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Conflito: Israel X Palestina

Conflito antigo e que nunca terá uma solução, nunca mesmo. Esse conflito exite desde antes de Cristo nascer quando das rivalidades dos clãs de Ismael (Palestina) e os clãs de Isaque (Israel).

Não sendo um pessimista, mas mesmo depois da criação de um Estado Palestino soberano, os conflitos armados vão sempre ocorrer.

Destruir Israel e acabar com os judeus bem como acabar com os palestinos não é a solução, a solução não vem de fora, mas sim deles próprios. Querer que Israel seja implantado como um país nos EUA ou na Inglaterra ou em qualquer outro lugar como alguns radicais pensam não resolve o problema.

O homem é muito hipócrita, porque já vi um monte de pacifista que declaram apoio e defesa aos direitos humanos na Palestina sendo ao mesmo tempo um ativista contra o fim de Israel e dos judeus. É contraditorio.
 
Última edição:
gostaria de saber como os palestinos vivem;parecem que só pensan em guerra,como eles comen,bebem,se vestem porque é o dia inteiro fazendo protesto e jogando pedra nos soldados de israel........

"Eu gostaria de saber como os israelenses vivem; parece que só pensam em guerra. Como eles comem, bebem e se vestem, porque é o dia inteiro fazendo massacres e atirando nos civis palestinos".

Sobre a menção às pedras, Saramago tem uma ótima reflexão:

José Saramago disse:
Este artigo foi publicado pela primeira vez há alguns anos. O seu pano de fundo é a segunda intifada palestina, em 2000. Atrevi-me a pensar que o texto não envelheceu demasiado e que a sua “ressurreição” está justificada pela criminosa acção de Israel contra a população de Gaza. Aí vai, portanto.

DAS PEDRAS DE DAVID AOS TANQUES DE GOLIAS

Afirmam algumas autoridades em questões bíblicas que o Primeiro Livro de Samuel foi escrito na época de Salomão, ou no período imediato, em qualquer caso antes do cativeiro da Babilónia. Outros estudiosos não menos competentes argumentam que não apenas o Primeiro, mas também o Segundo Livro, foram redigidos depois do exílio da Babilónia, obedecendo a sua composição ao que é denominado por estrutura histórico-político-religiosa do esquema deuteronomista, isto é, sucessivamente, a aliança de Deus com o seu povo, a infidelidade do povo, o castigo de Deus, a súplica do povo, o perdão de Deus. Se a venerável escritura vem do tempo de Salomão, poderemos dizer que sobre ela passaram, até hoje, em números redondos, uns três mil anos. Se o trabalho dos redactores foi realizado após terem regressado os judeus do exílio, então haverá que descontar daquele número uns quinhentos anos, mais mês, menos mês.

Esta preocupação de exactidão temporal tem como único propósito oferecer à compreensão do leitor a ideia de que a famosa lenda bíblica do combate (que não chegou a dar-se) entre o pequeno David e o gigante filisteu Golias, anda a ser mal contada às crianças pelo menos desde há vinte ou trinta séculos. Ao longo do tempo, as diversas partes interessadas no assunto elaboraram, com o assentimento acrítico de mais de cem gerações de crentes, tanto hebreus como cristãos, toda uma enganosa mistificação sobre a desigualdade de forças que separava dos bestiais quatro metros de altura de Golias a frágil compleição física do louro e delicado David. Tal desigualdade, enorme segundo todas as aparências, era compensada, e logo revertida a favor do israelita, pelo facto de David ser um mocinho astucioso e Golias uma estúpida massa de carne, tão astucioso aquele que, antes de ir enfrentar-se ao filisteu, apanhou na margem de um regato que havia por ali perto cinco pedras lisas que meteu no alforge, tão estúpido o outro que não se apercebeu de que David vinha armado com uma pistola. Que não era uma pistola, protestarão indignados os amantes das soberanas verdades míticas, que era simplesmente uma funda, uma humílima funda de pastor, como já as haviam usado em imemoriais tempos os servos de Abraão que lhe conduziam e guardavam o gado. Sim, de facto não parecia uma pistola, não tinha cano, não tinha coronha, não tinha gatilho, não tinha cartuchos, o que tinha era duas cordas finas e resistentes atadas pelas pontas a um pequeno pedaço de couro flexível no côncavo do qual a mão experta de David colocaria a pedra que, à distância, foi lançada, veloz e poderosa como uma bala, contra a cabeça de Golias, e o derrubou, deixando-o à mercê do fio da sua própria espada, já empunhada pelo destro fundibulário. Não foi por ser mais astucioso que o israelita conseguiu matar o filisteu e dar a vitória ao exército do Deus vivo e de Samuel, foi simplesmente porque levava consigo uma arma de longo alcance e a soube manejar. A verdade histórica, modesta e nada imaginativa, contenta-se com ensinar-nos que Golias não teve sequer a possibilidade de pôr as mãos em cima de David, a verdade mítica, emérita fabricante de fantasias, anda a embalar-nos há trinta séculos com o conto maravilhoso do triunfo do pequeno pastor sobre a bestialidade de um guerreiro gigantesco a quem, afinal, de nada pôde servir o pesado bronze do capacete, da couraça, das perneiras e do escudo. Tanto quanto estamos autorizados a concluir do desenvolvimento deste edificante episódio, David, nas muitas batalhas que fizeram dele rei de Judá e de Jerusalém e estenderam o seu poder até à margem direita do rio Eufrates, não voltou a usar a funda e as pedras.

