filho da puta, não é mesmo? O cara só queria mais adoradores, tanto que sua maior exigência sempre foi a nossa fidelidade, mesmo que ela fosse vazia ou baseada numa promessa de um futuro melhor.

Sim, é isso mesmo. O plano original é ser adorado somente por ter dado o sopro da vida para as mesmas pessoas que repetem, incansavelmente, não terem pedido para nascer. Tão cômico quanto aquelas músicas do Eminem que falam sobre humildade e reconhecimento. Mas aparentemente, as pessoas não gostam de se ver nessa posição de peão dentro do jogo egocentrista de Deus. Elas precisam acreditar que existe um plano maior e se sentirem parte disso. Doentio!

Homens como eu, que tem a sagrada função de controlar o incontrolável, entendem como sua própria existência é uma piada de mau gosto. Somos naturalmente feios, independente do conceito social no qual estamos sendo julgados. Apenas somos feios, renegados e mal amados.

Então você quer me convencer depois de tudo isso que eu não tenho direito de destruir mais uma tribo? O prazer não é tão forte quanto seria um orgasmo regido pela pressão de lindas pernas brancas de ninfetas góticas apertando minha cintura, mas já é um cubo de gelo aplacando a dor de uma existência onde não questiono “porque vivo” e sim “o que posso fazer para destruir”.

Não somos pervertidos, a consciência das atitudes é nosso maior trunfo contra a loucura condicional. O que não entendo é o por quê dessa atitude humanista atual na qual o conselho se jogou. O povo é gado, nós somos os lobos e deus é o pastor. Nós somos o Conselho dos feios, renegados e mal amados e provavelmente nenhum outro grupo de pessoas entende melhor do que nós a situação da humanidade. O direito escrito não existe, assim como nossa consciência cientificamente deturpada, mas poderia reclamar pela falta de permissão de matar se amo fazer isso proibidamente?

Por favor, não se sinta intimidado. Comecei essa conversa abrindo a sua mente com algo do que qual foi negligente. Você também faz parte do gado, mas é um feio, renegado e mal amado, naturalmente está convidado para tomar um lugar ao nosso lado. Lembre-se você não merece a piedade só por não ter escolhido nascer ou não e já se sentira feliz por isso. Você é uma das provas à tudo pregado até esse momento, ninguém escolhe nascer nessa condição, porém não podemos evitar a confirmação do obvio.

Agora, aperte o botão e mate 250 milhões de chineses com uma nova doença. Você pode escolher o nome do vírus, só peço que seja original, porque nesse momento estará agindo em nome do Conselho dos Feios, Renegados e Mal Amados, os novos supervilões numa mundo de heróis pobres.
 
Gostei. :sim:
Pelo título esperava outra coisa, mas ficou bacana.
(Embora eu tenha a impressão de que seres como Gisele Bundchen, Brad Pitt e Angelina Jolie não se sintam parte desse "Conselho" :lol: )
 
dikz do professor pasqualete:

são rara as pessoas

mal[-]amados

não questiono "por[ ]que vivo"

não entendo é o [porquê] dessa atitude

já se sentir[á] (?) feliz por isso

você é uma das provas [a] tudo pregado

[óbvio]

novos supervilões [num] mundo de heróis
 
Achei o texto ótimo, Breno, mas quanta revolta, hein?
Concordo com a Clara V., há seres que passaram diversas vezes na fila da Beleza e, talvez por isso, restou pouco para os que estavam atrás...:rofl:
 
JLM disse:
dikz do professor pasqualete:

são rara as pessoas

mal[-]amados

não questiono "por[ ]que vivo"

não entendo é o [porquê] dessa atitude

já se sentir[á] (?) feliz por isso

você é uma das provas [a] tudo pregado

[óbvio]

novos supervilões [num] mundo de heróis



Valeu carinha!
Geralmente a Kika revisa meus textos, mas agora que você se colocou disponível ;)
Só acredito que na próxima você pode colocar as correções de uma forma mais amigável. É o tipo de atitude que ajuda as pessoas a deixarem de nos ver como um “babaca arrogante” e passem a sentir que foi uma atitude construtiva, porque eu sei que esse foi o caso.

