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Conheça os plugues de tomada usados no mundo e evite stress em viagens

Fúria da cidade

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Em viagens internacionais, é cada vez mais comum levar ao menos o celular e o notebook. Tudo vai bem até chegar a hora de recarregar esses aparelhos. Você olha para a tomada e faz cara de interrogação enquanto segura o plugue. Boa parte do bom humor da viagem vai embora aí. Culpa dos padrões de plugues de tomadas em cada país.

"A primeira patente de tomada foi a americana e alguns países seguiram o modelo norte-americano. A Europa desenvolveu seu sistema elétrico mais ou menos na mesma época e adotaram um modelo diferente. Aí foi se diversificando e cada um adotando o seu padrão", explica Paulo Roberto dos Santos, professor de engenharia elétrica da Faculdade Anhanguera de Campinas (FAC).

Como cada nação possui suas próprias normas elétricas, é comum descobrir só no meio da viagem que é preciso adquirir um adaptador para conseguir ligar seu aparelho em uma tomada. Por isso, vale ficar atento. "O melhor é comprar o adaptador no Brasil e levá-lo para o país onde vai viajar para não chegar ao destino e precisar ficar procurando, decifrando o idioma", diz Paulo Roberto.

Perigo: alta (ou baixa) voltagem
Não é apenas a salada de padrões o único problema que o turista enfrenta em uma viagem. É importante também ficar atento à faixa de volts. "A Austrália e a Nova Zelândia trabalham com 240 volts. No Japão são 100 volts. Um DVD player brasileiro numa tomada de 240 volts pode tocar mais rápido. Ele corre até o risco de queimar", diz Paulo.

Por isso, sempre confira o número de volts da tomada antes de inserir o plugue. Felizmente, a indústria tem produzido aparelhos capazes de funcionar com diferentes voltagens. "Os aparelhos mais sensíveis já vem de fábrica com fonte própria: notebook, netbook, carregadores de celular. Eles conseguem funcionar com uma diferença grande de volts", explica o engenheiro. Para saber se seu produto pode ser usado em outro país, olhe a própria fonte do aparelho, ali está inscrito a faixa de volts que ele é capaz de funcionar.

Para você não errar e nem precisar sair de madrugada pelas ruas de outro país procurando adaptador, o UOL Viagem apresenta quais são os plugues dos principais países do mundo.
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    Tomada tipo A (esquerda) e tipo B (direita)
América do Norte, Central e Japão (Tipo A e B)
Famoso também no Brasil antes da mudança do padrão de tomada, este plugue é composto por dois pinos achatados e paralelos. Nos Estados Unidos, um dos pinos costuma ser mais largo do que o outro (isso pode dificultar a conexão de um produto elétrico americano a uma tomada japonesa, por exemplo).

Em alguns casos, o plugue contém também uma entrada para fio terra: um pino redondo logo abaixo das duas abas.
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    Tomada tipo C
Europa – Exceto Reino Unido (Tipo C, E, F, J, L)
Este plugue, o tipo C, era o mais comum no Brasil antes da alteração do padrão. Você provavelmente ainda se lembra dele. Possui dois pinos arredondados e paralelos. É o plugue mais comum em todo o mundo.

Variações:
Alguns países fizeram adaptações neste plugue para torná-lo mais seguro. Felizmente, essas modificações permitem a ligação de aparelhos elétricos que possuem a tomada tipo C em seus plugues. No entanto, em alguns casos, os pinos podem até entrar, mas o formato do plugue pode ser diferente, dificultando sua colocação. Por isso, a dica é procurar um adaptador.
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    Tomada tipo F
Alemanha, Áustria, Bulgária, Croácia, Espanha, Estônia, Finlândia, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Portugal, Noruega, Rússia, Suécia

Nesta versão de tomada, definida como tipo F, duas de suas extremidades são clipes usados como fio terra.
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    Tomada tipo E
Bélgica, França, Polônia, República Checa e Eslováquia

Um plugue redondo, com dois pinos arredondados e paralelos com um pequeno orifício no alto. Esta versão, a tipo E, evita choques e aumenta o uso do fio terra.
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    Tomada tipo L

Itália

No país da bota e em outros, a tomada é a tipo L, com três pinos paralelos e de igual tamanho. Aqui é preciso prestar atenção na diferença de amperes. Existem dois modelos: um para 10A e outro para 16A. O primeiro é o mais comum e funciona normalmente com tomadas tipo C. Já o plugue para 16A possui mais espaço entre os pinos e eles são mais largos. Não deve ser usado com tomadas tipo C. Vale ficar atento para não causar nenhum acidente.
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    Tomada tipo J
Suíça

O país criou um padrão parecido com o brasileiro, no entanto, eles não são compatíveis. O plugue tipo J possui três pinos redondos, dois paralelos e um outro, central.