Também não as usa agora. Nestes últimos cinquenta anos cresceram a tal ponto a David as forças e o tamanho que entre ele e o sobranceiro Golias já não é possível reconhecer qualquer diferença, podendo até dizer-se, sem ofender a ofuscante claridade dos factos, que se tornou num novo Golias. David, hoje, é Golias, mas um Golias que deixou de carregar com pesadas e afinal inúteis armas de bronze. Aquele louro David de antanho sobrevoa de helicóptero as terras palestinas ocupadas e dispara mísseis contra alvos inermes, aquele delicado David de outrora tripula os mais poderosos tanques do mundo e esmaga e rebenta tudo o que encontra na sua frente, aquele lírico David que cantava loas a Betsabé, encarnado agora na figura gargantuesca de um criminoso de guerra chamado Ariel Sharon, lança a “poética” mensagem de que primeiro é necessário esmagar os palestino para depois negociar com o que deles restar. Em poucas palavras, é nisto que consiste, desde 1948, com ligeiras variantes meramente tácticas, a estratégia política israelita. Intoxicados pela ideia messiânica de um Grande Israel que realize finalmente os sonhos expansionistas do sionismo mais radical; contaminados pela monstruosa e enraizada “certeza” de que neste catastrófico e absurdo mundo existe um povo eleito por Deus e que, portanto, estão automaticamente justificadas e autorizadas, em nome também dos horrores do passado e dos medos de hoje, todas as acções próprias resulatantes de um racismo obsessivo, psicológica e patologicamente exclusivista; educados e treinados na ideia de que quaisquer sofrimentos que tenham infligido, inflijam ou venham a infligir aos outros, e em particular aos palestinos, sempre ficarão abaixo dos que sofreram no Holocausto, os judeus arranham interminavelmente a sua própria ferida para que não deixe de sangrar, para torná-la incurável, e mostram-na ao mundo como se tratasse de uma bandeira. Israel fez suas as terríveis palavras de Jeová no Deuteronómio: “Minha é a vingança, e eu lhes darei o pago”. Israel quer que nos sintamos culpados, todos nós, directa ou indirectamente, dos horrores do Holocausto, Israel quer que renunciemos ao mais elementar juízo crítico e nos transformemos em dócil eco da sua vontade, Israel quer que reconheçamos de jure o que para eles é já um exercício de facto: a impunidade absoluta. Do ponto de vista dos judeus, Israel não poderá nunca ser submetido a julgamento, uma vez que foi torturado, gaseado e queimado em Auschwitz. Pergunto-me se esses judeus que morreram nos campos de concentração nazis, esses que foram trucidados nos pogromes, esses que apodreceram nos guetos, pergunto-me se essa imensa multidão de infelizes não sentiria vergonha pelos actos infames que os seus descendentes vêm cometendo. Pergunto-me se o facto de terem sofrido tanto não seria a melhor causa para não fazerem sofrer os outros.

As pedras de David mudaram de mãos, agora são os palestinos que as atiram. Golias está do outro lado, armado e equipado como nunca se viu soldado algum na história das guerras, salvo, claro está, o amigo norte-americano. Ah, sim, as horrendas matanças de civis causadas pelos terroristas suicidas… Horrendas, sim, sem dúvida, condenáveis, sim, sem dúvida, mas Israel ainda terá muito que aprender se não é capaz de compreender as razões que podem levar um ser humano a transformar-se numa bomba.
[http://caderno.josesaramago.org/2009/01/08/das-pedras-de-david-aos-tanques-de-golias/ e http://caderno.josesaramago.org/2009/01/09/das-pedras-de-david-aos-tanques-de-golias-2/]
 
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Bastante esclarecedor.

