Eu não justifico baderna de forma alguma.
Há controversias, IMO.
A baderna pode ser necessária, dependendo contexto e de quem está fazendo a baderna. Em geral o termo baderna é usado em tom de desprezo para com aqueles que realmente não sabem o que estão fazendo. Pros que sabem a história chama de revolução. Anyway, é uma mera chatice conceitual.
Mas Primula, a princípio eu achei meio generalista a sua opinião.
Falo no sentido de condenar
grupos.
Existe inclusive uma sutil contradição de carinhas como Godwin e Marx Stiner... Esses ai fazem parte de um grupo que defende uma espécie de anarquismo individualista.
Ou seja, um Sindicato de Egoístas. Existiriam grupos portanto em que pessoas são ligadas pelo respeito mútuo, mas também pela independência e até por uma frieza que chega ser inerente a essas pessoas.
Contrapondo esse ponto, tem uma citação de Proudhon que eu mais ou menos decorei já... " Para que eu possa permanescer livre, para que eu não esteja sujeito a nenhuma lei, exceto aquelas que eu mesmo tenha criado, e para que eu me governe, é preciso reconstruir o edifício da sociedade, tendo como base a idéia do
contrato".
Uma visão dita mutualista por alguns teóricos da coisa.
Mas enfim, essa é uma idéia que prega essencialmente o "contrato", a idéia de que um grupo é importante... E se não for cada "eu", o que será do grupo?
Chegamos então a um ponto crucial.
Porque tais grupos existem? Como falei antes, existem terrenos férteis para eles. Na visão de cada grupo a baderna é justificavel... e se formos ver, demos a meia-razão a eles, justamente pela existencia do problema.
O que seria do MST com a Reforma Agrária?
O problema é que nem sempre se sabe o que se está fazendo, mas para mim ainda existem justos entre grupos afora.
Como culpar a um grupo pela ignorancia predominante? Pela manipulação em massa?
Culparia eu a grande parte de seguidores neopentecostais por Macedos e mais Macedos espalhados pelo Brasil afora? Não.
É, portanto, uma questão delicada.
Eu tenho a impressão de que é melhor eu firmar meu apoio a "causas", não em nome da baderna, mas em nome de acabar com qualquer coisa que possa ser pretexto para um outro fazer o furdunço. Mesmo que para mim baderna não seja justificavel.