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    Tomada tipo G
Reino Unido (Tipo G) (Bahrein, Cingapura, Emirados Árabes, Escócia, Inglaterra, Hong Kong, Irlanda, Malásia, Uganda)

Considerada a tomada mais segura do mundo, o padrão britânico é identificado pelos três retângulos que formam o desenho de um triângulo. Seus plugues possuem um fusível. Ao adquirir um adaptador, é importante informar-se sobre o número de ampères para seu aparelho funcionar corretamente.
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    Tomada tipo D
Ásia Meridional (Tipo D) (Índia, Sri Lanka, Nepal, Namíbia, Paquistão, Qatar)

Usado antes dos anos 1960 no Reino Unido, esta tomada ainda é padrão na Índia, Paquistão e outros países da região. Ela possui três pinos largos e redondos, formando o desenho de um triângulo.
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    Tomada tipo H

Israel (Tipo H)

Utilizada somente em Israel, esta tomada possui três pinos largos e redondos formando um "V". Apesar de seu desenho peculiar, ele aceita plugues do tipo C (padrão europeu).

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    Tomada tipo I

Argentina e Oceania (Tipo I)
(Austrália, Argentina, Fiji Nova Zelândia, Papua Nova Guiné)


Esta tomada possui três pinos achatados. Dois na diagonal e outro na posição vertical, na parte inferior.

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    Tomada tipo M

África do Sul (Tipo M)

Possui três pinos largos e redondos, formando o desenho de um triângulo. É bem similar ao plugue usado na Ásia Meridional, porém, esse tem pinos mais largos. A tomada tipo M também é usada na Suazilândia e em Lesoto.

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    Tomada tipo N
Brasil (Tipo N)

Em vigor desde 2010, as tomadas tipo N são utilizadas apenas no Brasil. São três pinos redondos, sendo dois paralelos e um terceiro no meio e ligeiramente abaixo. Este tipo de tomada não permite o uso de plugues com pinos achatados (tipo A e B). No entanto, é possível usar tomadas tipo C mais novas (lançada
depois de 2008).

Fonte
 
Quem viaja tem obrigação de levar um adaptador - tem alguns ótimos, quase mundiais. Não me conformo com gente que viaja e bota a culpa dos problemas no país de destino, a meu ver é obrigação do viajante se informar de tudo.

Vai falar inglês na França? E ainda reclama que vai ser mal tratado (lembra das guerras França x Inglaterra?). Ao menos aprende a dizer "Olá, sou Brasileiro e não falo francês, poderia me ajudar?" em Francês antes de começar o inglês. Leva 3 minutos pra aprender.
 
Diferente ao que acontece com outros componentes elétricos e eletrônicos, a parte de plugues e tomadas infelizmente é a que mais fica distante de uma padronização mundial 100% única e universal. Tentativas ao longo das décadas e anos não faltaram, então o jeito é se adaptar.

Não bastasse isso, ainda existe o detalhe da frequência da rede que aqui é de 60Hz, mas em outros é de 50Hz. Não chega ser um problemaço se for uma viagem com estadia curta, mas se você for morar a médio/longo prazo num país com frequência diferente e levando vários eletrodomésticos daqui isso dá diferença em equipamentos que tenham relógio interno com sincronismo a partir da rede elétrica e motores de corrente alternada terão a sua rotação totalmente alterada.
 
É, esses dois problemas, o padrão dos plugues e da frequência de rede, são bem sérios.
Sobre a rede, podemos ver pelo nosso vizinho Paraguai, que usa 50Hz. É um problema porque, pelo acordo binacional de Itaipu (Furia, me corrija se estiver errado pois faz anos que vi isso), o Paraguai tem direito sobre dez geradores da hidrelétrica (de 5oHz) e o Brasil, sobre as outras dez (de 60Hz). No entanto, o Paraguai não usa tudo isso.
O que o Paraguai faz? Revende para o Brasil.
Mas não é 50Hz? Aí que entra o problema. O Brasil tem que converter para 60Hz para poder distribuir.
 