dikz do jovem Breno ;)

Barbie disse:
Achei o texto ótimo, Breno, mas quanta revolta, hein?
Concordo com a Clara V., há seres que passaram diversas vezes na fila da Beleza e, talvez por isso, restou pouco para os que estavam atrás...:rofl:

Errr.... na verdade o texto não tem nada a ver com algum sentimento meu. Só tive uma ideia depois que li, ouvi ou vi alguma coisa e comecei a escrever, nem pensei que ia conseguir preencher duas páginas. ^^
 
Breno C. disse:
Só acredito que na próxima você pode colocar as correções de uma forma mais amigável. É o tipo de atitude que ajuda as pessoas a deixarem de nos ver como um “babaca arrogante” e passem a sentir que foi uma atitude construtiva, porque eu sei que esse foi o caso.

+ amigável só se eu mandar flores... ou desehar, vc q escollhe... mas acredito q fui objetivo o suficiente para vc entender as dicas, ou ñ? meus apontamentos são sobre o texto, ñ sobre vc...

e qto ao q os outros pensam, problema deles, uns sempre serão tachados por desconhecidos como babacas arrogantes eqto outros simplesmente poderão ter atitudes infantis diante de alguém q aponta as limitações em seus trabalhos. nada dq vc ou eu façamos vai mudar isso. nem jesus agradou a todos, então oq dirá de nós, pobres mortais?
 
JLM disse:
+ amigável só se eu mandar flores... ou desehar, vc q escollhe... mas acredito q fui objetivo o suficiente para vc entender as dicas, ou ñ? meus apontamentos são sobre o texto, ñ sobre vc...

Mais uma vez o sarcasmo deu um toque de arrogância na sua colocação.
Objetividade nem sempre é tudo, porque eu poderia me colocar dentro do antigo argumento "não pedi sua ajuda, opinião ou correção" e invalidar qualquer tentativa de critica construtiva.
Eu sei que os apontamentos são sobre o texto e volto dizer: Obrigado. Gosto quando alguém aponta meus erros, porque dá a chances de consertar e diminuir a frequência.
E continuo com a minha dica: seja mais amigável quando for fazer uma critica, afinal de contas nem todos reagem da mesma forma. Eu vi a brincadeira das flores e do desenho com bons olhos, outro poderia ver como uma ofensa.

JLM disse:
e qto ao q os outros pensam, problema deles, uns sempre serão tachados por desconhecidos como babacas arrogantes eqto outros simplesmente poderão ter atitudes infantis diante de alguém q aponta as limitações em seus trabalhos. nada dq vc ou eu façamos vai mudar isso. nem jesus agradou a todos, então oq dirá de nós, pobres mortais?

Cara, esse papinho de "não ligo para o que os outros pensam" ou "nem jesus agradou à todos" é pouco pueiril e, se me permite dizer, demonstra um certo desconhecimento em termos de convivência.
A verdade é que vivemos em sociedade e naturalmente, ou talvez por uma questão de segurança e sobrevivência, ser o mais agradável possível é a atitude mais inteligente para se tomar.
A gente vai aprendendo as poucos (com a vida) que dá para apontar as limitações nos trabalhos alheios de uma maneira menos... babaca, mesmo que a limitação seja obvia.
 
