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Como é um eclipse solar visto da Lua? Estudantes captam fenômeno; veja foto

Fúria da cidade

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Eclipse solar visto da Lua  - Divulgação/Instituto de Tecnologia de Harbin, Rádio Telescópio de Dwingeloo, Reinhard Kühn, Jason Major

Eclipse solar visto da Lua Imagem: Divulgação/Instituto de Tecnologia de Harbin, Rádio Telescópio de Dwingeloo, Reinhard Kühn, Jason Major

Se você estava na Terra um ano atrás, provavelmente viu o eclipse solar de julho de 2020 ou ouvir falar dele. O roteiro já é conhecido: quando a Lua fica entre nosso planeta e o Sol, é como se o dia virasse noite. Mas como seria ver este fenômeno a partir da Lua?

Saborear esta visão é um privilégio até mesmo para astronautas, mas um grupo de estudantes chineses se aliou a astrônomos amadores e conseguiu flagrar cenas deste momento.

O eclipse em questão ocorreu em 2 de julho do ano passado. Neste dia, a Lua lançou uma sombra sobre partes do Oceano Pacífico, Chile, Argentina e um pedacinho do Brasil. Quem estava nessas regiões ficou no escurinho por alguns segundos.

De um ponto muito particular no espaço, o que se viu foi outra coisa. O microsatélite chinês Longjiang-2 (DSLWP-B, para os íntimos) registrou fotos da Terra justamente no momento em que a Lua encobria a estrela. Elas mostram um planeta com tons de azul, verde e marrom com uma bolinha preta em sua superfície.

O satélite só conseguiu a façanha porque orbitava a Lua naquela hora. Ele, porém, não foi lançado ao espaço em 2018 para tirar fotos, mas, sim, para estudar frequências de rádio vindas de objetos estelares muito distantes. Até tinha um companheiro, o Longjiang-1, que nem chegou a iniciar a missão por não ter sequer entrado na órbita lunar.

eclipse - Divulgação/Instituto de Tecnologia de Harbin, Rádio Telescópio de Dwingeloo, Reinhard Kühn, Jason Major - Divulgação/Instituto de Tecnologia de Harbin, Rádio Telescópio de Dwingeloo, Reinhard Kühn, Jason Major


Eclipse solar visto da Lua
Imagem: Divulgação/Instituto de Tecnologia de Harbin, Rádio Telescópio de Dwingeloo, Reinhard Kühn, Jason Major

O feito só aconteceu porque estudantes chineses, do Instituto de Tecnologia Harbin, de MingChuan, acoplaram uma câmera no Longjiang-2. Eles contaram ainda com colaboração internacional:
  • Depois de criarem os comandos necessários para o equipamento funcionar, o astrônomo amador alemão Reinhard Kühn os inseriu no satélite;
  • Quando os dados visuais foram mandados do espaço para cá, foram recebidos pelos operadores amadores do telescópio Dwingeloo, na Holanda;
  • Como se tratava de um projeto estudantil, as imagens não eram lá essas coisas. Tinham uma camada rosa, porque todo o equipamento era de baixo custo. O designer gráfico Jason Major tratou as fotos para reconstituir suas cores originais.

Foi Major que narrou como essa tabelinha entre aficionados por espaço deu origem às imagens em seu site "Lights in the Dark".

Você deve estar se perguntando: cadê as imagens de 21 de junho, quando um eclipse solar encobriu África, Ásia e parte do sudeste europeu? Haverá fotos do fenômeno em 14 de dezembro, quando a Lua sombreará Chile, Argentina e o Sul do Brasil?

Infelizmente, a resposta para estas perguntas é não. Informamos com pesar que, após 437 dias, o satélite Longjiang-2 se estatelou na superfície lunar em 31 de julho de 2019.

É bom que se diga: a queda foi planejada. Ele não está mais entre nós, mas as fotos que produziu estarão sempre vivas na memória dos curiosos de plantão — e na daqueles que ainda não podem pagar por uma viagenzinha para a Lua.

 
Por sinal a mancha pode inclusive aumentar e diminuir de tamanho dependendo do apogeu e perigeu da Lua. A parte de sombra total pode inclusive sumir permanecendo apenas a parte da penumbra em eclipses anulares:

Lunar-libration-with-phase-Oct-2007-450px.gif


Eclipse anular:

Annular-Eclipse-lua-mais-distante-da-terra.jpg


Eclipse Total:

eclipse-total-lua-mais-perto-da-terra.jpg


Nem lá nem cá (aparecem esses "brushes" de luz):

Solar-Eclipse-Sample-2brusheslight.jpg


Um tempinho atrás liberaram as imagens vista pelos astronautas (numa órbita da terra mais baixa/próxima entre eles e a Lua da ISS):

eclipse-solar-8-21-2017-ISS-Paolo-Nespoli-7-e1503391071833.jpg


Essas tomadas da Lua com a Terra juntas são interessantes dependendo da distância. Essa é da Voyager de um pouco mais longe:

WCeuLeRiFiFeGY501L6sfLe3S_4oYG6ue_1Pb5uI85A.jpg


Essa é a Terra e a Lua desde a órbita de Saturno:

earth-moon-from-Saturdn-072313_thumb.jpg


No solo terrestre as sombras ficam estranhas com "ondas de sombras" e formatos esquisitos.
 
Essa excelente imagem escura da sombra projetada na Terra, que é algo relativamente pequeno levando em conta o tamanho do nosso planeta, só prova o quanto é razoavelmente raro poder apreciar daqui um eclipse solar total, já que a órbita da Lua é bem irregular e só quando existe um alinhamento perfeito é possível conseguir projetar essa sombra, pois o mais comum é ela sair pela tangente e ocorrer fora do nosso planeta
 
Cliquei no link do tópico porque pensei que se tratava de um álbum de fotos do Edward Cullen.
 
Um eclipse em lugar bem longe é esse da Curiosity na superfície de Marte quando Phobos (lua marciana) passa na frente do sol). Não é tão bonito quanto seria o nosso porque a lua de lá é tipo uma batata, mas vale pela estranheza:

 
Em relação a Marte, alguns nem chamariam de eclipse e sim um trânsito pois os dois satélites marcianos infelizmente não tem tamanho ou proximidade suficientes pra eclipsar totalmente o Sol.
 

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