E olhando esse verdinho no mapa ficando cada vez mais escasso..

Me fez lembrar dos Incas, Maias e Aztecas e todos os demais povos nativos que um dia dominaram o continente americano e que também dominaram territórios imensos, hoje estão reduzidíssimos a poucos redutos e sem boa parte da sua cultura original.

Agora voltando ao confronto Israel/Palestina nem dividindo tudo ao meio resolve. Nunca ficarão satisfeitos.
 
É um absurdo o que se faz com aquele povo, os palestinos não tem o direito de habitar sua própria terra e, o pior, não podem nem se quer lutar pela sua liberdade, são esmagados pelo poder econômico de Israel que investe em armamentos de última geração para com isso assassinar crianças inocentes e, tem a ousadia de falar que fazem isso pra se defender. Ai cabe a pergunta, quem são realmente os terroristas, quem luta contra fuzis de altissima potência pra atirar em civis, ou quem muitas vezes atira pedras em sua defesa contra tanques brindados por não ter outro recurso?
A pelestina não pertence a Israel, é uma vergonha o que fizeram e o que se faz com os mulçumanos.
Viva o estado livre da Palestina!!!!
 
É um absurdo o que se faz com aquele povo, os palestinos não tem o direito de habitar sua própria terra e, o pior, não podem nem se quer lutar pela sua liberdade, são esmagados pelo poder econômico de Israel que investe em armamentos de última geração para com isso assassinar crianças inocentes e, tem a ousadia de falar que fazem isso pra se defender. Ai cabe a pergunta, quem são realmente os terroristas, quem luta contra fuzis de altissima potência pra atirar em civis, ou quem muitas vezes atira pedras em sua defesa contra tanques brindados por não ter outro recurso?
A pelestina não pertence a Israel, é uma vergonha o que fizeram e o que se faz com os mulçumanos.
Viva o estado livre da Palestina!!!!

Guri é isso que deve ser feito realmente.
A Palestina tem que ganhar um território definitivo, uma soberania política e independência.
Israel tem que deixar as fronteiras livres para o comércio e o desenvolvimento da Palestina.
Faz 16 dias de Guerra mais ou menos, não estão conseguindo nada com isso...ficar insistindo no erro é burrice.
Só serve para aumentar o ódio do povo palestino perante Israel e matar inocentes!
É melhor parar com isso logo, antes que o Líbano, Síria,Jordânia e cia declarem guerra tb :roll:

Doze regras de redação da Mídia americana quando a noticia é do Oriente Médio

1) No Oriente Médio são sempre os árabes que atacam primeiro e sempre Israel que se defende. Esta defesa chama-se represália.

2) Os árabes, palestinos ou libaneses não tem o direito de matar civis. Isso se chama "terrorismo" .

3) Israel tem o direito de matar civis. Isso se chama "legitima defesa".

4) Quando Israel mata civis em massa, as potencias ocidentais pedem que seja mais comedida. Isso se chama "Reação da Comunidade Internacional" .

5) Os palestinos e os libaneses não tem o direito de capturar soldados de Israel dentro de instalações militares com sentinelas e postos de combate. Isto se chama "Sequestro de pessoas indefesas."

6) Israel tem o direito de seqüestrar a qualquer hora e em qualquer lugar quantos palestinos e libaneses desejar. Atualmente são mais de 10 mil, 300 dos quais são crianças e mil são mulheres. Não é necessária qualquer prova de culpabilidade. Israel tem o direito de manter seqüestrados presos indefinidamente, mesmo que sejam autoridades eleitas democraticamente pelos palestinos. Isto se chama "Prisão de terroristas" .

7) Quando se menciona a palavra "Hezbollah", é obrigatória a mesma frase conter a expressão "apoiado e financiado pela Síria e pelo Irã".

8) Quando se menciona "Israel", é proibida qualquer menção à expressão "apoiada e financiada pelos EUA". Isto pode dar a impressão de que o conflito é desigual e que Israel não está em perigo de existência.

9) Quando se referir a Israel, são proibidas as expressões "Territórios ocupados", "Resoluções da ONU", "Violações dos Direitos Humanos" ou "Convenção de Genebra".

10) Tanto os palestinos quanto os libaneses são sempre "covardes", que se escondem entre a população civil, que "não os quer". Se eles dormem em suas casas, com suas famílias, a isso se dá o nome de "Covardia". Israel tem o direito de aniquilar com bombas e misseis os bairros onde eles estão dormindo. Isso se chama Ação Cirúrgica de Alta Precisão".