É, esses dois problemas, o padrão dos plugues e da frequência de rede, são bem sérios.
Sobre a rede, podemos ver pelo nosso vizinho Paraguai, que usa 50Hz. É um problema porque, pelo acordo binacional de Itaipu (Furia, me corrija se estiver errado pois faz anos que vi isso), o Paraguai tem direito sobre dez geradores da hidrelétrica (de 5oHz) e o Brasil, sobre as outras dez (de 60Hz). No entanto, o Paraguai não usa tudo isso.
O que o Paraguai faz? Revende para o Brasil.
Mas não é 50Hz? Aí que entra o problema. O Brasil tem que converter para 60Hz para poder distribuir.

Sim, se faz necessário duas transformações: 1° de CA para CC e depois CC para CA em 60hz através de inversores.

Aqui no site da Itaipu tem todas as informações.
 
Afinal, qual a função do polêmico terceiro pino das tomadas?
Já faz um bom tempo que o Brasil adotou a polêmica tomada de três pinos. A decisão foi feita há anos, mas até hoje causa indignação em muita gente. Há, inclusive, quem acredite que a mudança foi feita para seguir interesses políticos e econômicos. Independentemente do que esteve por trás da decisão, é preciso explicar uma coisa: o terceiro pino nas tomadas foi criado para dar mais segurança aos usuários e equipamentos.

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Como ele funciona?



Primeiro, encontre algum aparelho, carregador ou eletrônico que tenha um plug de três pinos. Pegou? Agora, observe detalhadamente como ele é (se você não tiver um em mãos, veja a imagem acima).

Os dois pinos das extremidades funcionam para a condução normal da corrente de energia.


Já o pino do meio é o que torna tudo mais seguro. Ele é um pouquinho maior do que os demais e funciona para levar direto para a terra qualquer descarga elétrica fora do normal, desmagnetizando o aparelho conectado na tomada e evitando acidentes, como choques elétricos.

A questão é que o terceiro pino só protege corretamente se houve o aterramento -- que nada mais é do que o caminho até o solo da casa ou de um prédio pelo qual a eletricidade vai percorrer.

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O aterramento é feito com barras de cobre enfiadas na terra, que canalizam de forma correta a energia excedente. Quando não há esse aterramento, os aparelhos conectados até funcionam, mas não existe essa camada de segurança.

"Após fazer o aterramento, o eletricista mede a qualidade usando um equipamento específico. Assim como uma caixa d'água, o aterramento deve passar por inspeção e manutenção periódicas", explica o engenheiro elétrico Nivaldo Zafalon Junior.

José Roberto Soares, professor de engenharia elétrica da Universidade Presbiteriana Mackenzie, explica que o padrão de tomadas adotado no Brasil trabalha com dois tipos de pinos. Um deles possui 4 mm e é ideal para aparelhos com corrente de até 10 A. O outro formato é um pouco maior, conta
com 4,8 mm e serve para aparelhos que trabalham com correntes até 20 A.

Segundo Marcos Crivelaro, professor de engenharia da FIAP, as tomadas de três pinos são vantajosas por dois motivos: segurança para os usuários e segurança para os aparelhos elétricos, já que o risco de eles queimarem por problemas na rede elétrica é bem menor.

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O terceiro pino consome mais energia?



Por se tratar de um pino de proteção, ele não tem qualquer influência na questão de "puxar" mais energia. Seu uso não vai interferir na conta de luz, ressalta o engenheiro Romulo Mota Volpato, professor do Inatel (Instituto Nacional de Telecomunicações).
Nele não circula qualquer corrente em condições normais do equipamento. Se circular corrente é por que o equipamento tem um curto circuito.

Posso quebrar o pino?


Muita gente quebra o terceiro pino dos conectores de alguns aparelhos para que eles funcionem em tomadas de diferentes formatos, mas a recomendação dos especialistas é: não faça isso.