Breno C. disse:
Mais uma vez o sarcasmo deu um toque de arrogância na sua colocação. Objetividade nem sempre é tudo, porque eu poderia me colocar dentro do antigo argumento "não pedi sua ajuda, opinião ou correção" e invalidar qualquer tentativa de critica construtiva.

cara, alguém fala do seu texto e vc rebate falando do alguém? kkkk, boa. qto a pedir ou ñ opinião, todo escrito publicado, seja aqui ou em blog ou ond for, já está exposto à crítica de leitores. eqto alguns vão achar q vc teve um momento de inspiração divina outros pensarão q foi uma simples descarga mental para aliviar a tensão. vc sabe mto bem q eu frequento a seção de prosa do meia e sempre leio e comento os textos postados aqui. então, como sei q tu é esperto, deve ter se tocado q eu iria comentar, como faço com todo e ñ só contigo. e se vc postar dnv, se eu quiser, vou apontar os seus erros dnv. o único jeito de ñ falarem dq vc escreve é vc ñ escrevendo ou ñ divulgando, e de ñ apontarem seus erros é ñ errando. até lá, vc dá a cara a tapa para os q lerem e acharem erros.

Breno C. disse:
E continuo com a minha dica: seja mais amigável quando for fazer uma critica, afinal de contas nem todos reagem da mesma forma. Eu vi a brincadeira das flores e do desenho com bons olhos, outro poderia ver como uma ofensa.

boa dica, mas ñ, obrigado. ñ preciso ser amigável para analisar um texto qq. os críticos + sinceros sobre os nossos textos costumam ser aqueles q ñ são nossos amigos nem família. se vc ainda ñ sabia disso, fica sabendo agora. e q bom q vc entendeu a brincadeira, isso mostra q vc tem futuro. se alguém se ofendesse com tão pouco, deixaria um conselho da bíblia pra ele (eclesiastes 7:9).

Breno C. disse:
Cara, esse papinho de "não ligo para o que os outros pensam" ou "nem jesus agradou à todos" é pouco pueiril e, se me permite dizer, demonstra um certo desconhecimento em termos de convivência. A verdade é que vivemos em sociedade e naturalmente, ou talvez por uma questão de segurança e sobrevivência, ser o mais agradável possível é a atitude mais inteligente para se tomar.
A gente vai aprendendo as poucos (com a vida) que dá para apontar as limitações nos trabalhos alheios de uma maneira menos... babaca, mesmo que a limitação seja obvia.

cada um tem direito de achar oq quiser sobre qq coisa. se vc acha pueril o meu papinho ou desconhecimento em termos de convivência ou se faço apontamentos babacas é problema seu, ñ meu. ñ me afeta em nada a sua opinião. e ñ muda o fato do seu texto estar minado de erros de português (para ñ falar de outros tipos) oq era o foco do meu comentário inicial.

ñ tenho interesse em qq coisa sua q ñ seja o teu texto do post. se quiser desviar do assunto, como já fez, seja feliz falando sozinho, mas se quiser falar sobre o texto, estou às ordens. bye.
 
JLM... cara, acho que você tá levando isso a sério de mais.
Relaxa um pouco.
Ninguém está acusando ou tratando o assunto com o mesmo tom que você.
Isso aqui é um fórum, totalmente possivel deviar assunto e tals, não precisa ficar irratado. Realmente gostei das suas correções, só achei que você poderia colocar de uma forma mais... amigavel. Pelo o que vejo, foi você que não aceitou a crítica.

Mas tudo bem, espero que você me ajude nas correções cada vez mais.
Fica de boa. ^^
 
A única coisa que me vêm a cabeça é:

"O qual formal é um texto do meia palavra?"

Aqui é uma ata, uma nota oficial ou coisa que o valha para requerer um texto sem marcas, variações ou exceções dessa besteira idolatrada chamada Gramática Normativa?

Não estou defendendo parte nenhuma, só acho uma besteira do caralho correções da suposta normatividade, ou o pré julgamento das pessoas por base de falhas gramaticais, lendo o texto do Breno é possível a total compreensão não é mesmo? isso vai ser publicado? não né?

E outra, quem falou que na literatura é necessário seguir uma normatividade imposta? Manoel de Barros não escreveria bem por rer seus desvios propositais?
 
o senhor da guerra não gosta de crianças...

um dia desses eu assisti o filme "dr. estranho amor - como aprendi a deixar de me preocupar e comecei a amar a bomba". o título é auto explicativo
 

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