11) Os israelenses falam melhor o inglês, o francês, o espanhol e o português que os árabes. Por isso eles e os que os apóiam devem ser mais entrevistados e ter mais oportunidades do que os árabes para explicar as presentes Regras de Redação (de 1 a 10) ao grande público. Isso se chama "Neutralidade jornalística" .

12) Todas as pessoas que não estão de acordo com as Regras de Redação acima expostas são "Terrotistras anti-semitas de Alta Periculosidade" .


A 2 e a 7 são muito boas :lol:

Fonte:http://www.cartacapital.com.br/app/index.jsp
 
"Eu gostaria de saber como os israelenses vivem; parece que só pensam em guerra. Como eles comem, bebem e se vestem, porque é o dia inteiro fazendo massacres e atirando nos civis palestinos".

Sobre a menção às pedras, Saramago tem uma ótima reflexão:


[http://caderno.josesaramago.org/2009/01/08/das-pedras-de-david-aos-tanques-de-golias/ e http://caderno.josesaramago.org/2009/01/09/das-pedras-de-david-aos-tanques-de-golias-2/]

bah..
texto brilhante de Saramago =]

"Em poucas palavras, é nisto que consiste, desde 1948, com ligeiras variantes meramente tácticas, a estratégia política israelita. Intoxicados pela ideia messiânica de um Grande Israel que realize finalmente os sonhos expansionistas do sionismo mais radical; contaminados pela monstruosa e enraizada “certeza” de que neste catastrófico e absurdo mundo existe um povo eleito por Deus e que, portanto, estão automaticamente justificadas e autorizadas, em nome também dos horrores do passado e dos medos de hoje, todas as acções próprias resulatantes de um racismo obsessivo, psicológica e patologicamente exclusivista; educados e treinados na ideia de que quaisquer sofrimentos que tenham infligido, inflijam ou venham a infligir aos outros, e em particular aos palestinos, sempre ficarão abaixo dos que sofreram no Holocausto, os judeus arranham interminavelmente a sua própria ferida para que não deixe de sangrar, para torná-la incurável, e mostram-na ao mundo como se tratasse de uma bandeira. Israel fez suas as terríveis palavras de Jeová no Deuteronómio: “Minha é a vingança, e eu lhes darei o pago”. Israel quer que nos sintamos culpados, todos nós, directa ou indirectamente, dos horrores do Holocausto, Israel quer que renunciemos ao mais elementar juízo crítico e nos transformemos em dócil eco da sua vontade, Israel quer que reconheçamos de jure o que para eles é já um exercício de facto: a impunidade absoluta. Do ponto de vista dos judeus, Israel não poderá nunca ser submetido a julgamento, uma vez que foi torturado, gaseado e queimado em Auschwitz. Pergunto-me se esses judeus que morreram nos campos de concentração nazis, esses que foram trucidados nos pogromes, esses que apodreceram nos guetos, pergunto-me se essa imensa multidão de infelizes não sentiria vergonha pelos actos infames que os seus descendentes vêm cometendo. Pergunto-me se o facto de terem sofrido tanto não seria a melhor causa para não fazerem sofrer os outros."

Mas, pura verdade!
 
O que é lamentável é que numa briga de dois paises "velhinhos" um mais novinho e fortinho (leia-se EUA) se mete no meio em favor de um deles, no caso Israel.

Não é o fato dos EUA apoiar esse ou aquele, o fato é que jamais deveria se meter em algo que não lhe pertence. Não fosse por isso eu até acreditava que uma possível solução de paz teria chegado, mas do jeito que as coisas estão não vejo solução tão cedo.
 
O que é lamentável é que numa briga de dois paises "velhinhos" um mais novinho e fortinho (leia-se EUA) se mete no meio em favor de um deles, no caso Israel.

Não é o fato dos EUA apoiar esse ou aquele, o fato é que jamais deveria se meter em algo que não lhe pertence. Não fosse por isso eu até acreditava que uma possível solução de paz teria chegado, mas do jeito que as coisas estão não vejo solução tão cedo.

:yep:

Fiquei contente, pq o Obama falou que está preocupado com o conflito e tentará uma negociação com Israel para um cessar fogo :mrgreen:
Já o maluco do Bush, disse, que apoia Israel contra o terrorismo do Hamas :no:
esse merece uma sapatada mesmo :joy:
 
:yep:

Fiquei contente, pq o Obama falou que está preocupado com o conflito e tentará uma negociação com Israel para um cessar fogo :mrgreen:
Já o maluco do Bush, disse, que apoia Israel contra o terrorismo do Hamas :no:
esse merece uma sapatada mesmo :joy:

Bush e os EUA estão metidos nisso até o pescoço... Além de fornecerem para os israelenses armamento de última geração, movimentando a indústria da guerra, Bush criou o "Plano de Reestruturação do Oriente Médio", e Israel é uma espécie de ponte que leva os interesses imperialistas americanos ao oriente médio... O Estado de Israel é protegido por ele, e influenciado por ele. Espero mesmo que Obama negocie um cessar fogo, ou pelo menos pare de apoiar Israel neste massacre... De qualquer forma, não ponho minha mão no fogo por ele, apenas espero que ele tome decisões sábias.