Silvio Szafir, professor de engenharia do Insper, ressalta que o risco de choque elétrico é um dos principais problemas decorrentes da quebra caso o equipamento sofra algum curto circuito.

Por que o Brasil adotou os três pinos?


A mudança para o relativamente novo padrão foi oficializada em 1998. Apesar disso, desde 1981 o país estudava adotar um formato único de tomadas.
"Existiam cerca de 12 tipos de plugues e oito tipos de tomadas. Fora a imensa quantidade de adaptadores", diz Soares.

Depois de várias discussões e estudos, o Brasil decidiu usar o modelo de três pinos. Pouco tempo depois, ficou decidido que as novas construções teriam obrigatoriamente que possuir o aterramento adaptado para as tomadas de três pinos.

Apesar do fator segurança ser real, alguns críticos condenam exatamente a imposição da mudança para todo o país.

Um dos argumentos é que muitas edificações brasileiras são antigas e não possuem o aterramento. Logo, o terceiro pino perde a sua função, destacou Marco Aurélio Sprovieri Rodrigues, presidente do SincoElétrico (Sindicato do Comércio Varejista de Material Elétrico e Aparelhos Eletrodomésticos no Estado de São Paulo).

"Ainda existem muitas edificações que não têm o aterramento. Por tanto, o terceiro pino ainda é um formato sem utilidade. A escolha é mais segura, mas não precisaria ter mudado o padrão. Apenas introduzir o terceiro pino como uma alternativa mais segura para aqueles que possuem o aterramento", afirma.

Atenção ao uso de muitos adaptadores

Por conta de toda a mudança, o uso de adaptadores de tomada se tornou muito comum, principalmente em residências mais antigas que possuem outros padrões. Mas é preciso ter muito cuidado ao utilizá-los. Jamais utilize vários deles ligados uns aos outros.

De acordo com os especialistas, existe o risco de sobrecarga na fiação que pode provocar até um incêndio.
Já que a decisão está tomada, o interessante seria trocar todas as tomadas para o novo padrão nas edificações que possuem o aterramento.
E lembre-se sempre de recorrer a um especialista para fazer o serviço.
 
Que interessante! Eu não conhecia a função do terceiro pino. E nossa, eu nem sabia que tem gente que quebra ele. Do jeito que eu sou paranoico eu não colocaria um negócio desse quebrado na tomada de jeito nenhum haha, ainda mais sabendo que realmente há risco de choque elétrico!

Em relação aos adaptadores, eu já conhecia o fato de que ligar vários deles juntos é perigoso, mas eu tenho uma dúvida: se eu usar por exemplo só um benjamim ou então uma única extensão isso seria algo perigoso ou se for um só não tem problema?
 
Que interessante! Eu não conhecia a função do terceiro pino. E nossa, eu nem sabia que tem gente que quebra ele. Do jeito que eu sou paranoico eu não colocaria um negócio desse quebrado na tomada de jeito nenhum haha, ainda mais sabendo que realmente há risco de choque elétrico!

Na realidade não há muitos motivos pra se preocupar. Como engenheiro elétrico eu reconheço a importância do pino de aterramento, mas sei observar e separar o que é certo e verdadeiramente necessário do que é pura forçação de barra comercial.

Uma situação é se você tiver um aparelho com gabinete parcialmente ou totalmente metálico. Nesse caso o terceiro pino realmente é super importante, pois se um fio fase da rede elétrica tiver uma falha e tocar acidentalmente nessa parte metálica condutora, o risco de choque é real.

De outro, existe um detalhe que faz toda a diferença: o plástico. Vivemos numa era em que a grande maioria dos eletrodomésticos tem gabinetes plásticos que na grande maioria das vezes garantem uma ótima isolação. Aí nessa situação o terceiro pino nem faz diferença.

Em relação aos adaptadores, eu já conhecia o fato de que ligar vários deles juntos é perigoso, mas eu tenho uma dúvida: se eu usar por exemplo só um benjamim ou então uma única extensão isso seria algo perigoso ou se for um só não tem problema?

É e sempre será perigoso e irresponsável ligar um ou mais eletrodomésticos de elevado consumo como um secador de cabelo, aquecedor elétrico, aspirador de pó, etc num mesmo ponto. Extensões longas, se o fio não tiver bitola compatível com o aparelho, acabam esquentando também.
 

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