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Conduta de Risco (Michael Clayton, 2007)

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Marco

may the force be with... wait
Michael Clayton (George Clooney) está tendo uma semana bastante difícil. Trabalhando há mais de 15 anos para uma grande firma de advocacia de Nova Iorque, ele é tratado apenas como um funcionário de segundo escalão, enquanto deveria já ser sócio. Seu serviço se resume a ser uma espécie de faxineiro, que, com contatos e influência, limpa as sujeiras que os grandes clientes fazem. Para complementar a renda, ele abriu um bar em sociedade com seu irmão, que não colabora muito, por ser dependente de drogas e álcool.

Divorciado, com o bar falido e uma dívida de milhares de dólares, Clayton é designado para o seu caso mais difícil. Seu colega Arthur Edens, que cuida há seis anos de um processo que a indústria agriquímica U/North está sofrendo, tem um surto durante um depoimento, comprometendo o resultado da ação. Agora é ele que terá de convencer o advogado a consertar a situação. Quando descobre os motivos de Arthur, Michael terá uma Conduta de Risco que poderá comprometer ainda mais a sua vida.

fonte: guia da semana

Saí do cinema com dor nas costas. Sério. O filme é tenso. Não um tenso de sustos ou suspense, mas aquela tensão invisível, discreta, porém palpável durante todo o filme. O personagem de Clooney está no limite, atacado por diversas frentes ao mesmo tempo. A impressão que tive é que Michael estava a ponto de explodir a qualquer momento, vítima da mesma crise que Arthur atravessa. A estrutura não linear dá um certo charme a película e nos faz querer descobrir de uma vez o que acontece/vai acontecer com o protagonista. Mérito do Tom Gilroy, mostrando que é um ótimo roteirista.

O melhor foi o comentário de uma mulher na fileira atrás da minha, quando perguntada a respeito do filme: "Achei muito escuro!". Mas claro né minha filha, é um filme de advogados! E no jogo de poder que vemos em conduta de risco, fica claro que o mundo não é nem preto nem branco, mas repleto de tons de cinza!

Em tempo... Clooney está cada vez melhor. Mas ainda temos a excelente atuação Tom Wilkinson, com um Arthur arrependido, alucinado, apaixonado e ético. A única coisa decepcionante mesmo é o título original. Preferi muito mais nosso título em português!
 
Última edição:
A estrutura não linerar, apesar de já meio batidinha, pra mim funcionou no filme. Gostei da história, do Clooney fazendo ele mesmo e das atuações do Tom Wilkinson (no limite de se transformar em algo caricato) e da Tilda Swinton.

Eu selecionaria aquele diálogo do Clooney com o Wilkinson como o ponto alto do filme, quando eles se encontram na rua e este último está uma passo à frente do Clooney dizendo os motivos de não poder ser preso e tal.

Minha nota lá no 2007 foi 70, o que me faz dar nota 7 aqui (agora acertei, Godric).
 
Eu selecionaria aquele diálogo do Clooney com o Wilkinson como o ponto alto do filme, quando eles se encontram na rua e este último está uma passo à frente do Clooney dizendo os motivos de não poder ser preso e tal.

Eu achei essa cena foda também. Até aquele momento a impressão que dava é que o Arthur estava tendo um colapso, que estava descontrolado e tals, mas nessa cena dá pra ver que ele sabia muito bem o que esava fazendo. E a lucidez com a qual ela argumenta desarma o Michael totalmente.

Esqueci de mencionar a Tilda Swinton. Está ótima no papel da executiva perfeccionista que precisa estar no controle da situação, mesmo desmoranando por dentro.

Apesar das decisões que toma ela não tem culhões pra arcar com as consequências e é isso que torna a personagem tão interessante, porque mostra a fraqueza da personagem.

A cena em que ela contrata a morte do Arthur também é muito boa. é engraçado ver como nem ela nem o cara mencionam assassinato em nenhum momento.
 
Mas sobre o filme, finalmente assisti e apesar de ser um tema batido, o filme me agradou bastante, todo muito bem construído, com as pontas bem amarradas e com um ótimo elenco. Sem falar que não tem aquelas reviravoltas todas, comuns nos filmes desse tipo.

Merecida a indicação, mas não é do mesmo porte do longa do Coen e nem creio ser do PT.
 

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