Parafraseando o Sr. Olivaras... o livro escolhe o leitor. E eu escolho os piores momentos para postar. Estou com sono, e, no momento, escolho a minha cama. E, para ler na minha cama, escolho O lago sagrado, da Margaret Atwood (adoro essa escritora!). É uma releitura necessária, já que não lembro nada, exatamente nada, desse livro. Se eu estivesse levantando, e não me deitando, talvez escolhesse O Pequeno Príncipe. É um bom livro para se começar o dia, com ou sem raios de sol. De preferência, sem raios de sol, obrigada. À tarde, bem de tardezinha, eu gosto de ler poemas. Eles são como um rito de passagem, meio que fazem a passagem da manhã para a noite. E o fazem com maestria.
Enfim, acho que o "como escolher?" passa pelo "por que escolher?". Eu não tenho uma regra para isso; não é algo tão poético quanto fiz parecer no parágrafo anterior. A verdade é que a escolha é feita com base nos espaços que consigo entre uma leitura obrigatória e outra (do Mestrado). A partir disso, tanto posso pegar, aleatoriamente, algum dos livros que tenho guardados esperando para serem lidos quanto posso ignorar, solenemente, a existência deles e ir ao sebo buscar o livro que me agradar. Nesse processo posso começar a ler uns três livros ao mesmo tempo e prosseguir com a leitura daquele que conseguiu prender a minha atenção mais rapidamente. A minha regra de escolha de leitura é a seguinte: não há regra, há prazer.