Aos interessados, esse blog conta tudo o que acontece em Gaza, que vemos tão superficialmente nos noticiários: http://www.gazatoday.blogspot.com/
 
Bush e os EUA estão metidos nisso até o pescoço... Além de fornecerem para os israelenses armamento de última geração, movimentando a indústria da guerra, Bush criou o "Plano de Reestruturação do Oriente Médio", e Israel é uma espécie de ponte que leva os interesses imperialistas americanos ao oriente médio... O Estado de Israel é protegido por ele, e influenciado por ele. Espero mesmo que Obama negocie um cessar fogo, ou pelo menos pare de apoiar Israel neste massacre... De qualquer forma, não ponho minha mão no fogo por ele, apenas espero que ele tome decisões sábias.

Aos interessados, esse blog conta tudo o que acontece em Gaza, que vemos tão superficialmente nos noticiários: http://www.gazatoday.blogspot.com/

Obama disse q não irá apoiar Israel =)
bom o link ^^

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E mais essa agora:

Foguetes disparados do Líbano atingiram o Norte de Israel nesta quarta-feira (14), mas não houve vítimas dos ataques, segundo os serviços hospitalares locais. É o segundo ataque proveniente de território libanês desde o início da ofensiva israelense na Faixa de Gaza.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/...ETES+DISPARADOS+DO+LIBANO+ATINGEM+ISRAEL.html

Só falta o Líbano entrar tb =S
 
Essa questão envolve diferenças históricas-sociais-religiosas que já existiam bem antes de Ariel Sharon, Ehud Olmer, Hamas e Obama. O que mais me indigna é ver que pessoas acham que os palestinos são pobres injustiçados, na verdade, eles mesmos cavaram fundo sua cova com seu fanatismo religioso. Não justifica-se um erro com outro, mas também não é algo gratuito.

Espero que essa situação se resolva o mais breve possível para que mais inocentes não sejam atingidos.
 
Não fiz mais nesse tópico do que de apontar alguns esclarecimentos sobre a situação. Como outros sintetizam tais esclarecimentos muito melhor do que eu, e como nenhuma discussão apareceu até aqui, continuo fazendo o mesmo.

Essa questão envolve diferenças históricas-sociais-religiosas que já existiam bem antes de Ariel Sharon, Ehud Olmer, Hamas e Obama. O que mais me indigna é ver que pessoas acham que os palestinos são pobres injustiçados, na verdade, eles mesmos cavaram fundo sua cova com seu fanatismo religioso. Não justifica-se um erro com outro, mas também não é algo gratuito.

Espero que essa situação se resolva o mais breve possível para que mais inocentes não sejam atingidos.

Se você está apontando para uma origem imemorial do conflito, isso é um erro. Idelber Avelar, do blog O Biscoito Fino e a Massa aponta as razões de tal erro (grifos meus):

Idelber Avelar disse:
Alguns dos constantes comentários sobre a Palestina Ocupada são de que “tudo é muito confuso”, “é uma briga milenar” ou “não entendo por que judeus e árabes não se entendem”. Confesso que não tenho muita paciência para esse tipo de comentário, por mais bem intencionado que ele seja.

De “milenar”, caro leitor, esse massacre não tem nada. Ele tem data, bonitinho, para começar: 1948, com a expulsão de 750.000 palestinos de suas terras. Depois, outra data: 1967, o início da ocupação ilegal das terras que não pertencem a Israel. E não são “judeus e árabes” que não se entendem. Eles se entendem muito bem nas ruas de Nova York ou de São Paulo. É de uma ocupação militar estrangeira sobre um povo que estamos falando.

(...)
[http://www.idelberavelar.com/archives/2009/01/um_pdf_para_quem_quer_estudar.php]
 
Se os governantes decidissem suas guerras no xadrez seria bem melhor. Sem destruição, sem mortes. Ia poupar um montão de dinheiro para outras áreas. Mas como os seres humanos adoram morte então poderia ser um duelo de Mechs até a explosão final.

O certo mesmo é que enquanto o povo se f*de os causadores da guerra ficam de boa só olhando.

By Raphael S
 

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